Boletim PICs-FEN-UFG nº 03. Outubro/2018. Elaborado por Daniela Dallegrave
963 atendimentos realizados 301
9
301 pessoas atendidas
41 primeiros atendimentos
257 retornos
AMBULATÓRIO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS O ambulatório O Ambulatório de Prática Integrativas e Complementares da Faculdade de Enfermagem da UFG funciona desde 01 de agosto de 2018. Trata-se de uma parceria da ABENAH – Associação Brasileira de Enfermeiros Acupunturistas e de Práticas Integrativas com o GREENPIC – Grupo de Extensão Ensino e Pesquisa em Educação e Saúde e em Práticas Integrativas e Complementares. Os atendimentos são semanais, gratuitos e por demanda espontânea.
Coordenação: Profª Drª Daniela Dallegrave e Enfª Ana Cecília Coelho de Melo Sistematização dos dados: Ana Carolina Pereira dos Santos, Bárbara Vitorino Pereira dos Santos, Daniela Dallegrave.
03 ações extramuros
Informações
As terapias realizadas neste mês foram: Acupuntura, Aromaterapia, Auriculoterapia, Cone Hindu, Cristaloterapia, Cromoterapia, Estimulação Neural, Florais de Bach, Liberação Emocional, Reiki, Yoga e Ynsa.
No mês de outubro de 2018 foram iniciadas as avaliações clínicas coordenadas pelo médico e professor do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública Claudio Morais Siqueira. Ao todo, foram realizadas 38 avaliações (02 retornos), incluindo exame físico geral, de cabeça e pescoço, do tórax, do precórdio, do abdome, osteomuscular e neurológico.
“A maioria dos pacientes estão compensados, apenas 3 apresentaram hipertensão descompensada. Nenhuma avaliação contraindicou o uso de qualquer PIC. A relação entre os pacientes e os alunos foi agradável e acolhedora. Os principais motivos de procura são dor crônica, transtornos de humor e insônia”. “Fui muito importante a oportunidade de revisar com os pacientes sobre o tratamento não medicamentoso para as doenças crônicodegenerativas, como hipertensão e diabetes, medidas como a dieta adequada, a importância dos exercícios aeróbicos e as medidas antiestresses tem sido menos enfatizadas nos serviços de saúde na atualidade. A ênfase tem sido dada no tratamento medicamentoso. Outra coisa que foi valorosa foi a ênfase em ter o devido cuidado com relação à desmedicalização. O ambulatório está aí para ajudar no tratamento, mas que a desmedicalização deve ser feita com o médico ou com o serviço de saúde que acompanha”. “Outra relevante contribuição foi relacionada à informação de que as terapias
integrativas
complementam
o
tratamento
convencional já prescrito pelos especialistas e são esses quem devem promover a desmedicalização caso percebam a melhora clínica dos pacientes...”. (Claudio Morais Siqueira, 07 de novembro de 2018).
Número total de primeiro atendimento: 41 pessoas Número total de retornos: 257 pessoas Número de atendimentos por terapia e por semana 01 a 05 out 08 a 12 out* 15 a 19 out** 22 a 26 out*** 29 a 01 nov Total 1 13 25 19 16 74 0 74 74 72 76 296 38 56 89 170 70 423
Acupuntura Aromaterapia Auriculoterapia Avaliação clínica
7
11
10
0
8
36
Cone Hindu
0
1
2
0
3
6
Cristaloterapia
0
4
1
0
6
11
Cromoterapia
0
0
0
0
1
1
Estimulação Neural
5
8
2
0
3
18
Florais Liberação emocional Reiki
1 0 5
2 0 4
2 1 10
4 0 4
9 1 23
Yoga
7
7
8
0 0 0 6
6
34
Ynsa Total
4 172
12 237
5 302
1 46
9 206
31 963
*UFG +
** Conpeex
Primeiro Retorno Evasão Total
*** BSB
Demanda por dia de ambulatório 03-out 10-out 17-out 24-out 31-out total 9 14 9 feriado 9 41 65 61 64 feriado 67 257 2 0 1 feriado 0 3 74 75 73 feriado 76 301
Média de terapeutas: 14 terapeutas/ dia
Usuários dispensados: toda a demanda para o ambulatório pôde ser atendida no mês de outubro. Evasão de 3 pessoas (não aguardaram atendimento).
Ações implementadas Acolhimento
Atividades educativas sistemáticas de sala de espera; Acomodação dos usuários e acompanhantes de forma mais humanizada, com
disponibilidade de cadeiras em número suficiente; Apresentação das terapeutas e orientações sobre funcionamento do ambulatório. Participação de estudantes de estágio supervisionado e de mestrado de forma
sistemática na recepção e organização da demanda de usuários. Oferta de chá conforme disponibilidade de ervas naturais. Identificação da equipe do projeto com camisetas personalizadas. Apresentação de música, vídeos, filmes e outros artefatos culturais. Distribuição de senhas somente após as 14h30 para desestimular a chegada muito
antecipada. Definição de prioridade de atendimento: pessoas com dificuldade de locomoção, gestantes e pessoas acompanhadas por crianças menores de 2 anos. Não foi possível priorizar idosos e pessoas com quadros álgicos devido ao perfil de demanda, conforme observação empírica e sistemática.
Ações em planejamento
Implantação de prontuário eletrônico. Musicoterapia. Pesquisa para identificação dos usuários. Elaboração de POPs (Procedimento Operacional Padrão) sobre o funcionamento do
ambulatório, sob supervisão da professora Patrícia Tavares dos Santos. Implantar avaliação da Satisfação do usuário
Resultados acumulados
O primeiro trimestre de funcionamento do ambulatório totalizou 2.175 atendimentos para 923 pessoas. A terapia mais realizada foi a auriculoterapia, a qual contou com terapeutas formados núcleo livre de “Auriculoterapia: tecnologia de cuidado integral à saúde”, promovido pela Faculdade de Enfermagem (FEN) em parceria com a ABENAH. Também foram formados 6 professores da FEN e 4 membros da comunidade, os quais participam ativamente das atividades do ambulatório.
O número de terapeutas voluntários demonstra uma tendência de pouca variação entre uma semana e outra. A média acumulada é de 15 terapeutas por semana.
O Gráfico 3 demonstra que há uma tendência de adesão ao tratamento por parte dos usuários que retornaram para os cuidados. Estes usuários têm demonstrado verbalmente sua satisfação com o serviço prestado.