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Gallo reforça oferta da gama biológica
ALIMENTAR
Gallo volta a diversificar a sua oferta no segmento de azeite biológico com a introdução de uma nova variedade: Gallo Azeite Virgem Extra Bio Sabor Suave. Um dos grandes lançamentos da marca para este ano e um reforço concreto da aposta feita, em 2018, com a referência Gallo Bio Sabor Frutado. Que conhece agora um novo capítulo, através do lançamento de um novo azeite, nascido a partir de azeitonas biológicas, cuidadosamente selecionadas, criado para ir de encontro às necessidades daqueles que procuram diversidade de sabor num segmento em pleno crescimento.
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TEXTO Bruno Farias FOTOS D.R.
Para tal, basta ver o espaço hoje dedicado a este universo, de modo geral, nos lineares da distribuição moderna, mesmo num ano que tinha (tem?) tudo para ser de reforço da oferta de marca própria em prateleira, elemento, cada vez mais, diferenciador da atividade comercial do retalho moderno. Mas a indústria continua a conseguir esgrimir argumentos perante o reforço da presença desses artigos na quota de estômago e no cabaz dos portugueses, com Gallo a reforçar a aposta feita, em 2018, com a entrada no universo biológico com a referência Gallo Bio Sabor Frutado. Ciente da sua responsabilidade para com os consumidores que a preferem, Gallo voltou a inovar dentro da categoria e acrescenta uma nova referência à gama biológica com Gallo Azeite Virgem Extra Bio Sabor Suave. Um produto, naturalmente, nascido de azeitonas biológicas, pensado para todos aqueles que querem uma proposta de azeite biológico para uma utilização quotidiana, que se distingue pelo sabor ligeiramente frutado e doce. E se a leitura feita do mercado nacional e internacional, em 2018, se demonstrou adequada por parte da marca, no ano de 2020, o contexto atualmente vivido veio, como nunca, colocar o tema da sustentabilidade não só na ordem do dia, como muito mais presente no léxico dos consumidores. A grande tendência do biológico demonstra, em 2020, que não é somente uma moda. “Há mais consumidores em Portugal à procura de produtos biológicos, nas diversas categorias. O espaço que a própria distribuição dá a esta área é sinal disso mesmo. Fazia todo o sentido a uma marca como Gallo, referência na categoria de azeite em Portugal, estar neste segmento”, introduz Susana Costa, Head of Marketing Gallo. Ou a prova de que a marca acredita que o biológico não seja uma tendência de curto prazo. “A variedade lançada em 2018 foi, este ano, denominada de Gallo Bio Sabor Frutado. Foi colocada no mercado com o objetivo de responder às necessidades destes consumidores tão exigentes, mas também para garantir que a marca dá resposta ao que serão as necessidades futuras”, acrescenta. Assim como estabelecer o lugar que Gallo ocupa, hoje, no mercado. “Somos líderes nesta subcategoria em Portugal e tivemos, também, um papel amplificador do consumo deste tipo de produtos. Sentimos que havia uma oportunidade de diversificar a escolha dos consumidores. A Gallo tem, dentro do que é a sua mestria, um trabalho de segmentar via sabor. O azeite tem uma diversificação muito variada e o sabor é a aposta mais relevante para o consumidor. Fazia sentido para nós, também dentro desta categoria, não ter apenas uma única proposta”. Em linha, aliás, com o que marca materializou com a gama standard, em que disponibiliza diversas opções consoante o palato, os pratos e os resultados pretendidos, com Susana Costa a assumir que, do ponto de vista qualitativo, “o objetivo é continuar a ser a referência na categoria dos azeites e também neste segmento, que cresce a duplo dígito todos os anos. Queremos continuar a desenvolver e a agregar inovação relevante”. Consumida ao longo de todo o ano, a categoria de azeite, em Portugal, apresenta uma segmentação e uma diversidade de oferta nunca antes vista, com a mais recente referência Gallo a ser mais dirigida a pratos quentes, pensada para um consumidor que procura sabores mais suaves. E, no seio de uma marca onde a inovação é uma constante, “se disser que era a referência que faltava, vai faltar uma outra a seguir”, não obstante a Head of Marketing Gallo assumir que fazer inovação numa categoria como o azeite é um desafio. Com a subcategoria do biológico a trazer consigo oportunidades, a segmentação feita é taxativa, à semelhança, aliás, do já realizado, anteriormente, com a categoria de vinagres. “Somos marca líder na categoria de vinagres em Portugal, é um trabalho de desenvolvimento da categoria com propostas e inovações completamente distintas do que existia, como o vinagre de vinho da Madeira. Também aqui fizemos o desafio de alargar a proposta com o biológico e o segmento que, à partida, estaria mais alinhado é o do vinagre de sidra. 100 anos de marca não se fazem sem que a inovação não seja constante”.
Certificação
Em pleno contexto de Covid-19, a procura por produtos certificados, que com isso transmitam segurança, é uma necessidade evidente do mercado, pelo que, seja com a entrada das marcas próprias também neste segmento, seja pela dinâmica de inovação das marcas de indústria, a oportunidade de crescimento do azeite biológico é real. Ao passar mais tempo e ao realizar mais refeições no seio do lar, o número de possíveis atos de consumo sobe, significativamente, e com eles o leque de possíveis novos produtos a utilizar, conhecida que é a tendência experimentalista do shopper português. Ainda mais num produto de eleição como o azeite. “Há um elo emocional, mais até do que funcional, dos portugueses com a categoria de azeite. É uma categoria de orgulho, tem uma origem nacional e faz com que os portugueses também a utilizem de uma forma diferente. É um bem essencial e, num contexto desafiante e difícil como este, tem aqui um papel relevante. Estamos a apostar em produtos nacionais, na agricultura portuguesa, há uma ligação entre todos estes conceitos”, considera. E mais do conquistar um maior número de “facings” em prateleira, a preocupação da marca é que as pessoas possam ir melhorando a sua escolha, ao perceber as diferenças existentes entre as várias propostas de azeite de qualidade existentes no mercado. “Não precisamos de ter uma gama muito alargada. Precisamos de criar conceitos inovadores e vencedores e com aceitação junto dos nossos consumidores”. O que, num mercado maduro, com a categoria a apresentar uma penetração acima dos 70%, faz com que ter uma gama ajustada em termos de canais e formatos possa ser verdadeiramente decisivo. Com o lançamento a ocorrer dentro da data prevista, apesar da pandemia, Susana Costa é categórica na altura de antecipar o que poderia ser um bom fecho de exercício para a marca. “Sendo uma gordura de eleição junto dos portugueses, e tendo um papel primordial na gastronomia portuguesa, mantivemos o que foi delineado para este ano: continuar a crescer e a crescer com valor, a responder às necessidades reais e atuais dos nossos consumidores, a trazer a inovação prevista e relevante para o mercado”, conclui a responsável.