Grande Consumo N.º 55-2019

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Us com os Estados Unidos da América demonstra claramente a aposta na continuidade de uma marca reconhecida pelas crianças e famílias. É neste quadro que olhamos para um dos melhores ativos da marca pela sua história, construção de imagem, reputação, destaque no sector, ligação emocional com as crianças.

ou a disponibilização do Pai Natal para entregar os presentes em casa, na noite de Natal, como aconteceu nesta última quadra. Em relação ao investimento, a quatro anos, será de cerca de 80 milhões de euros, porém, desde agosto de 2018, já investimos quatro milhões de euros, dos quais dois milhões foram em software. Pretendemos crescer e liderar os mercados.

GC - No anúncio da aquisição deixaram um desafio aos empreendedores para colocarem os seus produtos nas vossas prateleiras. O tecido empresarial português tem essa capacidade de inovação que ambicionam para a oferta da Toys ‘R’ Us? PA - Historicamente, Portugal foi capaz de levar inovação ao mundo. A inovação está no ADN português e são muitas as empresas e pessoas que permanentemente dão mostras de uma capacidade inovadora. Inclusive na indústria dos brinquedos. Nos últimos anos, também na tecnologia. Há todo um mundo de potencial em Portugal que pode ter na Toys ‘R’ Us uma plataforma para mostrar as suas capacidades e criações.

GC - Como pretendem adaptar a marca aos novos tempos? Que papel desempenham, por um lado, as novas tecnologias e, por outro, a valência da proximidade nesta ambição? PSM - Queremos, primeiro que tudo, lojas vivas que contribuam para fazer as crianças e as famílias mais felizes. Espaços físicos que ganhem vida para dar a melhor experiência do mundo às nossas crianças. As nossas lojas já começaram a mudar e, agora, o nosso lema mais importante é que é “proibido não tocar” nos brinquedos. Queremos que as crianças se divirtam na loja e que os pais, avós, tios partilhem essa alegria com eles. Temos agora muitos produtos fora das caixas para poderem ser experimentados pelos nossos clientes. Estamos a aumentar e a diversificar muito a oferta com grandes novidades, não apenas em produtos, mas também com vários e novos serviços. Queremos que as nossas lojas sejam um ponto de encontro com a diversão, educação e alegria. É aqui que queremos apostar, para nos adaptarmos aos novos tempos e tendências. As lojas físicas ocupam um lugar de grande destaque nesta mudança, mas não menos importante é o digital. Pelo contrário, sabendo que, a nível mundial, cerca de 30% das pessoas fazem compras online, na área do retalho de brinquedos, e que, a nível nacional, estamos na meta dos 20%, é claro que é aqui que a Toys ‘R’ Us pretende chegar. Neste momento, na Toys ‘R’ Us Espanha e Portugal, as compras online representam cerca de 6%, sendo nossa ambição chegar aos 20%. As tecnologias são fundamentais para chegar aos consumidores, para melhorar a eficiência da operação, mas também para melhorar a experiência em loja. A nossa marca

“A Toys ‘R’ Us Espanha e Portugal sempre foi uma empresa saudável. O prazo médio de pagamento a fornecedores era de sete dias. Só este facto demonstra claramente a saúde financeira da empresa. Assim se mantém. Não temos quaisquer dívidas” GC - O que consideram ser o melhor ativo da Toys ‘R’ Us? A notoriedade da marca? PSM - A notoriedade e a sua história, a sua presença e relevância intergeracional. O contrato de “royalty” de 20 anos da Toys ‘R’

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