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“Pet food” continua a manter dinamismo no universo dos FMCG n
O mercado de “pet food” tem vindo a crescer de ano para ano, apesar da crise económica que assolou o país. E as perspetivas são de que continue a evoluir ao mesmo ritmo, pois são cada vez mais as famílias portuguesas a terem animais de estimação. A crescente tendência de “humanização” no “pet care” faz com que se transponham para os animais as próprias opções de consumo da família, o que está a motivar o aumento da procura e consequente oferta de produtos mais naturais e com ingredientes selecionados. À medida que cresce a consciencialização do papel dos animais na sociedade, evolui também a consciência das suas próprias necessidades especiais e distintas, com a nutrição personalizada e adaptada a perfilar-se como o próximo foco de inovação.
TEXTO Carina Rodrigues FOTOS Shutterstock
“O mercado do ‘pet food’ continua a ser dos mais dinâmicos no universo dos Fast Moving Consumer Goods, apresentando um crescimento de 3,8% em valor, segundo os dados da Nielsen de 2017”, introduz Pedro Lourenço, Marketing Manager da Purina. Mais de metade dos lares portugueses (55,5%) compraram ali-
mentação para cães e gatos, no período de 52 semanas terminado em 31 de dezembro de 2017. Não obstante, a categoria tem vindo a debater-se com alguns desafios. As cestas perderam intensidade, uma vez que, apesar do “shopper” ir mais vezes à loja para comprar estes produtos, gasta menos dinheiro e enche menos a cesta nessas visitas.