GC - Que objetivos têm traçados para o mercado português este ano? Que ações vão implementar e que novidades vão lançar? PP - O nosso objetivo para este ano é continuar a crescer e a consolidar a nossa sólida liderança de mercado em GC - As novas tecnologias têm permitido construir verdadeiros ecossistemas em torno pequenos eletrodomésticos, S 85 da comida. De que modo a SEB está a VI passando sempre pela aposta E E S responder a todas estas novas tendências TR2017 | no lançamento e comunicação N Atualmente, qualquer / E 7 de consumo através das suas várias º4 de produtos inovadores em estreita n. produto ou serviço que marcas? parceria com os nossos parceiros da PP - O Groupe SEB procura estar sempre não esteja presente na distribuição. No nosso entender, a atento e tenta antecipar as novas tendências Internet, nem que seja inovação e a comunicação são formas de mercado e estes novos “ecossistemas” em de trazer valor acrescentado ao mercado e é ao nível de conteúdos torno da comida não são exceção. Ao longo isso mesmo que procuramos fazer. e comunicação, é um dos últimos anos, temos lançado inúmeros produto que não existe, produtos inovadores e tecnológicos que GC - Como vê o futuro da vossa área pelo menos aos olhos do ajudam o consumidor a desempenhar as suas de negócio? Quais as vias para o tarefas na cozinha, quer seja ao facilitar as crescimento? ‘consumidor moderno’” mesmas, quer seja ao promover a confeção PP - O futuro da nossa área de negócio de receitas mais saudáveis ou mais elaboradas, dignas de um passa um pouco por tudo aquilo que temos vindo a falar, ou seja, “verdadeiro chef”. continuarmos a apostar na inovação e na digitalização, em estreita colaboração com os nossos parceiros da distribuição e cada vez GC - Seniores, Millennials, Geração Z... O vosso portfólio é mais virados para o consumidor, procurando estreitar ao máximo a atrativo para todas estas gerações de consumidores? ligação com o mesmo. PP - Eu diria que sim. O nosso portfólio e a tradição das nossas marcas agradam e procuram responder às necessidades dos vários Bruxelas quer combater a obsolescência programada públicos-alvo. Por exemplo, na Moulinex, temos um leque alargado de produtos de cozinha que vão desde a tradicional e mítica O Parlamento Europeu propôs uma série de medidas para que os “Picadora 123” até ao mais recente robot de cozinha multifunção consumidores europeus possam beneficiar de produtos com um ciclo conectável, a “I-Companion”. de vida mais longo, de elevada qualidade e reparáveis. incentivámos o consumidor a entregar o seu aparelho antigo para ser reciclado e, como contrapartida, dávamos um benefício na aquisição do novo aparelho.
GC - Que novas necessidades detetam no mercado e de que modo estão a preparar as vossas marcas para as suprir? PP - Um verdadeiro cliché nos dias de hoje, mas absolutamente incontornável, é a “digitalização”. Assim, também para nós este tem sido um objetivo de desenvolvimento nos últimos anos, quer seja ao nível do desenvolvimento de produtos conectáveis, mas também do desenvolvimento de conteúdos e serviços digitais que tornam as nossas marcas mais próximas e relevantes para o consumidor atual. GC - Recentemente, foi conhecido que a Tefal vai lançar a primeira frigideira inteligente do mercado. Que produto é este? Quando vai chegar ao mercado? PP - A Tefal sempre se distinguiu pela introdução de produtos inovadores e tecnológicos, como, por exemplo, a primeira fritadeira sem óleo (Actifry) e o primeiro grelhador elétrico inteligente (Optigrill). Também as nossas frigideiras sempre contaram com elevados padrões de exigência, qualidade, tecnologia e inovação, como, por exemplo, a presença do Thermo-Spot, um indicador de temperatura ótima para iniciar os cozinhados. A última inovação passa, mais uma vez, por colocar a tecnologia ao serviço do consumidor com uma frigideira inteligente que o ajuda a obter resultados sempre perfeitos. O lançamento deste produto no mercado nacional ainda não tem data confirmada. GC - A Internet das Coisas tem também lugar na área mais tradicional do ménage? PP - Obviamente que sim. Atualmente, qualquer produto ou serviço que não esteja presente na Internet, nem que seja ao nível de conteúdos e comunicação, é um produto que não existe, pelo menos aos olhos do “consumidor moderno”.
Os eurodeputados pedem à Comissão, aos Estados-Membros e aos fabricantes que adotem iniciativas para prologar a vida útil dos produtos, abordando a questão da obsolescência programada. O Parlamento Europeu recomenda a definição de critérios de resistência mínimos relativos à robustez, à capacidade de reparação e de evolução, por categoria de produto, desde a respetiva conceção. No caso do período de reparação ser superior a um mês, a garantia deve ser prorrogada por um período equivalente ao tempo necessário para efetuar a reparação, diz o relatório, aprovado por 662 votos a favor, 32 contra e duas abstenções. A assembleia europeia sugere também que sejam dados incentivos a nível nacional para promover produtos duradouros e reparáveis e para estimular o sector da reparação e a venda em segunda mão. Estas medidas poderão ajudar na criação de emprego e na redução dos resíduos. A montagem fixa nos produtos de componentes essenciais, como pilhas e lâmpadas LED, deve ser desencorajada, a menos que tal se justifique por razões de segurança, e as peças sobressalentes essenciais para o funcionamento adequado e seguro dos bens devem ser disponibilizadas “a um preço compatível com a natureza e a vida útil do produto”. O relatório defende que os consumidores devem ter a possibilidade de recorrer a reparadores independentes, dissuadindo soluções no domínio da técnica, da segurança ou do software que impeçam a reparação fora dos circuitos autorizados. O Parlamento Europeu insta a Comissão a propor uma definição europeia de obsolescência programada para bens tangíveis e software e a analisar a possibilidade de criação de um sistema independente que consiga testar e detetar a obsolescência incorporada nos produtos. Apela também a medidas dissuasivas adequadas para os fabricantes. A criação de um rótulo europeu voluntário que abranja a durabilidade, a conceção ecológica e a possibilidade de atualização dos produtos é outra das medidas propostas. O relatório sugere também a criação de um contador de utilização em certos produtos de consumo, como os grandes eletrodomésticos, para garantir uma melhor informação dos consumidores.