Grupo Global News

Page 1

www.globalnews.com.br

CORTESIA

São Paulo, 31 de Julho a 20 de Agosto de 2014 | Anos XV - Nº 179| Lino Almeida Diretor Responsável

A Francal dá início à retomada dos negócios no segundo semestre P Divulgação

alco dos lançamentos para a temporada mais rentável do ano, a primavera-verão, Francal deste ano superou expectativa negativa da indústria e varejo. Resgatar a confiança do mercado depois de um primeiro semestre estagnado. Nas palavras do presidente Abdala Jamil Abdala, este foi o papel da Francal 2014 “Para o setor de calçados, o ano começou agora. A Francal é o primeiro evento depois da Copa do Mundo e estamos satisfeitos por termos

superado as expectativas, que não eram boas em função do primeiro semestre fraco. A feira serviu para revitalizar o relacionamento entre indústria e varejo”, diz. A realização da Copa do Mundo no Brasil e o baixo crescimento econômico estão entre os fatores que mais influenciaram negativamente o resultado do setor nos primeiros meses do ano. Indústria e varejo acreditam que a chegada das coleções para a temporada primavera-verão 2014/2015 lançadas na Francal 2014.

Carro anda sem motorista em 2015 no Reino Unido A O A

Oferta de energia em 2015 já preocupa grandes indústrias

s grandes indústrias que compram energia no mercado livre, estão temendo a falta de oferta.

Divulgação

............................................................................................. pág. 2

governo britânico divulgou recentemente um projeto que envolve colocar carros autônomos sem a necessidade de um motorista nas ruas de três cidades do Reino Unido, até o início do ano que vem. O Departamento de Transporte do estado direcionou uma verba equivalente a mais de R$ 37 milhões.

Bancos trocarão caixa eletrônicos próprios por terminais 24 horas

meta é em quatro anos substituir a maior parte das máquinas

............................................................................................ pág. 3

Angola oferece oportunidades para grandes negócios para empresas

E

mpresas começam a buscar novos mercados. Entre eles, Angola e Oriente Médio.

.............................................................................................. pág. 5


Junho de 2014

EDITORIAL

A

cada quatro anos fica-se com inveja do sistema americano para se escolher candidato às eleições. Nenhum outro é tão transparente e proporciona tanta participação popular. Quando a disputa do partido republicano foi acirrada para indicar Romney candidato, a qualidade dos candidatos se somava a peculiaridade de um ser negro Obama candidato democrata a reeleição. Não adianta ter inveja! A instituição da eleição primária, fruto da combinação radical federalismo americano com o sistema bipartidário, viaja mal para outros climas. No Brasil, as chances de vingar com igual viço são nulas. Do federalismo vigente nos Estados Unidos, resulta que nem mesmo eleição presidencial pode ser considerada propriamente nacional. É, antes, a soma das diversas eleições estaduais.

2

Oferta de energia em 2015 já Brasil não admite preocupa grandes indústrias eleições primárias G pouco sentido, em outros países sem o mesmo tipo de federalismo – e o Brasil é um deles – copiar o modelo. Mesmo que tivesse sentido, esbarraríamos em outro obstáculo – o quadro partidário amalucadamente pródigo. Voltado para o interesse e o engajamento popular nas primárias é um quadro partidário enxuto. Nos Estados Unidos, são só dois os partidos que contam. Fossem muitos, a atenção popular, assim como a cobertura da mídia, tenderia a se dispersar, se é que teria condições de haver as eleições, pois tantos seriam os desafios logísticos impostos aos organizadores. A escolha é fechada porque assim se deseja. A organização (ou desorganização) política brasileira como um todo – da liberalidade com que proliferam os partidos à eleição para deputado porque um sistema que o eleitor não compreende e que provou ser disfuncional. Nem por isso será reformada. No Brasil, o poder de persuasão e barganha são grandes, onde projetos

No Brasil, o poder de persuasão e barganha são grandes, onde projetos que interessam a população ficam engavetados Tanto é assim, que nem sempre o candidato que obtém mais votos nacionalmente é o eleito – o que vale é o Código Eleitoral, em que cada Estado tem determinado peso. Teria

Distribuição: nas bancas, prédios, comércios, lojas dos Shopping Center Norte e Lar Center, no Clube Esperia e Acre Clube. Remetido, também, a assinantes e ao Mailing List da Associação Comercial de São Paulo e também para assinantes em outros estados.

que interessam a população ficam engavetados, os interesses pessoais estão acima dos interesses coletivos, a fraude está presente na maioria das transações, a corrupção está cada vez mais exposta nos escândalos das três esferas de poderes. Diante de todo esse quadro em que o país encontra-se “doente” em nossa política, há forte interesse que o sistema não funcione, e fique defasado em todos os aspectos das necessidades básicas da nossa população. Nas propagandas de TV de campanha, não há referência do partido. A corrupção, o clientelismo e outras mazelas do governo Lula. A sociedade não suporta mais continuar com os escândalos que estão estampados nos jornais e nos veículos de comunicação do país inteiro. Será que o povo quer novamente mensaleiros, mensalão, sanguessugas, para tirar o sangue do povo que acreditou em um país melhor, com a esperança de viver com dignidade? Lino Almeida Editor Executivo

randes indústrias que compram energia no mercado livre, com contratos prestes a vencer, temem pela falta de oferta do insumo e preços em alta em 2015. A situação é ainda mais preocupante, pois importantes contratos de fornecimento entre as geradoras Chesf e Cemig e grandes fabricantes chegam ao fim no próximo ano, o que pode pressionar ainda mais a demanda. A entidade representa 46 empresas responsáveis pelo consumo de 20% da energia elétrica produzida no País e cerca de 45% do consumo industrial. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, parte do problema vem do fato da energia mais barata das usinas já depreciadas, disponibilizada através de cotas pela Lei 12.783/2013, ter sido destinada apenas a consumidores do mercado regulado. Outro fator de angústia para a indústria nacional é o fim iminen-

Divulgação

te de contratos de energia incentivada da Chesf e da Cemig, somando 1.500 megawatts-médios (MWm), segundo Pedrosa. “Se esses 1.500 MW vierem a buscar contratos no mercado livre, vão trazer uma pressão adicional ao mercado”, alerta. Dificilmente essas empresas conseguiriam suprir sua demanda no mercado cativo, diante do cenário de subcontratação das distribuidoras. A prorrogação dos contratos da Chesf, de 800 MWm, a R$ 90 por megawatt-hora (MWh), com grandes fabricantes instalados no Nordeste, como Caraíba Metais, Grupo Paranapanema, Braskem, Gerdau, Dow Química e

Ferbasa, foi incluída recentemente em emenda a uma medida provisória em tramitação no Senado (MP 641/2014). O adendo, no entanto, foi retirado do texto aprovado no dia 4 de julho. Procuradas, Chesf e Cemig informaram que não comentariam o assunto. Independentemente do possível choque de demanda, o cenário de preços para 2015 deve permanecer desfavorável aos consumidores livres. Este ano, o preço de liquidação de diferenças (PLD, preço da energia no curto prazo) permaneceu no teto regulatório de fevereiro ao início de maio, e ainda mantém patamar elevado.

Dentista Adultos e Crianças

Clareamento Restauração Cirurgia Implante Endondontia (Canal) Exodontia (extração) Ortodontia (Aparelhos móveis e fixos) Próteses Fixas e Móveis (Laboratórios próprios) Periodontia (Limpeza e tratamento de gengiva) Resp. Técnico Renata C.D.R. Silva CRO:77634

De segunda à Sexta das 8 às 20 hrs Sábado das 9 às 16 hrs

4105-2357/ 4106-2712 Rua Alfredo Pujol, 53 - Santana

Global News Editora Ltda. Rua Banco das Palmas, 349, CJ 03 - Santana - São Paulo/ SP - CEP 02016-020 Telefone (11) 2978-8500 - Fax: (11) 2959-1784 Novo site: www.globalnews.com.br - email: globalnews@globalnews.com.br Diretor Responsável: Lino de Almeida (MTB 40.571) Jornalismo: Regina Elias (MTB 40.991) Diagramação: Ana Carolina Costa / ana.carolinacosta90@gmail.com Publicidade: Marina Crisostemo Circulação: Daniela Crisostemo Almeida Produção e Acabamento: Global News Editora Faça um bom investimento, anuncie! ligue: (11) 2978-8500 Assessoria Jurídica: Dra Cassiana Crisostemo de Almeida e Dr. Rômulo Barreto de Souza. As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vínculo empregaticio com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores do jornal. É vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.


Junho de 2014

3

Bancos trocarão caixa eletrônicos próprios por terminais 24 horas

O

s grandes bancos do país conseguiram, após mais de um ano de discussões, chegar a um consenso sobre o compartilhamento dos caixas eletrônicos (ATMs, na sigla em inglês) fora das agências. A meta é em quatro anos substituir a maior parte das máquinas próprias

existentes em locais como shopping centers, postos de gasolina e supermercados por terminais da rede Banco 24Horas, da empresa TecBan, que tem como acionistas Itaú Unibanco, Santander, Bradesco, Banco do Brasil, HSBC, Caixa e Citibank. “O universo total possível de caixas eletrônicos a serem trocados é de 11

mil. A função da TecBan é levar o serviço onde todos os acionistas estejam interessados. Eventualmente, alguns pontos serão mantidos por estratégia particular de um ou outro banco”, explicou o diretor-geral da TecBan, Jaques Rosenzvaig, em teleconferência para imprensa.

Divulgação


Junho de 2014

Gaudêncio Toquarto @gaudtoquarto Jornalista, é professor titular da USP e consultor político e de comunicação.

O caldeirão das urnas

P

assados os lúdicos tempos da Copa, o país retornará ao ciclo da “opressão psíquica”, termo que Serge Tchakhotine usa, ao lado de outros, como “violação psíquica”, “maquinaria psíquica”, “impostura psíquica”, para explicar o tiroteio verbal a que será submetido o eleitorado brasileiro na arena que abrigará contendores até a luta de outubro, quando as urnas mostrarão quem viverá, morrerá ou será ferido na eleição mais emblemática das últimas décadas. A nomenclatura do cientista russo foi usada para estudar as “chicotadas psíquicas” de Hitler, que explicam a tirania a que submeteu o povo alemão, mas serve para mostrar a relação entre propaganda e política neste momento do uso intenso da palavra na competição pelo poder. Mesmo levando em conta que a evolução social da massa impede que seja entorpecida como “um rebanho de carneiros que não se governa por si mesmo, devendo ser conduzido por entusiasmo e interesse”, como dizia Mussolini, é fato que parcela ponderável das camadas menos esclarecidas e até de segmentos mais elevados é muito influenciada pela propaganda política. Não por acaso, a conquista de maior espaço na mídia eleitoral foi o fator mais ponderado nas negociações para a formação da mais estrambótica frente de parcerias e alianças entre partidos e candidatos. Afinal, que condimentos entram no caldeirão eleitoral, a ponto de atrair o apetite de milhões de pessoas de todas as classes?

Vejamos alguns. O medo, por exemplo. Estudos de propaganda política revelam que os efeitos do medo são muito grandes ante situações de fome, sede, doença, depressão e até cansaço, o que explica a eficácia da linguagem da ameaça nas abordagens. Exerce o medo maior influência sobre camadas em precária situação econômica, contingentes esgotados ou amedrontados por diversos motivos. O desconhecido, a surpresa, o isolamento, a tensão agrava o estado de medo. Por isso mesmo, procura-se marcar candidatos com a pecha de contrários a programas assistenciais, como o Bolsa Família. É sabido que os valores econômicos e os interesses materiais, fundamento dos dois instintos de conservação do ser humano (combativo e nutritivo), lideram o rol de “alimentos psíquicos” que entram na panela eleitoral. O bolso, portanto, é a parte mais sensível do eleitor. Harold Lasswell, estudioso norte-americano, coloca ainda no caldeirão que começa a ferver duas categorias assim designadas: os credenda e os miranda, ou seja, as coisas a serem acreditadas e as coisas a serem admiradas. A primeira comporta o discurso, as propostas, as promessas, repertório, aliás, hoje bastante desprestigiado. Ele parte da lógica que aponta para as prioridades das famílias, ou seja, as demandas urgentes e prementes do cotidiano: alimento barato, transporte fácil, rápido e confortável, escola de qualidade próxima à casa, hospital capaz de prestar bom atendimento, segu-

rança nas ruas, harmonia comunitária. Já na galeria da admiração, emerge, primeiro, o candidato com sua história e valores que modulam o perfil: experiência, mudança, avanço, domínio temático, capacidade expressiva, simplicidade, maneira de se apresentar. Dependendo da forma com que são expostos, podem despertar atenção, gerar simpatia, empatia ou antipatia, elementos que carregam o voto do coração para uns e rejeição para outros. O eleitor, porém, percebe quando o candidato se esforça para acrescentar um palmo mais à sua altura, ou seja, mostrar a imagem bem diferente da identidade. O artificialismo exagerado não passa pelo crivo do eleitorado. Os grupos de amigos, a vizinhança e a própria vida no bairro têm peso no processo decisório do eleitor, eis que funcionam como cola de pertinência social e do cotidiano comum, o que é importante para estabelecer as demandas comunitárias. Explica-se, assim, a proximidade como fator gerador da distritalização do voto, tendência crescente no país. As bases buscam cada vez mais candidatos que se identifiquem com as localidades, que são os centros da micropolítica. Não é desprezível também o tempero dos partidos, principalmente nos fundões do território, onde ainda se vota de acordo com os costumes antigos e sob a égide de lideranças e famílias que repartem o espaço político e as estruturas de poder. Da mesma forma, é inegável a influência de pesquisas junto a alguns compartimentos, particularmente nas beiradas que agregam camadas incultas e embaladas pelo celofane de “vitórias” arrumadas por mapeamentos

“fajutos” e de utilização eleitoreira. Em algumas regiões, pesquisa vira cabo eleitoral. Questão instigante na propaganda política é a que procura distinguir a linguagem da emoção da linguagem da razão. “As pessoas que votam com o coração são mais numerosas que as que votam com a cabeça; as eleições são ganhas e perdidas pela emoção, não pela lógica”, proclama o famoso profissional de propaganda norte-americano, Joseph Napolitano. É verdade que a espetacularização da política, que se expande no bojo da sociedade de informação, procura maximizar as alavancas da adesão do eleitorado, o que implica adoção de signos que impactem o hemisfério emotivo do cérebro. Urge, porém, reconhecer a promoção educacional e social de grupos saídos das margens, que começam a fazer exame criterioso de candidaturas e escolha mais racional de perfis. Ou será que os 30 milhões de eleitores que ascenderam ao meio da pirâmide nos últimos 10 anos votam apenas com o coração? Como se conclui, é imbricado o tecido sobre o qual se desenvolve a artilharia discursiva das campanhas. Pode-se até apostar no entorpecimento das massas por meio da “mágica da expressão” a cargo do marketing eleitoral. Mas a excitação, a animação, a indução, enfim, os fenômenos que explicam os comportamentos humanos ganham outras influências, a par da artilharia desfechada pela palavra. Sem esquecer que existe a força do imponderável, aquele vento que causa destruição quando entra pelas frestas eleitorais sem dar aviso prévio.

FAÇA UM BOM NEGÓCIO ANUNCIE NO www.globalnews.com.br 2978-8500

4

Sancionado projeto que viabilizará alinhamento de novos corredores de ônibus Divulgação

O

prefeito Fernando Haddad sancionou o projeto de lei que altera os planos de melhoramentos e os alinhamentos viários de mais de 50 ruas e avenidas de 15 diferentes bairros da cidade para preservar o espaço de suporte necessário para a construção de toda a estrutura para novos corredores de ônibus previstos no Plano Municipal de Mobilidade Urbana. Na prática, a nova lei tem como objetivo garantir que futuras incorporações ou construções de imóveis nos principais eixos viários de São Paulo respeitem um recuo maior, com espaço para a via segregadas dos coletivos, o canteiro central, pontos de parada, ciclovias e paisagismo ao longo dos corredores que ficam a esquerda das vias. O Programa de Metas 2013-2016 prevê a construção de 150 quilômetros de vias exclusivas e segregadas para o transporte coletivo com ciclovias anexas. Os alargamentos e aberturas de novas vias, além das alterações em legislações anteriores de melhoramentos contemplam mais de 20

projetos de corredores de ônibus dentro dos distritos de Capão Redondo, Campo Limpo, Cursino, Ipiranga, Santo Amaro, Cangaíba, Penha, Carrão, Aricanduva, São Mateus, Parque do Carmo, Belenzinho, Limão, Belenzinho, Perdizes e Sapopemba. O Projeto de Lei 17/2014 de autoria do Executivo foi aprovado em segunda votação na Câmara Municipal no último dia 4 de junho, com 35 votos a favor e quatro contrários. O texto, que não teve qualquer ponto vetado pelo prefeito após ser apreciado e alterado pelos vereadores em forma de substitutivo com emendas, foi publicado no Diário Oficial da Cidade (DOC). “O grande problema de hoje em alguns bairros é que como os prédios foram construídos muito próximos ao meio fio, não tem nem calçada, nem recuo suficiente para uma cidade que possa respirar. Agora, com esse novo alinhamento, que é uma prática comum nas cidades modernas, você mantém o direito de construção, mas respeitando o novo recuo”, disse o prefeito Haddad.


Junho de 2014

5

ECONOMIA E AGRONEGÓCIO

os ‘vencedores Empresas buscam mercado Confira e perdedores’ da copa exterior para driblar a crise na economia Divulgação

Pequenas e médias empresas brasileiras encontram bons negócios em Angola.

P

ara driblar a desaceleração do mercado brasileiro, empresas começam a buscar novos mercados. Entre eles, opções em Angola e no Oriente Médio despontam como alternativa para empresas de todos os portes em áreas como construção, varejo, tecnologia, infraestrutura e indústrias têxtil, calçadista e de alimentos. Em Angola, a similaridade com a cultura brasileira e a aproximação com a língua são fatores que influem na decisão de ampliar atuação. “As pequenas e médias empresas brasileiras podem encontrar grandes negócios em Angola. As gigantes [como Odebrecht e Camargo Corrêa] já operam por lá e dominam o mercado. Mas ainda há oportunidade para negócios menores “, diz o diretor da holding Trading Best Company, Roberto Jerger Fialkovits. “O Brasil sai à frente para fornecer produtos

Divulgação

E

e serviços para Angola já que as altas taxas para operação são similares às encontradas por aqui” detalha Fialkovits. Na construção, a empreiteira carioca Maxxi planeja começar a operar no país africano ainda este ano. De acordo com o diretor de novos negócios, Paulo Sanches, a oportunidade é única. “No Rio de Janeiro as pequenas e médias construtoras estão sendo engoli-

das pelas grandes. Fomos a um evento de comércio exterior e, através de parcerias comerciais, surgiu a oportunidade de ingressar no mercado angolano”. O desejo das empresas nacionais de exportar seus produtos para os países do Oriente Médio também não para de crescer. No primeiro trimestre de 2014, a exportação de alimentos para o Oriente Médio

atingiu um índice recorde. Apesar de crescer apenas 1,61% em volume ante o mesmo período de 2013, as vendas para a região somaram quase quatro milhões de toneladas. “O setor de alimentos é o mais beneficiado atualmente pelo comércio entre Brasil e Oriente Médio”, diz o CEO e diretor-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Michel Alaby. DCI.

ntre os mais beneficiados, segundo o economista Juan Jensen, da Tendências, estão negócios ligados a segmentos de lazer e turismo, como bares e os hotéis das cidades-sede. Produtores de cerveja e fabricantes de televisores também saíram ganhando. E ainda na fase de preparação para os Jogos, grandes empreiteiras lucraram com as obras ligadas ao Mundial. Do lado dos perdedores parecem estar a indústria em geral e o varejo não ligado ao torneio - que sofreram com os feriados e paralisações provocados pelos Jogos. Os restaurantes também reclamam da falta de movimento no mês da Copa e do perfil dos turistas que vieram para ver as partidas. Longo prazo. O ministro do turismo, Vinícius Lages, admite que o Mundial não vai salvar a economia,

mas exalta o potencial do evento para atrair turistas e investimentos no longo prazo. Segundo o ministro, o Brasil projetou uma imagem positiva durante os jogos. “Nossa tarefa agora é trabalhar para capitalizar essa boa imagem para atrair mais turistas para destinos variados no país”, diz ele. João Augusto de Castro Neves, do Eurasia Group, é mais cético sobre essa possibilidade. “É verdade que agora está havendo uma leitura positiva do torneio e ele parece ter sido bem-sucedido do ponto de vista organizacional”. Mas no médio e longo prazo essa percepção pode acabar sendo afetada em duas situações: se os estádios construídos para a Copa virarem ‘elefantes brancos’ ou se as obras de mobilidade urbana que não ficaram prontas para o Mundial não forem retomadas,” ele avalia.

PIB: Mais uma vez, o agro salvando a lavoura

O PIB (soma de toda a renda gerada no País) do primeiro trimestre de 2014 teve ajuda do agronegócio

O

PIB cresceu apenas 0,2% ante o trimestre anterior, trazendo preocupações, devido, principalmente, as quedas no consumo das famílias, da indústria e dos investimentos. As previsões de crescimento em 2014 estão sendo revistas para baixo, variando entre 0,8 % e 1,90%, com mediana de 1,30%. Trata-se de crescimento muito inferior ao desejado e abaixo do previsto para outros países, tanto desenvolvidos como emergentes. Mais uma vez, o agro impediu que o crescimento do PIB brasileiro fosse ainda mais desastroso. No primeiro trimestre, a agro cresceu 3,6% em relação ao

Divulgação

trimestre anterior, graças, dentre outras, as safras de soja, arroz, feijão e algodão. Outros setores positivos foram produção de eletricidade, gás e água (1,4%), intermediação financeira,

previdência complementar (1,2%), atividades imobiliárias e aluguel (0,9%), transporte, armazenagem e correio (0,8%) e indústria extrativa mineral (0,5%). Os serviços, setor de maior

peso na economia, cresceram apenas 0,4%. A construção civil apresentou queda de 2,3%, a taxa de investimento foi de -2,1%, a indústria de transformação -0,8%, e o consumo

das famílias -0,1%. Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o agro cresceu 4,8%, enquanto o PIB total foi de 2,5%. O bom desempenho do agro não está sendo suficiente para evitar o pífio crescimento do PIB do Brasil. Considerando a variação no primeiro trimestre de 2014 em relação ao primeiro trimestre de 2013, o PIB brasileiro cresceu 1,9%. O Brasil só superou o México (1,8%), África do Sul (1,6%), Portugal (1,2%), Rússia (0,9%), França (0,8%), Espanha (0,6%) e Itália (-0,5%). As perspectivas não são animadoras para 2014. Certamente não será repetido o resultado de

crescimento observado em 2013, de 2,5%, com o agro crescendo 7,3%. O agro deve continuar sendo o setor mais competitivo da economia brasileira, representando mais de 20% do PIB (cerca de 1 trilhão de reais) e com 41% das exportações e 25 a 30 milhões de pessoas trabalhando (cerca de 30% da população economicamente ativa). A expectativa é de que, no próximo trimestre, o agro mantenha a tendência crescente devido ao término da colheita da safra de verão e início da colheita da segunda safra e de algodão. Fonte: Alfapress Comunicações


Junho de 2014

6

EDUCAÇÃO: O melhor investimento da vida

Canguru Matemático 2014

O

Canguru sem Fronteiras é uma associação de caráter internacional, que junta personalidades do mundo da Matemática de diversos países. Seu objetivo é promover a divulgação da Matemática elementar, por todos os meios, e, em particular, pela organização de um concurso que tem lugar, no mesmo dia, em todos os países participantes. Pretende-se, assim, estimular e motivar o maior número possível de alunos para a disciplina, além de ser um complemento a outras atividades, tais como olimpíadas. No início dos anos 80, Peter O’Holloran, professor de Matemática, em Sydney, inventou um novo tipo de Concurso Nacional, em escolas australianas: um questionário de escolha múltipla. Esse concurso foi um enorme sucesso na Austrália. Em 1991, dois professores franceses (André Deledicq e Jean Pierre Boudine) decidiram iniciar a competição, na França, com o nome Canguru (“Kangourou”), para prestar homenagem aos seus amigos australianos. Da primeira edição, participaram 120 000 estudantes, atraindo a atenção dos países vizinhos. Em junho de 1993, o Conselho de Administração do Canguru (“Kangourou”) Francês convocou um encontro europeu, em Paris, e sete países decidiram adotar o mesmo concurso. Em junho de 1994, em Estrasburgo, no Conselho Europeu, a Assembleia Geral dos representantes de 10 países europeus (Espanha, França, Grã-Bretanha, Hungria, Itália, Moldávia, Polônia, Rússia e Eslovênia) decidiram a criação do “Can-

guru Matemático sem Fronteiras”. Atualmente, a associação conta com representantes de 42 países e mais de 5 milhões de participantes em todo o mundo.

O concurso consiste em uma única prova: não existe nenhuma seleção prévia nem uma prova final. Há cinco níveis, de acordo com as idades dos alunos. A

Marina Machado Gabriela Caprucho Cardoso Alicia Duarte Silva Pietra Fehr Muraro Felipe de Sousa Cirumbolo Caio Montes Correia Lara Vitória Loução Duraes Salgado Lucas Marques Barros Filgueiras Filipe Costa Alencar Dantas Guilherme de Sousa Cirumbolo Ryan Weege Achjian Filipe Waridel Lucas Adloff Cardoso Pinto João Luiz Rosas Zambon Renan Weege Achjian Como se pode notar, o CIL obteve premiação

prova consiste em um questionário de escolha múltipla, com cerca de trinta questões de dificuldade crescente. No dia 22/03/14, o concurso “Canguru de

Matemática Brasil” foi realizado no Colégio Imperatriz Leopoldina, contando com a participação livre de, aproximadamente, 150 alunos entre Ensino Funda-

3º ano Ensino Fundamental 4º ano Ensino Fundamental 4º ano Ensino Fundamental 4º ano Ensino Fundamental 6º ano Ensino Fundamental 5º ano Ensino Fundamental 5º ano Ensino Fundamental 5º ano Ensino Fundamental 8º ano Ensino Fundamental 8º ano Ensino Fundamental 8º ano Ensino Fundamental 9º ano Ensino Fundamental 9º ano Ensino Fundamental 2ª série Ensino Médio 3ª série Ensino Médio

em todos os níveis da damental I e II e Médio, competição, Ensinos Fun- comprovando a qualidade de nossos alunos entre

RU CANGU ÁTICO M E T A M

2014

tantos participantes dessa importante Olimpíada do calendário Internacional.

mental I e II e Ensino Médio. Após a divulgação dos resultados, o CIL tem orgulho em divulgar a premiação de 15 alunos. São eles:

Prata Bronze Bronze Bronze Prata Prata Prata Bronze Ouro Prata Prata Prata Prata Bronze Bronze Parabéns a todos! Marcelo Barão


Junho de 2014

7

Baixa formação continuada desmotiva professores no Brasil, afirma estudo

M

ais de 70% das atividades de formação continuada de professores no Brasil têm baixa eficácia e aplicabilidade, deixando o docente desmotivado e sem tempo para continuar com os estudos. Os métodos mais eficazes, as tutorias, são adotados apenas por 2% das escolas do país. Estas são principais conclusões do estudo “Formação continuada de professores no Brasil”, feito pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) em parceria com The Boston Consulting Group (BCG), consultoria multinacional de gestão empresarial. A pesquisa, inédita, foi divulgada na tarde desta segunda-feira em São Paulo, em cerimônia que contou com a presença do ministro da Educação, José Henrique Paim O estudo ouviu 2.732

educadores entre novembro de 2012 e março de 2013, sendo diretores de escolas (51%), coordenadores pedagógicos (18%) e professores (26%). A partir das respostas, a pesquisa identificou os principais entraves para a formação continuada de docentes no Brasil e traçou linhas de ação para a capacitação dos profissionais. As percepções, contudo, não são homogêneas em todos os estados do país. Enquanto profissionais do Sudeste, por exemplo, elegem a escassez de tempo como um dos principais entraves para a continuação dos estudos, em grande parte do Sul e em Rondônia, Tocantis e parte do Nordeste, este é um considerado um “desafio leve”. Por outro lado, se nos estados do Norte, é a alta rotatividade dos profes-

sores o maior culpado, no Rio ela seria encarada com mais facilidade pelos educadores. De acordo com o estudo, as disparidades regionais demandariam abordagens diferenciadas para a formação continuada, inclusive na questão curricular. A pesquisa ressalta que uma das maiores dificuldades seria responder a essa questão: como produzir um material que sirva ao professor de São Paulo e ao do interior da Região Norte? Os pesquisadores chamam atenção ainda para a urgência de se institucionalizarem planos de carreira que estimulem a qualificação do profissional. Vale lembrar que essa é uma das 20 metas do Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado mês passado pela presidente Dilma Rousseff.

Natália Souza sabe muito bem a importância dos estudos. Professora de História na Escola Sesc, de ensino privado, e de uma escola municipal na comunidade de Cidade de Deus, no Rio, Natália conta que percebe bem como cada rede lida com a questão da formação continuada. Enquanto na escola particular paga seus estudos de pós-graduação, a rede municipal lhe dá acréscimo de R$ 200 por titulação de mestrado. Na rede pública, não há oferta nenhuma. A iniciativa tem que partir de nós. Eu fiz mestrado porque eu quis e porque houve incentivo da Escola Sesc. É uma pena, porque nos sentimos mais seguros ao lecionar depois de um curso de reciclagem – afirma a professora. Fonte: O Globo

Divulgação


Junho de 2014

8

ONU definirá metas sustentáveis para novo compromisso global

A

Primeiro coração artificial definitivo é implantado em paciente

Organização das Nações Unidas está finalizando os detalhes finais do plano de metas que irá suceder os Objetivos do Milênio, vigentes até 2015. O novo compromisso será ainda mais amplo, com número de metas superior ao dobro do antecessor: 17 ao invés de oito. Nos moldes da Rio + 20, o desenvolvimento sustentável será o foco da agenda de 2015. O mais recente encontro do grupo para discutir os pontos principais do novo plano ocorreu na semana passada, em Nova York. No mesmo período, em Johannesburgo, outra conferência debatia os avanços alcançados com os Objetivos do Milênio, nas áreas de saúde materna e infantil. Mais do que um balanço das metas, o evento na África do Sul serviu para sinalizar o esforço que será feito para que

Divulgação

tais temas permaneçam em discussão após 2015. No atual modelo, os temas ligados à saúde são abordados no terceiro item “vida saudável para todos”. Esse objetivo é divido em sete setores, sendo o último deles com mais três divisões. A relação também inclui os

seguintes tópicos: reduzir de forma significativa doenças provocadas pela poluição do ar, da terra e da água; diminuir pela metade o número de mortes provocadas por acidentes de trânsito e reduzir o número de mortes provocadas por doenças não transmissíveis.

As metas estabelecidas em 2015 deverão ter um prazo de 15 anos para serem cumpridas, semelhante ao que foi concedido para os Objetivos do Milênio. Quando foi firmado, em 2000, 192 países se comprometeram a acabar com a fome e a miséria; universalização da educação pri-

mária; promoção da igualdade do gênero e autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade na infância e materna; interromper a propagação e diminuir a incidência do HIV. A expectativa é de que a nova plataforma de trabalho da ONU seja divulgada até meados de 2015.

Doméstica irregular pode render multa aos empregadores

A partir de de agosto, empregadores que não cumprirem com os direitos trabalhistas garantidos às empregadas domésticas estarão sujeitos à multa.

A

Cirurgiões franceses implantaram com sucesso o Carmat, um coração artificial definitivo, em um paciente humano pela primeira vez. É o único a reproduzir o movimento natual das correntes sanguíneas do corpo humano. O aparelho combina componentes mecânicos e tecido cardíaco de vacas e foi desenvolvido para durar até cinco anos. A desvantagem, no entanto, é que o novo coração artificial pesa quase um quilo e custa algo próximo de 500 mil reais.

s multas equiparam-se às previstas na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que determina, por exemplo, o pagamento de R$ 402,53 (378,28 UFIR’s) por funcionário sem carteira assinada. Além da falta de registro, também podem gerar punições irregularidades como não cumprimento de férias e não pagamento de vale-transporte, hora extra e 13º salário. “A Justiça poderá dobrar o valor da multa julgando o grau de omissão do empregador”, afirma o gerente trabalhista da Confirp Consultoria Contábil, Daniel Raimundo dos Santos. É o caso de falta de anotações relevantes, tais como data de admissão e remuneração na carteira do empregado. Com promulgação da PEC das Domésticas em abril do ano passado, a categoria passou a contar com direitos como a garantia de salário nunca inferior ao mínimo, obrigatoriedade do registro na carteira e jornada de oito horas diárias e 44 horas semanais, além da cobrança de hora extra. Um dos pontos mais

polêmicos é a forma como será feita a fiscalização pelo Ministério do Trabalho, pois os auditores fiscais não têm permissão para entrar nas casas. “Isso só poderá acontecer a menos que seja obtida a permissão do dono do imóvel ou uma determinação da justiça. Por isso, a reclamação do empregado poderá ser feita mediante um processo judicial”, afirma Isabelli Gravatá.

Divulgação

Um empregado doméstico tem de exercer atividades em determinada residência pelo menos três

vezes por semana para que seja estabelecido o vínculo empregatício e passem a valer as regras trabalhistas.

Caso contrário, trata-se de diarista, em que não há obrigatoriedade de registro.


Junho de 2014

9

Plano Diretor de SP incentiva prédios residenciais 3 em 1 Os atuais padrões seguidos pelo mercado em projetos residenciais poder dar espaço para o conceito multiuso

S

e as regras definidas pelo novo Plano Diretor saírem do papel, São Paulo vai ganhar prédios multiúso, com lojas, estacionamentos e moradia em uma mesma torre. O “conceito 3 em 1” valerá para o entorno de estações de metrô e corredores de ônibus, onde a administração quer intensificar o adensamento populacional. Com as novas diretrizes, o empreendedor terá incentivos financeiros para “fatiar” o projeto em três e alterar, assim, a divisão clássica prevista em quase todos os condomínios lançados nas últimas três décadas. Com a instalação do comércio no térreo, por exemplo, as opções de lazer, como playgrounds e salões de festas, terão de ser distribuídas pelos demais pavimentos, valorizando o primeiro andar residencial, que será mais alto, e dando novo uso às coberturas. O topo dos prédios poderá ser ocupado por academias e piscinas, como já acontece em alguns hotéis. O aproveitamento do subsolo se dará de forma completamente independente. Com o fim da obrigatoriedade de o construtor oferecer ao menos uma garagem por imóvel, as vagas poderão ser comercializadas sob outro parâmetro, a fim de reduzir os chamados “espaços ocos” da cidade. Para ser viabilizada, no

entanto, Bonduki afirma que caberá ao prefeito Fernando Haddad (PT) fazer a regulamentação dos edifícios-garagem. Ela é que vai dizer, por exemplo, se os moradores terão prioridade no acesso às vagas e o limite previsto para cada prédio. Antes disso, Haddad precisa sancionar a lei aprovada por 44 dos 55 vereadores. Perfil. Em Pinheiros, na zona oeste, o quarteirão da Rua Fradique Coutinho, entre as Ruas Teodoro Sampaio e Cardeal Arcoverde, está tomada de prédios residenciais em ambos os lados,. A quadra tem todo tipo de comércio e serviços no térreo, e com direito a estacionamento rotativo. Mercados, restaurantes, lojas de roupas e sapatos, livraria e até banco podem ser acessados pelos moradores a pé. A maioria das torres foi construída nas décadas de 1960 e 1970, o que mostra que o conceito defendido pelo Plano Diretor não é novo. Hoje, passados 46 anos, o edifício ainda exerce sua função multiúso. A torre tem 23 apartamentos e cada um deles tem direito a uma garagem privada. Quem precisa de vaga extra pode buscar no próprio subsolo, onde o estacionamento comercial funciona normalmente até as 20 horas, sem qualquer relação com o prédio. As facilidades oferecidas são bem avaliadas por

moradores antigos e novos, de acordo com Tofik, que diz não enfrentar dificuldades para alugar unidades vagas. O paulistano está disposto a experimentar novas formas de tipologia, diz a arquiteta e urbanista Adriana Levisky. Ela afirma que o grande diferencial do Plano Diretor não é permitir o uso misto, que já existe na capital, mas estimular uma mudança de comportamento que gere novos espaços de convivência. Ao aproximar as ofertas de serviço da moradia das pessoas, a urbanista ressalta que não só os deslocamentos de carro serão reduzidos, mas as relações com a cidade também. Comércio no térreo faz morador ser cliente Restaurante em Higienópolis segue normas do condomínio e atrai clientela de prédio. Até agora tem dado certo. Pelo menos é o que afirma Daniella Angelotti. O sucesso é resultado, segundo Daniella, de muita conversa. “Tudo é combinado. O resultado é que quase todos os moradores são nossos clientes. Saber fechar as portas na hora certa, para não atrapalhar o sono dos moradores, é outra medida considerada essencial para manter a harmonia entre os usos residencial e comercial. Oferecer acessos exclusivos tanto para clientes como para moradores tam-

Divulgação

bém é obrigatório. As portarias precisam ser distintas para a integração funcionar e, mesmo assim, há risco de haver problemas. O conceito multiúso ainda pode, segundo o Plano Diretor, permitir que equipamentos públicos, como creches, escolas técnicas e postos de saúde, sejam incorporados a um projeto residencial de caráter social ou não. Nesse caso, assim como os estabelecimentos comerciais, a instalação dos equipamentos deverá ser

feita no térreo, com possibilidade de se estender ao primeiro pavimento. Em São Paulo, um residencial, construído para abrigar famílias de baixa renda, tem caráter multiúso. No mesmo terreno, as torres residenciais dividem espaço com uma creche, uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e um restaurante-escola. As famílias que ocupam as 252 unidades só precisam descer as escadas para ter acesso aos serviços pú-

blicos, reduzindo o número de deslocamentos pela cidade. Com as novas regras, a expectativa da Prefeitura é de que não apenas os térreos de prédios populares recebam esse uso. O incentivo será dado a qualquer empreendimento que aceitar colaborar para a expansão da oferta de equipamentos públicos no Município, que sofre com a falta de terrenos para viabilizar, por exemplo, novas creches.

Nacionais e Importados

° Pré-inspeção ° Eletricista ° Mecânica ° Temos Baterias ° Fazemos escapamentos de fábrica e esportivos ° Molas e Amortecedores para Blindados ° Trabalhamos com todos os cartões

Alinhamentos, Balanceamentos Roda Esportiva e Pneus Escapamentos Especiais

Av. Professora Ida Kolb, 100 - Casa Verde - Tel.: 3857-9071/ 3858-3597 - www.autopedrao.com.br - ID.: 5*3802


Junho de 2014

10

Destaque Empresarial Empreendedorismo, visão inovadora e dinamismo

Assim é o perfil de George Abraham Ayoub, diretor da Sheik Corretora de Seguros e atual Superintendente da Associação Comercial de São Paulo- Distrital Norte. Regina Elias

George Abraham Ayoub Diretor-superintendente da Associação Comercial de São Paulo Distrital Norte

S

eguro em tudo que faz, Ayoub exerce seu trabalho de forma impecável, com rapidez, eficiência e transparência. Certo de que a vida das pessoas e seu patrimônio são os bens mais valio-

sos que existe, por isso a Sheik Corretora propicia os melhores planos, das melhores seguradoras, para garantir satisfação e qualidade a todos os perfis. “Muitas vezes na correria do dia-a-dia dei-

xamos de lado assuntos importantes para a segurança de nossa família. Adquirir plano de seguro é uma das ações mais importantes atualmente, onde demonstramos nosso carinho, proteção, afeto e cuidado com os nossos familiares” revela George. A Sheik Corretora de Seguros tem 25 anos de atuação no mercado com muito sucesso, primando sempre pela qualidade dos serviços oferecidos. Apresenta uma gama de profissionais altamente qualificados para atender satisfatoriamente aos clientes. A empresa procura investir nos colaboradores, porque é uma forma de pensar no futuro da organização que de-

pende de talentos para ter sucesso. Além de disponibilizar diversos tipos de seguros, tais como o pessoal, imóveis, veículos, comércio, indústria e residencial, revelando os novos conceitos de cada um e mostrando qual o melhor adequado ao seu perfil. A Sheik está entre as melhores em seu segmento, uma empresa séria e de tradição que atende de forma rápida, eficiente, sem burocracia e com praticidade, oferecendo sempre segurança e tranquilidade aos seus clientes. George Ayoub exerce também a função de Diretor Superintendente da Associação Comercial de São

Paulo Distrital Norte, onde realiza suas funções com sabedoria, promovendo uma excelente integração entre a comunidade e o empresariado. Pois as Sedes Distritais representam a Associação Comercial na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento do empreendedorismo local, com foco principal nas micros, pequenas e médias empresas de todos os setores da economia brasileira. A presença das distritais tem sido cada vez mais importante dentro da grande metrópole que é São Paulo, reduzindo o tempo gasto com transporte, personalizando o atendimento ao empresariado e, ainda, integrando toda

a comunidade ao redor e Ayoub à frente da Distrital Norte, desenvolve um trabalho sério e com excelentes resultados. Por exercer um trabalho competente na Sheik Corretora de Seguros e ACSP - Distrital Norte é que George Ayoub é um Destaque Empresarial realizando o sonho de ter seu próprio negócio desde muito jovem e conduzindo-o com retidão e dinamismo, alcançando o sucesso. Porém inovando sempre e promovendo o melhor em serviços aos seus clientes por um preço menor, revelando que que o seguro ‘do bem’ é valioso e tão sujeito a riscos e portanto, fundamental.

Encontro de Sensibilização do Programa Empreender do Núcleo Saúde e Bem-Estar

A

Associação Comercial de São Paulo Distrital Norte realizou em parceria com o Sebrae Capital Norte, encontro de sensibilização do Programa Empreender do Núcleo Saúde e Bem-Estar, nesta terça-feira (01/07). O evento teve a coordenação do agente do Empreender André Furkin. André esclareceu que o Empreender promove o desenvolvimento empresarial através da organização de grupos de empreendedores em núcleos setoriais. Visa a cooperação mútua no diagnóstico atual das empresas e busca por soluções conjuntas. É direcionado especialmente para as pequenas e micro empresas. Durante a reunião

ocorreu um talk show com a participação dos empresários, Sheila Gonçalves, proprietária da empresa Medicatriz Dermocosméticos e Destaque Empresarial Zona Sul, Antonio Paschoal, diretor presidente da Zahra Spa e Estética e presidente da ABC Spas e Cristiano dos Santos, proprietário da Loja Estética e apresentador do Programa Estética na TV. O auditório da ACSP-Distrital Norte recebeu bom público. O encontro teve o apoio do Sebrae Capital Norte, Medicatriz Dermocosméticos, Beauty Fair, Zahra Spa e Estética, ABC Spas, Loja Estética e Carreira Beauty. Camila Rizzo Chiarantano, do Senac-Santana, prestigiou o evento.


Junho de 2014

Setor privado quer mais que Mercosul

Cancelar serviços de telefonia ficará mais rápido

Divulgação

Divulgação

H

istoricamente fechada, a economia brasileira precisa buscar acordos de comércio com outros países e blocos e revisar normas do Mercosul, para evitar perdas de competitividade e maior isolamento do País. De diferentes maneiras, é com essa mensagem que representantes da indústria e da agricultura esperam convencer os presidenciáveis Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos a se engajar em negociações com Estados Unidos, União Europeia e outras economias de vulto a partir do próximo mandato. Pela primeira vez na história, o setor privado está unido para pressionar o governo a trilhar concomit antemente dois caminhos: aprovar reformas domésticas, com o objetivo de reduzir o custo Brasil, aliadas a diálogos com parceiros internacionais. A estratégia é capitaneada pelas confederações da Indústria e da Agricultura e Pecuária, que concordam no diagnóstico sobre os últimos anos: o País perdeu uma grande chance de obter vantagens maiores para nossos produtos no exterior durante o auge da

crise financeira. “Muito tempo foi desperdiçado com o debate sobre a ordem cronológica das medidas para a redução dos custos e o aumento da competitividade dos produtos brasileiros”, diz a Confederação Nacional da Indústria em documento enviado aos presidenciáveis, obtido pela reportagem. “As transformações no cenário global sugerem que não há mais espaço para discutir o que deve vir primeiro ou depois.” Uma das administrações mais atuantes em medidas de estímulo à indústria, com dezenas de pacotes de cortes de impostos e linhas de crédito setoriais, o governo Dilma Rousseff é criticado por ações consideradas protecionistas. Automóveis produzidos fora do Mercosul pagam uma alíquota adicional de 30 pontos porcentuais de IPI, e diversos outros produtos receberam uma tarifa maior de PIS/Cofins. Mercosul Tanto industriais quanto agricultores defendem a continuidade do Mercosul - a união aduaneira formada pelo Brasil com os vizinhos Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela - mas pedem

uma reformulação das regras, pois “sua agenda econômica está estagnada”, como define a CNI aos presidenciáveis. Recomendações A revisão de normas e objetivos do Mercosul, com o Brasil assumindo “um papel de liderança”, é uma das quatro recomendações dos industriais aos presidenciáveis. Em primeiro lugar, a sugestão de industriais e agricultores visa a um reforço do multilateralismo e participação brasileira em temas que hoje se conectam com o comércio do que se produz no País, como negociações sobre as mudanças climáticas e segurança alimentar. O segundo ponto em que as agendas do agronegócio e do setor de manufaturados se cruzam embute uma reformulação da atual política comercial brasileira. Após anos de conversas sobre uma Área de Livre Comércio das Américas (Alca), defendida por Fernando Henrique Cardoso e enterrada por Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil concentrou todos os esforços em uma rodada de liberação comercial na Rodada Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), que também não avançou.

11

A

dificuldade para encerrar contratos com empresas de telecomunicações era uma das principais reclamações que os clientes faziam à central de atendimento da Anatel. Agora, ao telefonar para o call center das empresas, o cancelamento será uma das opções a serem digitadas no menu principal. Na internet, o procedimento será semelhante. Bastará se identifi-

car por meio de um cadastro com nome de usuário e senha para solicitar a interrupção do serviço. Já no momento do pedido, o usuário será informado se deverá pagar multa ou fatura com valor proporcional aos dias que o serviço foi prestado. A operadora terá dois dias para entrar em contato e tentar convencê-lo a manter o serviço.

Confiança do brasileiro volta ao nível pré-Copa, diz Datafolha Divulgação

D

e acordo com a consulta, o índice de confiança registrou 109 pontos contra os 116 da pesquisa anterior, entre 1 e 2 de julho. É a mesma pontuação apurada em abril e em maio, antes da Copa do Mundo. Esse indicador pode variar de 0 a até 200 pontos, que é o mais otimista. Acima de 100, é considerado positivo. Segundo a pesquisa, o percentual de entrevistados que acreditam que a situa-

ção econômica do país vai piorar subiu de 29%, no início de julho, para 32%. Para 25% ela vai melhorar: eram 30% na pesquisa anterior. E 36% afirmaram que ela ficará como está, mesmo percentual anterior; 7% dizem que não sabem. Sobre o poder de compra dos salários, 35% responderam que ele vai diminuir, contra 31% na última consulta. O percentual dos que pensam que ele vai aumentar recuou de 32% para 26%.

Celular é novo aliado da indústria de cartões Divulgação

O

celular é o novo aliado da indústria de cartões na guerra contra o papel-moeda. Oito meses após a regulamentação do segmento de pagamento móvel, soluções que há pouco tempo eram promessas já estão funcionando no mercado. Os brasileiros podem, por exemplo, pegar táxi e comprar um café sem tirar a carteira do bolso, usando o celular como meio de pagamento. A estimativa da Visa é que essas novas tecnologias possam atrair para os meios eletrônicos cerca de

R$ 117 bilhões (US$ 53 bilhões) em transações feitas sem cartão por profissionais liberais no País — e permitir a cobrança de tarifas sobre esse montante. O mercado financeiro aposta que as soluções de pagamento via celular são adequadas para pequenos empresários e profissionais autônomos, pois seu custo é menor do que o das maquininhas que estão no varejo. Ao todo, existem 23 milhões de pequenas empresas e autônomos no País, segundo o Sebrae, e pelo menos 19 milhões deles não aceitam cartão.


Junho de 2014

12

Santana teve sua importância na Independência do Brasil

No antigo Solar dos Andradas, atual CPOR, José Bonifácio de Andrada e Silva redigiu a carta do ‘‘FICO’’, que culminou grito de Independência em 1822

S

antana teve sua importância na independência do Brasil, no antigo Solar dos Andradas, atual CPOR, José Bonifácio redigiu a carta do ‘‘FICO’’ para Dom Pedro I, que culminou no grito de independência em 1822. O nascimento de Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, considerada Protetora dos Viajantes e dos Marinheiros. A data foi escolhida de-

Divulgação

José Bonifácio de Andrada e Silva

vido a descoberta do decreto assinado pelo Papa Urbano VIII, no dia 28 de maio de 1.782, que declara Santa Ana como padroeira da cidade e diocese de São Paulo. Esse desejo cumpria uma promessa do Papa Inocêncio VIII, por se encontrar muito doente, havia pedido sua cura, confirmados pelos Papas Gregório XIV e Gregório XVIII. Este é, portanto, o 231º

aniversário do Bairro de Santana. Santana é o mais antigo núcleo de povoamento do Zona Norte, o principal bairro da margem direita do Rio Tietê. Em outros tempos foi caminho dos bandeirantes para Minas Gerais. Chegou ao fim do século XIX com característica de zona urbana, com suas chácaras, sem melhoramentos básicos. A conquista da várzea do Tietê

foi lenta, pois em alguns trechos, as inundações invadiam dois quilômetros de planície. O rio era um obstáculo entre a cidade e o bairro, para uni-los, existia a Ponte Grande, que era de madeira e começou a ser planejada em 1700, mas apresentou mais de duas décadas de problemas, até ser substituída pela atual Ponte das Bandeiras (inaugurada em 1942), o que modernizou e permi-

tiu mais desenvolvimento ao bairro e à toda Zona Norte. No dia 25 de junho de 1889, a Câmara de São Paulo discutiu o parecer da Comissão encarregada de dar nomes às ruas da capital, indicando que a ‘‘A Rua da Nova Freguesia de Sant’ Anna, a partir da Ponte Grande até a subida do morro seja denominada Rua Voluntários da Pátria’’.


Junho de 2014

A

linha Ponte Grande – Santana, puxada a burros, funcionou ainda por algum tempo. Os bondes movidos a eletricidade chegavam até a Ponte Grande. Daí até Santana os passageiros iam nos calhambeques da Empresa de Bondes de Santana. Os bondezinhos de burros, apesar dos pesares, prestaram bons serviços no seu tempo, embora, de vez em quando, “os distintos cavalheiros de cartola e colarinho duro” tivessem de descer para rebocá-los sobre os trilhos... E isso rolou durante mais de 20 anos, portanto, até o começo do século. Foi quando os paulistanos, diante do

A Fazenda Santana

A surto sempre vertiginoso da cidade de São Paulo, que crescia e progredia a olhos vistos, passaram a reclamar transportes melhores. A Light & Power encampava os serviços. A última linha de burros foi a de Santana, que era uma empresa à parte. Não

tinha qualquer ligação com a Companhia Viação Paulista. Seus carros, “descuidados, quebrados, conduzidos por feios, sujos e magros animais” foram vítimas, por mais de uma vez, da ira popular. Nos dias de chuva, então, era um horror. Descarrilavam. Um inferno!

A evolução do transporte

E

m 27 de Maio de 1907, Santana ganhou o bonde elétrico. Até então o transporte dava-se através do Trenzinho da Cantareira e dos Bondes puxados por burros. Em Janeiro de 1907, cansados desse tipo de transporte os moradores da região desatrelaram os burros e atearam fogo nos bondes, em sinal de protesto. De Janeiro a Maio a população fez o percurso a pé.

A

visão empreendedora do então prefeito Prestes Maia ao construir a Ponte da Bandeiras, gerou novas perspectivas de progresso para a região. Inaugurada em 1942 pelo presidente Getúlio Vargas, permaneceu como a única porta de entrada do centro para Santana até 1964. O nome da ponte é uma homenagem aos bandeirantes, que partiam daquele local “as entradas e bandeiras” até Porto Feliz, desbravando os sertões e chegando a divisa com a Bolívia. A construção das pontes Cruzeiro do Sul, Vila Guilherme e a abertura das Avenidas Santos Dumont e Brás Leme auxiliou o progresso da região. A linha de bondes de Santana teve seu contrato efetuado em 7 de agosto de 1890, e era de propriedade do Sr. Antônio José

13

Início do Transporte do Centro para Santana

De fazenda a importante núcleo urbano

história da Fazenda Santana começa muito antes , em 1673, quando os herdeiros da senhora Inês Monteiro Alvarenga, denominada a ‘‘Matrona’’, doaram-na aos padres jesuítas. Sua sede estava onde hoje está o quartel do CPOR, na Rua Alfredo Pujol, e foi ao seu redor que se desenvolveu o núcleo original do bairro. Dona Inês Monteiro possuía terras onde hoje estão os bairros de Tremembé, Vila Maria e Guarulhos. Os jesuítas organizaram a fazenda e a ampliaram. Levaram mais de meio século para organizá-la como importante fonte de abastecimento da capital. No século

XVIII já era a mais importante do Colégio de São Paulo, com suas trezentas cabeças de gado e 140 servos que cuidavam da lavoura. Fornecia à cidade leite, legumes, mandioca e frutas. Em 1759, o Marquês de Pombal ex- pulsou os jesuítas, confiscando os seus bens, assim a Fazenda Santana passou para Coroa e suas terras foram sendo divididas e subdivididas. Mais tarde, a antiga sede passou à propriedade de uma rica e importante família paulista do início do Século XIX. Reformada, a sede da fazenda ficou conhecida como Man-

são dos Andrade. No final do século XIX, o casarão abrigou um seminário de educandos, depois um hospital e cemitério de portadores de varíola e mais adiante uma colônia de imigrantes. No final do século suas terras foram loteadas e o antigo casarão que fora o seminário acabou transformado em quartel. A partir de 1893, contingentes tem diversas armas, estacionados ou em trânsito pela capital, alojavam-se ali.

1907 - O fim do bonde puxado por mulas. A Rua Voluntários da Pátria teve a última linha de bonde de tração animal, cujos carros circularam entre 1872 e 1907, quando apenas a minoria das ruas tinha calçamento. Essa operação ficava a cargo da Empresa de Bondes de Sant’Anna. O trajeto ligava a atual Ponte das Bandeiras ao Alto de Santana - na época, bairro de imigrantes italianos e alemães.

Da Ponte Grande para Ponte das Bandeiras, do Bonde ao Metrô

A companhia que detinha a concessão e estava exausta daquela situação, entrou em contato com a Ligth. No dia 27 de Maio, Santana

ganhou o bonde elétrico. O bairro continuava sua trajetória, muito mais tarde aconteceu a inauguração da Ponte das Bandeiras.

O

bairro de Santana tem como marco o Rio Tietê, o mais importante rio de São Paulo, cuja nascente se dá em Salesópolis, atravessa todo o Estado de São Paulo, numa extensão de 1.650 Km, desaguando no Rio Paraná. Até o início do século passado, ele dificultava

a ligação do bairro com o centro da cidade, que dependia da travessia do rio. Havia apenas uma ponte que possibilitava essa ligação, a Ponte Grande. Primitiva e feita de madeira permitia o trânsito de apenas um veículo por vez. Na época dos bondes elétricos, era necessário que o motorneiro

se locomovesse até um poste, onde usando uma chaveta, acendia a luz verde do outro lado, a fim de comunicar o impedimento da entrada do outro bonde em sentido contrário. Essa era a única via de acesso ao bairro e precária, isolava Santana, prejudicando seu desenvolvimento.

A inauguração da Ponte das Bandeiras

Pontes Jr., que formou a “Companhia São Paulo Construtora”. A situação da companhia era tão precária que, em 1902, o concessionário pediu dispensa das contribuições dos impostos a que estava obrigado. A empresa operava com “dois carros em mau estado de conservação, dois condutores,

dois cocheiros e 18 animais.” Em 1904 a situação ainda era precária, e o prefeito já cogitava a ideia de eletrificar a companhia, mediante acordo com a Light, “levando-se a linha elétrica até o alto de Santana, dando-se por esta forma desenvolvimento ao povoamento do bairro e servindo-se da linha maior número de habitantes”. Em 27 de maio de 1907 Santana ganhou o bonde elétrico. Viagem inaugural da linha de bonde para Santana, na altura da Ponte Grande (1908).

Ponte Grande 1900

Melhor Transporte de 1907

Primeiro Bonde de Santana

Viagem inaugural da linha de bonde para Santana, na altura da Ponte Grande (1908)


Junho de 2014

14

ACSP - Distrital Norte e SulAmérica Seguros homenageiam o Dia do Comerciante

Um café da manhã proveitoso com networking, palestras ilustrativas e orientações que auxiliam em como usar melhor seu plano de saúde. O Diretor-Superintendente fala da importância dessa comemoração. Regina Elias

A

mbas entidades com 118 anos de credibilidade e trabalho sério, unem-se para realizar uma homenagem no Dia do Comerciante. A Associação Comercial de São Paulo e a SulAmérica Seguros,promoveu um networking entre os presentes, com a finalidade de nortear ao cidadão, sobre vários aspectos que interferem em nossa vida diretamente tais como: a importância da saúde preventiva na vida de todos, os melhores investimentos e a que momento utilizá-los,os direitos dos segurados em um plano de saúde, o que este pode oferecer de melhor a cada um, sua solidez, expertise e dinamismo. Diversas palestras ilucidaram a todos os presentes nos seus direitos e na escolha de um plano amplo e com muitos

Foto: Evandro Franco

tomóveis. Quero parabenizar George Ayoub e a Associação Comercial Distrital Norte pela iniciativa que é muito válida e positiva”. Alexandre Delgado, Gislaine Munhoz e Eliana Pisa, revelaram os diferenciais que fazem o sucesso da SulAmérica Seguros. Foi uma linda homenagem ao Dia do Comerciante e quem saiu ganhando foi a comunidade que estava presente, representada por diversos segmentos da sociedade.

Alexandre Delgado, Luciano Lima, Gislaine Munhoz,Eliana Pisa, gerente e George Abraham Ayoub

benefícios ao segurado, como é o da SulAmérica Seguros. O Diretor superintendente da ACSP-Distrital norte - George Ayoub nos fala da importância dessa comemoração “É um encontro de duas entidades com mais de um século de trabalho

eficaz, produtivo e de muita credibilidade. Devemos ressaltar que apesar da alta carga tributária que nós brasileiros pagamos, é muito importante a atividade comercial, porque através dela geramos muito emprego, renda e desenvolvimento para o

nosso país”. Luciano Lima, diretor comercial da SulAmérica Seguros em São Paulo ressalta o trabalho desenvolvido pela empresa “Contamos com uma equipe de cinco mil profissionais e cerca de 30 mil corretores independentes. Em 2013

vendemos cerca de R$12 bilhões, obtendo um crescimento superior a 18%. Atuando sempre com inovação e crescimento sustentável nos segmentos da Saúde, Odontologia, Capitalização, Vida e Previdência, Ramos Elementares, Gestão de Ativos e Au-

George Ayoub

Imigrantes Tiroleses iniciaram há 137 anos, a Colônia Sant’Anna, com gleba de terra doada pelo Imperador

E

m julho de 1877, chegaram as 20 famílias procedentes de Tirol, pertencentes na época ao Império Austro-Húngaro, que tiveram uma gleba de terra doada pelo imperador. “ A demarcada com início na Rua Alfredo Pujol, até a rua Conselheiro Moreira de Barros alcançando o Chora Menino, continuando pela Alameda Afonso Schimidt e rua Dr. César, chegando na altura de 50m da rua Voluntários da Pátria até atingir o seu ponto inicial na Alfredo Pujol. A essa gleba de terra foi dado o nome de “Colônia de

Sant’Anna”. O Governo Imperial mandou dividir essa gleba em lotes de aproximadamente meio alqueire, doando um lote a cada família imigrante mediante a obrigação de cultivarem verduras, cereais e criarem animais domésticos. De posse das escrituras, as famílias construíram os Igreja Santa Cruz

seus ranchos de tábuas e os cobriram com zinco ou sapé. Na década de 1980, o antigo Colégio, onde os tiroleses tinham sido acomodados quando chegaram ao Brasil, foi ocupado

por um destacamento do exército e a antiga igreja do Colégio foi ocupada para outras atividades. Moradores reuniam-se para fazer as suas preces, sob a direção de Giovanni Chemin, que após a ocu-

pação pediu autorização ao Comandante do Destacamento para retirar a imagem de Sant’Anna que ali se encontrava e a levou para sua casa na Travessa Maranhão, onde os fiéis continuavam a reunir-se.

Em 1895, foi criada a Paróquia de Sant’Anna, tendo por sede provisória a Capela de Santa Cruz, no alto de Santana na rua Voluntários da Pátria, ao lado do Colégio Santana, que existe até hoje.


Junho de 2014

Por que Voluntários da Pátria?

N

o ano de 1881, esta rua era conhecida como “Estrada para Bragança”. Em 1897, ela já recebia o nome de “Voluntários da Pátria”. Este nome é uma homenagem ao batalhão “Voluntários da Pátria” que prestou relevantes serviços ao Brasil na Guerra do Paraguai. Devido à invasão de Mato Grosso por forças paraguaias, foram organizadas Associações Patrióticas com a finalidade de fornecer o maior contingente possível de homens e de materiais. No Largo da Sé nº 02, foi fundada a “Associação Promotora de Voluntários da Pátria”. Foi esta Associação quem armou e fardou a Coluna dos Voluntários, apresentando-a nos primeiros dias de Janeiro de 1865, pronta para o embarque para a Guerra. Em 24 de Julho, teve ordem do Ministro da Guerra de seguir para Mato Grosso. Após várias paradas e incidentes, chegou a Corrientes, no Paraguai, no dia 25 de dezembro de 1865. Sua primeira batalha ocorreu no dia 10 de abril de 1866, na Ilha do Ataio, onde morreram 153 combatentes. Após outras batalhas, os remanescentes do 7º batalhão de Voluntários, juntaram-se aos do 45º e aos do 42º, todos paulistas, formando uma só unidade, sob a designação de 35º batalhão de Voluntários. Partiram para a luta com um efetivo dee 800 homens. Apenas 84 voltaram. No Dia 25 de Juho de 1889, a Camara Municipal de São Paulo discutiu o parecer da Comissão encarre-

gada de dar nomes às ruas da capital, indicando que a “A Rua da Nova Freguesia de Sant’Anna, a partir da Ponte Grande até a subida do morro seja denominada Rua Voluntários da Pátria”.

Inauguração do semáforo na Rua Voluntários da Pátria, em 1982

15


Junho de 2014

L

ocaliza-se, em Santana, o Parque da Juventude, inaugurado em 2003. É composto pela Biblioteca de São Paulo, por 10 quadras poliesportivas, área de apresentações artísticas, pistas de corrida, uma escola técnica e uma unidade do Acessa São Paulo. Atualmente é uma das melhores áreas de lazer de São Paulo.62 Também se localiza, em Santana, aBiblioteca Pública Nuto Sant’Anna, que leva o nome do escritor, poeta e historiador Benevenuto Silvério de Arruda Sant’Anna (morador de Santana). Apesar da pouca existência de museus na Zona Norte, o bairro abriga o Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo, o Museu do Dentista, que preserva a história da odontologia no país e o Arquivo Público do Estado, uma das principais fontes para pesquisas documentais no país, abrigando diversos arquivos documentação textual do período colonial ao Brasil República e um acervo com cerca de um milhão de imagens e microfilmes. Possui ainda um núcleo da Biblioteca Estadual, uma mapoteca e uma hemeroteca. No setor de entretenimento, Santana abriga o Teatro Alfredo Mesquita e um cinema no pequeno centro de compras Santana Shopping. Para a realização de eventos, o bairro é servido pelo Anhembi Parque, o segundo maior centro de eventos da América Latina. Abriga também o Polo Cultural e Esportivo Grande Otelo, projetado por Oscar Niemeyer, além da Arena Skol Anhembi, do Pavilhão de Eventos e do Auditório Elis Regina. Próximo à Via Professor Simão Faiguenboim, situa-se o tradicional clu-

Cultura e lazer em Santana

be náutico Esperia, que tem 80 mil metros quadrados de área. Santana também foi berço de dois grupos musicais que fizeram sucesso em suas épocas: o grupo de pagode Jeito Moleque68 e a dupla Os Vips, maior sucesso da Jovem Guarda. Entre as estações Tietê e Santana do Metrô, cerca de 70 grafiteiros deixaram a sua marca nas pilastras da Avenida Cruzeiro do Sul. Os painéis a céu aberto ganharam até um nome: Museu Aberto de Arte Urbano. Quem estiver de passagem por lá poderá conferir os traços de Enivo, Minhau, Chivitz e Coletivo ZN, entre outros artistas. Há também grandes hoteis como o Holiday Inn Localizado ao lado do Anhembi, é o maior hotel da cidade, com 780 apartamentos. Já hospedou celebridades nacionais e internacionais, como Caetano Veloso, Rita Lee, Dulce Maria e María Antonieta de las Nieves, a Chiquinha do seriado infantil Chaves. Há também o centro de exposição, O gigantesco Anhembi, colado na Marginal Tietê, é, desde 1970, quando foi inaugurado, um espaço que recebe as principais feiras, exposições e shows da cidade. Dentro do parque, o Sambódromo é palco dos desfiles do Carnaval paulistano.

16

Divulgação


Junho de 2014

17

Homens brasileiros têm mais Luigi Baricelli e Luisa Mell medo da impotência que da visitam o Market Plaza violência, diz pesquisa Estudo da Sociedade de Urologia revela o que os aflige e mostra que a maioria não cuida bem da saúde

O

homem brasileiro tem mais medo de ficar impotente do que ser traído pela mulher ou mesmo de perder o emprego. É o que revela uma pesquisa patrocinada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Divulgada no Dia do Homem, comemorado nesta terça-feira, a sondagem ouviu 3.500 homens com mais de 40 anos, no mês passado, em sete cidades do país. Dos entrevistados nacionalmente, 28% responderam que o maior receio era ficar impotente. Para 25%, ser traído é o principal temor. O mesmo percentual se aplicou ao item perder o emprego, enquanto, para 18%, a maior aflição se relaciona ao medo de sofrer um assalto. Ficar doente, sofrer acidentes, ficar sozinho ou não conseguir pagar as dívidas, juntos, somaram 4% dos “fantasmas” do homem, de acordo com a pesquisa. Mas nem todos pensam igual. Enquanto 56% dos cariocas e dos gaúchos têm mais medo da impotência, para os homens de Salvador o pior é ser traído (42%). Em Goiânia, a infidelidade também é o principal medo deles, com 36%. Em Brasília, perder a ereção é tão ruim quanto ser traído (28% cada). Os paulistanos, hoje, temem mais um assalto (28%) do que a impotência (23%). Já para o mineiro, pior é perder o emprego (48%). “Ainda hoje existe muito preconceito. Muitas vezes, o machismo impede que o homem cuide da sua própria saúde. O homem precisa ter consciência de que exames como o de toque não vão fazer com que ele perca a virilidade” afirmou o urologista Carlos Corradi, presidente da SBU. Apesar do risco de impotência rondar a maioria dos entrevistados,

Foto: Fredy Urehara

Divulgação

51% não vão ao médico urologista, especialista na saúde do homem, ou ao cardiologista. E 14% passaram por uma consulta há mais de um ano, enquanto 6% estiveram em um consultório há mais de dois anos. Dos problemas de saúde que mais preocupam, a falta de ereção (16%) só perde para o câncer (20%). O infarto (14%) e o derrame cerebral (10%) também foram citados por eles. A calvície preocupa tanto quanto a obesidade e diabetes, com apenas 4% cada. “Eles se acham super-homens e creem que a mulher é o sexo frágil. Elas, na opinião deles, têm a obrigação de ir ao ginecologista uma vez ao ano e fazer todos os exames preventivos. O homem tem medo de fazer exames e achar uma doença. E teme perder a mulher para outro se ficar impotente” disse Corradi. O tamanho do abdome, a famosa barriga de chope, se incomoda do ponto de vista estético, parece não ser uma preocupação em relação à saúde. Dos 3.500 entrevistados, 55% não sabem a medida da sua própria cintura. O número ideal deve estar entre 90 e 95 centímetros, e somente 20% dos homens escolheram essa alternativa. Dos entrevistados para a pesquisa, que teve o apoio da farmacêutica

Bayer, 49% tinham idade entre 40 e 50 anos, 33%, entre 51 e 65. E 18%, mais de 65 anos. Para quebrar o tabu da falta de ereção, a Sociedade Brasileira de Urologia lançou recentemente a campanha nacional intitulada “De volta ao Controle”. A proposta é passar aos homens o orientação de que o problema tem tratamento, que vai desde medicamentos orais até o uso de próteses penianas. “É possível, sim, recuperar a função sexual” disse o urologista Archimedes Nardozza Jr, chefe do setor de disfunções sexuais da disciplina de Urologia da Unifesp. A pesquisa da SBU mostrou a falta de conhecimento masculino sobre os sintomas da andropausa (83%), caracterizada pela queda dos níveis de testosterona no organismo e que, em geral, se manifesta na forma de irritação, cansaço e diminuição da libido. O levantamento feito nas sete maiores capitais do país expõe que, apesar da preocupação com a falta de ereção, quase metade (48%) dos homens nunca ouviu falar sobre a reposição hormonal com testosterona. A questão hormonal masculina também foi amplamente discutida por especialistas do mundo inteiro durante o Congresso Europeu de Urologia, realizado recentemente na Suécia. O Globo

O

casal Bia e João Doria Jr. recebe neste final de semana, de 18 a 20 de julho, em Campos do Jordão, o ator Luigi Baricelli e Andreia; Stella e Ivo Wohnrath, arquiteto e fundador da Athié Wohnrath; Juan Quirós, presidente do Grupo Advento e do Lide Campinas, com sua esposa Silvia; e Luiza Mel, advogada e atriz, e seu marido, Gilberto Zaborowsky. Os convidados visitaram o Market Plaza e conferiram as novidades deste ano. Além disso, Luisa e Celso foram os padrinhos da 11ª edição do Passeio de cães, que aconteceu em 19 de ju-

Joao Doria Jr., Andrea e Luigi Baricelli

lho. O Market Plaza é o maior shopping sazonal de inverno do Brasil e movimenta a cidade durante os meses de junho e julho com as melhores opções em compras, lazer, entretenimento e gastronomia. Ele oferece ao público lojas de renomadas marcas do País. Diversos eventos e passeios foram promovidos durante este mês, o Shopping Market Plaza com seu bom gosto e dinâmico em sua atuação, proporcionou excelentes momentos aos moradores de Campos do Jordão e aos visitantes. Emerson Ferreira e Fredy Urehara.

Gilberto Zaborowsky e Luisa Mell


Roteiro Gastronômico

Junho de 2014

18


Junho de 2014

19

Graça Di Napolli é novidade em São Paulo Pizzaria da Zona Norte tem chef pizzaiolo premiado e aposta em carta de cervejas e azeites gourmets

P

izza com toques de alta gastronomia em ambiente despojado. Gourmet, mas sem deixar de lado o gosto e a “graça” de uma pizza com massa caseira, com ingredientes de preparo artesanal. Assim é a Graça di Napolli, pizzaria recém-inaugurada em Santana, na zona norte de São Paulo. O nome é uma homenagem à matriarca da família dos sócios, a napolitana Dona Graça, e também à Napoli, cidade litorânea do Sul da Itália e considerada o berço mundial da pizza. Grafada, no caso da nova casa, com dois “l”, “Napolli”, por uma superstição dos sócios. Napolitana também é a massa. No comando está um expert no assunto, o paulistano Sudário Silva, eleito o melhor pizzaiolo do Brasil e considerado um dos melhores do mundo. Vencedor do campeonato brasileiro, ele já representou o país no Campeonato Mundial de Pizzas. Formou-se pela Associazione Verace Pizza Napoletana, em Nápoles, e lá descobriu que o segredo de uma boa pizza é a equação harmônica entre visual, aroma e sabor. Para isso, o diferencial é a massa, de preparo artesanal, com fermentação natural e vários dias

Foto: Tadeu Brunelli

de descanso. A farinha leva apenas grãos de trigos especiais italianos e nacionais. O visual é o de uma massa fina com bordas aeradas. O resultado: uma massa surpreendentemente mais fina, digestiva e crocante, que desmancha na boca. Com uma massa tão leve assim, fica mais fácil provar várias pizzas do

menu com 50 sabores, divididos entre os tradicionais, os napolitanos, as versões gourmets, as doces e os calzones. Um dos atrativos são pizzas com ingredientes inusitados como alho negro, geleia de vinho Malbec, alcachofra e legumes conservados em temperos especiais. Seleção cuidadosa para aguçar os senti-

dos. É o caso da pizza da casa que levou o prêmio nacional, em 2010, em campeonato do qual o chef participou. Além da descoberta de uma nova pizza, mais leve, simples e saborosa, a proposta da casa é oferecer um convite à degustação de diferentes ingredientes e acompanhamentos. Para har-

monizar, a casa sugere azeites especiais. A carta foi montada pelo azeitólogo Marcelo Scofano e traz seis diferentes rótulos, de origens como Chile, Uruguai, Portugal e Sicília (Itália). Há opções de azeite, como o uruguaio Punta Lobos Limón, um blend com óleo essencial do limão

siciliano, de aroma cítrico, ideal para degustar com as pizzas doces da casa, como a de brigadeiro ou a de doce de leite. Serviço: www.gracadinapolli.com.br Tel. 11 3477-2030 Rua Dr. César, 704. Santana



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.