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CORTESIA

São Paulo, 27 de Setembro a 20 de Outubro de 2014 | Anos XV - Nº 181| Lino Almeida Diretor Responsável

Aviação nacional dobrará em 10 anos, prevê Embraer

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mbraer prevê que o mercado de aviação brasileiro deve crescer a uma taxa anual de 6,9% nos próximos 10 anos, o que levará o País a dobrar o número de passageiros transportados (PAX), em relação aos atuais 96 milhões. Mas, na avaliação do diretor da Embraer Luiz Fernando Lopes, o porcentual pode ser maior. Ele citou o programa de incentivo à aviação regional, que prevê investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais e subsídio para voos que conectem cidades fora das capitais, o acordo “céus abertos” com os Estados Unidos. E o acordo com a América do Sul.

Para jovens da periferia, o que importa é qualidade de vida e não ideologia

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que todos querem é uma vida digna, com oportunidades e opções de trabalho, estudo e melhores condições de vida.

Divulgação Divulgação

“Por uma cidade navegável” Ônibus anfíbio navega pelo Rio Tietê em SP Divulgação

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Juros Menores só em 2016, afirma Banco Central

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anco Central divulgou a ata da última reunião, quando foi decidida a manutenção da taxa Selic em 11% ao ano.

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Indústria de eletrodomésticos inova para impulsionar vendas

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posta agora é na tecnologia para manter o mercado aquecido.

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iniciativa, que faz parte do projeto Por Uma Cidade Navegável, pretende chamar a atenção para a

possibilidade de São Paulo utilizar seus rios como opção de transporte e os benefícios da recuperação dos rios urbanos.

Um ônibus adaptado para trafegar no asfalto ou na água navegou na manhã do dia 17 pelo Rio Tietê, no trecho ur-

bano indo do Cebolão até a Zona Norte. O ônibus-anfíbio estava com os 26 lugares ocupados.


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A semana da decisão ao planalto

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semana que começa é decisiva para a candidatura do PSDB, que nas últimas pesquisas registrou movimento mais expressivo na campanha, até aqui liderada pelas candidatas Dilma Rousseff e Marina Silva. As pesquisas permitem a leitura de uma tendência de crescimento da candidatura do PSDB, o que anima os tucanos a manter a linha crítica às duas candidatas, dosando e diferenciando tom e conteúdo. O PSDB tem se beneficiado do embate entre Dilma e Marina, que lideram a disputa, porque poupa Aécio Neves de ataques mais duros à ex-senadora, de quem pretende recuperar os votos perdidos após a morte de Eduardo Campos. Parte desse contingente, acredita o PSDB, é de eleitores de Aécio que migraram para a candidata socialista por entender que ela tem mais chance de tirar o PT do poder. A avaliação interna indica que o caminho mais simples para alcançar o objetivo de diferenciar Marina de Aécio - já que o PSB defende um programa econômico semelhante ao dos tucanos -, é mostrar que, se eleita, ela não se distanciará ideologicamente do partido que a abrigou durante toda a sua carreira política. Alcançado o patamar entre 23% e 25% por Aécio, avaliam os tucanos que na semana seguinte esse fluxo aumenta crian-

do uma reação do candidato na reta final da campanha. Em tal contexto, a estrutura partidária do PSDB passa a fazer diferença na disputa em relação a Marina, cujo PSB é bem mais frágil e menos influente nos cenários regionais. A rigor, é uma aposta na redução do aspecto emocional que alavancou a candidatura de Marina após a morte de Campos. Os debates e a luta renhida com Dilma humanizaram a candidata, desmistificando a personagem. A candidata Marina Silva, recentemente veiculou em seu programa eleitoral, um trecho de seu comício em Fortaleza, que repercutiu nacionalmente e que deixou o PT e o PSDB sem qualquer eiva de forças para rebaterem essa realidade que a candidata viveu e que muitos brasileiros vivem. A fala que emocionou o Brasil em seu discurso foi: “Dilma, você não pode combater com as suas armas a nossa verdade, o nosso respeito e as nossas propostas. Nós vamos manter o Bolsa Família. Sabe por quê? Porque eu nasci no seringal Bagaço, eu sei o que é passar fome. Tudo o que minha mãe tinha para oito filhos era ovo, um pouco de farinha e sal”, gritava Marina. “Eu me lembro de olhar para minha mãe e meu pai e perguntar: vocês não vão comer? E eles responderam: ‘Nós não estamos com fome’. E uma criança acreditou naquilo, mas eu depois entendi que eles há

Distribuição: nas bancas, prédios, comércios, lojas dos Shopping Center Norte e Lar Center, no Clube Esperia e Acre Clube. Remetido, também, a assinantes e ao Mailing List da Associação Comercial de São Paulo e também para assinantes em outros estados.

EDITORIAL

Uma nova era de segurança quando carros ‘conversam’

Pesquisa busca veículos em comunicação uns com os outros e com o entorno, prevenindo os motoristas sobre perigos não vistos. mais de um dia não comiam. Quem viveu essa experiência jamais acabará com o Bolsa Família. Não é um discurso, é uma vida”. Diante desse discurso, Marina defende que vai manter o Bolsa Família e outros programas sociais importantes para diminuir as desigualdades sociais e a miserabilidade. Por isso, a crítica a Marina insistirá na sua origem petista, na imprevisibilidade de seu governo, e na contradição de incluir o PSDB na “velha política”, mas contando com seus quadros para dar qualidade a eventual gestão socialista. Já em relação a Dilma, tom e conteúdo continuarão em alta. E a briga agora é já pensar no segundo turno, e pensando em estratégias de campanha para conquistar o eleitorado neste segundo embate. O povo vêm demonstrando um grande desapontamento em relação ao atual governo, que deixou rastros de um governo bastante dúbio, pois diversas falcatruas foram divulgados pela mídia nos últimos anos. Tudo parece demonstrar que o povo está querendo uma mudança no governo federal, e dar oportunidade um novo candidato. Lino Almeida Editor Executivo

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esquisadores americanos estão trabalhando para somar tempo a essa equação. Eles imaginam um futuro não muito distante em que os veículos estarão em constante e harmoniosa comunicação uns com os outros e com seus entornos, prevenindo instantaneamente os motoristas sobre perigos não enxergados. O Departamento de Transporte anunciou na semana passada um plano que vai requerer, dentro de alguns anos, que a tecnologia conhecida como comunicação de veículo para veículo seja instalada em todos os carros e caminhões dos Estados Unidos. Custo. O Departamento Nacional de Segurança do Tráfego em Estradas calcula que os transmissores veículo para veículo acrescentarão apenas cerca de US$ 350 ao custo total de um veículo em 2020. A agência de segurança espera que os preços caiam à medida que a obrigatoriedade se aproximar, como já aconteceu com recursos como câmeras retrovisoras, que serão obrigatórias em 2018. A tecnologia que está sendo desenvolvida em Ann Arbor se concentra em riscos que mesmo olhos eletrônicos não conseguem perceber. A tecnologia sem fio vai além de carros conversando com outros carros. Ela também permite que as próprias estradas se comu-

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niquem – não só sobre engarrafamentos de trânsito ou obras na estrada, mas se há gelo negro à frente, por exemplo. Até os faróis de trânsito podem fazer parte da rede. ‘Corredor verde’. À medida que o veículo se aproximava de um farol verde, a tela mostrava quantos segundos restavam para o farol ficar vermelho. Uma rede de carros e sinais de trânsito também poderia informar motoristas sobre a velocidade que devem rodar para encontrar todos os sinais abertos, criando o chamado “cor-

Global News Editora Ltda. Rua Banco das Palmas, 349, CJ 03 - Santana - São Paulo/ SP - CEP 02016-020 Telefone (11) 2978-8500 - Fax: (11) 2959-1784 Novo site: www.globalnews.com.br - email: globalnews@globalnews.com.br Diretor Responsável: Lino de Almeida (MTB 40.571) Jornalismo: Regina Elias (MTB 40.991) Diagramação: Ana Carolina Costa / ana.carolinacosta90@gmail.com Publicidade: Marina Crisostemo Circulação: Daniela Crisostemo Almeida Produção e Acabamento: Global News Editora Faça um bom investimento, anuncie! ligue: (11) 2978-8500 Assessoria Jurídica: Dra Cassiana Crisostemo de Almeida e Dr. Rômulo Barreto de Souza. As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vínculo empregaticio com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores do jornal. É vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.

redor verde”. Isso poderia não só diminuir o congestionamento, como ajudar na economia de combustível. Mas as autoridades estão mais interessadas na prevenção de acidentes. Debby demonstrou com veículos de teste um risco comum: um motorista freando bruscamente. Princípio: Transmissores enviam e recebem informações dez vezes por segundo: velocidade, direção, localização e outros dados que montadoras e reguladores esperam trazer segurança na estrada.


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Indústria de eletrodomésticos inova em produtos para impulsionar vendas após queda registrada no setor

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pesar de uma queda de 5% registrada pela indústria de eletrodomésticos da linha branca no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do ano passado, o setor avança no desenvolvimento de inovações, que poderão ser responsáveis por suportar o crescimento deste mercado nos próximos anos. A retração da linha, que abrange refrigeradores, lavadoras e fogões, deve ser amenizada no segundo semestre, de acordo com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula. No fechamento do ano passado, o segmento já registrara queda de 4% em relação ao ano anterior. O comércio de TVs,

compras antes da Copa. Mas no médio prazo, a estimativa é de reaquecimento.

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“Todo mundo já tem TV, até mais que uma. Mas as mudanças tecnológicas é que vão manter esse mercado ativo no futuro”

por sua vez, teve comportamento inverso devido à Copa do Mundo neste ano. “As vendas de tele-

visores cresceram 16% e devem superar os 15 milhões de unidades no ano”, disse Kiçula na abertura da Eletrolar

Show 2014 (Feira de Negócios para a Indústria e o Varejo de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos).

Segundo ele, as vendas de TV devem permanecer estáveis no segundo semestre deste ano devido à antecipação das

afirma. Difíceis de serem mensuradas devido à facilidade de importação informal, as vendas de eletroportáteis, também são impulsionadas pelas inovações. Liquidificadores antibactérias, aparelho de depilação profissional que pode ser feita em casa, e tablets à prova d’água são algumas das inovações trazidas pela feira que reúne os fabricantes nesta semana, em São Paulo.


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Gaudêncio Toquarto

@gaudtoquarto

Jornalista, é professor titular da USP e consultor político e de comunicação.

A corrupção aumenta ou diminui?

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mais recente escândalo no País - a teia de interesses escusos dentro da maior empresa brasileira, símbolo que puxa o orgulho nacional desde sua fundação - dispara tiroteios entre exércitos situacionistas e milícias da oposição, sob densa fumaça eleitoral, deixando no ar a inevitável dúvida: mesmo com os mecanismos do Estado mais atentos e eficientes na investigação de bandalheiras, ilícitos e desvios, a corrupção tem aumentado nos últimos tempos? Ou os controles têm sido frouxos no combate às ações de larápios que capturam imensa parcela do Tesouro nacional? Vejamos. Calcula-se a conta da corrupção em R$ 100 bilhões, com o Brasil ocupando a 72.ª posição na lista dos países mais limpos organizada pela ONG Transparência Internacional. A título de comparação, aqui pertinho, o Uruguai está na 19.ª posição e o Chile, na 22.ª. E não é por falta de prisões que a corrupção endêmica se espraia. Entre dezembro de 2008 e dezembro de 2012, o número de detentos no sistema penitenciário brasileiro por crimes contra a administração pública corrupção e peculato, por exemplo - cresceu 133%, sete vezes mais que o aumento da população carcerária de então. Hoje quase 3 mil pessoas cumprem pena por esses crimes. A primeira resposta à questão é, portanto, que os mecanismos do Estado têm melhorado seu desempenho tanto nas apurações como na prisão de

criminosos. Mesmo assim a corrupção anda a galope. Como se explica a aparente contradição? Tentemos examinar a questão sob um feixe de fatores. O primeiro diz respeito às transformações por que tem passado a política neste ciclo que os sociólogos designam como sociedade pós-industrial. A política esvazia-se de ideologia, na esteira da alienação que cresce com a abundância e da degradação dos mecanismos tradicionais da democracia liberal (partidos, parlamentos, bases políticas, oposições, etc.). A nova era descortina uma desoladora paisagem de competições ideológicas menos contrastadas e agora ancoradas em vastas organizações de interesses privados, de um lado, e, de outro, em burocratas da administração governamental e, ainda, em entes que abandonaram sua identidade de partidos de massas para alcançar o poder pelo poder (catch-all parties, partidos do agarra tudo o que puderes). Nessa modelagem, também chamada de tecnoburocracia, os especialistas-técnicos acabam formando parcerias com empresas e políticos. A política, por conseguinte, deixa de ser missão para virar negócio. Esse redesenho se projeta na paisagem mundial, com ênfase mais em um ou outro país, porem sem perder as características do modelo que Roger-Gérard Schwartzenberg chama de democracia das organizações. Pulemos agora para nossas plagas tropicais, onde tal modelagem adquire

proporções exageradamente enviesadas em razão de uma cultura política irrigada pelas fontes do passado. Os clássicos da nossa sociologia, como Sérgio Buarque de Holanda, são unânimes ao apontar os “interesses individuais e os familiares intervindo no trato da coisa pública de tal modo que o Estado perde sua função precípua de mantenedor da justiça e da ordem, passando a funcionar exclusivamente em benefício dos grupos que o controlam”. A imagem que emerge é a da Grande Família. Honório Hermeto Carneiro Leão, marquês de Paraná, afirmava haver no Brasil “políticos capazes de todas as coragens, menos a coragem de resistir aos amigos”. E que empreendimento se pode oferecer aos amigos? Ora, as coisas da res publica, na crença de que o Estado é a mãe, o pai, o herói, o salvador do povo. Emerge aqui a figura do Estado providencial, com sua sombra se projetando sobre nossa cultura política. Getúlio Vargas, o ditador, deu força ao conceito. Foi ele que contribuiu para reforçar no País o que o pensador José Murilo de Carvalho nomeia como estadania, a cidadania fincada nos vãos do Estado. Diferentemente do modelo inglês de formação da planilha dos direitos, amparada primeiro nas liberdades civis, seguidas por liberdades políticas e por último, os direitos sociais, o Brasil estabeleceu inicialmente os direitos sociais, na sequência os direitos políticos e, por último, os direitos civis. A pirâmide da cida-

dania virou de cabeça para baixo. Essa inversão explica a valorização do Poder Executivo, capaz de prover necessidades e demandas dos cidadãos. A ilustração da vaca leiteira é recorrente: nela todos querem mamar. Deriva daí a fascinação das massas por quem detém o poder da caneta. Indivíduo e governo se confundem, para deleite dos governantes. O falecido senador Parsifal Barroso recordava os tempos em que governava o Estado do Ceará: “Aí vem o governo” era o que ouvia do povo que acorria para recebê-lo. Fechemos o circuito: Estado providencial, expansão da vida econômica, cultura arraigada no familismo (filhotismo, nepotismo), tecnodemocracia em expansão, partidos e atores políticos ganhando fatias da massa administrativa, feudos distribuídos aos integrantes da base governista, competitividade acirrada, o que esperar de um país que entrou no ranking dos emergentes? Conviver com o presente, mas deixando os pés amarrados à velha arvore dos “ismos”. Ainda mais quando o portfólio de riquezas se abre para os grandes negócios (petróleo, obras de infraestrutura, logística, etc.). A potência emergente tem um olho no futuro e outro no passado. O poder invisível que age nas entranhas da administração pública se expande. Para ele, vale a pena investir no crime contra o Estado. Ademais, a punição demora, quando ocorre. Os criminosos de colarinho branco acabam usando seu poder ($) para adiar a pena. (Estudos dão conta de que 96% dos danos à sociedade são causados por crimes de colarinho-branco.) Fechar as comportas da corrupção mais parece utopia. Mas é possível usar a velha receita: mudando as regras da política, coisas boas poderão vir. Importa ter vontade de sustar a metástase que devasta o corpo político. E fazer circular novo sangue.

SP tem mais bilionários que Paris, Los Angeles e Genebra, diz consultoria

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ão 2.325 bilionários no mundo em 2014, dos quais 36 vivem em São Paulo. Essa concentração na capital paulista é maior que a vista em Paris, na França (33); Los Angeles, nos EUA (25); e Genebra, na Suíça (23). No mundo, 20 cidades concentram um terço (34%) dos ricaços. A líder é Nova York, nos EUA, com 103 bilionários, seguida por Moscou, na Rússia, com 85, e Hong Kong, com 82.

Os dados são do “Censo de bilionários”, publicado nesta semana pelo banco suíço UBS e pela consultoria especializada em alta renda Wealth-X. Os 36 bilionários em São Paulo possuem, juntos, US$ 91 bilhões (cerca de R$ 215 bilhões). Só um deles passou a barreira dos US$ 5 bilhões. Veja algumas curiosidades sobre os super ricos da capital paulista apontadas pelo relatório:

• A idade média é de 65 anos; • 25% são mulheres; • 83% deles nasceram no Brasil; • 61% construíram pelo menos parte de sua fortuna; • 61% têm diploma universitário; • 53% estão envolvidos com empresas públicas, principalmente; • 64% são casados; • 28% são do ramo de finanças, bancos e investimentos. UOL

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Para jovens da periferia, o que importa é qualidade de vida e não ideologia

Máquina Como os jovens de hoje veem a política e as eleições? Estão ou não que vende entusiasmados em debater o tema e ir às urnas em outubro? comida BBC Brasil lan- que a gente não viveu, saudável é çou essas pergun- conhecem os muitos tas aos seus leito- partidos e lutaram para aposta para res no Facebook, e diversos que nós tivéssemos dijovens responderam. Mui- reitos. futuro Mas a gente é a juventos não se animam com a

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política tradicional, mas veem importância na participação política. Outros pedem renovação ao mesmo tempo em que opinam e se informam pelas redes sociais. Há ainda aqueles que lamentam os poucos avanços após os protestos de 2013, mas que estão, em geral, otimistas com o futuro. Um deles é Paulo Carvalho, 18 anos, que mora com a família no Itaim Paulista (bairro no extremo leste de São Paulo). Ele estudou mais do que seus pais: fez um curso técnico no ensino médio e agora estuda Gestão Empresarial na faculdade, enquanto faz estágio. Nossa reportagem conversou com Paulo para entender melhor os anseios dele e dessa nova geração de eleitores:

“O problema é que os políticos são muito individualistas. Ficam defendendo sua ideologia e tentando convencer as pessoas, em vez de trabalharem juntos.

Sigo política na internet – nas redes sociais, em sites e aplicativos de notícias. Também ouço as pessoas mais velhas comentarem. Elas têm mais experiência, viveram o

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tude mais bem informada que já teve, graças à internet. Vemos a política de forma diferente. Disseminamos a informação de forma mais prática. O jovem não leva tudo muito a sério, mas compartilha [nas redes sociais]. Meu pai, por exemplo, não sabe mexer no smartphone e sempre me chama. Eu acabo falando: ‘baixa esse aplicativo que é muito legal, vê esse blog’. E eles [adultos] acabam tendo acesso a essa informação de forma diferente também, em vez de só ouvir alguém falando no telejornal. Meu pai sempre foi petista. E eu rebatia: ‘mas lê esse blog’ [com outros pontos de vista]. Ele lia e respondia: ‘Nossa, isso é verdade’. Ele conseguiu muita coisa: uma casa própria, um carro, nossos estudos. Mas não teve escolaridade, nem completou o ensino fundamental. Em 2012, convenci ele a não votar no [Fernando] Haddad [atual prefeito de São Paulo pelo PT]. Falei para ele que São Paulo era governada pelo PSDB há muito tempo, que o PT ia pegar tudo do zero, que ele

não teria apoio dos vereadores, que estava numa coligação estranha com o [Paulo] Maluf. Acabou não mudando muito, porque o Haddad foi eleito. Acho que isso não aconteceria na geração [do meu pai]: ele não tinha internet, a tecnologia era muito cara. Se meu pai é cabeça dura, imagina o pai dele. Na época dele, o importante era trabalhar na roça e só. Devia ser complicado mudar a cabeça de alguém assim. Só que não acho que os jovens de hoje estejam ligando muito para política. Você vê muita impunidade, principalmente de políticos corruptos. Vejo muitos amigos que

não dão a importância que deveriam aos cargos de deputado e senador. E os políticos pensam que a gente [jovens] está entre o comunismo e o socialismo, entre esquerda e direita. Mas o que importa para mim é qualidade de vida – viver bem. Não ter só saúde e educação, mas melhores salários, saber que você vai fazer uma carreira. Falta motivação, perspectiva. O jovem do ensino médio da periferia fala: ‘para que serve a escola? E quando isso [a escola] acabar, vou fazer o quê? Estou estudando para depois trabalhar em telemarketing?’. Por isso muitos largam [os estudos] para arrumar um emprego no açougue

ou na oficina do pai. [Nos bairros centrais de São Paulo] há mais perspectiva, essa é a grande diferença. Temos muitas aulas, não é que sejam ruins. Mas não temos tanto incentivo. Se houve melhora? Sim. Se olharmos para trás, avançamos muito. Meu irmão e eu estamos estudando, e meu pai não estudou. A saúde é ruim, mas vai melhorando. A gente teve conhecimento, está lutando e conseguindo avançar, e isso leva mais de uma geração. Sou sempre otimista. Nós e os nossos filhos vamos escolher melhor. Meu filho vai ter uma vida melhor que a minha.”

Dois empresários resolveram aliar o potencial de crescimento das máquinas automáticas à expansão do conceito de alimentação saudável para criar a Fast Good. As máquinas, que operam desde março deste ano, oferecem saladas (que já vêm com talher) e sanduíches naturais produzidos por uma indústria francesa instalada em Ibiúna (SP), a Norac do Brasil. “Apesar da validade de dez dias dos produtos, o sabor não se perde”, garante o empresário.


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ECONOMIA E AGRONEGÓCIO

Juros Menores só em 2016, Preço da soja apresenta afirma Banco Central tendência clara de queda

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Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, divulgou a ata da última reunião, quando foi decidida a manutenção da taxa Selic em 11% ao ano. Segundo o documento, a Selic deve ser mantida assim durante todo 2015, devendo ser revista para baixo somente em 2016. “A projeção de inflação para 2014 diminuiu, mas permanece acima da meta. Para 2015, as projeções se mantiveram acima da meta; e, nos trimestres iniciais de 2016, as projeções indicam que a inflação entra em trajetória de convergência”, informa o texto

da ata. Trajetória de convergência significa que o Banco Central espera que em 2016 a inflação volte novamente para perto do centro da meta, atualmente de 4,5%. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que os empréstimos fiquem mais baratos, com incentivo à produção e ao consumo. Mais consumo leva a preços mais altos e à volta da inflação. Quando o Copom mantém a taxa, indica que a alteração anterior foi suficiente para conter os preços e ainda evitar uma retração econômica. O Brasil passa por um momento de pressão

inflacionária. O IBGE informou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor, Amplo) chegou a 6,51% em 12 meses, encerrados em agosto, portanto, 0,01 ponto percentual acima do teto da meta (6,5%). Por outro lado, diversos indicadores apontam para o desaquecimento da atividade econômica, como na indústria e no comércio. No momento, o objetivo do BC é deixar os juros como estão. Se baixar a Selic, a pressão inflacionária pode estourar. Se aumentá-la ainda mais, a economia desacelera, e, então, pode chegar a recessão. Assim até 2016. Jornal Metro Divulgação

Brasil vai dobrar investimentos em mobilidade, estima o BNDES

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Brasil deverá dobrar o volume de investimentos em mobilidade urbana nas principais regiões metropolitanas do País nos próximos anos, em relação ao que foi verificado nos últimos 20 anos. Ainda assim, terá um déficit de R$ 229 bilhões, num horizonte de 12 anos. A previsão faz parte de um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ainda em fase final de conclusão. Um trecho do trabalho foi apresentado durante

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a 20ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, realizada em São Paulo. “Haverá uma mudança de patamar, mas não solucionará o déficit em expansão de malha”, resumiu o gerente do departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES, Marcio Zeraik. Com base nos projetos

em execução, licitação e estudos, nas 15 principais regiões metropolitanas brasileiras, a previsão é de que os investimentos superem os R$ 10 bilhões/ ano nos próximos anos, ante uma média histórica de 0,1% a 0,15% do PIB. A estimativa leva em conta só grandes obras. DCI

Grão, no entanto, ainda é aposta dos produtores, que iniciam plantio hoje. Divulgação

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rão, no entanto, ainda é aposta dos produtores, que iniciam plantio hoje. Com expectativa de recorde na produção, sojicultores das principais regiões produtoras do País iniciam hoje o cultivo da safra 2014/2015, e, mesmo com a pressão nos preços vinda da colheita nos EUA, devem sustentar o aumento nas áreas de plantio. Para o setor, a oleaginosa ainda é a melhor opção em relação a outros grãos como o feijão e o milho. Analistas e representantes do setor julgam preocupante a questão dos preços. “Chegamos a trabalhar este ano com US$ 15 a US$ 16 o bushel, que hoje está em US$ 10,5 o bushel, portanto, houve uma queda muito grande. Se fala em preço interno para a próxima safra saindo de um patamar de R$ 55 o preço futuro, que está hoje em torno de R$ 40, R$ 45, não mais do que isso”, estima o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Ricardo Tomczyk. Produção O último relatório

do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), para o Brasil, estimativas do USDA apontam aumento de 4,7% na área com oleaginosa na temporada 2014/2015, indo para 31,5 milhões de hectares, o que pode gerar 94 milhões de toneladas, volume que, se confirmado, seria recorde e 8,4% maior que o da temporada anterior. O processamento brasileiro está previsto para crescer 4,4%, para 37,6 milhões de toneladas e as exportações devem ser de 46,7 milhões de toneladas, 0,6% maiores em relação à safra anterior. O gerente de oleaginosas e produtos pecuários da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thomé Guth, acredita na possibilidade de uma produção nacional com 94 milhões de toneladas, mas a certeza só virá quando estiverem completamente definidas as áreas para plantio. Além disso, os estoques mundiais estão altos, a importação chinesa cresce em ritmo mais lento. De acordo com o gerente da Conab, só nos Estados Unidos os

estoques subiram pouco mais de 30%, enquanto as projeções de compra da China no mundo tiveram alta de 7% nesta safra. Preço Segundo o Cepea, há relatos de que ainda restam 15% do período de 2013/2014 para negociar e o sojicultor, de fato, está retraído. Quanto à temporada 2014/2015, estima-se que apenas 12% a 14% foram negociados até o momento. Para o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a venda antecipada da safra reflete a preocupação dos produtores em escoar o produto. Custos O gerente da Conab lembra que, na contração da rentabilidade do produtor, os custos de produção têm aumentado, puxados principalmente pela alta nos defensivos agrícolas. “Três gastos estão pesando na lavoura: possível aumento nos combustíveis (que incluem o biodiesel), fertilizantes e agrotóxicos, cada vez mais caros e com maior necessidade de aumento quantidade de aplicação”, diz. DCI


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A primeira mulher a presidir uma companhia aérea no Brasil é destaque como exemplo de liderança

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laudia Sender, presidente da TAM Linhas Aéreas, participou de um encontro virtual na Fundação Estudar, onde encantou a todos os participantes e serviu de exemplo para alunos que fazem parte da orientação profissional. Conhecida por ser a primeira mulher a presidir uma companhia aérea no Brasil, Claudia entrou na TAM em dezembro de 2011, assumindo a presidência da empresa em maio de 2013. Aos 39 anos, entrou para a lista da revista americana Fortune dos

40 executivos mais promissores abaixo de 40 anos. Durante o bate-papo, a executiva contou sua trajetória profissional e revelando a importância e a necessidade de haver mulheres em cargos de liderança. Graduada em Engenharia Química pela Escola Politécnica da USP, Claudia possui MBA pela Harvard Business School. Além de ter sido consultora da Bain&Company, já foi VP de Marketing da Whirlpool Latin America por sete anos e VP Comercial e de Marketing da TAM Linhas Aéreas entre 2011 e 2013.

do da Bahia).

Eleições mostram novo perfil de candidato e Eduardo Campos mostrava esse perfil de um grande estadista

Empresários acham que campanha é cara e não vale tanto o investimento.

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bou seu império empresarial, que era constituído de imóveis de luxo, cinco usinas de cana, empresas de comunicação, táxi aéreo e até uma fábrica de adubos, Hoje, estaria devendo R$ 2 bilhões. Seus advogados comunicaram ao Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas sua desistência, tomada após reunir assessores e avaliar que sair da disputa era o melhor a fazer, principalmente em razões de dificuldades insuperáveis para a manutenção do seu projeto político. Afinal, dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que a média de gastos informada pelos candidatos a deputado federal é de

Advogada – Especialista em direito constitucional e Político. Assessora jurídica do grupo global de comunicação (Jornal Global News, Revista Era Brasil e O Esta-

As Campanhas eleitorais caras tiram milionários da disputa alto custo das campanhas eleitorais deste ano, uma das mais caras da República, e o retorno financeiro duvidoso dos gastos alvejaram candidaturas de políticos milionários que preferem outros investimentos. Nomes tradicionais no Congresso Nacional decidiram ficar de fora este ano. Um deles é o deputado João Lyra (PSD-AL), que era apontado o parlamentar mais rico do Brasil, com patrimônio declarado de R$ 246 milhões - o equivalente ao subsídio de 10 mil imóveis do Minha Casa Minha Vida. No caso de Lyra, desa-

Cassiana Almeida

R$ 3,6 milhões nestas eleições. O deputado federal Sandro Mabel, do PMDB de Goiás, empresário do setor de alimentação, desistiu de tentar o sétimo mandato por achar que não vale a pena virar vidraça. É um dos que se queixam do tratamento que a imprensa dá aos parlamentares, o que, na avaliação dele, transforma os investimentos eleitorais em uma espécie de tiro no pé.

“Minha missão, eu dou por cumprida. Eu acho que a Câmara Federal piorou demais a importância do deputado. A Câmara foi engolida pela mídia, que tem mostrado só coisas ruins; sendo que aqui se trabalha e se faz muitas coisas boas. Infelizmente, nós não temos conseguido mostrar essas coisas. Então, você ser deputado federal não é uma grande vantagem hoje em dia”, disse. Divulgação

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m novo perfil de candidatos caracteriza as eleições que ocorrerá em todo o país. Hoje é necessário que “carisma e poder de oratória” cedam a vez para “resultados e pulso firme”. Tem mudança do eleitorado em relação as suas preferências. Hoje, boa parte dos candidatos é mais preocupado com resultados do que com popularidade. Os candidatos tradicionais, carismáticos, perderam espaço para candidato com perfil gerencial e foco em resultado. Esse é o perfil da nova geração de políticos que está tomando conta dessa eleição. Essa mudança no perfil dos concorrentes a uma vaga política é reflexo também das mudanças preferenciais dos eleitores. O eleitor quer renovar, quer mudanças. Os eleitores demonstram algum cansaço dessa polarização. A população também prioriza o candidato com postura gerencial forte, em vez da figura que demonstra grande poder de oratória nos discursos políticos. O perfil do novo e bom político que os brasileiros almejam, é de um administrador com foco forte em resultados e programas de governo realmente coerentes, que possam tornar-se realidade, e não mais promessas dos antigos políticos que prometiam, por exemplo, como na época do então candidato Celso Pitta, à Prefeitura de São Paulo, apoiado por Paulo Maluf, o “Fura Fila”, que óbvio nunca concretizou-se. O perfil do novo político foi traçado recentemente para todo o país, com a presença do então presidenciável, Eduardo Campos, do Partido Progressis-

ta Brasileiro (PSB), morto em um acidente aéreo em agosto deste ano. O poder político e a popularidade de Eduardo Campos são resultados de sua gestão em Pernambuco. O Estado cresceu mais rápido do que a média nacional, atraiu megainvestimentos como a Fábrica da Fiat, o estaleiro Atlântico Sul e a Refinaria Abreu e Lima, os dois últimos no complexo industrial de Suape. Iniciativas que ajudaram a mudar o perfil econômico de Pernambuco. Promoveu avanços significativos também na educação e no modelo de gestão do governo – metas e temidas reuniões de monitoramento foram introjetados no dia a dia de secretários e funcionários. Com DNA político, não traiu o sangue político da família: em 1986, trocou a possibilidade de um mestrado nos Estados Unidos pela participação na campanha que elegeu governador de Pernambuco o seu avô, Miguel Arraes – que passara 15 anos de exílio provocado pelo regime militar. Prometia uma administração frente à tudo que o país viveu durante anos com a polaridade entre PSDB e PT, dizendo ser a terceira via, e propostas de governo face à um grande crescimento do país. Com ideias inovadoras e pertinentes a esse “novo tempo” que o país vive, Eduardo Campos, faz-se comparar-se ao que o país teve há anos atrás, mais precisamente em 1950, caso nestas eleições ou em eleições futuras ganhasse para ser Presidente, creio que seria considerado “um novo JK – Juscelino Kubitschek”, ante à uma política econômica desenvolvimentista que Campos emanava.


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EDUCAÇÃO: O melhor investimento da vida

Wiesbaden 2014

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ada melhor do que viajar, não é mesmo? Em julho, o Colégio Imperatriz Leopoldina levou dois grupos para a Alemanha, um para Wiesbaden e outro para Berlim. E, durante três semanas, cada grupo aproveitou todo conhecimento e aprendizado que essa viagem proporcionou. Os alunos foram hospedados em casas de famílias e puderam conviver com estudantes de diferentes países. A rotina, devidamente planejada, foi muito dinâmica: no período da manhã, os alunos frequentavam o curso de Alemão, no qual cada um foi avaliado e separado por nível de proficiência, e, à tarde, havia diversas atividades: passeio pela cidade, visita a museus, a parques e a castelos, idas ao boliche e a clubes e, uma vez por semana, tinham a tarde livre para compras ou para se encontrarem com os velhos e os novos amigos. O final de semana não era diferente: aos sábados, faziam excursões para cidades históricas e, aos domingos, ficavam com as famílias, desfrutando da generosa hospitalidade alemã. Wiesbaden é a capital e a segunda maior cidade do estado de Hessen, banhada pelo rio Reno, e é famosa por ser uma das cidades termais mais antigas da Europa. Além da imersão na língua alemã, os alunos puderam praticar outros idiomas, aprendidos na escola, como Inglês e Espanhol, pois no gru-

po do instituto, o qual frequentaram, havia estudantes de vários países, como França, Espanha, Turquia, Itália, Rússia, República Tcheca e Hungria. Passeios para museus e castelos estavam presentes na programação cultural da viagem, dentre eles, o Castelo de Heidelberg e o Castelo Rheinstein, em Rüdesheim. Aventura foi garantida, com arvorismo (Kletterpark) e caminhada por trilha na montanha (Erlebnispfad). Tempo para relaxar também não faltou, jogaram boliche e, no calor, refrescaram-se na piscina. Aproveitaram uma festa de rua local, onde guloseimas doces (Lebkuchen) e salgadas (Bratwurst) foram devoradas. Ainda no embalo de comidas, foi organizado um encontro com as famílias que receberam os alunos; alguns levaram pratos típicos de seus países. Uma delícia! Todos estavam entusiasmados desde o início da viagem. Seguem alguns depoimentos: Gabriel Contó: “Eu achei legal, as pessoas são muito educadas e estão sempre dispostas a ajudar”. Letícia Akemi: “A família é “super”, a cidade é bonita, mas ainda está difícil falar bem Alemão”. Guido Haytzmann: “A família é “muito gente boa”. São hospitaleiros e a comida é ótima. Eles se preocuparam muito comigo”. Tudo foi registrado, filmado e postado no facebook do colégio. Vale conferir para conhecer e se encantar com as paisagens de Wiesbaden e região, e para matar a saudade de um momento tão especial, que ficará marcado na vida dos alunos. Prof.: Jhenefher Panas


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Brasileiro é quem poupa menos para pagar estudo dos filhos, entre 15 países

O brasileiro é quem menos poupa para educar seus filhos, segundo um levantamento do HSBC com mais de 4.500 pais em 15 países.

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penas 42% dos brasileiros entrevistados disseram ter guardado dinheiro para a educação dos filhos. O índice fica abaixo da média global (64%), e muito atrás da Malásia, primeira colocada no ranking, com um índice acima de 85%. Para o diretor de gestão de patrimônio do HSBC, Augusto Miranda, os brasileiros estão cientes da importância de pagar pelos estudos dos filhos, mas acabam poupando tarde para isso. “Apesar de terem o desejo de ver o filho pós-graduado, a maioria dos pais no Brasil pensa em manter o estudo dos filhos com a renda atual. É preciso planejar antes para não ter surpresas

no futuro”, disse. No Brasil, 7% dos pais acha que filho pode bancar estudos com trabalho Com pouco dinheiro guardado, 71% dos pais brasileiros dizem confiar apenas na renda atual como a principal fonte para pagar os estudos dos filhos. Mas, apesar de compartilharem deste pensamento, quase 40% desta parcela se arrepende por não ter guardado o suficiente para a educação dos filhos --também maior índice entre os 15 países pesquisados. Porcentagem de pais que poupam para a edu-

cação dos filhos Malásia - 85%; Hong Kong - 81%; China 81%; Cingapura - 80%; Indonésia - 77%; Taiwan - 74%; Índia - 65%; México - 58%; Canadá - 55%; França - 55%; EUA - 54%; Reino Unido - 54%; Turquia - 48%; Austrália - 48%; Brasil 42%. Apesar de os pais bra-

sileiros pouparem menos para o futuro educacional dos filhos em relação a outros países, a pesquisa apontou uma maior dependência financeira dos filhos por aqui. No Brasil, apenas 7% dos pais acreditam que os filhos podem ajudar a custear seus próprios estudos, por exemplo, a

partir de um trabalho de meio período. Quando investir na educação do filho? A pesquisa mostrou também que 18% dos pais entrevistados considera pagar pela educação fundamental dos filhos. O índice aumenta para 33% quando questionados sobre o ensino médio e para 62% quan-

do se fala em graduação e pós-graduação. A Índia (90%), os Estados Unidos (89%), a China (87%), a Indonésia (86%) e o Brasil (83%) são os países onde os pais mais acreditam no investimento para todas as fases da educação (fundamental, médio e graduação/pós-graduação).


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Governo de SP contraria especialistas e diz que Cantareira enche em um ano, caso chova

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ontraria ndo estimativas feitas por especialistas e pela própria Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o secretário estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, Mauro Arce, afirmou que o Sistema Cantareira pode se recuperar completamente em um ano caso volte a chover dentro da média histórica nos reservatórios a partir de novembro. Segundo ele, a chance de que isso ocorra é de 50%. Restam disponíveis nas cinco represas que compõem o sistema apenas 97,3 bilhões de litros da primeira cota do chamado volume morto. A Sabesp pretende utilizar mais 106 bilhões de litros da reserva profunda dos reservatórios para manter o abastecimento de água na Grande São Paulo até março de 2015 sem decretar racionamento oficial. Dados do comitê anticrise do Cantareira mostram, contudo, que, desde agosto de 2012, portanto, há dois anos, o manancial não registra uma vazão afluente dentro da média histórica. Em agosto, por exemplo, o volume de água que chegou às represas correspondeu a 29,2% da média. Neste mês, está em 39,2%. Desde janeiro, os índices estão abaixo das piores marcadas já registradas em 84 anos. No fim de julho, o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato, disse que a recuperação do Cantareira pode levar ao menos três anos. “Tem de chover no período de verão próximo da média para sobreviver. Em 2003 e 2004, o Cantareira se recuperou em três anos. Portanto, não será uma recuperação anual. Pode ocorrer,

Tietê Plaza Shopping promove teatro infantil gratuito

O Tietêatrinho promove grandes emoções e um domingo maravilhoso, aproveite.

Divulgação

mas o homem ainda não controla o clima”, afirmou à época. Na última crise de estiagem, há dez anos, o nível do manancial chegou ao que hoje seria 20% da capacidade, sem a necessidade de usar o volume morto. Segundo Arce, os cálculos anteriores consideravam uma retomada de retirada de água do Cantareira para o período antes da crise, em torno de 34 mil litros por segundo para abastecer cerca de 14 milhões de pessoas na Grande São Paulo e na região de Campinas. Neste mês, o manancial tem liberado, em média, 22,2 mil litros por segundo para as duas regiões, sendo 19,1 mil litros por segundo para a Sabesp. No fim de agosto, a Agência Nacional de Águas (ANA), um dos órgãos gestores do Cantareira, anunciou um acordo com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) para reduzir a retirada de água do manancial pela Sabesp para 18,1 mil litros por segundo a partir de 30 de

setembro, e para 17,1 mil litros por segundo a partir de 31 de outubro. Na época, Arce negou que houvesse acordo. O secretário não respondeu se a Sabesp vai reduzir mais a captação do Cantareira, que ainda abastece cerca de 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo. O Estado de S. Paulo.

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urante todos os domingos, até 26 de outubro, a criançada poderá se divertir com peças teatrais gratuitas no Tietê Plaza Shopping. Localizado na região noroeste de São Paulo, apresenta a atração ‘Tietêatrinho’ com divertidas peças para

entreter os pequenos. Os mais famosos contos infantis, como o da Pequena Sereia, Pinóquio, Rapunzel, Branca de Neve, Bela e a Fera e o Gato de Botas vão estimular o imaginário infantil. No Tietê Plaza Shopping esses personagens ganharão vida e prometem

encantar os visitantes mirins. As apresentações, que têm entrada gratuita, acontecerão durante os domingos, sempre às 13h, no 2º Piso do Tietê Plaza Shopping. Fique atento a programação no site www.tieteplazashopping.com.br E boa diversão!!!


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Cientistas afirmam que camada de ozônio está se recuperando

Relatório das Nações Unidas apresenta melhores índices em 35 anos. Gases estufa ajudam na recomposição, mas ampliam aquecimento global. Divulgação

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frágil camada de ozônio que protege a Terra está começando a se recuperar, principalmente por causa da progressiva eliminação, desde a década de 80, de alguns elementos químicos de latas de refrigerantes e aerossol, informou um painel científico das Nações Unidas em uma rara notícia positiva sobre a saúde do planeta. Cientistas disseram que o crescimento demonstra que a união mundial pode neutralizar o desenvolvimento de uma crise ecológica. Pela primeira vez em 35 anos, cientistas foram capazes de confirmar um aumento estatístico significativo e sustentado no ozônio estratosférico, que nos protege da radiação solar que causa câncer de pele, danos à agricultura e outros problemas. De 2000 a 2013, os níveis de ozônio cresceram 4 por cento em latitudes norte a cerca de 30 milhas (48 kms) de altura, disse o cientista da Nasa, Paul A. Newman. Ele é um dos autores de uma avaliação do ozônio feita a cada quatro anos por 300 cientistas, divulgada pelas Nações Unidas. A camada de ozônio vinha se tornando cada vez mais fina desde o final dos anos 70. Clorofluorcarbonos produzidos pelo homem, chamados de CFCs, emitiam cloro e bromo, que destruíam as moléculas de ozônio suspensas no ar. Após um alerta de cientistas, países ao redor

do mundo concordaram com um tratado em 1987 para eliminar progressivamente os CFCs. Os níveis desses elementos em alturas de 30 a 50 milhas estão diminuindo. As Nações Unidas estimaram em um relatório anterior que, sem o pacto, em 2030, dois milhões de casos extras de câncer de pele seriam registrados por ano no mundo. O relatório diz que a ampliação do nível de dióxido de carbono e outros gases esfria a estratosfera superior, e o ar mais frio aumenta a quantidade de ozônio. A camada de ozônio ainda está longe de ser recuperada. Elementos químicos devoradores de ozônio e de longa duração que ainda permanecem na atmosfera criam anualmente um buraco no extremo do Hemisfério Sul, e o buraco não foi fechado. Além disso, a camada de ozônio ainda está cerca de 6 por cento mais final do que na década de 80, segundo cálculos de Newman. Os níveis de ozônio estão “em ascensão, mas ainda não chegaram lá”, disse ele. Paul Wapner, professor de políticas ambientais globais na American University, disse que as descobertas são “boas notícias em um cenário geralmente sombrio” e enviam uma mensagem de esperança aos líderes mundiais que irão se encontrar no final deste mês em Nova York para um encontro das Nações Unidas sobre clima.


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SAÚDE EM FOCO

Sintomas atípicos como dor nas costas e no estômago pode ser infarto, afirma médicos

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or na mandíbula, sensação de obstrução na garganta e de indigestão e dor nas costas na altura dos ombros, como a que sentiu o locutor Luciano do Valle, são alguns dos sintomas atípicos do infarto que costumam ser relevados. Mesmo sendo hipertenso, o representante comercial Luiz Greco, 73, de São Paulo, não pensou que as dores nas costas que sentiu em uma manhã de novembro de 2013 poderiam indicar um infarto. “Pensei que fosse algum mal jeito”, diz. “Comecei as minhas atividades normalmente, mas, quando sentei no computador, não conseguia sentir os braços”, afirma. “Aí percebi que poderia estar infartando mesmo.” Quando chegou ao Hospital, Luiz descobriu que estava com três artérias entupidas e fez cateterismo para desobstrui-las. Da mesma forma, o garçom Moisés Rodrigues, 48, não pensou que o enjoo sentido tinha a ver com o coração. Ele jogava bola

Divulgação

com os amigos no domingo de Páscoa quando sentiu-se mal. “Parecia que o estômago estava pesado.” Como no domingo anterior havia sentido algo parecido, pediu ao cunhado para levá-lo ao pronto-socorro e descobriu que estava infartando. “Se tivesse esperado mais um pouco, o pior poderia ter

acontecido”, relata, já com um stent no peito. Nem mesmo o médico Hans Mandred Voll, 64, percebeu que o mal-estar que sentiu em janeiro era sinal de algo mais grave. “Não tinha sudorese nem qualquer sintoma clássico. Até tomei um antiácido, mas a dor não passou”, conta. Dormiu, acordou e foi trabalhar sentindo dor, mas,

por insistência de um colega, consultou-se com um cardiologista e descobriu que tinha infartado. Segundo o cardiologista do InCor (Instituto do Coração) Sergio Timerman, um dos casos mais incomuns que já atendeu foi o de uma paciente que se queixava de “dor no dente”. “Ele já tinha ido ao dentista, que não consta-

tou nada. A dor, na verdade, era no maxilar”, conta. O fisiatra João Amadera, do Spine Center do HCor (Hospital do Coração), afirma que não é incomum encaminhar pacientes com fortes dores nas costas para médicos de outras especialidades. Isso porque eles sentem dores irradiadas, reflexo

de outras originadas em outras partes do corpo, como no coração. A dor cardiológica tem a característica de uma dor de aperto, que piora com o esforço e pode causar náuseas, mal-estar e falta de ar. “A dor só da coluna não está associada com falta de ar e mal-estar”, diz. Uma outra característica que pode ajudar na diferenciação das duas dores, segundo Amadera, é que a dor cardiológica é mais alta, com reflexos nos ombros e no queixo. A dor de infarto, segundo César Jardim, cardiologista do HCor (Hospital do Coração), costuma durar 20 minutos e pode vir acompanhada de mal-estar, palidez e dificuldade para respirar. GRUPOS DE RISCO O principal diferencial, contudo, é que os tais sintomas atípicos são mais comuns em três grupos: diabéticos, mulheres e idosos. Neles, diz Jardim, os sinais de dor persistentes devem ser olhados com mais atenção.

Hospital das Clínicas de São Paulo cria prótese de joelho mais barata que as importadas

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HC de São Paulo desenvolveu uma prótese de joelho com tecnologia nacional com a meta de concorrer em preço e qualidade com as importadas. Peça artificial que substitui a articulação do joelho, a nova prótese já foi liberada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo o ortopedista e responsável pelo projeto, José Ricardo Pécora, o implante foi desenvolvido nos últimos quatro anos e deve custar de 40% a 50% do preço de uma prótese importada, cujo valor chega a R$ 20 mil.

“As atuais próteses nacionais não têm a mesma qualidade e segurança em termos de durabilidade em relação às melhores importadas. Tínhamos essa necessidade”, afirma o médico Pécora diz ainda que testes de resistência e de fadiga do material conduzidos em laboratórios internacionais demonstraram que a nova prótese tem durabilidade de 20 anos. “Ela respeita a anatomia e biomecânica do joelho.” Outra vantagem, segundo o ortopedista, é o fato de o implante ser fabricado em diferentes tama-

Divulgação

nhos, o que não ocorre hoje com os produtos concorrentes. O implante foi projetado pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HC da USP em parceria com a empresa MDT Implantes.

Os primeiros 30 pacientes do HC que irão receber a prótese já foram selecionados e serão avaliados em pesquisa clínica após o procedimento. A doença que mais leva as pessoas a necessitarem

de uma prótese é a artrose de joelho –quando ocorre um desgaste máximo da cartilagem, e o contato entre os ossos do joelho gera atrito e dor. Com o tempo vêm a diminuição de movimento

e o inchaço, e o joelho vai “entortando”. Pécora diz que, com o envelhecimento populacional, a cirurgia para colocação de prótese deve se tornar cada vez mais necessária.


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Mais de 60% dos internautas brasileiros compartilham imagens íntimas na web

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azamento de fotos íntimas não é privilégio de celebridades. Expor fotos e vídeos reveladores é um comportamento cada vez mais comum entre os brasileiros. Na maioria dos casos, as intimidades costumam ser compartilhadas com parceiros. Para 76% dos que enviam conteúdo íntimo, é comum enviar fotos e vídeos a parceiros, enquanto 17% compartilham com desconhecidos. Porém, a maioria (91%) confia plenamente que seus parceiros não enviarão conteúdo íntimo ou informações privadas para outras pessoas. Quando o relacionamento termina, 75% afirmam pedir ao parceiro que apague as informações. De acordo com o estudo, 62% dos entrevistados disseram que enviam ou recebem conteúdo privado, incluindo vídeos, fotos, e-mails e mensagens. E a maioria (61%) das pessoas que recebem costumam armazenar esse conteúdo. A faixa etária entre 18 a 24 anos é a mais preocupada em acompanhar o que o parceiro faz na internet. Para 79% dos entrevistados, é comum olhar o celular do seu parceiro e verificar o conteúdo armazenado nele, incluindo mensagens e fotos. As pessoas que dizem entrar na conta do Face-

News

Apesar de trânsito ruim mais paulistanos passam a usar carro

Divulgação

book de seu parceiro, pelo menos uma vez por dia, somam 27%, enquanto 39% dos entrevistados admitiram também bisbilhotar o ex nas redes sociais. Quando o assunto é proteção para os dados em smartphones, 82% afirmam usar senha ou código de acesso. No entanto, 43% compartilham essas senhas com o parceiro, e 49% usam a mesma sequência em vários dispositivos, o

que aumenta a probabilidade de estes serem hackeados. Além de senhas, 60% dos entrevistados diz compartilhar com o parceiro o conteúdo do smartphone e 63% compartilha também contas de e-mail. Para dificultar o vazamento, é preciso evitar o uso de senhas fracas, facilmente descobertas, como datas de aniversários, números em sequência ou números repetidos.

Divulgação

Clareamento Restauração Cirurgia Implante Endondontia (Canal) Exodontia (extração) Ortodontia (Aparelhos móveis e fixos) Próteses Fixas e Móveis (Laboratórios próprios) Periodontia (Limpeza e tratamento de gengiva)

Divulgação

Resp. Técnico Renata C.D.R. Silva CRO:77634

Rua Alfredo Pujol, 53 - Santana

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Apple pode mostrar dois novos modelos de iPad e uma lançar uma nova versão do sistema operacional para seus comput a d ore s Mac em um novo evento, agendado para o dia 21 de outubro. As informações são do site americano Daily Dot. A sexta geração

do iPad deverá ter uma nova versão grande do produto, além da terceira versão do iPad Mini. OS X Yosemite, sistema operacional dos computadores Mac, deve passar por uma grande transformação visual para uma nova versão. O novo iPad deverá ter tela de 9,7 polegadas, enquanto o novo iPad Mini terá uma tela de 7,9 polegadas, disse a Bloomberg anteriormente, também citando fontes familares com o assunto.

Governo deve abrir novo prazo para o refis

Adultos e Crianças

4105-2357/ 4106-2712

que têm automóvel em casa subiu dez pontos porcentuais em relação à pesquisa do ano passado. Naquela época, 52% dos entrevistados disseram ter um veículo em casa, ante 62% atualmente. Entretanto, para 70% dos entrevistados neste ano, é “ruim” ou “péssimo” o trânsito na capital paulista, índice que permanece inalterado desde 2008.

Apple pode revelar novos Ipads em 21 de outubro

Dentista

De segunda à Sexta das 8 às 20 hrs Sábado das 9 às 16 hrs

E

mbora considerem ruim o trânsito da cidade de São Paulo, mais paulistanos estão usando carro. É o que mostra uma pesquisa do Ibope. De acordo com o levantamento, o patamar de pessoas

O

governo deve dar uma nova chance para a quitação de débitos tributários dos contribuintes com a Receita Federal. A área econômica negocia com o relator da Medida Provisória nº 651, deputado Newton Lima Neto (PT-SP), a reabertura do Refis, cujo prazo de adesão terminou em 25 de agosto. O “Broadcast” apurou que

a ideia é criar uma nova “janela” de 15 dias para beneficiar as empresas que não aderiram ao último parcelamento. A reabertura do prazo deve ocorrer em novembro, após a aprovação da MP pelo congresso. O governo, no entanto, quer evitar a inclusão de emendas que tornem as regras mais favoráveis ao contribuinte. O novo prazo do Refis deve ser encerrado até 30 de novembro, segundo a fonte, mesmo prazo fixado pela MP 651 para quem já tem parcelamentos ativos.


Roteiro Gastronômico

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Surrél: alegria, novidades e brincadeiras para a criançada

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Surrél é uma empresa voltada para eventos infantis, como festas de aniversários, festas escolares, restaurantes, eventos sociais dentre outros onde haja necessidade de às crianças poderem ter um monitoramento aliado às brincadeiras, enquanto os pais estejam num evento corporativo, por exemplo, e atende também à eventos para adultos (eventos sociais, corporativos – empresarial, aniversários e baladas). Há um resgate de brinca-

deiras antigas para crianças maiores, como corrida do saco, ovo na colher, cabo de guerra, barra manteiga e outros, sendo que os adultos podem participar também. A empresa traz um diferencial, pois oferece gincana para empresas fazendo um momento de lazer, cumplicidade entre colegas de trabalho e muita criatividade e ainda fazendo entender de uma forma lúdica, que devemos respeitar regras e que a união e a cooperatividade faz a diferença em qualquer espaço de trabalho!

E as escolas podem contratar a Surrél para levar o que há de melhor para as crianças em termos de brincadeiras, teatro, eventos de confraternização, sendo que as escolas podem optar por pacotes especial que a empresa oferece. A diretora da Surrél, Vivian Rodrigues, é formada em Artes Cênicas e Música, e acredita que a recreação tem o objetivo de criar condições ótimas para o desenvolvimento integral das pessoas, promovendo a sua participação indivi-

dual e coletivas em ações que melhorem a qualidade de vida, a preservação da natureza e afirmação dos valores essências da humanidade. Para quem quer um mini circo na festa, a empresa também leva à mais: une a atividade brincadeiras divertidas com consciência ecológica. É o Circo Imaginário. Já no pacote Floresta Encantada, o aniversariante e seus convidados vivem momentos inesquecíveis, pois encarnarão o mundo animal através de fantasias

e maquiagem artística dos bichos de sua preferência. No mini circo as crianças conhecem a história de uma garotinha e um menino que protegem os animais dos maus-tratos do malvado Drugspong e participam das apresentações musicais ao vivo, dos números circenses e das mágicas. Um Unicórnio Encantado, um Elefante Branco e a Mágica da Neve são as atrações especiais para o evento. “Este espetáculo interativo demonstra a importância de tratar bem os amigos e os animais e ainda ensina às

crianças alguns truques circenses”, garante Vivian. A Oficina Ecológica é outra atração oferecida pela empresa. Nela, a ideia é estimular a criatividade e os cuidados com as plantas. As crianças ganham um espaço lúdico para modelar a Batata Cabeluda com o uso de acessórios de colagem e ainda aprendem a reconhecer a variedade de plantas com o plantio de sementes. Aproveitem que o Mês das Crianças está chegando e reserve seu evento ou seu pacote com a Surrél e seus descontos especiais!!!!


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