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CAMPEÃO DE EFICIÊNCIA

Cultura identifica os principais agentes causadores de mastite em 24 horas

bióticos. É interessante ressaltar aqui para os leitores que a grande maioria das bactérias contagiosas está presente na forma subclínica da mastite e o intuito da cultura na fazenda é que elas não passem despercebidas, não sirvam de veículo e não comprometam os animais saudáveis. O intuito maior é preservar a saudabilidade do plantel, sempre!

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De maneira bastante resumida, a cultura na fazenda almeja que o homem do campo gere informações de maneira mais veloz na sua propriedade para que assim tome decisões bem mais assertivas, renda mais e produza matéria-prima de excelência para o mercado.

Parceria para combater a mastite

A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e a empresa OnFarm firmaram parceria para estimular os produtores que trabalham com a raça a ter mais controle da mastite em seus rebanhos.

Os associados têm direito a desconto de 10% nas mensalidades dos sistemas de cultura na fazenda da OnFarm. As ferramentas oferecidas permitem não só o controle da mastite, mas também o uso racional de antibióticos e melhoria da qualidade do leite.

Curiosidades e contato

A comunidade de OnFarmers atualmente é composta por 1.200 produtores localizados em todo o País. Essa turma está desbravando e usufruindo positivamente de novas maneiras de combater a mastite, sempre baseada em informação e dados concretos da fazenda.

Valores estimados com base na quantidade de testes comercializadas no período de janeiro a julho de 2020 apontam que o impacto potencial da OnFarm no ano inteiro de 2020, na redução de uso de antibióticos, foi de cerca de 54% no tratamento de mastite clínica, gerando 5,4 milhões de litros de leite não-descartados e 157 mil bisnagas de antibióticos não-utilizadas. Estima-se que a economia com o descarte de leite totalizou R$9,5 milhões e com a compra de antibióticos foi poupado R$1,7 milhão. A economia total foi de R$11,2 milhões entre os OnFarmers avaliados. Considerável, não?

Os interessados em participar da promoção da Girolando devem entrar em contato com a empresa OnFarm pelo número (19) 97144-1818 (Whatsapp). Mais informações podem ser obtidas no endereço eletrônico http://onfarm.com.br/.

CONTROLE LEITEIRO

Larissa Vieira

Rebanho da Fazenda Riacho dos Porcos

Criatório de Girolando conquista primeira colocação no 9º Índice Ideagri do Leite Brasileiro, mostrando que qualidade genética e boa gestão do negócio são o caminho para estar entre as fazendas de grande eficiência produtiva

Criador José Coelho da Rocha e os filhos Carlos e Henrique

Quando decidiu selecionar a raça Girolando, a família do criador José Coelho da Rocha estava em busca de animais rústicos e produtivos nos dois sistemas de produção da fazenda (pasto e confinamento).

Localizada no município de Morro da Garça, na região central de Minas Gerais, a Fazenda Riacho dos Porcos tinha um rebanho de vacas Holandesas e cruzadas e decidiu inseminar as puras com renomados touros Gir Leiteiro da época, para produzir animais Girolando.

“No ano de 2010, recebemos a visita do técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, André Junqueira. Foi quando começamos a registrar todo o rebanho”, lembra Carlos Rocha, que junto com o irmão Henrique, comanda o criatório Girolando JCRF. Uma história acompanhada pelo pai, o associado da Girolando José Coelho da Rocha, que passou o comando dos negócios para os dois filhos há 15 anos, mas não perde de vista a evolução da raça ao longo desse período.

Com orgulho, ele viu a Fazenda Riacho dos Porcos conquistar a primeira colocação na 9ª edição do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), cujo resultado foi anunciado em abril. Com 8,91 pontos, a propriedade teve a maior nota de todos os três perfis avaliados pelo IILB, sendo o Perfil 1 voltado para rebanhos bovinos de raça europeia; o Perfil 2, para rebanho Intermediário; e o Perfil 3, para rebanho mestiço. “A nossa seleção busca animais rústicos, férteis, longevos e produtivos. E, o mais importante, rentáveis. Aliado a isso, utilizamos os dados gerados pelo software Ideagri na tomada de decisão, pois temos todos os relatórios que precisamos com muita facilidade. Atribuímos também essa conquista à dedicação, empenho e muito trabalho de toda nossa equipe”, assegura Carlos.

O Índice Ideagri avaliou 1.130 rebanhos leiteiros no País e apontou que os produtores que se colocam entre os 10% mais eficientes são melhores que a média dos produtores em todos os 12 indicadores-chave da publicação, sendo que em seis deles apresentam diferenças de eficiência superiores a 20%. “Em 2018, a diferença de 20% era presente em apenas dois desses indicadores”, diz Heloise Duarte, diretora de Operações da Ideagri e responsável pelo levantamento. “Os bons, sejam pequenos, médios ou grandes, estão ficando mais eficientes e crescendo”, afirma.

Os resultados mostram que os produtores de leite supereficientes estão alargando sua vantagem de produtividade em relação às fazendas geridas profissionalmente do Brasil. Os 1.130

Plantel do Riacho dos Porcos apresentou índices de produção acima da média

Acesse o Relatório de Lactações Encerradas

Basta apontar a câmara do seu celular para o QR code abaixo para visualizar o documento completo. Se preferir, acesse pelo site da Girolando (www.girolando.com.br).

Heloise Duarte, diretora de Operações da Ideagri

rebanhos somam 298 mil matrizes, responsáveis pela produção de 5,8 milhões de litros de leite por dia (ou 2,1 bilhões de litros por ano, o equivalente a 6,3% de todo o leite do País). “Isso quer dizer que são fazendas com um grau razoável de gestão”, diz Heloisa.

A produção de leite das fazendas avaliadas foi de 23,44 litros por vaca por dia, contra 28,76 litros/vaca/dia das fazendas classificadas entre as 10% melhores do grupo, uma diferença de 22,7% em favor das mais eficientes. “Usamos piquetes rotacionados nas águas e pista de trato no inverno, alcançando bons resultados nos dois sistemas de produção. A média está em 28kg/leite no inverno e em 23kg/ leite nas águas”, diz Carlos. Com 410 animais no total, sendo 190 vacas em lactação, a Fazenda Riacho dos Porcos conta com um rebanho predominante da composição racial CCG 1/2 e CCG 3/4.

Nas fazendas Top 10% do IILB, a taxa de prenhez (o número de vacas que emprenham em relação ao número de vacas aptas a emprenhar) é 47,0% maior. E nas fazendas Top 10%, vacas e bezerras morrem menos e iniciam seu período de lactação mais cedo. “Quando você soma todas essas vantagens, o diferencial em termos de negócio é gigante”, afirma Heloisa.

A Fazenda Riacho dos Porcos investe em biotecnologias de reprodução para acelerar o ganho genético do rebanho. Enquanto a Inseminação Artificial (IA) é utilizada para produzir os animais CCG 3/4, para comercialização em seu leilão anual, a Fertilização in Vitro (FIV) é destinada à produção de exemplares CCG 1/2 para fazer a reposição de matrizes do criatório.

Já no sistema de seleção entram ferramentas como o Controle Leiteiro Oficial, que é realizado desde 2014. “Com o Controle Leiteiro, podemos ofertar para o mercado doadoras com lactação aferida e comprovada. Também oferecemos reprodutores com mamães provadas por essa importante ferramenta de seleção”, destaca Carlos. Segundo ele, os dados referentes à qualidade do leite (proteína, gordura e CCS) fornecidos pelo Controle Leiteiro tornaram a ferramenta ainda mais eficiente. “É mais uma forma de seleção do rebanho de grande importância e que será cada vez mais valorizada pelo mercado”, garante o criador.

A gestão eficiente na pecuária leiteira, como comprova a experiência do criatório de Girolando, é primordial para quem quer se manter no mercado, com rentabilidade e produtividade. Na opinião da diretora de Operações da Ideagri, produtores sem gestão profissional encontrarão cada vez mais

Rebanho da Riacho dos Porcos é formado por animais CCG 1/2 e CCG 3/4.

dificuldades para se manter economicamente viáveis no setor. O IILB-9 comprova o que vem sendo mostrado por outros dados estatísticos do setor do leite. O levantamento TOP 100, realizado pela Milkpoint e que ranqueia os 100 maiores produtores de leite do Brasil, descobriu, por exemplo, que a “linha de corte” do centésimo colocado em 2020 foi a produção de 11.823 litros de leite por dia, 16% superior aos 10.200 litros/dia do centésimo colocado em 2019.

O IILB também confirma essa evolução. O índice geral calculado por média ponderada dos 12 indicadores de produtividade aponta que, nesta 9ª edição, os top 10% alcançaram nota de 7,27 pontos em 10 possíveis. “Na média, o índice alcançou 4,50 pontos, a melhor pontuação desde março de 2019, quando o IILB foi lançado e quando o índice foi de 3,94 pontos”, lembra ela.

Para a família do associado José Coelho da Rocha, a vitória do criatório nesta edição do IILB só confirma a vocação da raça Girolando em impulsionar a pecuária leiteira do País. “O nosso negócio é familiar, mas investindo em genética de qualidade e em tecnologia temos a alegria de crescer com o apoio dos nossos pais. Fazemos uma gestão já pensando na sucessão do negócio”, conclui Carlos.

Bem-estar animal melhora eficiência

O Índice Ideagri comparou também dados de eficiência de fazendas com o selo Bem-Estar Animal, concedido pelo programa de certificações #bebamaisleite. “O resultado confirma o que prevíamos: há ganhos de eficiência e qualidade nas fazendas certificadas. Isso é importante porque o conceito de boas práticas produtivas ganha força na opinião pública e já há consumidores dispostos a comprar produtos certificados com esses quesitos”, informa Heloise Duarte.

Entre os rebanhos avaliados no IILB-9 estão nove fazendas certificadas e estas, coletivamente, alcançaram nota média geral de 5,31 pontos, 18% melhor em relação à nota média geral do IILB-9 (4,50 pontos). Isso indica que o desempenho médio geral das fazendas certificadas foi superior à média geral das 1.130 fazendas avaliadas no IILB-9.

Um dos indicadores que destaca as fazendas certificadas das demais é a taxa de mortalidade de vacas (19%), significativamente menor. “Esta diferença é um indicativo de que fazendas que oferecem boas práticas de conforto e bem-estar animal para as matrizes podem obter maior longevidade para os animais”, explica Heloise.

Outra diferença: a taxa de prenhez nas fazendas certificadas é 18% superior à média geral do IILB-9. A taxa de prenhez engloba a taxa de concepção e a taxa de serviço e reflete, de forma muito clara e rápida, o resultado de todos os manejos da fazenda, não só os reprodutivos. Além disso, tem enorme impacto na rentabilidade do sistema de produção. “Cada dígito a mais nesse importante indicador deve ser avaliado de forma muito positiva”, avalia a diretora da Ideagri.

Heloise Duarte aponta também a taxa de sobrevivência de bezerras, importante indicador no qual as fazendas certificadas apresentam números 8,38% melhores. “A cada 100 bezerras nascidas nos rebanhos certificados, 11,70 morrem antes de completar um ano, enquanto na média geral, morrem 12,77 a cada 100”, compara ela. “O saldo é de uma bezerra viva a mais, a cada 100, nos rebanhos certificados.”

Parceria confirmada

A Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e a Ideagri firmaram parceria para 2021. A agtech é a nova Parceira Master da entidade, passando a desenvolver em conjunto trabalhos de promoção das tecnologias do setor.

Para o presidente da Girolando, Odilon de Rezende Barbosa Filho, a parceria com a Ideagri ocorre em um momento muito importante para a pecuária leiteira nacional, em que a gestão é um dos fatores decisivos para o sucesso dos negócios. “Esse sempre foi um gargalo em muitas propriedades leiteiras. Por isso, a Girolando vem atuando em conjunto com a Ideagri nos últimos anos, e agora essa parceria consolida-se ainda mais para que possamos levar informações relevantes para nossos associados”, assegura o presidente.

O software Ideagri foi o primeiro a ser integrado ao banco de dados da Girolando, o que ocorreu em 2019. Atualmente, é usado em mais de 5.000 fazendas no Brasil. “O pecuarista precisa ter atenção na gestão de seus negócios e de seu plantel, tanto financeiramente quanto zootecnicamente. E o software Ideagri faz a integração direta da comunicação de animais, relativa a dados tais como monta natural, inseminação, nascimento, parto, para a associação”, destaca o médico-veterinário e Head de Negócios 2B2 da Ideagri, Henrique Rocha.

MATÉRIA DE CAPA

Larissa Vieira

Pedigree de valor

Girolando é a única raça leiteira do Brasil a chegar à marca dos 2 milhões de controles e registros genealógicos e avança alicerçada por um Serviço que está sempre em evolução para garantir a consolidação de seu rebanho nacional

Você construiria um imóvel em um terreno que não fosse sólido? Certamente não, pois a intenção é que ele perdure por gerações. E na pecuária também é assim. Fazendo analogia entre a construção e a consolidação de uma raça bovina leiteira, é preciso de ter um terreno sólido para alicerçar a evolução genética de um rebanho. “O registro genealógico é a base de qualquer raça e em cima desse ‘alicerce’ o criador deve construir a estrutura de produção, o valor genético dos indivíduos, dentre outros pontos de seu plantel”, orienta o zootecnista e técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Limirio Bizinotto.

Em 30 anos atuando no Serviço de Registro Genealógico da entidade, ele já percorreu as mais variadas regiões do Brasil e viu essa ferramenta evoluir para acompanhar as demandas da raça e do mercado. “Nos primeiros anos do Serviço, quem registrava os animais estava mais em busca da isenção de impostos na venda de bovinos para outros estados, o que era concedido para animais com registro, principalmente para as regiões do Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Existia, na época, também muitos financiamentos para compra de gado leiteiro. Era o começo de uma raça; ainda não tínhamos touros provados e nem um volume maior de estudos e resultados para realmente consagrar e trazer maior confiabilidade no incremento da utilização do touro Girolan-

do, principalmente”, conta Bizinotto.

Segundo ele, em torno de 80% dos animais registrados eram de Genealogia Desconhecida (GD), pois a raça estava iniciando sua formação. O Serviço de Registro Genealógico da Girolando teve início em 1989, com o fim do programa Procruza. Naquele ano, foram registrados 7.804 animais, sendo 7.070 na categoria GD. A cada ano, o volume geral de registros foi crescendo, sendo que a partir de 2010 o número de animais de GD dentro do Controle/Registro Definitivo foi sofrendo um decréscimo enquanto os de Genealogia Conhecida (GC) tornaram-se os de maior volume.

Essa virada coincide com a divulgação dos resultados dos primeiros grupos de touros provados pelo Teste de Progênie, que iniciou em 1997 e a partir de 2004 passou a anunciar anualmente os dados dos reprodutores avaliados. “Isso deu mais confiabilidade para os criadores usarem os touros da raça, principalmente depois da divulgação dos três primeiros grupos testados. O aumento do volume de dados do Controle Leiteiro também contribuiu bastante para esse cenário”, explica o técnico da Girolando. Segundo ele, o mercado é muito dinâmico. “Um animal sem selo de origem não tem confiança, isso vale para qualquer tipo de produto”, alerta Limirio.

Quem acompanhou de perto essa evolução do Serviço de Registro Genealógico e a valorização que ele trouxe para a raça foi o criador Olavo de Resende Barros Júnior, da Fazenda Morro da Mandioca, em Oliveira/ MG, a 150km de Belo Horizonte. “A primeira visita técnica foi feita pelo saudoso técnico da Girolando, Jesus Lopes Júnior, em 26 de abril de 1991. Quem me sugeriu registrar o rebanho foi o meu primo Mário Lúcio Barros Borges. Ele era associado da Assoleite [hoje Associação Brasileira dos Criadores de Girolando] e tinha uma leiloeira na qual eu via que os animais ali comercializados, alguns parecidos com os meus, davam muito mais preço do que eu conseguia em minha região na comercialização com os chamados catireiros”, lembra Olavo.

Além de perceber essa tendência do mercado de valorizar os animais registrados, o criador foi orientado a realizar cruzamentos, buscando chegar à raça sintética reconhecida pelo Mapa, que é o animal com 62,5% de composição racial Holandês e 37,5% de Gir, ou seja, a composição racial 5/8. “Até criamos o slogan ‘A raça certa no grau exato’”, diz o pecuarista.

A história da Morro da Mandioca com o Girolando começou antes mesmo dos primeiros registros. “O meu pai, que faleceu em 1988, já direcionava alguns cruzamentos para a produção de Girolando desde que adquiriu a propriedade nos anos sessenta, antes de eu nascer. Eu dei sequência ao trabalho e já tinha os ensinamentos dele e alguma experiência sobre os animais que dariam certo em uma propriedade com topografia muito acidentada e criação extensiva”, conta Olavo.

Como o criatório não é grande, o criador percebeu logo que teria de fazer uma seleção criteriosa para se destacar no mercado, e não ser apenas mais um na multidão. O foco principal da Morro da Mandioca é a evolução genética contínua e crescente dos animais Girolando.

Para isso, as ferramentas de seleção do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) são utilizadas. O Controle Leiteiro Oficial é realizado desde 1996. Também participa como rebanho colaborador do Teste de Progênie desde 1998 e com touros inscritos na prova zootécnica. Nos últimos dois anos incorporou a genômica, que reforça a seleção genética tradicional utilizada para identificar os melhores exemplares, incluindo o valor genético das vacas disponibilizado pelo PMGG. “Valorizo muito a longevidade da raça, que é pouco explorada pela maioria dos produtores. Segundo trabalhos realizados, o pico de produção leiteira da raça tende a ser entre os 7 e os 10 anos de idade ou entre a quinta e a sétima cria. A vaca Girolando tende a parir e produzir tranquilamente até os 15 anos, pelo menos”, atesta Olavo.

Em seu trabalho diário de registro genealógico, o técnico Limirio Bizinotto vem orientando os criadores a unir certificação de origem e melhoramento genético constante. “À medida que o pecuarista vai tendo conhecimento dos dados dos animais, ele pode redobrar a atenção sobre as melhores vacas do plantel e direcionar e otimizar os melhores acasalamentos. Outra preocupação deve ser em adotar um sistema de produção que seja mais adequado para o projeto pecuário, buscando aquele modelo que permitirá aos animais expressar de forma máxima sua qualidade genética, tudo isso aliado a um custo/benefício mais satisfatório”, ressalta.

Nos primeiros anos do Serviço de Registro Genealógico, o técnico tinha de focar seu trabalho de inspeção nas características morfológicas, já que a maior parte dos bovinos não tinha informações de genealogia e era preciso garantir a consistência animal da raça. Atualmente, o acesso às informações de cada bovino, diretamente do banco de dados da Associação, feito via tablet, tem permitido que os técnicos direcionem os atendimentos de inspeção para garantir exemplares de maior qualidade zootécnica, junto com as características morfológicas exigidas pelo padrão racial. “Hoje, trabalhamos com uma história muito mais rica de informações. Verificamos se as informações do animal condizem com os dados da planilha e a

Técnico Limírio Bizinotto durante atendimento na Fazenda Tropical, em Uberlândia/MG

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