Notícias da Malta A g r u p a m e n t o E s c o l a
B á s i c a
d e P r o f .
E s c o l a s D o u t o r
E n g . º
A n í b a l
D u a r t e
C a v a c o
P a c h e c o
S i l v a
Ano XX - n.º 69 – dezembro de 2016
Nesta Edição: Make a wish pág. 2 Parabéns! pág. 4 Lendas pág. 6 Entrevista pág. 12 Clube de Escrita Criativa pág. 16 Notícias da BE pág. 20 Eco Halloween pág. 38 Segurança na Escola pág. 42 Cantinho da Saúde pág. 45 Projeto Memo e Kelembra pág. 48 Artigo Alma Verde pág. 50 Projeto (Re)Planta pág. 56 Projeto Eco-Escolas pág. 62
EDITORIAL
É Natal pág. 66
iniciamos mais um ano com muitas notícias no nosso jornalinho, que este ano completou vinte primaveras no mês de junho. Parabéns, ao Notícias da Malta!! É com muita alegria que damos a conhecer, em cada edição, um pouco do que se vai fazendo na nossa Escola e no Agrupamento. Aproveitem as férias para destinarem alguns momentos à leitura do nosso jornal escolar. Aos nossos colaboradores e leitores, desejamos um Santo Natal e um Feliz Ano Novo! E, é claro, boas leituras!! A Equipa do Jornal Escolar
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FICHA TÉCNICA
Amigos Leitores,
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Equipa do Jornal Escolar Prof.ª Cidália David Prof.ª Virgínia Fernandes Colaboradores: Professores e Alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Agrupamento
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Make a Wish
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O nosso Agrupamento participou, mais uma vez, no Projeto de “Decoração de Natal Inter-Escolas”, da organização “Make-A-Wish” de Portugal. A missão desta organização internacional é o de realizar desejos de crianças e jovens, entre os 3 e os 18 anos, com doenças graves, progressivas, degenerativas ou malignas, para lhes levar um momento de alegria e esperança. Este ano o projeto foi elaborado pelos alunos do 8.ºA de Loulé com a profª Annette Cebola e consistiu num magnífico “balão” que foi colocado num dos átrios da escola sede. Pretendeu-se com esta atividade d espertar a consciência social das nossas crianças e jovens, sensibilizando toda a comunidade escolar para a missão desta organização. “ Para uma criança gravemente doente, ver o seu desejo realizar-se significa que nada é impossível, significa recuperar a esperança e a força para continuar a lutar, significa poder esquecer por uns momentos a sua doença e ser simplesmente uma criança.” Um agradecimento a todos os que contribuíram para a venda/compra das estrelas "Make-A-Wish", em especial aos alunos do 8ºB de Boliqueime, que muito contribuíram para a venda das 300 estrelas, bem como aos que ajudaram na finalização do nosso "balão dos desejos". Votos de um Natal “Make-A-Wish”! As professoras Ana Oliveira Sónia Gonçalves
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Parabéns, Notícias da Malta!
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Pois é, o nosso Notícias da Malta completou, no mês de junho deste ano, o seu vigésimo aniversário. Para comemorar o acontecimento, irá realizar-se no início do 2.º período uma exposição com as várias edições do nosso jornal escolar. Não deixem de visitá-la! Deixamos aqui a capa e a contracapa do primeiro jornalinho.
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O arco-íris Há muito tempo atrás, num dia lindo, com os pássaros a cantarolar, no meio do campo mágico, onde tudo podia acontecer, apareceram dois gnomos, um rapaz e uma rapariga. O rapaz tinha barba e tinha as roupas verdes e a rapariga tinha os olhos verdes e um vestido verde, lindo. Passaram uns tempos e os anões já tinham crescido. Um dia, estavam a passear pelo bosque e encontraram-se os dois. Viram logo que estavam apaixonados e ficaram amigos. Todos os dias encontravamse, até que um dia se beijaram e fizeram um arco-íris. E eles aí ficaram mesmo apaixonados para todo o sempre. E foi assim que se formou o arco-íris. E agora, sempre que se forma um arco-íris simboliza o seu amor. Catarina Chorondo, 5.ºA
O desafio foi lançado nas aulas de Português. Os alunos tinham de inventar uma lenda para tentar explicar a origem de um determinado facto real.
A lenda do arco-íris Numa manhã quente de verão, um menino chamado Hugo decidiu ir brincar à bola. Como estava muito calor levou um refresco, mas de repente, começou a chover uma chuva horrenda e muito fria, Hugo deixou cair o refresco e foi a correr para casa com a bola nas mãos. Quando chegou a casa e foi logo tomar um grande banho, muito quentinho, em seguida foi para a janela olhar para a chuva e pôs-se a pensar “estamos na estação do verão está sol mas está a chover tenho que arranjar alguma coisa para as pessoas se lembrarem que era verão.” Hugo foi a correr o mais que pôde para a rua com latas de tinta e outras coisas para inventar uma coisa bonita, ele começou por abrir a lata amarela, em seguida a azul, depois a verde, a seguir a roxa e por último a que ele mais gostava a laranja e começou logo a pintar várias tiras com aquelas cores todas.
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Passado uma hora já tinha todas as tiras pintadas com brilhantes para poderem brilhar no céu, Hugo decidiu ir comer porque, a sua barriga já roncava. Quando voltou viu dois grandes porcos com asas que lhe perguntaram: - Hugo como vais? Hugo contente disse para eles: - Amigos é bom ver-vos! Os dois porcos disseram em coro: - Vejo que precisas de ajuda com esta coisa. - Sim, preciso da vossa ajuda com o meu arco-íris. -Foste tu que lhe deste o nome? - Sim, pensei nele agora mesmo eu preciso que vocês me ajudem a pôr isto no céu. - Ok vamos lá colocar isto no céu. E é por isso que existe o arco-íris.
Filipa Coelho 5ºA Nº4
O poço de Boliqueime
Antigamente, havia um grande poço numa aldeia chamada Boliqueime, lá habitavam vários moradores, muitas pessoas iam buscar água ao poço. Vivia lá uma senhora chamada D. Olívia ela era muito tímida não tinha amigos nem familiares por perto. Numa linda tarde de verão, o poço começou a secar. No outro dia secou completamente, ate que a D. Almeida reparou e começou a pensar em poderia ter sido o responsável desta asneira. “Como é que o poço esta a secar isto nunca tinha acontecido nesta terra, quem terá sido?” A D. Almeida pensou em toda a gente do bairro e a única pessoa em que ela acreditava que poderia ter sido era a D. Olívia. Como a senhora tinha chegado a pouco tempo ao bairro, poderia estar a pensar no mal. Passado um tempo o boato espalhou-se até que chegou aos ouvidos da D. Olívia, ela ficou ta triste que foi para ao pé do poço chorar, chorou tanto que o poço começou a encher muito rapidamente, quando a D. Olívia viu ficou tão feliz porque as pessoas iam deixar de dizer coisas a respeito dela. No dia seguinte a D. Almeida (quem espalhou o boato) viu que o poço voltara a ter água, e ficou muitíssimo triste porque tinha acusado uma pessoa sem provas. Notícias
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Foi ter com a D. Olívia e disse-lhe: - Eu sei que não devia ter espalhado aquele boato mas foste logo a primeira pessoa em que eu pensei que poderia ter sido. Mas final foi só calor do verão, peço imensa desculpa! D. Olívia disse: Não faz mal mas fiquei muito triste, e só lhe peço que nunca faça mais isso a ninguém, pois acusar alguém sem provas é muito mau. A D. Almeida prometeu não o fazer mais e que ia ser mais pensadora para que ano acusa-se mais ninguém sem provas. E ficaram amigas para o resto da vida. Carolina Carvalho, 5.ºA
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O Sol e a Lua Há muitos, muitos anos o Sol e a Lua eram amigos, passeavam, dançavam e brincavam no céu os dois juntos. O sol era brilhante, lindo e redondo e a Lua era bonita, simpática e atraente. Eles andavam sempre juntos e cuidavam da Terra e dos seus habitantes. Só que, um dia, apareceu uma Estrela Cadente que meteu conversa com o Sol e a Lua ficou com ciúmes. A Estrela convidou o Sol para jantar e o Sol aceitou. A Lua, como não foi convidada, ficou chateada com o Sol e no dia seguinte foi falar com ele e perguntou-lhe: - Soube que foste falar com a Estrela Cadente e não me convidaste, porquê? Nós somos os melhores amigos! - Não tens nada a ver com isso. Ao ouvir esta resposta a Lua ficou triste e furiosa: - Nunca mais vou falar contigo! – e foi-se embora dali. A partir daí, nunca mais falaram um com o outro. É por isso que a Lua passou a sair só à noite, para não se encontrar com o Sol. Muriela Silva, 5.ºA
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A Lenda das Laranjeiras Há muitos, muitos anos havia um jovem agricultor que vivia no Algarve, ele tinha uma quinta e animais, mas os negócios corriam mal e ele tinha pouco dinheiro, por isso pediu a Deus que o ajudasse: - Ó meu querido Deus, o que posso eu fazer? E Deus respondeu: - Tu és um rapaz inteligente! Pensa, eu sei que vais conseguir. Alguns meses depois, os homens das despesas foram lá para o rapaz pagar as dívidas, mas ele já tinha dado tudo o que tinha, já só faltava dar a sua roupa, por isso disse: - Podem vir cá daqui a uns meses, assim eu terei algo para vos pagar. E os homens responderam: - É bom que estejas a falar a sério, se não tiramos-te a quinta. O rapaz tinha plantado umas laranjeiras e elas tinham crescido rapidamente e começaram a dar as primeiras laranjas, essa foi uma boa forma de pagar aos homens. Então o rapaz, todos os anos, plantava mais laranjeiras e conseguiu pagar todas as suas dívidas sem problemas. É por isso que há tantas laranjeiras no Algarve e tudo graças ao jovem agricultor. João Rolo, 5.ºB
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A Juba do Leão Há muitos, muitos anos todos os animais eram muito peludos. Um dia, na sua floresta, apareceu um cabeleireiro. Todos ocuparam os seus lugares. O último foi o leão que vivia no canto mais afastado da floresta. O cabeleireiro cortou o pelo de todos os animais em menos de uma hora e, finalmente, chegou a vez do leão. Passou uma hora. O leão perguntou: - Já posso ir? - Ainda não – respondeu o cabeleireiro. Passaram duas horas. A história repetiu-se: - Já posso ir? – perguntou o leão. - Ainda não – respondeu o cabeleireiro. Passaram três horas. O leão já não aguentou mais. - Ainda falta muito? – perguntou ele. - Claro que sim. – respondeu o cabeleireiro – só comecei agora. - Só começou agora?! – irritou-se o leão – eu já estou aqui há três horas! E, zangado, atirou-se e comeu o pobre cabeleireiro. Depois, viu o seu reflexo num lago. Tinha o pelo todo cortado e penteado e só faltava a sua juba. No entanto, já não havia cabeleireiro nenhum, porque ele próprio o comera. E é por isso que os leões têm o pelo curto e a juba comprida. Vera Kuzmik, 5.ºB
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Entrevista a ... Renato Adrião Miguel tem 11 anos e frequenta o 6.º ano de escolaridade. Pratica hóquei desde os quatro anos de idade. Quer ser jogador profissional e sonha jogar no Benfica.
De onde veio a paixão pelo hóquei ? Os meus pais puseram-me no hóquei quando tinha quatro anos, porque o meu irmão já praticava esta modalidade. Experimentei e apercebi-me que gostava de jogar e continuei. Já ganhaste algum torneio ? Sim, já ganhei. Em 2012, com a equipa de Lagos e senti-me muito feliz. Já te magoaste alguma vez no hóquei? Sim, várias vezes. Em 2015, parti o nariz, num jogo em Boliqueime com a equipa de Lagos. Não senti nada, só quando o árbitro se aproximou de mim é que me apercebi que tinha o nariz partido. Em Espanha, magoei a cabeça com um stick, mas também não dei por nada... Recentemente, parti o pé durante um treino, mas, desta vez, senti que me tinha magoado.
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Praticas outras modalidades? Sim, bicicleta de estrada, com o meu pai. Consegues conciliar os estudos com a tua atividade desportiva? Sim. Quando as aulas terminam, vou para casa, estudo, faço os T.P.C e depois vou para o hóquei. Quando tenho testes é mais difícil, mas como gosto muito de jogar, tento cumprir com as minhas obrigações para que os meus pais me deixem continuar no hóquei. Quais os teus objetivos e sonhos? Quero ser jogador profissional de hóquei e gostaria de jogar no Benfica. Daniela Ildefonso 6.ºB
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Amiga árvore Crónica
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Nasci e cresci numa vila onde fui muito feliz, ainda me lembro daquele cheiro a natureza, daquele aroma que vinha do meio de vastas árvores que tinha em frente à minha bela casa, onde, acordava todas as manhãs e ia à janela ver aquela bela vista florestal, com um pequeno riacho no meio, mas infelizmente, hoje em dia, já não é o que era, agora vivo no meio de uma cidade, onde a casa em que morava foi destruída para fazer um lar onde permaneço agora. No tempo em que era criança, como não havia dinheiro, a minha vila era bastante simples, contando meia dúzia de casas, uma igreja velha e muito simples e uma "escola" que na verdade era a casa de uma senhora já idosa, mas muito sábia que pelo menos uma vez por semana, à tarde, a senhora tocava um sininho, e todos os miúdos lá da vila iam a correr para a casa dela para aprender alguma coisa, pois não havia outro modo se não aquele. Nós, os miúdos, todos os dias, ao anoitecer, íamos para o riacho que lá havia, e ficávamos lá até que as nossas mães chamassem pelos nossos nomes, lá perto do riacho havia uma árvore muito grande, com ramos extensos, por onde nós subíamos para ficar lá a conversar e, às vezes, até saltávamos para o riacho, no verão. Certamente, hoje, passados 90 anos, tudo mudou, todos os dias ao acordar e ir à janela já não é uma felicidade, mas sim, uma infelicidade, pois o que se vê, em vez de uma vista florestal, é uma fábrica de papel e em vez do riacho, um estacionamento enorme, hoje sinto a saudade infinita das conversas que se tinha naquela árvore, que nós miúdos, tanto amávamos... Quiçá, um dia, os meus netos, que poucas vezes me vêm visitar, tenham a felicidade que eu tinha quando era miúdo. Iuri Sousa 9.A N.10
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Quadras de São Martinho No dia de São Martinho Como castanhas e bebo um copinho Vou à adega apanhar uvas e fazer vinho. Rodrigo, 5.ºB São Martinho, São Martinho Viu um pobrezinho Cortou a capa E deu-lhe um pedacinho. Filipe, 5.ºB No dia de São Martinho Comemos castanhas com vinho Festejamos o São Martinho Com muito amor e carinho. Sara Martins e Vera Kuzmik, 5.ºB Meu querido São Martinho Meu santo bondoso Não te esqueças de mim E torna-me mais estudioso. Vicente
São Martinho, São Martinho Foste corajoso e amigo Saltaste do teu cavalo E ajudaste um mendigo O São Martinho está a chegar A lareira vou acender Para as castanhas assar e contigo as comer A fogueira está acesa As castanhas rachadas Postas no lume quente Não tarda, já estão assadas. Mafalda
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Clube de Escrita Criativa
No fim do ano letivo passado, apresentámos o projeto do Clube da Leitura e Escrita Criativa pois acreditamos que a escrita criativa pode gerar ambientes propícios ao desenvolvimento da criatividade, permitindo ainda a exploração e o conhecimento de si mesmo, da sua própria realidade e da realidade envolvente. As práticas de leitura e de escrita para além da sala de aula favorecem a aprendizagem, envolvendo os alunos em processos de transformação de conhecimento. O aluno, ao participar num projeto de língua, está envolvido numa experiência educativa em que o processo de construção de conhecimento está intimamente relacionado com as práticas vividas. Tendo em conta o acima referido, encaramos a Oficina de Leitura e Escrita Criativa como uma possibilidade para a criação de hábitos de leitura e de escrita, levando os alunos a produzir textos sem os constrangimentos programáticos. As atividades propostas neste Clube integram uma componente lúdica e visam desenvolver competências de produção escrita e oral em língua materna, implicando o aluno na construção do seu próprio saber. A prioridade tem sido dada à variedade das experiências de linguagem através duma escolha adequada de tipos de discurso, de tipos de texto, de meios linguísticos e de estratégias. A par da escrita, a leitura expressiva pode cativar os jovens e ajudá-los a aperfeiçoar uma competência que se julga à partida dominada desde o primeiro ciclo, todavia, constatamos que infelizmente não é bem assim. A falta de hábitos de leitura, as parcas audições de textos e a concorrência de meios eletrónicos concorrem para a dificuldade de se ler um texto com uma dicção perfeita e uma entoação expressiva.
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Por tudo isto, criámos um clube no qual tem sido possível aliar a criatividade, a cooperação e o empenho, ao serviço da escrita e da leitura. O conjunto de alunos que frequentam este Clube tem demonstrado grande entusiasmo pelas atividades propostas bem como um forte espírito de cooperação. O clube é constituído por um grupo bastante heterogéneo, seis destes alunos pertencem ao 5º ano, sendo os restantes do 7º, 8º e 9º anos. Para dar mais visibilidade ao trabalho realizado nestas sessões, foi criado, pelas professoras responsáveis, o site https://sites.google.com/aedpacheco.edu.pt/clec que poderá se consultado por toda a comunidade escolar. Agradecemos aos nossos queridos alunos do CLEC o trabalho e a alegria com que nos têm presenteado até aqui e deixamos os Votos de um Feliz Ano Novo. Contamos com todos para mais aventuras de leitura e escrita! Alice Inácio e Luísa Carreira
ANATOMIA DO NOME Mimi é como me chamam Inteligente sou eu em todas as matérias Rápida a fazer as contas Interessada na escola Alegre com toda a gente Não sou má para ninguém. Mirian, 5º ano
Sorridente para todos Alegre sempre serei Risonha sou Aventureira, todos os dias.
Cristi é o diminutivo do meu nome Rápida em tudo Inteligente e esperta também sou Sou simpática para todos Trabalhadora nos trabalhos propostos Imensamente interessada na escola e na educação física Amiga de todos Não estou nunca triste Alegro sempre os outros. Cristiana 5º ano
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Sara, 5º ano
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Clube de Escrita Criativa
Xabregas, o meu professor da primária Alto é que não sou Valente porque se há sarilhos, eu sei salvar-me Interesseiro, ou então cusco, segundo a minha mãe Errado, ou seja, digo e faço coisas que não fazem sentido Rápido a falar (às vezes, até demais). Xavier, 7.º ano Bondosa para os familiares Energia para tudo Alegre, sempre, para os amigos Tonta, eu sou sempre Risonha para todos Inteligente, eu sou, em matemática Zonza todos os dias. Beatriz, 5.º ano Feliz na vida Infeliz no coração Ligado aos sentimentos Interessado em aprender e tenho Paixão para acreditar Em tudo o que vier. Filipe, 9.º ano Muito inteligente na sala Amorosa com toda a gente Rápida a fazer tudo Interessante e simpática Alegro sempre o dia. Maria, 5.º ano
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O MISTÉRIO Ocorreu um assassinato, há cinco suspeitos, nenhum parece confessar, como é óbvio, todos apontam o dedo para o suspeito número cinco, visto pelo nome parece que os pais o odiavam, chamava-se Zé da Buzia Santos, uns poucos apontavam para o número dois, o Carlos Manel que foi acusado porque o viram a fugir da zona do crime à pressa e quase provocou um acidente, foi apanhado pela policia logo a seguir, os outros três suspeitos, como não há provas que são culpados, vão ser livres no dia a seguir. Duas semanas após o julgamento, os dois suspeitos estão na prisão a implorar para sair, há um policia que os manda sempre calar, de vez em quando até se chateia com eles calados, mas logo a seguir dava-lhes comida e bebida para se sentirem mais confortáveis, no dia a seguir, às três da manhã encontraram o Manel morto com um tiro na cabeça, certinho na testa, o Zé da Buzia começou com receios que ia ser o próximo, mas foi o mesmo policia que o mandou calar, às dez horas e meia da noite, encontraram o Buzia morto à facada, dentro da sua própria sela enquanto o Manel foi morto no ginásio quando ninguém estava a ver. Um dos policias andava às voltas a dizer: - Como? Porquê? Quem? Aquele guarda que estava sempre a calar e a tratar dos prisioneiros mandou-o acalmar-se o tal polícia zangou-se com ele: - Mas tu não vês que estamos num caso sério, Eu acho que tenho todo o direito de estar preocupado! O guarda continuou a manda-lo acalmar-se, quando o outro policia lhe deu um murro e empurrou-o e o tal especialista em prisioneiros deixou cair as suas chaves, uma faca ainda com sangue e uma pistola, todos os guardas que lá estavam apontaram para ele e disseram em uníssono: - Foste tu! O guarda tentou fugir mas foi apanhado e colocado na prisão, mas ele jurou, que iria, um dia, conquistar o mundo começando por Portugal. Xavier 7.ºC
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História da Roda dos alimentos Notícias Em articulação com a disciplina de Estudo do Meio comemorou-se a Dia da Alimentação. Falámos sobre alimentação saudável e ouvimos a história de uma senhora muito redondinha: a Roda dos Alimentos.
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Pintámos os alimentos na roda e descobrimos a que grupos pertencem.
Também vimos um filme sobre alimentação saudável ao longo da vida.
História das Cores anima alunos do Pré-escolar
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A sala do Pré-escolar esteve na BE a ouvir uma história sobre as cores e a sua mistura. Depois de ouvirem a história, os alunos trabalharam a pintura com aguarelas, misturaram cores e o resultado foi muito giro. Com a ajuda do Professor Alexandre Vieira, os alunos viram o efeito provocado por tintas fluorescentes quando são expostas à luz ultravioleta.
A Flor vai ver o mar - uma história de amizade
Os alunos da Professora Marta, 1.º e 2.º Anos, trabalharam a obra A Flor vai ver o Mar de Alves Redol. Uma história fantástica sobre a amizade, a partilha e a entreajuda.
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A nossa BE recebeu a visita anual da Bruxa Marta Notícias da BE
A Bruxinha Marta visitou-nos e contou a história da sua prima, a Bruxa Mimi. A turma do 2.º Ano adorou esta aventura da Mimi e dos seu gato Rogério. Com tanta magia e cor, também quiseram experimentar umas poções mágicas preparadas pela Bruxa Marta... tintas que brilham no escuro. As bruxas ficaram muito coloridas
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Visita da bruxa Oli anima a nossa BE A nossa BE teve a visita da Bruxinha Oli. Juntamente com a sua amiga, a Bruxa Marta, animaram a leitura na nossa BE contando a história Desculpa,... por acaso és uma bruxa? Foi muito divertido. Depois, os alunos do Pré- escolar votaram no seu sapato preferido.
Eco-Halloween 2016
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Mais uma atividade em articulação com o Projeto Ecoescolas. O desafio deste ano foi a criação de calçado de Bruxa ou Bruxo, com materiais reciclados. Tivemos trabalhos fantásticos. Ora vejam...
A escola de magia - Ciência na BE
Na escola de magia do Professor Alexandre Vieira, os alunos do Pré-escolar e do 4.º Ano aprenderam a fazer pega monstros.
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Querem saber os ingredientes? Aqui fica: Cola Líquida e a mesma quantidade de água. Corante alimentar ou tinta fluorescente Purpurinas Água com borato de sódio
Hora do conto com elaboração de dedoches e atividades lúdicas Ainda com espírito Halloween, os alunos ouviram a história Desculpa, por acaso és uma bruxa e elaboraram dedoches. Também caçaram palavras e desvendaram o mistério do labirinto.
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Ricardo Frade visita a BE Lídia Jorge Notícias da BE
No passado dia 4 de novembro, o escritor Ricardo Frade visitou a nossa BE. A atividade teve como destinatários os alunos dos 7º e 8º Anos. Ricardo é o autor do livro Pé descalço. Sabem quem escreveu o prefácio do livro? O nosso Presidente da República, o Professor Marcelo Rebelo de Sousa! O escritor falou-nos sobre a importância da nossa força mental para encarar as situações adversas que a vida nos traz. O seu discurso e a forma como iniciou a sessão agarrou o público imediatamente. Sendo um especialista em coaching, nesta sessão, o Ricardo também trabalhou algumas competências com os alunos como a auto-confiança, a motivação, a perseverança, a proatividade, entre outras.
No final , os participantes mostraram-se muito agradados com a atividade, levando uma mensagem muito positiva sobre a vida e a forma como a devemos encarar.
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O Senhor do seu nariz e outras histórias O Senhor do seu nariz é mais uma obra fantástica de Álvaro Magalhães trabalhada, no âmbito da Educação Literária, com os alunos do 3º Ano. Era uma vez um rapaz condenado a carregar desde a nascença um nariz do tamanho de um chouriço e que, aos poucos, transforma a sua desgraça em graça. Se não fosse o seu nariz...
A Lenda de S Martinho Esta semana comemora-se o Dia de S Martinho. As crianças do Pré-escolar ouviram a sua Lenda. No final, fizeram capas de S. Martinho muito coloridas.
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Notícias
SOBE - Saúde Oral e Biblioteca Escolar
da BE
Mais um ano de Projeto SOBE. A turma do 2º Ano ouviu a história "A bruxinha dos dentes". Falouse de alimentos que estragam os nossos dentes, de hábitos de higiene e da dentição. Os alunos receberam os kits de escovagem. A ler aprendemos +.
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Concurso Talentos - Alunos apurados para a 2.ª eliminatória
Foram apurados para a segunda eliminatória do Concurso Há Talento na BE os seguintes alunos: Gabriel Pinheiro Sara Martins Vera Kuzmik Sara Silva Iara Luís Matilde Sousa/ Eva Cevadinha Marlene Silva/ Nicole Milson/ Angélica Batista
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Formação de utilizadores aos alunos do 2.º Ciclo Notícias da BE
Os alunos do 2.º ciclo estiveram na BE a realizar atividades de Formação de utilizadores no âmbito do desenvolvimento de competência na área da Literacia da Informação.
QR codes fazem sucesso na BE
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Para comemorar o Mês Internacional da Biblioteca Escolar, a Equipa da BE espalhou por alguns locais da escola e da BE QR codes para os alunos descodificarem. - Aprende a descodificar o teu mundo.
Formação de utilizadores 1.º ano
Os alunos do 1.º ano, Professora Marta, também estiveram na BE para a Hora do Conto. Estas atividades iniciais destinam-se a formar os alunos para uma melhor utilização do espaço da BE e iniciálos nas primeiras leituras. O livro trabalhado foi a obra Todos no sofá de Luísa Ducla Soares.
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5 de outubro - Dia do Professor Notícias da BE
Adivinha quem é? Desafio lançado aos alunos da nossa escola: a quem corresponde cada uma das fotos deste painel? Quem seria o professor ou a professora? Assim se comemorou o Dia do Professor.
Parabéns, Carolina Martins!!! Venceu o concurso Quem é quem, acertando na fotografia de 14 professores.
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A árvore da sabedoria... a BE alimenta o bichinho da leitura que há em nós
Os alunos do 5.º Ano, com o apoio da Professora Sónia Fernandes, pintaram a nossa árvore da sabedoria com as cores da CDU. Na biblioteca há livros de muitas classes e temas para alimentar a nossa mente. Há vida na BE... há sabedoria e partilha. O que mais gostas de fazer na BE?
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Vamos à caça do urso?
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Vamos! Nós não temos medo....
da BE Vamos à caça do urso é o título de um livro fabuloso de Michael Rosen. Os alunos das turmas do pré-escolar e do 1.º ciclo vibraram com esta obra e com a sua dramatização. Foi um momento único e de algum perigo... nós não temos medo. Bem.. . só temos um "bocadinho".
Os alunos do 3.º e 4.º anos elaboraram mapas da nossa caça ao urso. Ficaram fantásticos!!!
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Exposição de trabalhos alusivos ao outono
Os alunos da Professora Isabel Pires expuseram trabalhos alusivos ao outono.
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Na sala de aula, os alunos elaboraram Acrósticos subordinados ao tema: MAGUSTO. Depois, já no espaço exterior, fez-se a fogueira com a caruma. As castanhas assadinhas foram, então, degustadas pelos alunos. 4.ªC
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Eco Halloween!
Como vem sendo hábito, igualmente este ano realizou-se o Concurso Eco Halloween dinamizado pelas docentes de Inglês do 1.º e 2.º ciclos em colaboração com a Biblioteca Escolar Lídia Jorge e a professora de Educação Tecnológica.
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Uma vez mais, apelando à veia ecológica dos nossos alunos, o tema escolhido este ano foi a construção de botas/ sapatos de bruxa com materiais reciclados. Foram apresentados inúmeros trabalhos com diferentes técnicas e muita criatividade! Todos os participantes no concurso receberam um diploma de participação.
Os vencedores dos primeiro, segundo e terceiro lugares terão a entrega dos prémios na cerimónia da Comemoração do Dia Eco escolas.
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Desenhos de sapatos de Halloween
Alunos do 4.Âş C
NotĂcias
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News from the English Club
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Se houver um incêndio ou um sismo na escola Sabes o que fazer?
Os incêndios são sempre muito perigosos mas se souberes agir e manter a calma tudo será muito mais fácil. Pensamos sempre que essas coisas só acontecem aos outros, mas a verdade é que podem haver acidentes e, para evitar problemas, é bom que todos saibam o que devem fazer em caso de incêndio, de sismo, ou de outras situações de emergência. Assim, é muito importante que a escola tenha um plano de evacuação e que todos os alunos, professores e funcionários o saibam pôr em prática, para que, em caso de emergência, todos consigam sair da escola em segurança.
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APRENDE E COLABORA Aprende o que deves fazer se houver um sismo/incêndio na escola e treina estas regras com os teus colegas e professores porque … MAIS VALE PREVENIR. Delegado de Segurança Prof. Alberto Gonçalves Notícias
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Cantinho da Saúde Dormir pouco aumenta risco de constipações Sexta, 04 Novembro 2016
Os indivíduos que dormem menos de seis horas por noite têm um risco maior de ficarem constipados comparativamente com aqueles que dormem mais de sete horas, revelou um estudo publicado na revista “Sleep”. Para o estudo, os investigadores da Universidade de São Francisco em colaboração com investigadores da Universidade de Carnegie Mellon e do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, contaram com a participação de 164 voluntários. Ao longo de seis meses os participantes foram submetidos a rastreios médicos, entrevistas e questionários para avaliação dos níveis de stresse, hábitos tabágicos e consumo de álcool. Foram também medidos os hábitos de sono dos participantes na semana anterior a estes terem sido expostos a um dos vírus responsáveis pelas constipações. Posteriormente, os voluntários foram inoculados com o vírus através de gotas nasais tendo sido monitorizados ao longo de uma semana e foram recolhidas amostras do muco nasal para verificar se a infeção se tinha instalado. O estudo apurou que os indivíduos que tinham dormido, na semana anterior, menos de seis horas tinham um risco 4,2 vezes maior de ficarem constipados, comparativamente com aqueles que tinham dormido mais de sete horas. Aqueles que dormiram menos de cinco horas tinham um risco 4,5 vezes maior. “Dormir poucas horas foi mais importante do que qualquer outro fator associado ao risco de constipação”, revelou um dos autores do estudo, Aric Prather. “Não dormir horas suficientes afeta definitivamente a saúde física”, acrescentou o investigador.
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Não acabem com a caligrafia: escrever à mão desenvolve o cérebro Há uma tendência para descartar a escrita à mão como uma habilidade que deixou de ser essencial, mesmo que os investigadores já tenham alertado para o facto de que aprender a escrever pode ser a chave para, bem, aprender a escrever. E, além da conexão emocional que os adultos podem sentir com a maneira como aprendemos a escrever, existe um crescente número de pesquisas sobre o que o cérebro que se desenvolve normalmente aprende ao formar letras numa página, sejam de forma ou cursivas. Num artigo publicado no The Journal of Learning Disabilities, pesquisadores estudaram como a linguagem oral e escrita se relacionavam com a atenção e com o que é chamado de habilidades de «função executiva» (como planeamento) em crianças do quarto ao nono ano, com e sem dificuldades de aprendizagem. Virginia Berninger, professora de Psicologia Educacional da Universidade de Washington e principal autora do estudo, contou que a evidência dessa e de outras pesquisas sugere que «escrever à mão – formando letras – envolve a mente, e isso pode ajudar as crianças a prestar atenção à linguagem escrita». No ano passado, num artigo no Journal of Early Childhood Literacy, Laura Dinehart, professora associada de Educação da Primeira Infância na Universidade Internacional da Florida, discutiu várias possibilidades de associações entre boa caligrafia e desempenho académico: crianças com boa escrita à mão são capazes de conseguir notas melhores porque o seu trabalho é mais agradável para os professores lerem; as que têm dificuldades com a escrita podem achar que uma parte muito grande da sua atenção está a ser consumida pela produção de letras, e assim o conteúdo sofre. Mas podemos realmente estimular o cérebro das crianças ao ajudálas
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com
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mãos?
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Numa população de crianças pobres, diz Laura, as que possuíam boa coordenação motora fina antes mesmo do jardim da infância deram-se melhor mais tarde na escola. Ela diz que mais pesquisas são necessárias sobre a escrita nos anos préescolares e sobre as maneiras para ajudar crianças pequenas a desenvolver as habilidades que precisam para realizar «tarefas complexas» que exigem coordenação de processos cognitivos, motores e neuromusculares. Esse mito de que a caligrafia é apenas uma habilidade motora simplesmente está errado. Usamos as partes motoras do nosso cérebro, o planeamento motor, o controlo motor, mas muito mais importante é a região do órgão onde o visual e a linguagem se unem, os giros fusiformes, onde os estímulos visuais realmente se tornam letras e palavras escritas As pessoas precisam de ver as letras «nos olhos da mente» para produzi-las na página, explica ela. A imagem do cérebro mostra que a activação dessa região é diferente em crianças que têm problemas com a caligrafia. Monitorizações cerebrais funcionais de adultos mostram que uma rede cerebral característica é activada quando leem, incluindo áreas que se relacionam com processos motores. Os cientistas inferiram que o processo cognitivo de ler pode estar conectado com o processo motor de formar letras. Larin James, professora de Ciências Psicológicas e do Cérebro na Universidade de Indiana, observou o cérebro de crianças que ainda não sabiam caligrafia. «Os seus cérebros não distinguiam as letras; elas respondiam às letras da mesma forma que respondiam a um triângulo», conta ela. Depois de as crianças terem aprendido a escrever à mão, os padrões de ativação do cérebro em resposta às letras mostraram mais ativação daquela rede de leitura, incluindo os giros fusiformes, junto com o giro inferior frontal e regiões parietais posteriores do cérebro, que os adultos usam para processar a linguagem escrita – mesmo que as crianças ainda estivessem num estágio muito inicial na caligrafia. «As letras que elas produzem são muito rabiscadas e variáveis, e isso na verdade é bom para o modo como as crianças aprendem as coisas. Esse parece ser um dos grandes benefícios da escrita à mão», conta Larin James. Diário digital 25/06/2016
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Projeto “Memo e Kelembra nas escolas” O nosso agrupamento aderiu ao projeto “Memo e Kelembra nas escolas”, dinamizada pela Associação Alzheimer Portugal. Este projeto tem como principal objetivo a sensibilização das nossas crianças e jovens, de forma pedagógica e lúdica, para o processo de envelhecimento e demência. As ações de sensibilização visam aumentar o nível de literacia dos alunos na área das demências, ajudando-os a compreender a doença de Alzheimer, a apoiar as pessoas que padecem desta doença, que se encontram muitas vezes no seio familiar dos nossos alunos, e a destacar o papel que a pessoa idosa tem na sociedade e na família.
Deste modo, no dia 17 de outubro, a equipa da associação Alzheimer dinamizou 4 sessões no auditório da escola em Boliqueime e no dia 18 de outubro, outras 4 sessões no auditório em Loulé. Uma vez que não era possível a dinamização do projeto com todas as turmas, foram calendarizadas sessões abrangendo o maior número de turmas e faixas etárias, num total de 16 turmas participantes. De manhã foram dinamizadas sessões com alunos do 3.ºciclo e à tarde, sessões de dramatização, com base no livro “O pequeno elefante Memo” com turmas de 1º e 2.ºciclo.
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Os alunos aderiram muito bem à abordagem desta temática, interagiram de forma entusiástica, colocaram questões, deram respostas, falaram de experiências pessoais e mostraram compreender a importância da família e da necessidade de compreensão e ajuda aos mais idosos. No final da sessão, foram oferecidos vários exemplares do livro infantil “O Pequeno Elefante Memo”, numa edição bilingue (Português/ Inglês), para integrarem as Bibliotecas do agrupamento, possibilitando assim a partilha desta história com todos os docentes e alunos do agrupamento. O nosso muito obrigado à dedicação da equipa de Alzheimer, a todos os alunos e docentes envolvidos e deixamo-vos um pequeno registo fotográfico desses momentos. As docentes Noélia Leal Sónia Gonçalves
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Laboratórios Vivos de Aprendizagem - Da Comunidade para a Escola -
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Intitulado “Laboratórios Vivos de Aprendizagem: Da Comunidade para a Escola”, o artigo sobre a conceção da horta biológica, “Alma Verde” e a “Feira Eco-Verde”, da Escola Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, foi considerado uma referência pela revista “The Learning Teacher Magazine”, como uma prática de aprendizagem e ensino experimental de qualidade. A mentora do projeto e autora do artigo, a docente Ana Paula Mestre disponibilizou no site da nossa escola o link da publicação da revista, em versão inglesa. No entanto, a pedido da escola, segue agora a versão traduzida, em português, para os demais interessados.
Embora a escola insista em práticas desadequadas à realidade dos alunos de hoje, cabe ao professor, um pedagogo com conhecimento de causa, assumir uma posição reflexiva e ir mais além. Ele necessita de organizar a aprendizagem para que os alunos tenham um papel ativo na escola, precisa de saber encontrar e utilizar os verdadeiros estímulos na área que leciona, tornando-a numa área de conhecimento desafiante, criativa por natureza e com significado.
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Uma das ferramentas imprescindíveis na educação prende-se com o Trabalho de Projeto, uma metodologia de trabalho cujos contextos de aprendizagem se tornam um catalisador das capacidades transversais e um potenciador das competências das áreas de estudo. Sublinhe-se que a importância dos contextos de aprendizagem própria do trabalho de projeto leva os alunos a interagir com os outros, a raciocinar perante situações propostas, a tornarem-se mais autónomos, interventivos, confiantes e a desenvolver o gosto pela aprendizagem, porque compreendem melhor a relação entre a teoria e os fenómenos reais. Tendo por base a experiência de membros da comunidade local ligados ao ambiente, intervenientes da educação e sustentados num programa e currículo escolar a cumprir, nasce o projeto pedagógico na Escola Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva, em Boliqueime, do Agrupamento de Escolas Eng.º Duarte Pacheco. O Projeto Eco-Verde: Educar para Aprender a Valorizar o Ambiente aparece como uma brisa leve e aliciante, que sopra informação para além daquela expressa nos livros, apresenta-se com um conjunto de tarefas práticas que ensina os jovens a tomarem consciência da importância de, hoje em dia, estar em sintonia com o planeta, em que a matriz de saberes e deveres cívicos se coaduna com: conhecer, preservar e valorizar o ambiente. Assim sendo, os alunos deverão ser agentes de mudança do seu próprio futuro. Presenciam uma transformação pessoal interior, ao constatarem a utilidade nas tarefas que desempenham, porque sentem a sua importância; o conhecimento desabrocha desprovido de uma prévia imposição; a aprendizagem processa-se de forma espontânea, e entendem o seu significado; a criatividade e cooperação aumentam, e os saberes constroem-se com solidez. 1) Conhecer, sentir e perceber a natureza Através de sessões práticas, dinamizadas por agricultores locais, dois engenheiros do ambiente, as noções de agricultura biológica, permacultura, flores comestíveis, polinização e biopesticidas foram os temas debatidos, ensinados e apreendidos pelos alunos. Identificaram diferentes tipos de solo, distinguindo-os em solos pobres e solos férteis. Aprenderam processos de enriquecimento do solo e a preservar as espécies vegetais e animais essenciais na agricultura sustentável. Distinguiram vegetais de outono, inverno, primavera e verão, aprenderam a identificar plantas companheiras e a sua função. Construíram fertilizantes líquidos a partir de plantas silvestres.
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As orientações levadas a cabo pela engenheira do ambiente, numa outra sessão prática, permitiu-lhes a conceção de biopesticidas naturais. E, numa vertente ecológica e de reciclagem, porque a mãe natureza é uma obra prima do nosso planeta em que tudo se aproveita, transforma e recicla, foram-lhes ensinadas técnicas de construção e processo de manutenção de um compostor. O aproveitamento de lixo orgânico do refeitório da escola permitiu o funcionamento deste compostor, bem como a folhagem, galhos e outros verdes, conseguidos na jardinagem do recinto escolar. 2) Tratamento do Terreno A excitação destas crianças fazia-se notar e a ansiedade de encetar a construção da horta desencadeava questões diárias quanto à data de iniciação. O local estava escolhido, era contíguo a um campo de jogos, reservado, com uma boa exposição solar, mas um mar de urtigas e borragem, plantas por sinal em abundância, faziam as delícias deste terreno. Optaram por, numa fase inicial, em pequenos grupos de quatro elementos, fotografar o local e desenhar esboços da horta biológica que pretendiam construir na escola. Os esboços foram estudados e analisados no seio de cada grupo quanto à sua eficácia e, posteriormente, discutidos pelo grupo turma, optando-se em consenso pela escolha daquele que seria o mais adequado.
3) Plantio em círculos e elevação do terreno Como todo o projeto em execução, os problemas pontuais que surgem carecem de resolução para a eficácia do mesmo. A inclinação do terreno era de facto uma fonte de problemas, não sendo favorável para todo e qualquer desenho de cultivo em virtude de este não manter a humidade desejada e as condições ideais para a sobrevivência das plantas. Rapidamente, procuraram soluções e desenvolveram estratégias de resolução de problemas. Neste âmbito, a elevação de terras, a construção de canteiros em madeira e o desenho de plantio em círculo foram algumas das soluções encontradas para que as plantas tivessem as condições ideais de humidade.
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4) Seleção de plantas Plantar exige selecionar as plantas adequadas à época em que nos encontramos e torná-las produtivas envolve a preocupação de proporcionar as condições ideais para o seu desenvolvimento. De acordo com as orientações que receberam, os alunos dominavam a informação, mais do que suficiente, para procederem à colocação das mudas de plantas no terreno. A colaboração e a cooperação eram evidentes e, espalhados em pequenos grupos, davam orientações uns aos outros, quanto à conjugação de plantas hortícolas e plantas companheiras a plantar, para uma produção mais produtiva. Visitavam a horta todas as semanas e procediam ao processo de extração de plantas invasoras, ao arejamento do terreno, à rega e acompanhavam a evolução e o crescimento desta. 5) Laboratório vivo de aprendizagem Com um programa e matérias para cumprir, a horta pedagógica permitiu a abordagem de inúmeros conteúdos de ciências naturais. As aulas passaram a ser lecionadas ao ar livre e o estudo do solo, as condições ambientais para a germinação das plantas, o crescimento e o desenvolvimento das mesmas e a importância da polinização na agricultura biológica foram os temas estudados. Um Laboratório Vivo de Aprendizagem oferece aos alunos um conjunto de experiências reais, em que a teoria e a prática se conectam e as atividades experienciadas consolidam os conhecimentos.
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Os alunos aprendem a utilizar as suas capacidades cognitivas, intelectuais e sensoriais, desenvolvem a atenção e a concentração, focam-se nas atividades que realizam para garantir o sucesso pretendido. Aprendem a proteger a natureza e a estar em sintonia com ela, sabem ser agentes de intervenção no momento presente. Visualizar e presenciar o crescimento das diferentes plantas agrícolas, um processo que se estendeu desde a colocação da semente até à recolha do fruto, devolveu-lhes um sentido de proteção, preservação, responsabilidade e conhecimento da natureza. Mostrar à comunidade escolar e local o que os nossos jovens aprendem e são capazes de conceber dignifica-os, porquanto desenvolvem a autonomia e o sentido de responsabilidade, porque os seus projetos assumem reconhecimento, valor e utilidade, sendo um exemplo para aqueles que pretendem dar continuidade ao seu trabalho. E, porque os jovens são capazes de conceber projetos, situações e produtos extraordinários, quando estimulados, surge a segunda fase deste projeto, numa vertente ecológica e de reciclagem, com a realização da Feira Eco-verde: “Da Semente ao Alimento”. A riqueza deste evento assume-se no seu carácter transversal com a intervenção e o contributo de diferentes disciplinas envolvidas, nomeadamente: Ciências Naturais, Educação para a Cidadania e Educação Visual. Várias bancas foram expostas na feira, cada uma delas subordinada a um tema específico: Os “Ovos Verdes”, uma das bancas expostas, apresentava e ensinava como aproveitar e reciclar cascas de ovos para mudas de plantas.
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“É Preciso Ter Lata”, banca relacionada com o cultivo de ervas aromáticas e de chás, deu origem à conceção de flyers informativos sobre consumo, benefícios, curiosidades e receitas saudáveis com o seu uso. As latas de alumínio, outrora de produtos alimentares, foram recuperadas, tratadas, pintadas e decoradas para que as ervas aromáticas e os chás as preenchessem. Para cada lata, um flyer explicativo, e a informação mais pormenorizada era acrescentada pelos alunos em detalhe. Num estilo ecológico, elegantes e bem decoradas, as garrafinhas estilizadas e intituladas “Nime”, “Chorume”, “Borras de Café: Use-me” e “Neve de Casca de Ovo” preenchiam a banca dos “Biopesticidas”. De facto, as coisas simples são sempre interessantes e o produto concebido, com as orientações da engenheira do ambiente, levou-os a produzirem biopesticidas naturais a partir de plantas silvestres, bagas de nime, chorume, sabão azul, pimenta-preta, extrato de alho, entre outros. A informação veiculada fazia parar os interessados que ali passavam. Um bem para a natureza e uma riqueza a nível de conhecimentos para os alunos! A “Horta Biológica” marcou a sua presença na feira com a frescura dos produtos que, até então, já produzia: courgettes, abóboras, couves, espinafres, alfaces, ervas aromáticas e chás preenchiam a banca “Aromas da Terra”. Os princípios de uma alimentação saudável não foram descurados! As três bancas destinadas para o efeito, “Germinado de Sementes e Flores Comestíveis”, “Degustação Natural” e “Sabores da Natureza”, relacionavam-se com tudo o que envolvia alimentos sólidos e líquidos. As plantas comestíveis foram pesquisadas, colhidas, tratadas e colocadas, também elas, para prova comestível dos interessados, junto da respetiva informação inerente, explicativa e suplementar. As restantes bancas, “Degustação Natural” e “Sabores da Natureza”, apresentam alimentos salgados ricos em proteína vegetal, doces confecionados com legumes, mas sem açúcar e pequenos almoços saudáveis constituídos por frutas, iogurte e cereais naturais (overnight oats).
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Os batidos, sumos naturais e detox tiveram por base frutas e legumes dos mais saudáveis e menos calóricos possíveis. Produtos, todos eles, concebidos pelos alunos tendo como preocupação uma alimentação saudável e benéfica para o organismo. Os laboratórios vivos de aprendizagem contribuem para melhorar as condições de aprendizagem dos alunos com o objetivo de valorizar as suas diferenças e potenciar as suas capacidades. Tendo por base a cultura do quotidiano dos alunos, o tipo de aprendizagem a promover não deverá coincidir com a introdução de atividades desprovidas de significado e que os desmotivem. Torna-se premente que sejam munidas de interesse e que vão ao encontro dos seus saberes. Para que o sucesso seja alcançado, a motivação é o primeiro alicerce a ser estimulado e, quando conseguido, o aluno desenvolve a atenção e retém na sua memória essa experiência. Por conseguinte, um ensino dinâmico e motivador possibilita o aumento das conexões sinápticas e contribui para que o funcionamento do cérebro se processe com resultados satisfatórios. Cabe à escola apostar na inovação e na implementação de novas metodologias e estratégias adequadas.
Ana Paula Mestre Agrupamento de Escolas Engenheiro Duarte Pacheco, Loulé EBI Professor Dr. Aníbal Cavaco Silva, Boliqueime
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Da Horta para o Tacho
No âmbito do projecto de Sustentabilidade e Criatividade: Educar para Aprender a (RE)CONHECER, (RE)APROVEITAR E (RE)CRIAR, e em parceria com o jardim de infância de Boliqueime, as docentes Ana Paula Mestre e Olinda Faleiro dinamizaram a atividade intitulada “Da Horta para o Tacho”. Numa vertente de interdisciplinaridade, esta ação pedagógica visou explorar as multiplicidades das formas de aprendizagem. Pretendeu-se identificar os alimentos produzidos pela natureza e utilizá-los de forma sustentável no processo de confecção, em prol de uma alimentação saudável e equilibrada. A “Alma Verde”, horta biológica da nossa escola, foi o local escolhido para o (re)descobrir dos sentidos e um ambiente de exploração e aprendizagem de inúmeros conhecimentos ministrados pela docente Ana Paula Mestre.
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Do nome à ação, os sentidos entraram em primeira mão: observar os alimentos que a natureza nos oferece, identificar os diferentes legumes e plantas aromáticas e associar as funções de cada qual; cheirar e degustar, relacionar o aroma ao paladar; tocar, sentir e respeitar o alimento produzido. O despertar da consciência ambiental incitou, nestes meninos e meninas, uma significativa proximidade com a mãe natureza e um maior entendimento e respeito pelo planeta e pelos recursos existentes. Trazer os conhecimentos apreendidos na horta para a sala era, agora, uma tarefa que exigia aplicação.
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Sob a orientação da docente, Olinda Faleiro, o papel da alimentação saudável era a ordem do debate. As vitaminas, os minerais, as gorduras boas e a amiga água foram os ingredientes de discussão da pequenada e necessários para entrarem na confeção de uma bela sopinha! Da preparação ao paladar, os legumes separar e cortar os alimentos; selecionar os ingredientes de acordo com a receita a executar; cozinhar e esperar a bela refeição; retificar os temperos e colocar o paladar a degustar. Uma sopinha rica de vitaminas e afins que lhes permitiu, por um dia, passar de agricultores a chefes de cozinha!
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(RE) PLANTA
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Projeto de Sustentabilidade e Criatividade: Educar para Aprender a (RE)CONHECER, (RE)APROVEITAR E (RE)CRIAR
É prático chegarmos ao supermercado e comprarmos os alimentos verdes que necessitamos. Esquecemos que, por vezes, a qualidade das verduras e legumes que adquirimos não apresentam a mesma frescura e valor nutricional se os plantarmos. A maioria dos legumes e aromáticas são desperdiçados por desconhecimento, que os talos, folhas e hastes de aromáticas, podem ser (re) aproveitados. Manifestamos a vontade em termos uma horta doméstica para plantarmos os nossos próprios alimentos, mas justificamos a ausência de espaço para o fazermos. Não precisa haver muito espaço para fazer o plantio e o cultivo doméstico de legumes e ervas aromáticas. Um pequeno recanto e material adequado, permite o plantio de produtos mais frescos e ricos em nutrientes. Ao plantarmos o que consumimos estamos a contribuir para uma alimentação saudável, e ao mesmo tempo, sustentável, na medida em que contribuímos para a diminuição da emissão de poluentes com o transporte de alimentos e o reciclar de vasilhame de plástico. Paralelamente, os legumes cultivados pelo próprio consumidor aproxima o ser humano do alimento e, por sua vez, da natureza. Temática que contribui para a atividade intitulada (RE) PLANTA, no âmbito do Projeto de Sustentabilidade e Criatividade: Educar para Aprender a (RE)CONHECER, (RE)APROVEITAR E (RE) CRIAR dinamizado pela docente, Ana Paula Mestre, destinado ao 1.º ciclo e, em parceria com a docente titular, da turma B, do 3.º ano, Alierta Tenazinha.
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Pretendeu-se ministrar conhecimentos no âmbito do (re)aproveitamento de legumes, ensinar-lhes a reciclar vasilhame de plástico como material de suporte à plantação, identificar os legumes e partes susceptíveis de (re)plantar, conhecer o tipo de composto necessário para a plantação e técnicas e procedimentos necessários no processo de crescimento dos legumes plantados. A mensagem transmitida encantou a turma, e o acompanhar sistemático no crescimento dos legumes e aromáticas, permitiu-lhes um cuidado extremo na forma como acompanhavam e controlavam a plantação. A docente Ana Paula Mestre
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Projeto “ Sementeiras” Programa Eco-escolas Todos os alunos da turma do 2ºano/B andam muito entusiasmados com o projeto “Sementeiras”programa Eco-Escolas. Semeámos em caixas de ovos e de plástico feijão, grão e trigo.
Agora, nesta quadra natalícia, tivemos a presença da mãe do nosso colega Manuel, na nossa sala de aula, para nos ajudar a plantar searas em caixinhas e feijões numa estufa.
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As searas e os feijões estão a crescer lindos, verdinhos e saudáveis. Todos os dias colocamos água com a ajuda de uma pipeta.
Já aprendemos muito acerca da plantação de algumas sementinhas e temos cuidado delas com muito amor e carinho.
Aproveitámos as tampas das caixinhas onde semeámos as searas e decorámo-las com motivos alusivos ao Natal.
Trabalho coletivo – 2.ºano/B
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Eco-Natal em Boliqueime
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Como é tradição na nossa escola todas as decorações de Natal são feitas com material reciclado. No átrio da escola encontra-se uma árvore de Natal, que este ano foi feita recorrendo a garrafas de plástico. Os alunos, dos diferentes Ciclos de Ensino, escreveram mensagens de Natal, que depois foram coladas como rótulos dessas garrafas. No final ficou uma árvore bem original….
No átrio da escola está uma exposição de pequenas árvores de Natal, elaboradas pelos alunos do 2º Ciclo, com a ajuda da professora Sónia Fernandes (ET e EV). Este projeto das árvores de Natal foi em cooperação com a professora Sandra Luz., de Inglês
Este ano tivemos a participação dos nossos alunos mais pequenos do Pré – Escolar. Eles fizeram uma bonita árvore de Natal com plásticos reciclados.
Na
Biblioteca
Escolar
podes visitar uma exposição de presépios feitos com material reciclado
e
muita
imagina-
ção… Muito obrigada a todos os professores que colaboraram connosco e a todos os funcionários que nos ajudaram a montar todos os trabalhos.
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Votos de um Feliz Natal para todos. A coordenadora do Eco – Escolas, Prof. Paula Jorge Notícias
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Comemorar o Natal com Poesia
Natal é … um bebé que nasce, um dia de fantasia, amor e paz, brincar com todas as crianças, espalhar alegria, a festa da família, magia no céu estrelado, o pai Natal que chega, prendas para todas as crianças a festa da amizade, é a celebração do nascimento de Jesus. Trabalho Coletivo 2ºano/B
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O que é o Natal ? O Natal é partilhar O Natal é festejar O Natal espalha alegria Há paz e amor no ar! O Natal é a família O Natal é ajudar O Natal é fantasia Há paz e amor no ar! Os sinos tocam a cantar Vamos todos festejar! Com abraços e beijinhos Comemoramos com os amiguinhos! O Natal é uma festa Devemos saber amar O Natal é estar feliz Há paz e amor no ar! 5.ºA Texto Coletivo
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Mensagem de Natal A minha mensagem de Natal é autêntica e gostava que ela fosse possível para todas as pessoas do Mundo. Eu desejo que o Mundo em que vivemos se torne melhor, mais justo, mais humano e mais generoso. Gostaria ainda que, nesta época natalícia, todos tivessem saúde, paz e amor. Que todos tivessem um agasalho, uma refeição digna e que os refugiados estivessem na companhia das suas famílias, que tivessem um lar onde fosse possível viver, comer as suas refeições e descansar numa cama. Eu gostava que houvesse igualdade entre os homens, mas isso seria pedir demais...por isso eu peço a Deus algum conforto para os mais necessitados e carenciados.
Guilherme Oliveira 6.ºB
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The English Club: A Christmas song with the little children from the Pré-escolar
Little Snowflake ♫ Snowflake, snowflake little snowflake. Little snowflake falling from the sky Snowflake, snowflake, little snowflake. Falling, falling, falling, falling, falling, falling, falling, falling, falling... falling on my head. Snowflake, snowflake, little snowflake. Little snowflake falling from the sky. Snowflake, snowflake, little snowflake. Falling, falling, falling, falling, falling, falling, falling, falling, falling... falling on my nose. Snowflake, snowflake, little snowflake. Little snowflake falling from the sky. Snowflake, snowflake, little snowflake. Falling, falling, falling, falling, falling, falling, falling, falling, falling... falling in my hand. Falling on my head. Falling on my nose. Falling in my hand. Snowflake, snowflake, little snowflake...
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Surpresa Culinária Árvore de Natal com Frutas
Corte uma maçã ao meio Ela será a base da árvore Espete um palito no centro de uma das partes, com a casca voltada para cima. Pegue numa cenoura e junte-a à maçã Espete pedaços menores de palitos ao redor da cenoura Distribua as uvas ou cerejas em toda a volta Corte frutas em formatos natalicios, com auxilio de cortadores de biscoitos Espete mais palitos. Disponha conforme desejar. Para base Maçã Cenoura Palitos Frutas Morango Uvas verdes Uvas pretas Melão Kiwi Montagem Faça a estrela e bonequinhos de melão amarelo com o cortador, corte a maçã para ficar estável no prato, faça um buraco no meio da maçã onde caiba a cenoura e espete vários palitos de dente à volta da cenoura e da maçã e vá colocando e intercalando as frutas conforme a foto.
Bom Apetite! Notícias
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FELIZ NATAL Alemanha: Fröhliche Weihnachten Bélgica: Zalige Kertfeest Brasil: Feliz Natal Catalão: Bon Nadal China: 1. Sheng Tan Kuai Loh (mandarin) 2. Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun (cantonês) Coreia: Sung Tan Chuk Ha Croácia: Sretan Bozic Dinamarca: Glaedelig Jul Eslovénia: Srecen Bozic Hispanoamérica: Felices Pascuas, Feliz Navidad Estados Unidos da América: Merry Christmas Hebraico: Mo'adim Lesimkha Inglaterra: Happy Christmas Finlândia: Hauskaa Joulua França: Joyeux Noel País de Gales: Nadolig Llawen Galego (na Galicia): Bo Nada Grécia: Eftihismena Christougenna Irlanda: Nodlig mhaith chugnat Itália: Buon Natale Nova Zelândia em Maorí: Meri Kirihimete México: Feliz Navidad Holanda: Hartelijke Kerstroeten Noruega: Gledelig Jul Polónia: Boze Narodzenie Portugal: Boas Festas Roménia: Sarbatori vesele Rússia: Hristos Razdajetsja Sérvia: Hristos se rodi Suécia: God Jul Tailândia: Sawadee Pee mai Turquia: Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun Ucrânia: Srozhdestvom Kristovym
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Notícias da Malta Agrupamento de Escolas Eng.º Duarte Pacheco Escola Básica Prof. Doutor Aníbal Cavaco Silva
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