17 minute read

Comparativo com todas as opções

Next Article
PLANETA TRUCK

PLANETA TRUCK

CINCO CHASSIS CABINES PARA ESCOLHER

Advertisement

Saiba os pontos fortes de cada e o cuidado para o barato não sair caro

Texto Marcos Villela

Chamados pelos fabricantes de veículos chassis cabines, na verdade, são classificados pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) como caminhonete e podem ser as mesmas regras dos automóveis de passeio. Isso torna este tipo utilitário bastante versátil para a logística urbana, seja para o transporte de carga, ou para receberem implementos customizados para as mais diferentes atividades de serviços. No Brasil, há centenas de pequenos fabricantes de carrocerias para chassi cabine, algumas de grande porte com alto nível de tecnologia, e um número maior ainda de pequenas empresas com custos menores. O que comprador deve considerar, além da garantia de qualidade, é o menor peso do implemento. Mesmo não existindo fiscalização de peso para esta categoria de veículo, a carroceria mais pesada comprometerá a durabilidade do veículo. Todos os fabricantes de chassi cabine possuem fornecedores homologados, geralmente, com custos maiores, pois envolvem comissionamento pela indicação. O mais importante é seguir o manual de implementação fornecedo por todos os fabricantes. A Volkswagen já oferece o Delivery Express+ implementado a pronta entrega a partir de uma parceria com uma das principais fabricantes de implementos rodoviários para os tipos baú e carroceria aberta.

Os modelos escolhidos para este comparativo técnico são os mais vendidos e com maior rede de concessionária para assistência técnica. As caminhonetes Volkswagen Delivery Express+, Iveco Daily 35-160 e Mercedes-Benz Sprinter Truck 315 já estão conforme a nova fase da legislação de emissões de poluentes e ruídos Proconve L7/P8, trazendo vantagens com motores mais modernos, mais potentes e mais econômicos.

O VW Delivery Express+ é o mais vendido da categoria, com 1.023 unidades emplacadas nos cinco primeiros meses de 2022, segundo a Fenabrave (entidade que representa as redes de distribuição). Nos demais modelos, os números divulgados pela entidade misturam outras versões, como furgão ou van de passageiros, não tendo os números exclusivos de chassi cabine.

AS CINCO OPÇÕES MB Sprinter Truck 315, Rensult Master, Fiat Ducato, VW Delivery Express+ e Iveco Daily 35-160

RENOVAÇÃO Volkswagen e Iveco são as que estão com o interior com renovação mais recente. As demais devem apresentar novidades em breve ou ofertar mais itens como opcionais

Os modelos O VW Delivery Express+, fabricado em Resende (RJ), também é mais completo de fábrica, pois o Pacote Prime, antes oferecido como opcional, passou a ser de série. No entanto, quase todos os modelos já vêm bem equipados de fábrica. O Iveco Daily 35-160 foi lançado comercialmente no início deste ano, produzido no Complexo Industrial da Iveco em Sete Lagoas (MG). O Fiat Ducato é importado do México por meio do acordo comercial com o Brasil, mas, em razão da difícil logística internacional devido à pandemia e a outros conflitos internacionais, esses fatores dificultam a Fiat manter um estoque atualizado no Brasil. Ele já foi produzido na mesma fábrica da Iveco, o que seria o ideal. O Renault Master é produzido na fábrica de São José dos Pinhais (PR) e recebeu um novo frontal e alguns equipamentos de segurança no início deste ano. O mesmo ocorreu com o Sprinter Truck 315, fabricado na unidade industrial de São Bernardo do Campo (SP). Vale lembrar que o Sprinter não pertence mais a Mercedes-Benz do Brasil, mas a Mercedes-Benz Cars & Vans, após o “divórcio” entre Daimler AG e Daimler Truck, desde dezembro de 2021. Em comum, agora, só o nome Mercedes-Benz, sendo duas empresas que resolveram, globalmente, seguirem caminhos próprios, inclusive, com mudança de “residências”. Isso também já ocorreu com o Grupo Volvo, que vendeu a Volvo Cars para um fabricante chinês, e com a Volkswagen Caminhões e Ônibus, que pertence ao Grupo TRATON, em vez de continuar como parte da Volkswagen AG. O Grupo TRATON é um novo gigante mundial na produção de veículos comerciais. Além da Volkswagen Caminhões, controla as marcas Scania, MAN, RIO e, mais recentemente, a Navistar International. Essa tendência mostra que os negócios de veículos comerciais e de automóveis de passeio requerem visões e estratégias completamente diferentes.

Entre os modelos deste comparativo, a TransporTe Mundial foi convidada para avaliar o VW Delivery Express+ e a reportagem foi publicada na edição 199, disponível nas bancas digitais GoRead, Claro Banca (para os clientes da operadora de telecomunicação Claro), RevistariaS, Bancah e UOL Leia+| BANCA. A versão impressa da revista pode ser encontra em bancas de ruas e também no site www.ggmidia.com.br. Com relação aos outros modelos, já tivemos contato com diferentes versões, mas não especificamente, com o modelo chassi. No entanto, este comparativo é mais para ajudar o comprador a entender as fichas técnicas e seus números.

DE SÉRIE OU OPCIONAL É ficar atento aos itens presentes no painel, pois, em algumas marcas são ofertados em pacotes extras

CABINE Equipamentos de série

Opcionais

VW DELIVERY EXPRESS+ IVECO DAILY 35-160

Indicador para troca de marcha; Rádio com toca CD e Bluetooth; Piloto automático; Ar-condicionado; Assistente de partida em rampa; Controle de tração; Controle Eletrônico de Estabilidade; Trio elétrico; Banco do motorista com suspensão a ar; Bancos em couro sintético; Sistema de avaliação do desempenho do motorista; Computador de bordo; Luzes diurnas

Multimídia ESP – Sistema de Controle de Estabilidade; Hill Hold Control (assistente de partida em tampa); Hydraulic Brake Assist (auxílio de pressão do freio); Hydraulic Rear Wheel Boost (aumento da pressão nos freios do eixo traseiro); Extended Understeering Control (no caso de o veículo perder aderência das rodas dianteiras (sair de dianteira), atua intervindo no torque e no freio do veículo, aumentando sua capacidade de manobra); Roll Movement Intervention: amortece situações de rolagem perigosa durante condução altamente dinâmica; Roll Over Mitigation: amortece situações de rolagem perigosa durante situações quase estacionárias; Trailer Sway Mitigation: detecta a presença de reboque e adapta a estratégia de controle do ESP de modo a não influenciar negativamente a dinâmica do sistema de reboque veicular; Adaptive Load Control: estima distribuição de carga no veículo; Ecoswitch - Programa para economia de combustível; Trio elétrico; Computador de bordo; Piloto automático; Luzes diurnas; Rádio com Bluetooth Multimídia; Ar-condicionado digital; Farol de neblina; Grade cromada

FIAT DUCATO

Computador de bordo; Entrada USB; Trio elétrico; Faróis de neblina; Controle de e stabilidade; Controle de tração; Hill Holder (assistente de partida); Limitador de velocidade

Ar-condicionado; Alarme

RENAULT MASTER

Computador de bordo; Trio elétrico; Luz diurna; Controle de estabilidade

MB SPRINTER TRUCK 315

Ar-condicionado; Rádio com bluetooth; Trio elétrico; Alarme; Faróis de neblina; Luz diurna; Programa Eletrônico de Estabilidade; Assistente Ativo de Frenagem; Assistente de Vento Lateral; Assistente de Partida em Rampa; Assistente de Fadiga

Multimídia; Volante multifuncional

Ar-condicionado; Computador de bordo

GERAÇÃO EURO 6 Os modelos da MB, VW e Iveco já estão em conformidade com as novas normas de emissões e estão mais potentes

Os motores Em propulsores mais modernos, a Volkswagen foi muito feliz ao trocar o motor Cummins ISF 2.8 pelo FPT F1C. Na avaliação publicada na edição 199, o modelo apresentou um desempenho acima do necessário para o PBT de 3.500 kg, portanto, capaz de ter uma desenvoltura que deixará o motorista mais seguro e menos cansado. O consumo do Express+ surpreendeu em uma avaliação mista entre trechos urbanos com muito ante e pare (90% do percurso) e com curtos trechos rodoviários. Com o PBT de 3.125 kg, o VW apresentou uma média de 9 km/l. Nós já avaliamos o antecessor do Daily 35-160, o 35-150, quando apresentou média de 8,7 km/l. Considerando que segue com o mesmo motor do Delivery, é de se esperar um desempenho melhor.

Para os demais modelos, é aconselhável realizar um bom test-drive, já que os números da ficha técnica mostram menos favoráveis do que os do motor da FPT.

MOTOR Es Modelo

Cilindros/cilindr. (cm³) Potência (cv @ rpm) Torque (Nm @ rpm)

Sistema de alimentação Tanque de diesel (l) Tanque de Arla (l)

VW DELIVERY EXPRESS+

FPT F1C 3.0l Norma de emissões PROCONVE L-7 (CP8) - EGR + SCR 4 / 2.998 156 cv @ 3.300 rpm 360 Nm @ 1.300 a 2.900 rpm

Common Rail

80 16 (plástico)

IVECO DAILY 35-160

FPT F1C Turbo e intercooler, ciclo Diesel com sistema EGR e SCR / Proconve P8 (Euro 6) 4 / 2.998 160 cv @ 3.500 rpm 380 Nm @ 1.600 a 2.900 rpm. Faixa de rotação econômica: de 1.500 a 2.400 rpm (faixa verde de consumo) Bomba de alta pressão e inj. eletrônica Common Rail 90 17 (plástico)

FIAT DUCATO 2.3 Multijet

4 / 2.287 130 cv @ 3.600 rpm 320 Nm @ 1.800 rpm

Injeção eletrônica Common Rail 90 ERG – Euro 5

RENAULT MASTER M9T GEN4 AdBlue

MB SPRINTER TRUCK 315

OM 654CDI

4 / 2.299 136 cv @ 3.500 rpm 360 Nm @ 1.500 rpm

Common Rail

100 20 4 / 2.000 150 cv @ 3.800 rpm 340 Nm @ 1.500 a 2.400 rpm

Não informado

71 22

As transmissões Com relação às opções de caixa de marcha, podemos opinar apenas sobre a Eaton ESO 4106A, quando apresentou engates fáceis, curtos e rápidos. No entanto, nesta categoria de transmissão, geralmente, todas apresentaram características similares em outras versões de avaliadas, sempre tendo a alavanca bem posicionada no painel para manter maior espaço entre o banco do motorista e do acompanhante.

Todas as marchas ficam devendo a opção de caixa automática e automatizada. As marcas alegam custo maior e que os transportadores não estariam dispostos a investir por uma tecnologia que proporciona mais segurança e economia da manutenção.

Este argumento já pode ser considerado antiquado, já que as transportadoras estão com muita dificuldade de contratar novos motoristas e, um veículo com câmbio automático ajudaria nesta árdua tarefa dos departamentos de recursos humanos das transportadoras.

Conversas de bastidores não deixam dúvidas. Alguns fabricantes já estão com o projeto pronto para oferecer a transmissão automática ou automatizada. Será apenas uma questão de um pouco mais de tempo. A Eaton, por exemplo, já tem pronto opções testadas para qualquer um desses veículos desse segmento (leia matéria sobre caixas de última geração no site da revista).

PRONTA ENTREGA Em parceria com um fabricante de implementos, a VWCO oferece o Delivery Express+ já com baú ou carroceria aberta

TRANSMISSÃO Es Modelo

Relação: 1ª / última Eixo de tração

VW DELIVERY EXPRESS+

Eaton / ESO 4106A. 6 marchas manuais a frente (sincronizadas) / 1 a ré

4,80:1 / 0,65:1 Traseiro - M267 com relação 4,56:1

IVECO DAILY 35-160

Transmissão mecânica, acionamento manual a cabo, 6 marchas sincronizadas à frente + 1 à ré 5,070:1 / 0,675:1 Traseiro, com simples redução com relação de 3,73:1

FIAT DUCATO

Manual de 6 velocidades

3,732:1 / 0,585:1 Dianteira

RENAULT MASTER

Manual de 6 velocidades

Não informado

Dianteira

MB SPRINTER TRUCK 315

Manual de 6 velocidades

5,070:1 / 0,657:1 Traseira

FRONTAIS DIFERENTES A Iveco optou colocar o motor mais à frente, o que lembra mais uma picape. Já a VW utiliza a mesma cabine dos caminhões de toda a família Delivery que chega até 14.000 kg de PBT na e-Delivery

SUSPENSÃO Es Dianteira

Traseira

Chassi

Pneus

Chassi, suspensão e pneus Rigidez de caminhão ou monobloco? Os vendedores de VW e Iveco vão dizer que o chassi com longarinas suporta mais peso e dura mais, pois são superdimensionados para 3.500 kg de PBT. Já os vendedores de Fiat, Renault e Mercedes-Benz vão dizer que o chassi com longarina é mais pesado, portanto, reduz a capacidade de carga útil. Todos dizem a verdade. Para qual realidade?

O sobrepeso no transporte é uma realidade, principalmente, considerando não haver fiscalização de peso para essa categoria de veículo nas estradas, muito menos, nas cidades. Basta reparar na ficha técnica que os modelos com longarinas possuem uma maior capacidade de PBT técnico e isso apresenta algumas vantagens para maior durabilidade.

O correto é obedecer à Lei da Balança, uma utopia em centros urbanos. Os modelos com chassi de caminhão, teoricamente, duram mais e, se por algum “erro de cálculo” ou “falta de uma balança na empresa” houver, sem intenção, o tal sobrepeso, o erro danifica menos o chassi com longarinas. Por outro lado, tendo certeza que a carga a ser transportada estará sempre no limite permitido para um veículo com PBT de 3.500 kg, o com chassi monobloco oferece a vantagem do menor peso.

Com relação à suspensão, o princípio de projeto é bastante similar, mas há diferenças em acertos de cada engenharia. Superior a elas, somente a suspensão pneumática oferecida na Europa por alguns dessas marcas.

VW DELIVERY EXPRESS+

Independente com molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos de dupla ação. Barra estabilizadora de série Eixo rígido, molas parabólicas com duplo estágio, amortecedores hidráulicos de dupla ação. Barra estabilizadora de série Chassi modular com longarinas simples, com drop e de perfil “U” constante, com aço LN600

225/75 R16C

IVECO DAILY 35-160 FIAT DUCATO RENAULT MASTER

Indep. do tipo duplo A, barras de torção longitud. com diâmetro de 31 mm e barra estabilizadora com diâmetro de 22 mm. Amortec. telescópicos hidráulicos de dupla ação Mola semielíptica assimétrica de duplo estágio, com 60 mm de largura e 7 lâminas. Amortec. telescópicos hidráulicos de dupla ação Tipo escada, long. planas com perfil C, e travessas tubulares ou planas rebitadas. Perfil 174 x 66 x 5 mm. Bitola 854 mm. Aço Fe E 420 (LNE 38) 225/75 R16,0 McPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores a geometria triangular e barra estabilizadora

Eixo rígido tubular, amortecedores hidráulicos, telescópicos de dupla ação com fixação elástica na carroceria, elemento elástico, mola longitudinal Monobloco

215/75 R16 McPherson, com braço inferior retangular, barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos

Eixo rígido com travessas longitudinais semielípticas de lâminas em aço e amortecedores hidráulicos telescópicos

Monobloco

225/65 R16

MB SPRINTER TRUCK 315

Independente com molas transversais parabólicas, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora

Rígido com molas parabólicas, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora

Monobloco

225 / 75 R16C

RENAULT MASTER Entre os lançamentos de 2022 está o modelo da marca francesa fabricado em São José dos Pinhas

FREIOS Es De serviço

VW DELIVERY EXPRESS+

Hidráulico, freio a disco em todas as rodas

IVECO DAILY 35-160 FIAT DUCATO RENAULT MASTER MB SPRINTER TRUCK 315

A disco nas 4 rodas, com discos ventilados nas rodas diant. e maciços nas tras., com indicador de baixo nível do fluido de freio e de desgaste de pastilhas A disco ventilado, com pinça flutuante e dois cilindros de comando para cada roda; a disco rígido no eixo traseiro A disco ventilado no eixo dianteiro e disco rígido no eixo traseiro Freio hidráulico a disco em todas as rodas, com discos frontais autoventilados

Sistemas de freio Neste quesito, felizmente, todas as marcas já oferecem freios a disco de série, sempre com ABS (obrigatório por lei) e geralmente acompanhando de outros sistemas auxiliares, como EBD (distribuição eletrônica de frenagem).

Pesos e capacidades No quadro abaixo, é para a aplicação do veículo. O entre-eixos será importante para definição do tamanho do implemento e a concentração de peso por m2 sobre o chassi. O peso em ordem de marcha é como o veículo sai da fábrica, ou seja, sem nada dentro, “nu e cru”, com os óleos necessários e um abastecido com diesel. Obviamente, quanto mais leve o veículo for, menos combustível, teoricamente, terá que consumir quando estiver rodando vazio. E também não adianta ser leve e mais frágil. O ideal é que seja mais leve e resistente, e já existem aços modernos para isso, porém, mais caro.

O PBT técnico é o quanto o fabricante garante que o veículo suporta peso real sobre as rodas, se distribuídos corretamente. Isso não significa que o PBT técnico seja uma permissão para desobedecer a Lei da Balança. Significa que o veículo é mais resistente e pode durar mais, mas... O PBT legal ou homologado é definido por burocratas que escrevem as leis e conforme os fabricantes aprovam o modelo com os órgãos governamentais.

Existe um outra soma de peso que se chama Tara: o peso em ordem de marcha mais o da carroceria. Portanto, o PBT homologado menos a Tara é a real capacidade de carga útil de carga. E é aqui que a fiscalização pega muitos transportadores mesmo não tendo balança, usando apenas uma calculadora. Pega-se o peso descrito nas notas fiscais das mercadorias transportadas e soma-se ao peso da Tara. Passou dos 3.500 kg? Problemas com a fiscalização, principalmente, com as polícias rodoviárias estaduais e Federal.

1 Os pesos podem variar conforme a cabine, tanque de combustível, distância entre-eixos, suspensão e equipamentos opcionais. 2 PBT técnico é determinado pelo fabricante e, geralmente, quanto maior for em relação ao PBT legal, mostra o nível de resistência do caminhão para sobrecarga e durabilidade do veículo. No entanto, isso não pode ser um incentivo para desobediência da Lei da Balança.

PESOS E CAPACIDADE VW DELIVERY EXPRESS+

Entre-eixos (mm) Peso em ordem de marcha (kg)¹ PBT técnico / legal (kg)² CMT (kg) Capacidade de carga = peso da carroceria + mercadorias

3.000 3.600 2.165 ~ 2.275

4.600 3.500 5.000 1.335 / 1.225

IVECO DAILY 35-160

3.520 3.750 2.050 ~ 2.070

4.400 3.500 6.500 1.450 1.430

FIAT DUCATO

4.035

1.910

3.500

4.250 1.590

RENAULT MASTER

3.682

1.740

3.500

5.500 1.760

MB SPRINTER TRUCK 315

3.665 4.325 1.933 1.963 3.500

5.500 1.567 1.537

Preço e desvalorização Pense em uma planilha. Na primeira linha está o investimento inicial, que é o valor do veículo e mais os juros se for financiado. Geralmente, o vendedor prefere vender financiado, pois ganha duas comissões: a da venda do veículo e a da venda do financiamento. A venda à vista é menos lucrativa para quem vende.

Depois da primeira linha da planilha, há diversas outras linhas, como a do seguro, manutenção, combustível, pneus, motoristas, tempo do veículo parado para manutenção etc. A penúltima linha da planilha é do valor que o veículo foi revendido, mesmo que a depreciação já tenha sido considerada. A última linha é a importante, pois é o ROI (Retorno Sobre o Investimento). E sabe o que mais destrói o ROI? Não é a primeira linha da planilha, pelo contrário. É a linha do veículo parado por falta de peças ou manutenção demorada, pois o maior custo de um veículo comercial é quando ele fica parado, ou seja, não está faturando.

Os valores abaixo são a média da tabela da FIPE. Existe o preço de tabela do fabricante e todos os vendedores possuem uma margem para oferecer desconto, mas, isso dependendo de diversos fatores, como o momento do mercado (maior oferta do que procura), se o vendedor ainda não bateu a meta do mês, se a concessionária precisa fazer caixa financeiro e, principalmente, da capacidade de negociação do comprador.

Existem muitos livros sobre técnicas de negociação. No quadro abaixo, os modelos da VW, Iveco e Mercedes-Benz foram lançados no início deste ano, portanto, não há como comparar com gerações anteriores.

SOBREPESO O maior problema para chassis sem maior capacidade técnica é a dificuldade que os próprios prestadores de serviços de transportes têm para importar limites aos contratantes de serviços de transportes

PREÇO Zero km (R$) 2022 (Desvaloriza) 2021 (Desvaloriza) 2020 (Desvaloriza)

VW DELIVERY EXPRESS+

286.112 Não aplicável Não aplicável Não aplicável

IVECO DAILY 35-160

268.845 Não aplicável Não aplicável Não aplicável

FIAT DUCATO

189.520 Não disponível 178.233 (-6%) 170.021 (-10,3%

RENAULT MASTER

181.088 163.230 (-9,9%) 159.021 (-12,2%) 154.521 (-14,7%)

MB SPRINTER TRUCK 315

237.236 Não aplicável Não aplicável Não aplicável

This article is from: