Gazeta da Zona Leste - 1822

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Miopia em elevação

uso e cessivo de aparelhos eletr nicos está levando ao aumento dos casos de miopia alerta é da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). De acordo com dados da Coordenação de Epidemiologia e Informação (Ceinfo), da SMS, o aumento foi de 134% nos casos da enfermidade entre crianças e adolescentes até 19 anos de idade, de 2019 a 2022. > VEJA + PÁGINA 5

Prefeitura e SMADS acertam parceria

rmou parceria com a nifesp objetivo é fortalecer a quali cação dos orientadores socioeducativos da Prefeitura que realizam, diariamente, abordagens sociais a pessoas em situação de rua e que sofrem problemas de saúde e psíquicos em decorrência do uso de álcool e drogas. > VEJA + PÁGINA 6

NEGÓCIOS São Paulo na frente

A consultoria Urban Systems acaba de publicar o ranking das “Melhores Cidades para Fazer Negócios”. Nele, São Paulo ocupa o primeiro lugar nos mercados de comércio e serviços. Nesta edição, foram avaliados mais de 60 quesitos e indicadores. As análises abordaram a infraestrutura de saneamento, transportes, mobilidade urbana, logística e telecomunicações. > VEJA + PÁGINA 5

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LESTE nº 1.822 SÃO PAULO, 18 DE DEZEMBRO DE 2022 Divulgação
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PROJETO

Tudo igual

Muitas galerias de águas pluviais do Tatuapé ainda são da década de 50.

Ou seja, em vários pontos do bairro existem debaixo do asfalto tubulações que não condizem com a realidade atual. Sejam de ferro, cerâmica ou mesmo construídas ainda em tijolos, elas não têm mais o diâmetro adequado ao volume de água gerado nas ruas após as chuvas. Além disso, também há a questão da baixa resistência do material frente ao asfalto de má qualidade e ao peso cada vez maior dos veículos. Diante desse fato, a Prefeitura deveria investir também nesse tipo de infraestrutura, mesmo que possa trazer um incômodo em determinado período. Ou seja, é preciso cortar o asfalto, aumentar o espaço para a instalação dos novos tubos e criar uma condição de absorção de impacto, mas que também favoreça a manutenção depois, caso os técnicos necessitem realizá-la.

Isso porque, no período das chuvas, quem paga o preço é a população que não consegue andar pelas ruas. Com o modelo ultrapassado, não são construídas mais bocas de lobo com a preocupação de sobrecarregar o sistema.

Com isso, as águas correm sobre a calçada, invadindo casas e comércios, além de deixar os pedestres ilhados. Há vários anos as imagens se repetem em determinados pontos nos quais existem o encontro de ruas em declive acentuado, como na esquina da Rua Serra de Bragança com a Rua Antonio de Barros. Nesse local, comerciantes chegaram a construir muretas de contenção, para que a água não destruísse os produtos e assustasse os clientes.

Na Rua Itapura o drama é o mesmo, pois a água arrasta sacos de lixo que cobrem as poucas bocas de lobo existentes. Resultado: consumidores das lojas locais precisam esperar a chuva passar para poder andar. Além disso, dependendo do temporal, vários veículos são levados e só param em postes ou em outros carros estacionados.

Os avisos à Prefeitura vêm sendo feitos repetidamente, mas as obras não suprem as necessidades apresentadas. Esse atraso está gerando problemas cada vez mais graves, pois agora as ações precisam ser mais urgentes. A nal, os próximos meses serão responsáveis pelas tempestades de verão e vão colocar à prova o trabalho executado pela Prefeitura.

E mesmo que as ações de limpeza em bocas de lobo sejam intensicadas, as galerias subdimensionadas não vão suportar a pressão das águas e as tampas que protegem as tubulações acabarão sendo deslocadas. Portanto, mesmo que o governo municipal queira adiar, o projeto é essencial para que a cidade se adapte aos tempos modernos.

Caso contrário, será incoerente termos um bairro cujo IPTU está entre os mais altos da cidade com falhas na infraestrutura. Inclusive pelo fato de os problemas nas áreas de drenagem causarem outros danos, como o afundamento do asfalto, destruição de calçadas e de outros patrimônios públicos e privados. Nesse sentido, é imprescindível que a Prefeitura continue investindo na renovação da cidade.

AMBIENTE

A Terra está em perigo

ATerra está enferma e nem todos se dão conta disso. É que os ouvidos para a ciência estão surdos e os olhos humanos não conseguem enxergar a tragédia que a insensatez causou ao planeta.

Poucos são os que se motivam a alertar a consciência dos que se dizem racionais, quanto ao pavoroso porvir que nos espera, se nada for feito e com a urgência requerida.

Recentemente, mais de 250 organizações firmaram um documento com vistas a promover a “grande transição” em favor da sustentabilidade e da prosperidade global.

Valeram-se da advertência que a Covid-19 fez aos terráqueos: o planeta está gravemente enfermo, com a doença da poluição, mudanças climáticas, desmatamento, degradação ambiental, extinção de espécies, perda da biodiversidade e as demais comorbidades causadas pelo bicho-homem.

O paradoxal é que a humanidade é, há um tempo, a vilã – a algoz do ambiente –, mas também a vítima e, de qualquer forma, a única alternativa para a solução. Só que não há mais tempo. Há quem sustente que o ponto de inflexão já passou. Mas sempre resta uma esperança.

A declaração emitida é contundente, embora não tenha produzido o alarde que seria necessário: “Nós, a comunidade global de saúde planetária, emitimos o alarme de que a deterioração contínua dos sistemas naturais de nosso planeta é um perigo claro e presente para a saúde de todas as pessoas em todos os lugares”. Chamada “Declaração de São Paulo sobre Saúde Planetária”, foi redigida em conjunto pela USP e pela Planetary Health Alliance, consórcio inter-

nacional sediado na Faculdade de Saúde Pública de Harvard, com o apoio do PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Tudo converge para um porvir tenebroso, se não se tomar providência séria, consistente e imediata. A pandemia é um recado explícito: um pedido de socorro que ecoa, juntamente com tantos outros, em todo o globo. As mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, a destruição da qualidade do ar, da água e do solo corroem os sistemas de suporte de vida fundamentais e dos quais todos os habitantes dependem.

Não há nenhuma possibilidade de proteger a saúde humana, se não cuidarmos também – e primeiro – da saúde da Terra. Não é apenas reflorestar, apoiar a economia circular e a logística reversa. A mudança de curso é mais ambiciosa. Precisa ser um giro completo na forma como se vive na Terra: a grande transição. Temos de exigir reformas estruturais que mudarão a maneira de produzir, consumir, construir e cuidar do ambiente natural. Não faltam leis. Elas até sobram. Falta é cumpri-las. Falta é um comportamento racional. Você está preparado para isso? Caso não esteja, é melhor modificar a forma de pensar e de agir, pois, nos próximos anos, é enorme a probabilidade de que algumas cidades do mundo fiquem em parte submersas. Outras ficarão cobertas pela areia ao se tornarem desertos.

PREVIDÊNCIA Revisão de vida toda

verdadeira igualdade exige mais. Exige que esse modelo se aplique a todos os trabalhadores, independentemente do regime previdenciário a que se ache filiado.

Locomotiva enferrujada

Imaginemos essa imagem: uma locomotiva puxando uma fileira de carros do trem, cada qual desfraldando uma bandeira, sendo a primeira a que mostra homens e mulheres escolhendo seus representantes nos foros parlamentares e nas cadeiras de comando do poder executivo. Outra imagem: um gráfico com países de elevado produto nacional bruto (soma de todas as suas riquezas), liderando o rol de nações com melhor índice de desenvolvimento humano e, ao final do desenho, territórios devastados por doenças, fome, violência, mortalidade, barbárie.

Nas duas ilustrações, a mesma leitura: a alavanca que puxa as nações democráticas e promove o bem-estar das massas é a educação. Trata-se do escudo que protege os países. A arma usada na tão aclamada revolução das mentes. O exército capaz de transformar territórios assolados por ignorância em prósperas nações. A força que impulsiona avanços. O motor que faz girar a roda civilizatória. A engrenagem que une os parafusos do progresso. A maquinaria que gera harmonia social. Em suma, o fator responsável pelo Produto Nacional Bruto da Felicidade dos habitantes do planeta.

Contemplemos, agora, nossas plagas tropicais, nessa quadra em que mais de mil pessoas trabalham no chamado “governo de transição”, identificando carências e demandas a serem processadas na administração que terá início em 1º de janeiro de 2023. Diante de números e situações, algumas descritas adiante, a conclusão

gazeta há 20 anos

certamente apontará para esta hipótese: o Brasil carece de uma revolução na área educacional. O presidente eleito Lula da Silva realizará esse empreendimento? Modesto conselho: ensine, presidente, o pescador a pescar. Invista numa nova locomotiva para puxar os trens do desenvolvimento. Escolha a educação como prioridade número um de seu governo. Medite sobre o quadro.

Há cerca de 48 milhões de pessoas matriculadas no ensino básico. Dados de 2020. O ensino básico, nesse caso, abrange da creche ao ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos. Milhares de alunos, porém, concluem a quarta série sem saber ler nem escrever, mui¬to menos fazer contas. E mais: 35 milhões de brasileiros são até capazes de ler, mas não conseguem entender o significado das palavras. São os analfabetos funcionais. A continuar nesse passo, o Brasil estará condenado a rastejar na sombra de países que elegem a educação como base do edifício civilizatório, sendo exemplos Reino Unido, Finlândia, Suécia, Canadá, Japão e Coréia do Sul. Os dados negativos se acumulam. Extratos do PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – dão conta de que, entre 2015 e 2019, o País perdeu 46 milhões de leitores. Um desastre. Apenas 50% dos brasileiros têm o hábito de ler.

A crise da educação básica é um fio esgarçado que prende o País à teia do atraso. Discurso sobre a melhoria da qualidade do ensino é o que não falta na boca de go-vernantes e de educadores.

SUBPREFEITURA - Itaquera discute Plano Diretor Regional

Éjustíssimo o modelo de cálculo dos benefícios que leva em conta todo o percurso contributivo do segurado. Essa é a melhor expressão da proteção social que é, sobretudo, programa coletivo, no qual, o indivíduo cede passo ao todo.

Se cada qual teve perfil contributivo médio ao longo de toda a trajetória laborativa, é, e deve ser, essa a expressão do benefício que deverá receber.

Tudo o que diferir dessa mediana contributiva acabará por premiar de modo distinto os trabalhadores. Só serão mais bem aquinhoados com a prestação, aqueles cujas carreiras tenham compreendido uma ascensão constante, segundo certo modelo ideal que certas empresas cunham em suas escalas de carreira. Ocorre que a imensa maioria dos trabalhadores passa por diversos períodos da vida laboral por momentos de estagnação e, até, de retrocesso, diante do brutal fenômeno do desemprego que convive, de modo dramático e desde sempre, com o mundo do trabalho.

O vetor do benefício médio é, assim, certo componente de equidade que, considerada toda a coorte de beneficiários, retrata não só a realidade contributiva, mas também o teor da previdência social que, em média, todos e cada qual perceberão a título de aposentadoria ou de pensão.

Aqui não se está a analisar a recente decisão do Supremo Tribunal Federal, que está revestida das peculiaridades processuais geradas ao longo de processo pleno de problemas. Aqui só se trabalha com o conceito que, enquanto modelo ideal, deveria ser inscrito na legislação social. Mas, a

Hoje em dia, a diversidade de regimes retrata verdadeiro oceano de desigualdades na proteção social e acaba por criar a seguinte situação paradoxal: quanto mais privilegiado o sujeito é, − que, pela lógica proteção social, menos deveria carecer da proteção comunitária −, mais bem aquinhoado será com a aposentadoria e com a pensão que venha a gerar.

As distorções, nesse modelo, chegam a ser tão violentas a ponto de criarem fictícias promoções nos cargos para que o trabalhador receba, na inatividade, provento que nunca percebeu na vida ativa. Quer dizer, a proteção social na inatividade, custeada por toda a coletividade, passa a ser mais vantajosa do que a remuneração que o sujeito percebia quando estava a serviço da comunidade. A qualquer pessoa do povo a quem se explicasse essa situação, esse privilégio, carregado de desigualdade, soaria como verdadeira afronta!

Por fim, o modelo de distorções − e refiro-me sobretudo ao instalado nos diversos regimes próprios − chega ao cúmulo de criar benefícios de valor ilimitado e que ultrapassam, em muito, o teto remuneratório do serviço público.

A construção de uma sociedade mais justa e igualitária passa, em primeiro lugar, pela estrita observância da Constituição.

ASubprefeitura Itaquera realizou, no último dia 18, a Plenária 1 para discussão do seu Plano Diretor, no anfiteatro da Subprefeitura, localizada à Rua Gregório Ramalho, 103. A plenária teve o objetivo de ratificar o quadro levantado na Oficina 1, onde foi elaborada uma análise situacional da região, identificando seus principais problemas, carências, tendências de crescimento e desenvolvimento.

Alguns dos questionamentos levantados na análise do quadro situacional da Subprefeitura Itaquera: viário - extensão da Radial Leste e Jacu-Pêssego: Polo industrial de Itaquera; APA do Carmo; Operação Urbana Jacu-Pêssego; centros de bairro: ambulantes, instrumentos de gestão urbana e ambiental; outorga onerosa; Operações Urbanas Consorciadas; usucapião especial de imóvel urbano; e IPTU progressivo.

PLANODIRETOR

O Plano Diretor organiza o crescimento e o funcionamento da cidade, mas ele só é válido quando colocado em prá-

acontecendo

CARNAVAL

A Secretaria Municipal de Cultura anunciou o resultado do concurso para a primeira Premiação de Reconhecimento por Trajetória Cultural dos Blocos de Carnaval de Rua. O edital visa a apoiar e fortalecer os blocos de rua, além de reconhecer seu valor histórico e sua contribuição à consolidação da cultura do carnaval paulistano. “Esse investimento de mais de R$ 4 milhões vem para apoiar especialmente os blocos regionais”, declara a secretária de Cultura, Aline Torres. De modo a descentralizar e democratizar o acesso aos recursos públicos e apoiar a continuidade do carnaval na cidade de São Paulo, o edital eleva o nível cultural, profissional, social e econômico do Carnaval de Rua. Informações no link: https://bit. ly/3PsNiZ3.

tica com a participação popular. A participação das pessoas garante que ele saia do papel. São os vereadores que votam o Plano Diretor, mas todos os que quiserem podem participar na hora da sua elaboração, revisão ou para colocá-lo em prática.

PÚBLICO DA VILA FORMOSA FORMA MAIS 120 TRABALHADORES

No último dia 5, oito turmas de trabalhadores receberam o certificado de conclusão de cursos realizados pelo Centro Experimental Público de Vila Formosa, ligados à Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), os centros públicos estão presentes na cidade de Tupã, Jaguariúna e em São Paulo, na Vila Formosa. Os centros desenvolvem experimentos de novas metodologias de educação e formação profissional com parceria entre governo, empresários, governadores e ONGs, com o objetivo de atender às demandas de formação e qualificação profissional, integrando setores organizados da sociedade. No caso do curso de elaboração de projetos, Praças e jardins, por exemplo, o conteúdo foi definido a partir de um estudo conjunto.

UNIFORMES

A Prefeitura disponibilizou os créditos para que os responsáveis pelos estudantes matriculados na rede já façam suas compras de material e uniforme escolar, nas lojas credenciadas, para o ano letivo de 2023. Mais de um milhão de estudantes serão atendidos com os auxílios que foram reajustados neste ano. As compras devem ser feitas nas lojas credenciadas da capital. Há mais de 280 pontos físicos em todas as regiões da cidade para a aquisição do uniforme, e mais de 300 endereços para a compra do material escolar. Para a compra do uniforme, o valor do benefício é de R$ 573,53. Já para o material escolar, os créditos para os kits variam de R$ 41,26 (para as crianças do berçário) até R$ R$ 201,28 (alunos do ensino fundamental).

ACOLHIMENTO

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads), iniciou o processo de reordenamento do Centro Temporário de Acolhida (CTA) 11, na Mooca. Nesse sentido, foi inaugurado o Centro de Acolhida para Adultos ‘Cidade Refúgio I’, o primeiro serviço da rede voltado aos moradores em situação de rua a cumprir o processo de reorganização do CTA 11, desmembrado em três novos equipamentos até o primeiro semestre de 2023. Localizado à Rua Marcos Arruda, 330, o espaço tem capacidade para acolher 130 pessoas. A administração do Centro de Acolhida ‘Cidade Refúgio I’ será de responsabilidade da Organização da Sociedade Civil (OSC) ‘Centro de Capacitação para Vida Projeto Neemias’. O valor da verba mensal para operacionalização do serviço é de R$ 326.670,47.

PRODUÇÃO GRÁFICA E MONTAGEM FINAL: GRUPO LESTE DE COMUNICAÇÕES Não nós responsabilizamos pelas ideias ou opiniões emitidas em matérias assinadas RUA SERRA DE BOTUCATU, 1.690 TELEFONE: 2095-8200 (PABX) E-MAIL: CONTATO@GRUPOLESTE.COM.BR Editor e Diretor Responsável: Jaime Braz Romano Diretora de Redação: Antonia Cristina Romano Revisão: Fabiana Nascimento Diretor-Comercial: Mauro Tadeu Silva EXPEDIENTE GAZETA DA ZONA LESTE Página 18 de dezembro de 2022 GAZETA DA ZONA LESTE editorial
CENTRO
O QUE ERA NOTÍCIA EM 22 de dezembro de 2002 EDIÇÃONº 830
DA REDAÇÃO
José Renato Nalini é um jurista, professor, escritor, magistrado e membro da Academia Brasileira da Educação
opinião Impressão:
foto da semana A seção recebe mensagens e sugestões pelo e-mail redacao@grupoleste.com.br ou pelo Whatsapp 11 98193-8399 DIVULGAÇÃO
Parque São Jorge recebeu o “Natal Solidário”. A festa, que contou com uma ação social para as crianças da região, também recebeu uma exposição de carros antigos da PM. Ao
O
mesmo tempo, a Paróquia do Largo São José do Maranhão acolheu o coral da PM, que se apresentou para centenas de moradores. O encontro ficou ainda mais divertido com a chegada do papai Noel de moto e dos heróis da cidade – um grupo de guardas da GCM que se transforma em personagens de filmes para gerar uma interação entre as famílias e, principalmente, os pequenos. Gaudêncio Torquato é jornalista, escritor, professor titular da USP e consultor político POR WAGNER BALERA Wagner Balera é professor titular na Faculdade de Direito da PUC, livre-docente e doutor em Direito Previdenciário
Página GAZETA DA ZONA LESTE

PANIFICADORA MARENGO

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Uma gama de produtos para facilitar a vida na cozinha nesta época natalina

SP é a melhor cidade para abrir negócios de comércio e imóveis

Os sinais positivos podem ter como exemplo o saldo do número de vagas abertas

Aretomada econômica pós-pandemia já é realidade na cidade. Essa constatação foi confirmada pelo ranking “Melhores Cidades para Fazer Negócios” elaborado pela consultoria Urban Systems e publicado pela revista Exame. São Paulo ocupa o primeiro lugar nos mercados de comércio e serviços, a segunda colocação no setor de educação e terceiro lugar na área de serviços.

O levantamento é feito anualmente e apresenta a visão das melhores cidades para investir em diferentes segmentos de negócios. Nesta edição, foram avaliados mais de 60 quesitos e indicadores somando as seis áreas econômicas (educação, comércio, serviços, indústria, mercado imobiliário e agropecuária). As análises abordaram a infraestrutura de saneamento, transportes, mobilidade urbana, logística e telecomunicações.

Para a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso, a Prefeitura tem inúmeros produtos e serviços destinados aos empreendedores que são realizados por diversos órgãos e empresas públicas. “Hoje contamos com o portal de negócios (www. negocios.prefeitura.sp.gov.br), que vem para unificar a informação e ser a janela única do empreendedor na cidade, o que facilita não somente a geração de renda local, como atrai novos investimentos e fortalece os mais diversos setores que escolheram São Paulo para estabelecer seu negócio”, afirma.

COMÉRCIO

Os sinais positivos da economia paulistana podem ter como exemplo o saldo do número de vagas abertas. No setor de comércio, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, foram criados 17 mil empregos até

outubro deste ano. Esse resultado é significativo porque foi uma das áreas mais afetadas pela crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Conforme as últimas estatísticas, o mercado consumidor paulistano é de cerca de 13 milhões de pessoas das mais diversas faixas de renda. Isso sem contar os turistas e empresários de outras cidades e Estados que buscam o comércio da cidade para fazer o estoque no seu negócio local.

IMOBILIÁRIA

A capital tem cerca de 30% de todo o mercado imobiliário do Brasil. Segundo o vice-presidente do Secovi, Cláudio Bernardes “o que leva a essa condição de liderança de São Paulo é a atratividade do mercado: uma cidade estruturada, pujante economicamente, onde existe mercado e uma legislação que possibilitou que a gente desempenhasse o atendimento da demanda para imóveis no município”, explicou. Divulgação

Casos de miopia sobem e atingem mais crianças e adolescentes

A miopia é causada por uma alteração no globo ocular que dificulta a visão de longe

DA REDAÇÃO

ASecretaria Municipal da Saúde (SMS) alerta para o aumento de casos de miopia entre crianças e adolescentes, em função do uso excessivo de aparelhos eletrônicos. Atualmente, a doença já é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma epidemia, cuja causa está diretamente ligada ao confinamento que ocorreu nos últimos anos.

O reflexo desse aumento pode ser observado nos casos diagnosticados pela rede municipal. De acordo com dados da Coordenação de Epidemiologia e Informação (Ceinfo), da SMS, o aumento foi de 134% nos casos de miopia entre crianças e adolescentes até 19 anos de idade, de 2019 a 2022. Em 2019, foram registrados 866 casos da doença entre a população dessa faixa etária na capital. Já em 2020, 584 casos; em 2021, 1.720

casos e, neste ano até o mês de setembro, foram 2.026 casos.

Em 2019, foram realizadas 260.587 consultas com oftalmologistas na população até 19 anos na rede municipal. Em 2020, o número de consultas foi de 151.601 na mesma faixa etária; em 2021 esse número passou para 277.018 e em 2022, até agosto, foram 222.754 consultas oftalmológicas para esse público.

“Com o isolamento social, as crianças ficaram dentro de casa e as atividades se limitaram às telas, como computadores, smartphones e televisores, restringindo o campo visual”, explica a oftalmologista da coordenadoria de regulação da pasta, Luciana Emi Sasaki Assae.

A miopia é causada por uma alteração no globo ocular que dificulta a visão de longe. Segundo Luciana, “apesar de fatores genéticos e hereditários, estudos comprovam que a exposição continuada, sem intervalos, às telas,

seja de smartphones ou computadores, aumenta a chance de a criança se tornar míope. Por isso, algumas pesquisas recomendam a prática de recreação ao ar livre, por pelo menos duas horas, em ambientes sem limite visual e em contato com a luz solar”.

Ainda de acordo com a especialista, o tempo de uso recomendado dos aparelhos eletrônicos varia de acordo com a idade da criança e deve ser restrita para menores de 2 anos. Pais devem ficar atentos a alguns sinais: quando os filhos cerram os olhos para enxergar melhor, queixam-se de dor de cabeça, coçam os olhos frequentemente ou apresentam desinteresse nas atividades escolares.

Para avaliação, a porta de entrada é a Unidade Básica de Saúde (UBS), que fará o atendimento por meio do médico da equipe de saúde da família, podendo ser encaminhado ao especialista de acordo com a necessidade.

Página GAZETA DA ZONA LESTE 18 de dezembro de 2022 SAÚDE
Uso excessivo de aparelhos eletrônicos causou aumento de 134% nos casos da doença nos últimos dois anos
DE PESQUISA
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DADOS
DA REDAÇÃO A capital continua se destacando por ter cerca de 30% de todo o mercado imobiliário do Brasil

Parceria ajudará no atendimento de moradores em situação de rua

Consumidores podem encontrar produtos natalinos em feiras

ASecretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) firmou parceria com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O objetivo é desenvolver um trabalho conjunto para qualificação dos orientadores socioeducativos da Prefeitura que realizam, diariamente, abordagens sociais a pessoas em situação de rua e que sofrem problemas de saúde e psíquicos em decorrência do uso de álcool e drogas. De acordo com a SMADS, a iniciativa é parte de um dos quatro eixos do programa “ProvocAção”, que será colocado em prática durante o ano de 2023. Ao todo, cerca de 160 pessoas, entre orientadores socioeducativos e servidores de Centros de Referência da Assistência Social (Cras), Centros Pop e Centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas), participaram do encontro que revelou as bases do projeto.

“Fechamos uma parceria com a Unifesp que será fundamental para qualificar ainda mais o trabalho realizado pelas equipes de abordagem social aos moradores em situação de rua. O trabalho desses profissionais é crucial para que a gente possa acolher o maior número de pessoas, assim como fazer os encaminhamentos necessários, da documentação a atendimentos realizados pelas equipes de saúde” ressaltou o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Jr. Além do eixo “Dependência química e prevenção”, o novo programa também estabelecerá parcerias para implementação dos demais pilares do projeto: “Violação de direitos e questões do migrante”; LGBTFobia, aporofobia e racismo; e desenvolvimento humano nas áreas da infância, adolescência e do idoso.

De acordo com o planejamento do Espaço Público de Aprender Social (Espaso) vinculado à SMADS, os encontros para capacitação serão

iniciados em fevereiro e vão ocorrer a cada 15 dias, sempre com pequenos grupos, garantindo assim maior qualidade nos resultados.

“Foi gratificante ter a universidade pública, em sua função primordial que é estar com a comunidade, aliar isso a ações de aprendizagem em conjunto. Sempre enriquecedoras as trocas que objetivam aperfeiçoar a construção de ações mais efetivas e reais”, afirmou Ivaldo da Silva, coordenador de Extensão e Cultura da Escola Paulista de Medicina.

Dentro do cronograma do ProvocAção está previsto ainda um programa de formação itinerante, desenvolvido pela SMADS, sob coordenação do Espaso denominado ‘Espaso na Van’, que será realizado nas 32 Supervisões de Assistência Social (SAS) da cidade. Além disso, um planejamento formativo e regional que atenda as especificidades, a partir da escuta ativa das redes diretas e parceiras.

opções como cosméticos, objetos de decoração, bordados, cerâmicas, entre outros DA

São

Até o fim deste mês, consumidores vão poder conhecer opções de presentes produzidos pelos participantes do programa Mãos e Mentes Paulistanas da Prefeitura. As ações ocorrem em feiras de artesanato nas regiões oeste, leste e norte. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, que visa dar apoio a pequenos artesãos e manualistas da cidade. Hoje, dia 18, pelo menos três pontos de venda apresentam produtos com temática natalina e ideias para decorar e presentear.

“Estamos aproveitando a alta no comércio para ajudar nossos artesãos a incrementarem as vendas, com produtos que são ideais para presentear e compor

a decoração festiva. São artistas talentosos que atuam de forma independente e empreendedora. Feiras como essa são muito importantes para alimentar o comércio local da cidade e o ecossistema de pequenos negócios”, conta o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, em exercício, Armando Junior.

As feiras de artesanato contam com produtos feitos à mão, que vão de acessórios e cosméticos a objetos de decoração, bordados, cerâmicas, entre outros. Os pontos de venda são: o Mercadão das Flores, na Vila Leopoldina, que abre só hoje, dia 18; o Sacolão Freguesia do Ó/Brasilândia, que além destas datas inclui também o dia 23; e o Mercado Municipal da Penha, que estende a feira durante toda a semana antes do Natal, hoje, dia 18, e nos dias 19, 20,

21, 22, 23 e 24 deste mês.

Os produtos do programa ainda podem ser encontrados em quiosques nos shoppings Center Norte, Itaquera e Mercadão das Flores, além da loja recém-inaugurada no Shopping Center 3. MÃOS MENTES

Idealizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, e operacionalizado por meio da Rede Asta, o Mãos e Mentes Paulistanas tem como principal objetivo o fomento do artesanato e das manualidades.

Para isso, oferece o curso de qualificação profissional totalmente gratuito, participação em feiras e quiosques oficiais e fortalece as redes de contato de artesãos e manualistas de toda a cidade. Para conhecer o Programa e se credenciar e saber mais é preciso acessar o link: https://bit.ly/3WiBJpq.

Página GAZETA DA ZONA LESTE 18 de dezembro de 2022 ARTESANATO NA PENHA
Divulgação ASSISTÊNCIA
Mercado Municipal da Penha fará parte da feira a partir de hoje, dia 18, e nos dias 19, 20, 21, 22, 23 e 24 deste mês
SOCIAL
O programa “ProvocAção” deverá ser colocado em prática durante o ano de 2023
A capacitação de agentes da SMADS será iniciada em fevereiro do ano que vem e vai ocorrer a cada 15 dias Divulgação

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