GAZETA DA ZONA LESTE




O CEI Cleide Bauab Eid Bochixio, em Sapopemba, atenderá até 150 crianças, oferecendo estrutura de qualidade, cinco refeições diárias e acompanhamento pedagógico. > VEJA + PÁGINA 5
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Lixo eletrônico: o desperdício
silencioso
Presentes na maioria dos lares e empresas, os equipamentos eletroeletrônicos incluem desde utensílios básicos de cozinha até dispositivos de tecnologias de informação e comunicação, tais como telefones celulares e laptops. Cada produto tem um perfil de vida útil específico, o que significa que possuem diferentes quantidades de resíduos, valores econômicos e potenciais impactos na saúde e no meio ambiente, se reciclados de maneira inadequada. Quando o tempo de vida desse produto termina, ele se torna um resíduo eletroeletrônico (REEE).
Desde 2010 os REEEs aumentaram significativamente: isso se deve principalmente ao fato de que mais pessoas estão tendo acesso a celulares e internet. Por exemplo, o mundo conta com mais de 7,7 bilhões de assinaturas de telefone celular e, no Brasil, 83% dos indivíduos com dez anos ou mais possui telefone celular (NIC.br, 2019).
Pode-se dizer que cada morador teve em média 3 aparelhos celulares nos últimos 10 anos, o que equivale a uma vida útil de mais ou menos 3 anos por aparelho. A rápida obsolescência de dispositivos eletrônicos somado à constante evolução da tecnologia tem dado mais espaço para o descarte inadequado desses aparelhos, representando uma ameaça significativa ao meio ambiente e para a saúde humana. Os dispositivos eletrônicos contêm uma variedade de materiais tóxicos, como mercúrio, chumbo, cádmio e substâncias químicas perigosas. Quando esses produtos químicos entram em contato com o solo e a água, podem poluir o ambiente e prejudicar a fauna e flora local. O que acontece é que muitos países desenvolvidos enviam seu lixo eletrônico para nações em desenvolvimento, onde é frequentemente processado e manuseado de maneira inadequada, causando danos ambientais e à saúde das pessoas envolvidas nesse processo. Além disso, os dispositivos eletrônicos contêm recursos preciosos, como ouro, prata e cobre, e quando esses aparelhos são descartados em aterros sanitários, esses recursos valiosos são perdidos.
Existem soluções sustentáveis para lidar com o lixo eletrônico. Isso inclui a reciclagem adequada de eletrônicos, a reutilização de componentes e a doação de dispositivos ainda funcionais para organizações que podem fornecê-los a comunidades carentes. Além disso, muitas empresas agora estão adotando programas de reciclagem e recondicionamento de dispositivos para reduzir o impacto ambiental.

POR FELIPE DE CARVALHO ARAÚJO
Lembro até hoje a primeira vez que li um livro que tratava mais de política do que fantasia. Havia me apaixonado por Travessuras da Menina Má, de Mario Vargas Llosa. Como bom leitor, ao me encantar pelo texto, segui o rastro. Conversas na Catedral apareceu em uma simples busca e o charmoso título me custou R$39,00. A dosagem foi astutamente desajustada para o lado do impacto do Estado nas relações humanas nesse livro. O escritor guiou nossos olhos para a política. Eu não sabia. Estava acostumado com mais distração, mais magia. Naturalmente, há de se perceber uma concreta correlação com as situações da vida. Quem nunca culpou algum político quando as ruas enchem ou quando a luz some por horas, até dias? Mas entender a concepção dessa relação de forma estrutural é um ato político. Llosa me fez questionar meu papel na sociedade sem me avisar. Não sei se gostei da sensação, mas julguei-a importante demais para ignorar. A partir daí, um arroubo muito mais direcionado tomou meus dias. Acessei textos que claramente me trariam novas perspectivas, menos distração. Me edifiquei, acho que para nunca mais ser pego de supetão como o escritor peruano havia feito. E nos livros literários que vieram, cobrei que tivessem o mesmo impacto: a dosagem entre literatura e política, não
necessariamente justa. Llosa inaugurou em mim um apetite por um texto que me deixasse de frente com alguma versão minha que eu nunca havia visto antes. Que me fizesse questionar. Em Vidas Secas, de Graciliano Ramos, encontrei o tom perfeito, e raro, entre esses dois mundos. Política e literatura, caminhando juntas, coladas, fundidas em prosa. A maestria do escritor alagoano em trazer tanta beleza e vida real na mesma linha. Gênio. Distrai e elucida ao mesmo tempo. Mas não é comum. Nem fácil. Se você precisa do Estado, como a grande maioria necessita, tem que entender exatamente o que acontece ao seu redor. Mas não é isso que vemos. Há muitas distrações. Olhar a estagnação do que vivemos não é tão divertido. Não há tantas emoções nos nossos dias quanto em uma hora fantástica no streaming. Mas é necessário encontrar esse (des)equilíbrio. Saber a hora de olhar mais para um lado do que para outro. Ou você acha que o dólar custará apenas R$6,00? Pode custar anos de retrocesso. É tempo de estar atento. De não deixar a fantasia desviar nosso foco. Que nossos olhos percebam, mesmo sem vontade alguma, os sinais permanentes que acontecem aqui e acolá. Não é momento de distrair. Não agora.
Felipe de Carvalho Araujo é roteirista e escritor, autor do romance O Canto de Laranjal
A importância do síndico
Osíndico, sendo um profissional ou morador voluntário é, talvez, o personagem mais importante de um condomínio. É ele ou ela que luta para valorizar o patrimônio do condomínio, zelando por uma gestão profissional, analisando contratos, tentando diminuir custos e tomando decisões pela maior qualidade de vida possível para os condôminos.
Segundo o novo Código Civil, em vigor desde 11 de janeiro de 2003, as funções e deveres do síndico envolvem os seguintes tópicos: convocar a assembleia dos condôminos; representar, ativa e passivamente, o condomínio, praticando, em juízo ou fora dele, os atos necessários à defesa dos interesses comuns; dar imediato conhecimento à assembleia da existência de procedimento judicial ou administrativo, de interesse do condomínio; cumprir e fazer cumprir a convenção, o regimento interno e as determinações da assembleia; diligenciar a conservação e a guarda das partes comuns e zelar pela prestação dos serviços que interessem aos possuidores; elaborar o orçamento da receita e da despesa relativa a cada ano; cobrar dos condôminos as suas contribuições, bem como impor e cobrar as multas devidas; prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas; e realizar o seguro da edificação. De acordo com o administrador de condomínios Roberto Piernikarz, algumas dessas funções são bem delicadas, como cobrar dos condôminos as suas contribuições, impor e cobrar as multas devidas, prestar contas à assembleia, anualmente e quando exigidas, e realizar o
seguro da edificação. A responsabilidade é enorme, pois o síndico responde civil ou criminalmente por tudo o que acontece no condomínio. Tem que fazer a gestão de segurança, de limpeza, do efetivo de funcionários. Ele vai ser responsabilizado, por exemplo, se acontecerem acidentes ou ocorrências por negligência na manutenção do elevador ou do sistema contra incêndio. Além disso, o síndico é mediador de conflitos, está ali para que as pessoas sigam as regras e tenham um bom convívio onde moram.
Esse papel é fundamental também nas assembleias, onde muitas vezes é preciso lidar com os ânimos exaltados de moradores que divergem em discussões e votações importantes. Resumindo, o síndico é o representante geral e legal do condomínio, é o responsável por tomar as principais decisões.
Mesmo com todos esses papéis, a categoria ainda é vista algumas vezes com maus olhos. São considerados por alguns condôminos como carrascos severos nos procedimentos dos condomínios, suspeitos em negociações, entre outras considerações quase sempre injustificadas. Para amparar, auxiliar e aprovar as decisões do síndico, a convenção de cada condomínio indica a formação de um corpo diretivo. Ele é formado pelo próprio síndico, por um subsíndico e, geralmente, há ainda um conselho de pelo menos três moradores. O conselho deve aprovar a parte fiscal, o caixa de cada mês e outras medidas e contas importantes.


No Brasil se até o passado é incerto, o que falar do futuro

POR SERGIO CARREIRO DE TEVES
Como prever o que vai acontecer com Bolsonaro após o seu indiciamento, pela terceira vez, pela Policia Federal, nesta oportunidade, pela acusação de tentativa de golpe de Estado após a eleição de Lula em2022?
Já havia sido indiciado por organização criminosa, nos inquéritos das joias sauditas e por associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos: e pela fraude do cartão de vacina na Covid 19, por participação em esquema de fraude em registro no cartão vacinal. Agora o indiciamento é por golpe de estado e abolição violenta de estado democrático de direito. Sem sombra de dúvida, o Lula está vingado, ele havia dito que Bolsonaro haveria de experimentar do mesmo veneno que ele engoliu quando foi preso em razão das investigações da Lava-Jato e o fato está prestes a acontecer. Além de Bolsonaro a PF concluiu que houve indícios de crime de mais 36 pessoas. Agora o inquérito final foi encaminhado ao Superior Tribunal Federal e vai para as mãos de Alexandre de Morais, em um verdadeiro absurdo jurídico porque, o ministro é uma das vítimas pois, segundo o apurado e ainda não comprovado, o suposto golpe visava a morte do Lula do Alkimin e do Alexandre. Logo, como é possível a vítima comandar um inquérito como relator e até eventualmente julgar o seu próprio algoz? Só mesmo na Justiça Brasileira. Dentre os 36 indiciados estão Anderson Torres, ex- ministro do Bolsonaro, além dos generais Augusto Heleno e Braga Netto; ex-
-diretor da Agencia Brasileira de Inteligência (ABIN) e deputado federal Alexandre Ramagem; ex-assessor de Bolsonaro; e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente.
Realmente nos parece algo muito grave e que dificilmente deixará de redundar em uma situação muito difícil a Bolsonaro. Agora ele está realmente muito enredado em tudo isso e não terá muito como se defender, sendo difícil acreditar que ele não tenha de alguma forma pelo menos sabido do que se tratava, já que ele seria o grande beneficiado com a sua manutenção no poder. Entretanto, como no Brasil até o passado é incerto, é muito possível que haja uma condenação, mas será só “faz de conta” e logo será tudo anulado por outras filigranas e todos sairão são e salvos, como saíram quem cometeu crimes de verdadeiro assalto ao erário público, como réus confessos e que até já estavam devolvendo a grana que roubaram. Como dissemos, se o passado é incerto, imagine o futuro, é imprevisível. Não estranharemos que tudo até 2026 já esteja resolvido, com certeza todo esse enorme imbróglio jurídico será desmistificado e muitos se salvarão de tudo isso. Até mesmo o Bolsonaro, nada que bons, bem pagos e espertos advogados não consigam com ajuda dos Ministros, desmancharão esse nó. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa novela, acreditamos que o Xerife - Xandão não irá ser o investigador, o relator e o julgador do caso onde ele é a própria vítima, a menos que ele o faça, para deixar uma brecha para uma posterior anulação de todo processo, isso já se tornou um hábito na Justiça Brasileira.
Sergio Carreiro de Teves é jornalista, professor e advogado atuante nas áreas civil, trabalhista, tributarista, administrativa e comercial

Muito se fala em conscientizar a população sobre a importância da limpeza urbana, do quanto é prejudicial e maléfico jogar lixo nas calçadas. Entretanto, nota-se que não é muito comum encontrar lixeiras públicas. Depois de muito percorrer as ruas da região do Tatuapé, a reportagem desta Gazeta encontrou, ao longo da Avenida Celso Garcia, algumas lixeiras. Infelizmente, muitas delas nem existem mais, só restando os suportes que as prendiam aos postes. "Já aconteceu comigo de precisar de uma lixeira e não encontrar. Nem por isso joguei o lixo na calçada. Guardei na bolsa e o joguei no lixo de casa. Não concordo com a atitude de certas pessoas de jogar o lixo em qualquer lugar", conta Esmeralda de Sousa.
CPTM – MUITOS DESCONHECEM O SETOR DE ACHADOS E PERDIDOS Parece que não, mas muitos usuários desconhecem o serviço prestado pelo Posto de Achados e Perdidos da CPTM, instalado na estação Barra Funda. Hoje, há no setor aproximadamente 250 objetos e cerca de três mil documentos. Parece pouco, mas não é. O local chega a receber cerca de três mil objetos por mês. A funcionária Izabel Monteiro conta que muitos não vão buscar seus pertences e, quando isso ocorre, o prazo de permanência dos mesmos já terminou. "Já faz um tempo
que os funcionários encontraram uma mala cheia de roupas que, até agora, ninguém veio procurá-la. Outro caso interessante e que não faz muito tempo diz respeito à caixa com 44 pintinhos coloridos, encontrada na porta da estação Lapa", conta a funcionária. FATO INUSITADO O Posto de Achados e Perdidos já protagonizou outras histórias, no mínimo, inusitadas. "Um fato curioso foi o da senhora que veio procurar o marido, que havia se perdido dela", relembra a funcionária Edite, da central de atendimento. Já para Izabel... "O objeto mais engraçado e inusitado que recebemos foi um vibrador, encontrado pelos funcionários no banheiro masculino da estação Morumbi." Entre os objetos, guarda-chuva, dentadura, violão, cadeira de rodas, muletas, telefone (celular e fixo), ferro de passar roupa, máquina fotográfica, rádio, sapato, suporte para TV, lençol, carregador de celular, carteiras, chaveiros, óculos, roupas, malas, dominó, televisão, quadro, remédio, fitas de vídeo, bíblia, RG, CPF, entre muitos outros. PERMANÊNCIA Os documentos ficam no posto por 60 dias. Após este período, ele é enviado ao órgão expedidor. Os objetos, após este mesmo tempo, são doados ao Fundo Social de Solidariedade do Estado.
‘NÃO DEIXE A DENGUE ENTRAR!’
Prefeitura de São Paulo reali-
Aza a Campanha de Mobilização de Prevenção e Combate à Dengue e Demais Arboviroses: “Não deixe a dengue entrar!”. Ações integradas com as escolas municipais com o objetivo de conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da prevenção à dengue e da hidratação.
MATERIAIS EDUCATIVOS
Até o dia 29 de novembro, atividades educativas serão realizadas em escolas e CEUs de todas as regiões da cidade. Com apoio de profissionais de saúde, os estudantes aprenderão sobre o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti, as formas de prevenção e a necessidade de eliminar criadouros. Serão distribuídos materiais educativos, e haverá oficinas e rodas de conversa para envolver e informar estudantes, professores e a comunidade escolar.
Cada Unidade Educacional e a UBS ou UVIS de referência fará o planejamento e a promoção das atividades, com apoio dos estudantes do Grêmio Estudantil e da Imprensa Jovem para divulgar esse conhecimento adquirido.
ALTAS TEMPERATURAS No Dia H da Hidratação, a campanha também destaca a importância de se manter hidratado, especialmente em épocas de altas temperaturas. A hidratação ajuda a combater os efeitos da dengue e é essencial para prevenir desidratação, um risco em ambientes de baixa umidade. Além das ações nas escolas, a campanha contará com o Dia D Municipal de Combate à Dengue, no dia 23 de novembro, com a abertura das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para vacinação de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos e atividades de conscien-

Prefeitura promove


