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Oportunidade às mulheres
O governo instituiu, em parceria com a Desenvolve SP, um crédito exclusivo para as empreendedoras paulistas. Ao todo, foram R$ 50 milhões disponibilizados para atender micro e pequenas empresas administradas por mulheres, com opção de duas linhas - a Desenvolve Mulher e a Desenvolve Mulher Sustentável. > VEJA + PÁGINA 4

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Com Atividades

atividade sica proporciona e eitos ben ficos na saúde física e mental, podendo ser iniciada desde a infância. Além disso, a participação em encontros recreativos e a prática de esportes podem contribuir para o crescimento e desenvolvimento corporal. . > VEJA + PÁGINA 4


Divulgação
ASSISTÊNCIA Serviço antidrogas
A cidade acaba de receber o Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. O serviço visa ampliar a oferta de ações com um olhar para o acolhimento e para a singularidade de cada pessoa que busca atendimento ou é encaminhada para o tratamento da dependência química. > VEJA + PÁGINA 5


Entulhos
Éincrível como nós continuamos a desrespeitar o próximo sem a menor cerimônia. Muitas vezes, enquanto sociedade, nos fechamos no egoísmo, interessando apenas o particular ou o que favorece a poucos. Essa ação já demonstra, há um bom tempo, como estamos nos deteriorando. Independente das leis, códigos ou normas sociais que tentam organizar a convivência na cidade, há um número cada vez maior de moradores à margem de tudo isso.
Essa realidade, que infelizmente assombra, é representada, por exemplo, nos caminhões clandestinos, ou não, que jogam toneladas de resíduos em ruas e terrenos vazios. Mesmo tendo o conhecimento da existência de câmeras, os motoristas retiram as placas dos veículos e di cultam a punição. Ou seja, o cidadão prefere se tornar um criminoso ambiental ao invés de avaliar as consequências posteriores ao seu ato impensado.
O mesmo vale para o lixo orgânico, dispensado por várias pessoas e empresas de qualquer forma. Primeiro porque o acondicionamento não é dos melhores, pois os sacos de má qualidade se rasgam facilmente.
Segundo pelo fato de não existir um respeito em relação aos dias e horários de colocar os resíduos na rua ou em lixeiras comuns.
A primeira ideia é a de se ver livre do mau cheiro que contamina a moradia ou local de trabalho. Quando isso acontece, tudo o que se tentou afastar vira um banquete para moscas, baratas e ratos, atraindo doenças para todos ao redor. Entretanto, diante desse fato, volta-se a crítica aos responsáveis pela coleta por não terem recolhido o lixo com maior velocidade.
Os culpados são sempre os outros. Dessa forma, não preciso cuidar da minha calçada ou do terreno vazio que deixei sem muro. Pre ro pensar que, quando a Prefeitura encontrar o problema, ela avisará sobre os riscos. Enquanto isso, muitas vezes tento me eximir de culpa dizendo que, se está lá fora, é público. Quero, en m, ter as secretarias municipais como tutoras, me dando o respaldo necessário.
Esse péssimo hábito de transferir as responsabilidades se espalha pela cidade. Queremos sempre alguém nos servindo, mesmo não tendo direito. A imagem de que o bairro no qual vivo é uma extensão de minha casa não passa pela cabeça. Com isso, surgem expressões surreais como: “Se existem empresas de limpeza pública, não sou obrigado a fazer a parte dela”.
O pensamento distorcido quer destruir as leis e dividir opiniões.
Quando penso em não precisar cumprir a minha parte, jogo na rua embalagens das mais variadas, seja em tipo ou tamanho; copos plásticos, sacolas, papéis, caixas de papelão e de isopor, além de bitucas de cigarro e outros materiais inservíveis. Passo a ser não um colaborador, mas o "dono" da cidade. Depois, reclamo das enchentes, da dengue, da chikungunya, da zika e de outras doenças e acidentes que resultam da falta de educação das pessoas. Já passou da hora de acordarmos para cuidarmos do lugar que queremos viver.
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