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Solicitação de reuniões
Sub Mooca avisa que eventos só são aprovados com documentação
No dia 17, às 14 horas, as pessoas vão poder acompanhar o “Cirandando: Movimento Vem Brincar” Sem informações completas, sem assinaturas e/ou rasurados, os pedidos serão negados
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Empresas e pessoas físicas interessadas em realizar eventos devem estar atentas ao processo de aprovação. A Subprefeitura Mooca é responsável por administrar a Mooca, Tatuapé, Belém, Brás, Pari e Água Rasa. Conforme o órgão, para a produção de encontros de rua é indispensável atender a portaria 003 SUB-MO/2023, que determina os prazos e os documentos que devem ser entregues para que a solicitação seja apreciada.
Segundo a subprefeitura, sem informações completas, sem assinaturas e/ou rasurados, os pedidos serão negados e deverão ser reabertos na praça de atendimento com as informações corretas.
Os interessados na realização de eventos temporários, com previsão de público inferior a 250 pessoas, deverão abrir um processo na pra- ça de atendimento com no mínimo 30 dias de antecedência do evento. As solicitações devem ser protocoladas na praça de atendimento. Os documentos precisam ser entregues em formato pdf. As solicitações necessitam conter as seguintes informações: dados completos sobre o evento, objetivo, data, horário de início e de término, público estimado, programação, quantidade e identificação de todas as pessoas envolvidas, assim como referências do organizador do evento, CNPJ, contrato social, certidões diversas previstas na portaria, assim como planta ou croqui do local e especificação da estrutura.
Devem ser reunidas cópias de ofícios enviados às autoridades solicitadas, assim como manifestação formal de moradores e comerciantes de que não se opõem à realização do evento.
Para os eventos com público estimado acima de 250 pessoas e/ ou estruturas são necessários responsáveis técnicos. Além disso, é preciso Alvará de Autorização conforme disposto no Decreto Municipal nº 49.969 de 28 de agosto de 2008. Os organizadores também deverão apresentar o protocolo de processo administrativo entregue na Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento.
Os responsáveis ficarão incumbidos pela limpeza do local durante e após a realização do evento. A autorização está condicionada ao pagamento dos preços públicos. Todos os documentos gerados após a autuação deverão ser inseridos e/ou tramitados por meio do sistema SEI. A subprefeitura fica na Rua Taquari, 549, telefones 2618-9100 e 2618-9180.
ABiblioteca Hans Christian Andersen apresenta a sua programação de maio. Nos próximos dias 10, 17, 24 e 31, das 14 às 16 horas, serão realizados “Encontros de Arteterapia” (pela plataforma GoogleMeet). O projeto é um convite lúdico ao fluxo constante de conhecimento e autoconhecimento, através do abrir e fechar de caixas, portas, janelas e gavetas, acessando memórias, imaginários e sonhos. Propõe reflexões a respeito de atos do cotidiano, transformando-os em gestos poéticos e simbólicos. Link para Inscrição:https:// l1nk.dev/rXgjo.
Além disso, no dia 10, das 14 às 17 horas, acontecerá a “Oficina de encadernação” (para jovens e adultos), com Dricco Simões. A oficina, com 10 vagas, é uma forma de desenvolver as técnicas de encadernação por meio da exploração de diferen- tes costuras, materiais e ferramentas específicas do encadernador. Inscrições no telefone: 2295-3447 ou presencialmente.

Para os dias 12 e 19, das 11 às 12h30, está programada a “Oficina de Escrita Poética” (para jovens e adultos), com Gabriel Barbieri. Nela, serão propostos exercícios para desenvolvimento de textos poéticos, mas que podem também ser utilizados para a criação de outros textos e para a apresentação desses textos. Inscrições no link: https:// encurtador.com.br/pzBZ5 ou presencialmente.
No dia 17, às 14 horas, acontecerá o “Cirandando: Movimento Vem Brincar”. O encontro propõe um cortejo brincante pelos ritmos, danças e brincadeiras populares do Nordeste. A viagem musical começa na Bahia, com brincadeiras e cantigas tradicionais do recôncavo baiano, passa pelo Pernambuco onde brinca com as diversidades de personagens e trupes do cavalo marinho e finaliza na Paraíba, brincando cantando e dançando os diversos tipos de coco de roda. Classificação: 0 a 6 anos. Depois, o Procon apresenta uma peça sobre alimentação saudável, no dia 24, às 14 horas. Dia 31, às 14 horas, será a vez do Grupo de Artes Dyroá Bayá com as histórias e brincadeiras populares indígenas. A contação de história “Semé (paca) e a Mulher Gente Pedra” conta como surgiram os pássaros com penas pretas e vermelhas conhecidos nas comunidades do rio negro/Amazonas como: Wa’timarkiné e Mirátiané. Classificação: 0 a 6 anos. Local: Avenida Celso Garcia, 4.142. Informações pelo telefone 2295-3447 ou site www. bibliotecas.sp.gov.br.

Tatuap
Pedestres cobram acessibilidade e semáforos com tempo adequado
Pessoas com mobilidade reduzida e usuários de cadeiras de roda ficam à deriva
Moradores e comerciantes do Tatuapé reclamam das péssimas condições de acessibilidade da Avenida Celso Garcia. Conforme eles, são cada vez maiores os riscos de atropelamentos e quedas, sem contar a falta de mobilidade, principalmente aos usuários de cadeiras de roda. Nesse sentido, as pessoas pedem uma avaliação nos seguintes cruzamentos: Avenida
Celso Garcia com Rua Antônio de Barros, Avenida Celso Garcia com Rua Antônio Macedo e Avenida Celso Garcia com Rua Coronel Gustavo Santiago. Ana Venturelli afirmou existir uma grande circulação de estudantes, idosos, PCDs e trabalhadores de empresas locais no entorno da avenida. Segundo ela, quem circula pela região pode observar a falta de acessibilidade nas calçadas e asfalto desnivelado.
Além disso, o tempo de travessia é muito curto nos semáforos.
Leandro Valente, que é cadeirante, destacou que os semáforos estão sempre com problemas. Ora inoperantes ou com sincronização inadequada. “Percebemos que a prioridade são os ônibus, automóveis e motociclistas”, avisou. Valente frisou, também, que as pessoas atravessam a avenida para chegar às universidades, estações do Metrô, comércios, laboratórios, clínicas, farmácias, UPA e ao pronto-socorro do Hospital do Tatuapé. “Com isso, pedimos o aumento do tempo nos semáforos para travessia dos pedestres e a implantação de equipamentos inteligentes”, sugere o morador.

CET
A Companhia de Engenharia de Tráfego afirmou ter implementado o programa “Pedestre Seguro” na Av. Celso Garcia, com a ampliação de 20%, em média, no tempo disponível para travessia de pedestres nos cruzamentos semafóricos. A CET indicou que casos sobre o tempo dos semáforos devem ser registrados no 156. A companhia se comprometeu a vistoriar equipamentos com falhas.
SMPED
A Secretaria da Pessoa com De- ficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) informou que as botoeiras sonoras são parte integrante das “Rotas Acessíveis”, que também contemplam a requalificação de calçadas e de travessias, instalação de pisos táteis, entre outras medidas, com a finalidade de dar autonomia às pessoas com deficiência, mobilidade reduzida ou idosas. Sobre a inclusão da Celso Garcia, nada foi dito.



SUBPREFEITURA MOOCA
A Subprefeitura Mooca relatou que construiu três novas rampas de acessibilidade na Avenida Celso Garcia em março e reformou outras desgastadas, mas sem indicar endereços. De acordo com o órgão, a rampa citada na Celso Garcia, esquina com a Rua Antônio de Barros, não foi construída por ele, pois não segue os padrões legais. Por fim, anunciou que uma vistoria técnica será realizada para verificar a viabilidade da construção de novas rampas de acessibilidade, com piso tátil, em ambos lados da via no local.

Administra O
Por quanto tempo a Sub Mooca
vai ignorar falhas na V. Luíza?
Centenas de pedidos foram protocolados, mas nada mobiliza a Prefeitura
30,00
Transvaginal (TV)
• Mamografia digital
CHECK-UP2023
Moradores da Vila Luiza afirmam não conseguirem entender o motivo de serem esquecidos pelas equipes de zeladoria da Prefeitura. Segundo eles, os caminhos burocráticos são procurados exaustivamente, porém, o máximo que obtêm são protocolos. De acordo com Francisco Braz Carvalho, tem sido assim há anos com a Praça Júlio Botelho, com as ruas Alfredo Franco e Santo Antônio do Pinhal, além de outras áreas públicas no bairro. Braz Carvalho, que vive na região há pelo menos 50 anos, afirmou que o serviço de poda de árvores aparece uma vez por ano, quando os moradores estão com sorte. Enquanto isso, ele frisou que os pedidos se acumulam. “Quase não temos lazer e uma das poucas praças com uma área maior para caminhar e praticar alguns esportes está em estado deplorável”, apontou. A Rua Santo Antônio do Pinhal, que ligava a Rua Uparoba com a Rua Alfredo de Franco, há cerca de quatro anos não recebe nenhum tipo de trânsito de veículos. “A via foi tomada por centena de barracos e, nesse período, foi transformada em comunidade. No entanto, a mesma não possui infraestrutura regularizada de água, luz e rede de esgoto”, indicou Carvalho.

O abandono da Praça Júlio Botelho, no Parque São Jorge, instaura a responsabilidade de órgãos como Subprefeitura Mooca e Secretaria de Desenvolvimento Social. Isso porque várias famílias costumam ocupar o espaço com barracas. A questão agrava problemas que já existiam no local, mas não tinham sido solucionados. Nos encontros do Conseg, o representante do governo local da Subprefeitura Mooca, Eduardo de Febo, afirmou que verificaria a possibilidade de promover a revitalização da praça. Conforme Carvalho, o espaço de lazer e descanso chegou a receber o corte de mato e a pintura de guias. Contudo, a ação não se repetiu mais e agora a área está completamente abandonada e totalmente escura à noite. Agora, a Prefeitura tem em mãos uma questão mais complexa e que vem sendo adiada em toda a cidade. Atualmente, aproximadamente 50 mil pessoas vivem em condições de vulnerabilidade. Contudo, projetos de moradia e de assistência são insuficientes para acolher um número cada vez maior de sem-teto.

















