Gazeta da Zona Leste - 1964

Page 1


GAZETA DA ZONA LESTE

O vice-prefeito de São Paulo, coronel Ricardo de Mello Araújo, esteve em visita à redação do Grupo Leste de Comunicações, onde concedeu uma entrevista sobre sua vida e a entrada para a política. A cracolândia e os baixos do Minhocão foram abordados > VEJA + PÁGINA 5

Ana Clara trilha jornada ascendente na Globo

Ana Clara, que surgiu para o grande público durante o “BBB 18”, se reencontra com um time que a conhece desde que faturou o terceiro lugar do reality show comandado, na época, por Tiago Leifert. “É um projeto que eu gosto, me sinto à vontade. Já estou familiarizada e trabalhamos bem em conjunto. É o momento do ano que eu dedico 100% para esse projeto”. > VEJA + PÁGINA 7

SEU PET PROTEGIDO

Dia Mundial da Luta contra a Raiva

O Dia Mundial da Luta contra a Raiva, celebrado no próximo dia 28, chama atenção para a importância da prevenção da doença, que ainda representa risco para a saúde pública. > VEJA + PÁGINA 3

DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO

editorialeditorial

P.A.R.E. Uma pausa que transforma

POR

Uma das ferramentas centrais é a fórmula PARE — Pare, Atenção, Respire, Engaje-se. Esse método oferece um atalho para interromper o fluxo automático de pensamentos, observar a mente-macaco, usar a respiração como âncora e, então, retornar ao presente. Parece simples, mas é transformador: ao mudar a forma como respiramos, mudamos também como nos sentimos e nos relacionamos com o mundo. A respiração, aliás, é apresentada como a primeira e mais poderosa chave.Na tradição do yoga, ela é a ponte entre corpo e mente. Respirações curtas e superficiais refletem ansiedade; respirações longas e profundas trazem calma e clareza. Técnicas como a respiração diafragmática, a respiração quadrada e a alternada (nadi shodhana) tornam-se, assim, práticas acessíveis de equilíbrio emocional e mental. Experimente agora: inspire contando até quatro, segure o ar por quatro tempos, expire também em quatro tempos e faça uma breve pausa antes de recomeçar. Essa “respiração quadrada” é simples, mas poderosa para reequilibrar corpo e mente, especialmente em meio a um dia cheio. Na tradição hindu, a vida é contada em respirações, cada uma podendo ser um portal para calma e clareza. Sócrates já dizia: “Respirar é governar-se mesmo”. Estudos de Harvard mostram que o mindfulness reduz o estresse, melhora a saúde mental e até aumenta a massa cinzenta em áreas ligadas à atenção e regulação emocional.

Thaisa Clapham é autora, professora de meditação, yoga e mentora em autoconhecimento

Gênero e Cidadania

Revitimização da mulher: a violência silenciosa que persiste nos tribunais

Mas por que ela estava naquele lugar? Com aquela roupa, esperava o quê?” Frases como essas ainda ecoam dentro e fora das salas de audiência. Elas revelam uma violência estrutural e invisível: a revitimização da mulher, especialmente em casos de violência sexual e doméstica. Trata-se de uma prática institucional que, em vez de proteger, fere ainda mais quem denuncia.

A revitimização ocorre quando a palavra da vítima é colocada em dúvida, seja por interrogatórios agressivos, insinuações sobre comportamento, roupas ou histórico sexual. Muitas mulheres saem do processo judicial mais feridas do que entraram, esmagadas pelo julgamento público e jurídico, que insiste em culpabilizá-las. Essa lógica não é um erro isolado, mas reflexo de uma estrutura patriarcal enraizada no sistema judiciário. O corpo da mulher é objetificado, sua dor relativizada. Defesas tentam deslegitimar denúncias com base em fotos, roupas ou relacionamentos anteriores. Mulheres são tratadas como mentirosas, histéricas ou “interesseiras”, como se a violência sofrida fosse consequência de suas escolhas. Apesar disso, há avanços. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou um protocolo para evitar a revitimização em

audiências. A Lei Mariana Ferrer, criada após um caso emblemático de humilhação institucional, busca coibir condutas abusivas nos tribunais. O Supremo Tribunal Federal (STF) também decidiu que a vida sexual da vítima não pode ser usada para desqualificá-la em investigações ou audiências.

Mas ainda é pouco. É preciso um compromisso coletivo com o combate à violência de gênero, começando pela educação — nas escolas, nos cursos de Direito, nas formações de promotores, advogados e juízes. O sistema de Justiça não pode ser vetor de revitimização. A mudança precisa ser cultural e institucional, com ações concretas e permanentes. Também é essencial que existam políticas públicas eficazes para fiscalizar o cumprimento dessas leis. A responsabilização dos agentes que promovem essa violência deve ser real e exemplar. A impunidade institucional perpetua o trauma e afasta mulheres da Justiça, criando um ciclo de silêncio e medo. A revitimização não deixa marcas físicas, mas perpetua o sofrimento psicológico. Em pleno 2025, é inadmissível que mulheres continuem sendo violentadas por quem deveria protegê-las. É hora de transformar o discurso em prática, com estruturas que acolham, respeitem e garantam dignidade às vítimas. Justiça não pode ser sinônimo de dor.

Mayra Cardozo é terapeuta e advogada especialista em gênero

NEGÓCIOS E TENDÊNCIAS

Delivery: como garantir uma boa experiência

Odelivery deixou de ser um diferencial e tornou-se uma exigência básica no setor de food service. A pandemia acelerou esse processo, incorporando o hábito à rotina dos consumidores e às estratégias das redes de restaurantes. O desafio agora é garantir que a experiência do cliente, ao pedir em casa, reflita o mesmo padrão de qualidade oferecido no salão.

O sucesso no delivery depende de estratégia, padronização e atenção aos detalhes. A experiência vai além do sabor: envolve embalagem, tempo de entrega, temperatura dos alimentos e comunicação. O consumidor busca comodidade, segurança e previsibilidade — e tudo isso precisa estar presente em cada etapa da jornada, do aplicativo ao pós-venda.

A embalagem, muitas vezes subestimada, é um ponto crucial. Ela deve ser funcional, segura, sustentável e transmitir a identidade da marca. É o único contato físico com o cliente e, por isso, precisa ser pensada como parte da experiência. Embalagens que mantêm a temperatura, evitam vazamentos e comunicam os valores da rede fazem toda a diferença.

Outro fator essencial é a velocidade na entrega sem comprometer a qualidade. Isso exige integração entre operação, tecnologia e lo-

968

Ogística. Em redes de franquias, o desafio é ainda maior: é preciso capacitar os franqueados para seguir processos rigorosos e oferecer suporte tecnológico para roteirização, controle de pedidos e integração com marketplaces. O acordo de nível de serviço deve ser encarado como um pacto com a expectativa do consumidor.

O alerta vai para a atenção para o risco da desumanização da experiência no delivery. No salão, o garçom encanta. No delivery, todos os envolvidos — da montagem ao suporte — precisam estar engajados para transmitir o mesmo cuidado. Scripts de atendimento, canais ágeis e cultura de excelência são fundamentais.

Por fim, ouvir o cliente é indispensável. O delivery oferece uma fonte rica de feedbacks por meio de avaliações, SAC, redes sociais e apps parceiros. Monitorar esses dados, transformá-los em ações e comunicar os aprendizados fortalece a reputação da rede.

No delivery, o cliente leva a marca para dentro de casa. Garantir que essa experiência seja positiva e memorável exige processos bem desenhados, franqueados comprometidos e escuta ativa. Em um mercado cada vez mais competitivo, o delivery pode ser o maior diferencial de uma rede de restaurantes.

Glaucia Fernandes é diretora de marketing e franquias do L’Entrecôte de Paris

VIÁRIO - Túnel da Radial deve ficar pronto em 2006

prefeito José Serra visitou as obras de construção do túnel que permitirá a ligação entre a antiga e a nova Radial Leste, já a partir de março de 2006.

“Essa obra vai ajudar a desenvolver a Zona Leste, que também será impulsionada pelos incentivos fiscais que a Prefeitura pretende lançar em breve para a instalação de empresas na região, desde indústrias até call centers”, ressaltou o prefeito. A obra do túnel sob a Linha E

(PABX) E-MAIL: CONTATO@GRUPOLESTE.COM.BR

da CPTM terá três faixas de rolamento em cada sentido de tráfego, com extensão de 200 metros e 15 mil m2 de pavimentação.

O volume de escavação do túnel, que teve início em setembro, corresponde a aproximadamente 60 mil m3 de escavação, o equivalente a 5 mil viagens de caminhão.

Dos 180 funcionários contratados para a obra pelo Consórcio Radial Leste, 100 são trabalhadores da região.

A importância do Dia Mundial da luta contra a raiva

DA

ODia Mundial da Luta contra a Raiva, celebrado no próximo dia 28, chama a atenção para a importância da prevenção da doença, que ainda representa risco para a saúde pública. Atualmente, o Brasil não registra casos humanos de raiva mediados por cães desde 2015. Entre 2015 e 2024, foram registrados apenas 10 casos de

raiva canina, todos associados a animais silvestres.

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

O Ministério da Saúde está empenhado em imunizar 28 milhões de cães e gatos em todo o País, garantindo a proteção da população e dos animais de estimação. Segundo o advogado Leandro Petraglia, especialista em Direito Animal, “a vacinação não é apenas uma obrigação

legal, mas também um direito fundamental de saúde e bem-estar dos animais. Proteger nossos pets signifi ca prevenir doenças que podem afetar toda a sociedade”. Leandro também destaca que o avanço da legislação em defesa dos animais reforça a importância de ações preventivas.

AÇÃO

ESTRATÉGICA

A campanha nacional de vacinação é uma

Campanha nacional visa imunizar 28 milhões de cães e gatos e reforça avanços no direito animal com especialistas destacando a relevância da prevenção

ação estratégica que garante imunização ampla e reforça a responsabilidade do Poder Público, de tutores e da sociedade civil na proteção dos animais. “Além da vacinação, é fundamental que haja conscientiza-

ção sobre o cuidado com os pets, respeito às leis e fi scalização das medidas de saúde pública, garantindo que todos os animais estejam protegidos e livres de risco”, completa Petraglia.

O Dia Mundial da

Luta contra a Raiva, portanto, é também um momento de conscientização sobre os direitos dos animais e a importância de políticas públicas efi cazes, alinhadas à prevenção de doenças e ao bem-estar animal.

REDAÇÃO

REDAÇÃO DO ENEM Estrutura mantida e cinco temas que podem cair na prova

Como nos anos anteriores, a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mantém sua estrutura padrão: um texto dissertativo-argumentativo que exige domínio da linguagem, repertório sociocultural e proposta de intervenção respeitando os direitos humanos.

Daniela Toffoli, professora de redação do Curso Anglo, destaca que a redação avalia simultaneamente argumentação, pensamento crítico e escrita. “Pode determinar o ingresso em cursos concorridos da graduação”, afirma. Segundo a especialista, os temas costumam abordar questões sociais, políticas, ambientais, tecnológicas e econômi-

cas relevantes no Brasil. A expectativa é que o candidato demonstre conhecimento, lógica argumentativa e capacidade de propor soluções viáveis.

Para ajudar os estudantes que farão a prova em novembro, Daniela elenca cinco possíveis temas que podem aparecer na redação do Enem. Confira.

SUSTENTABILIDADE NAS GRANDES CIDADES

Urbanização e impactos ambientais tornam o tema atual. Atenção a dados sobre poluição e mobilidade. Evite propostas irreais.

REGULAMENTAÇÃO DAS

NOVAS TECNOLOGIAS

Privacidade e segurança digital são urgen-

tes. Considere legislação e casos recentes. Evite simplificações.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO BRASIL

Tema recorrente e sensível. Use estatísticas e políticas públicas. Evite generalizações.

ANALFABETISMO NO SÉCULO XXI Educação como direito básico. Aborde barreiras socioeconômicas. Evite dados desatualizados.

HOMOFOBIA E INCLUSÃO SOCIAL

Direitos LGBTt+ em pauta. cite leis e campanhas. Evite superficialidade.

A preparação exige leitura, reflexão e prática constante. A redação pode ser o diferencial decisivo para o sucesso no Enem.

LANÇAMENTO PRIMAVERA VERÃO

Animê by Parlenda

Divulgação
A professora Daniela Toffoli aponta os assuntos mais prováveis e dá dicas para evitar erros comuns

VISITA À REDAÇÃO Vice-prefeito fala sobre a cidade e o Tatuapé, bairro onde mora

Ovice-prefeito de São Paulo, coronel Ricardo de Mello Araújo, esteve em visita à redação do Grupo Leste de Comunicações, na última segunda-feira, 1º de setembro, onde concedeu uma entrevista sobre sua vida e a entrada para a política, como o nome que compôs chapa com o atual prefeito, Ricardo Nunes, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Durante a entrevista, Mello falou sobre várias coisas, do trabalho na Cracolândia e nos baixos do Minhocão até suas pretensões políticas.

MORADOR DO BAIRRO

Morador do bairro do Tatuapé, Mello Araújo tem 54 anos, é bacharel em Direito e Educação Física, possui mestrado em Ciências Policiais e é pós-graduado em Fisiologia do Exercício. Ele é coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo, onde chegou a ser comandante do Batalhão Tobias de Aguiar (Rota), que é o grupo de elite da corporação, além de outros batalhões no Interior do Estado. Ele entrou para a Academia de Polícia do Barro Branco, em 1987, e orgulha-se em dizer que é a “terceira geração de uma família que há 100 anos se dedica à segurança pública de São Paulo”, destaca.

Seu avô, coronel Astolfo Araújo, entrou como soldado na Força Pública e chegou a lutar na Revolução de 1932, onde foi ferido em combate. Seu pai foi comandante geral do policiamento da Capital e do Batalhão de Choque e também se aposentou como coronel. Ele contou ainda que o filho caçula, seguindo os passos dos familiares, ingressou recentemente no Barro Branco.

INCENTIVO AO ESPORTE

Outra paixão declarada pelo vice-prefeito é a corrida de rua. Ele conta que é comum fazer percurso pela cidade onde pode ficar mais perto da população e fazer fiscalizações. “Ontem (domingo), eu e minha esposa corremos 22 quilômetros e visitamos seis parques na cidade”, declara. Ele também disse que sempre que pode e quando seus compromissos são na sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá, opta em andar de Metrô. “É onde você sente a população”, assegura.

O vice-prefeito coronel Mello Araújo visitou a redação da Gazeta e falou sobre sua vida e os projetos que vem desenvolvendo

Ele tem dois projetos em andamento envolvendo crianças e esporte, já que na sua opinião o melhor caminho contra o aliciamento do crime é ocupar os jovens com atividades legais. Um dos projetos vai envolver policiais militares com formação em Educação Física em atividade delegada pela Prefeitura, que oferecerão aulas de esportes, passando valores nos centros esportivos da cidade no período inverso ao da escola. “Se nós investirmos nas crianças, vamos conseguir criar uma geração diferenciada”, garante.

Outro projeto envolve a reforma da pista de atletismo da Academia do Barro Branco e aproximação com três escolas do entorno para desenvolver atividades físicas.

Um terceiro projeto que está em es-

tudo é a parceria da Prefeitura com os clubes esportivos da cidade como Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Juventus etc., também com o objetivo de agregar crianças do bairro na ocupação esportiva.

IMPUNIDADE

Sobre o aumento dos índices de furtos e roubos no Tatuapé, principalmente no caso da “Gangue das Motos”, o vice-prefeito foi enfático em dizer que a criminalidade vem aumentando na mesma proporção do sentimento de impunidade.

“Problema de segurança pública não é problema das forças de segurança. A polícia prende as mesmas pessoas todos os dias e a justiça solta no outro dia e, às vezes, no mesmo dia. Por isso, nós temos que cobrar ações mais eficazes do Judiciário e do Legislativo, com

uma mudança brusca e imediata na Lei de Execuções Penais e na Audiência de Custódia”, contesta.

“Quando o indivíduo tiver a certeza que vai ficar dois, três ou cinco anos preso, ele vai pensar duas vezes antes de cometer outro crime”, declara.

BASE DA GCM

Sobre uma das demandas mais solicitadas nas reuniões dos Consegs do Tatuapé que é a volta da base da Guarda Civil Metropolitana para um ponto mais central da área da Subprefeitura Mooca. Ele entende que é uma necessidade urgente por conta da logística já que atualmente a base está localizada na Avenida do Estado. Ele contou que fez a solicitação do estudo à Secretaria de Segurança Urbana, logo após uma reunião que teve com os presidentes dos Consegs da região.

DESPERDÍCIO

Em suas redes sociais, Mello gravou um vídeo falando sobre o desperdício de cobertores recebidos pela população de rua durante as operações de inverno. “Eles recebem o cobertor à noite e pela manhã dispensam nas ruas da cidade, por que sabem que vão receber outro novo na mesma noite. São toneladas jogadas fora. É um absurdo”, afirma. Ele entende que essas pessoas devem ser educadas “como nossos filhos” e que precisa haver um cadastramento para por fim ao lixo e ao gasto desnecessário pela Prefeitura. “Para este ano já não conseguimos fazer mais nada, mas no ano que vem, já teremos esse mecanismo”, promete.

TRAJETÓRIA

Sua trajetória na política começou em 2020 quando foi nomeado para comandar o Ceagesp e começou a aparecer na mídia pelo trabalho que vinha desenvolvendo e pelas mudanças que fez no local. Mais tarde, em 2023, foi indicado para compor com Nunes a chapa vitoriosa à Prefeitura de São Paulo.

Sobre suas pretensões políticas, ele declara que “Deus me colocou na vida pública e eu só tenho uma pretensão fazer a minha parte mostrando que é possível fazer diferente, combater as coisas erradas e sair de cabeça erguida no fim do mandato”, declara.

Titanique — O Musical, que já encantou plateias em Nova York, Londres, Sydney, Toronto e Paris, chega ao Brasil para sua estreia no Teatro Sabesp Frei Caneca, em São Paulo, no dia 11 de outubro de 2025.

O elenco brasileiro será formado por Alessandra Maestrini (Celine Dion), Marcos Veras (Jack), Giulia Nadruz (Rose), Luis Lobianco (Ruth - mãe da Rose), George Sauma (Carl), Wendell Bendelack (Victor Garber), Valéria Barcellos (Tina Turner), Talita Real (Molly Brown), Matheus Ribeiro (Marinheiro), Luiza Lapa, Marcos Lanza e Luan Carvalho.

Criado por Tye Blue, Marla Mindelle e Constantine Rousouli, com orquestrações e ar-

Titanique — O Musical

ranjos de Nicholas James Connell, Titanique — O Musical é um espetáculo cômico e irreverente do mega sucesso Titanic (1997), de James Cameron. A história de amor de Jack e Rose é reimaginada sob a ótica exagerada e dramática da diva pop Céline Dion, que assume o papel de narradora e conduz o público por uma jornada cheia de emoção, risadas e números musicais eletrizantes.

O repertório inclui alguns dos maiores hits de Dion, como “My Heart Will Go On”, “It’s All Coming Back to Me Now” e “All By Myself”, apresentados em arranjos vocais arrebatadores.

Desde a estreia em Nova York, o espetáculo se tornou um dos maiores fenômenos off-Broadway, conquistando os prêmios Lucille Lortel e Off-

-Broadway Alliance de Melhor Musical. Em 2025, fez história novamente ao vencer como Melhor Musical de Comédia no Olivier Awards, em Londres.

A produção brasileira não é uma réplica: trata-se de uma encenação totalmente original, com novo elenco, cenografia, figurinos e direção adaptados ao contexto e ao humor brasileiro.

SERVIÇO:

Teatro Sabesp Frei CanecaShopping Frei Caneca

Rua Frei Caneca, nº 569 • 7° Piso I Consolação

Temporada: 11/10 a 14/12/25

Sessões: Sábados às 17h e 20h e Domingos às 15h e 18h

Duração: 110 minutos

Capacidade: 600 pessoas

Vendas pela internet: uhuu. com

Tradição de 15 anos

Titanique chega com humor e hits de Céline Dion para transformar Titanic em comédia musical

ENTREVISTA

À frente do “Estrela da Casa”, Ana Clara trilha jornada ascendente na Globo

Se sentir seguro e acolhido em um ambiente de trabalho é essencial. Ana Clara, que surgiu para o grande público durante o “BBB 18”, encontrou todo esse respaldo diante das câmeras ao encontrar com a equipe e direção que comandam a atual temporada do “Estrela da Casa”. Mesmo sem a tutela de Boninho, seu principal mentor e descobridor na Globo, a apresentadora se reencontra com um time que a conhece desde que faturou o terceiro lugar do reality show comandado, na época, por Tiago Leifert. “É um projeto que eu gosto, me sinto à vontade. A equipe que me pegou dentro do berço (risos). Já estou familiarizada e trabalhamos bem em conjunto. É o momento do ano que eu dedico 100% para esse projeto”, explica. A produção musical reúne os participantes em um centro de treinamento, onde podem aperfeiçoar suas habilidades, soltar a voz e competir para ver quem vai se tornar o próximo astro da música no país. O local conta com tudo que uma estrela precisa, incluindo estúdio de gravação de voz, equipamentos para captação e composição, instrumentos musicais, além de mais palcos para shows – o ambiente ideal para qualquer cantor que quer alavancar a carreira. “A música está ainda mais presente. Foi um pedido do público que a gente trouxesse mais música, mais apresentações dos participantes durante a semana, que mostrássemos mais a performance deles”, afirma.

P – A primeira temporada do “Estrela da Casa” sofreu com a baixa repercussão e os números pouco expressivos na audiência. Como está sendo retomar esse projeto, após altos e baixos da estreia do ano passado?

R – Eu estou muito focada, assim como no ano passado. É o momento do ano em que dedico 100% para esse projeto e estou muito feliz. Sempre é desafiador apresentar um programa ao vivo, especialmente quando ele tem uma carga horária diferente, mas este ano já me sinto mais preparada. Levamos em consideração as críticas do público ano passado e nós mesmos vimos o que funcionou e

A apresentadora, que tem ampliado seu conhecimento musical ao longo do último ano, também aposta na moda como forma de se comunicar diante das câmeras

o que não funcionou.

P – Como assim?

R – Nosso intuito esse ano será a música, não só para a gente quanto para eles. Já são profissionais da música e buscam se profissionalizar mais ainda. Por que não tem mais a casa de convivência? Porque não é nosso propósito esse ano. A gente volta com nossas aulas com o nome de Centro de Treinamento e todos os dias vão ter dinâmicas sendo realizadas. Tem aula vocal, aula de dança, produtores vocais. Esse ano o público vai acompanhar mais a produção das músicas, é um diferencial muito grande.

Vimos ano passado que o público gostava de ver as oficinas. A música será o grande propósito e um dos pedidos do público era que as provas tivessem a ver com música. Ano passado as provas eram de habilidade e não tinham nada a ver. Agora todas terão.

P – Qual o principal aprendizado que você trouxe de uma temporada para outra?

R – O que eu mais aprendi foi a como lidar com o ritmo de trabalho. Eu já tinha me preparado antes para a quantidade de trabalho que seria, porque realmente são muitos dias e são todos os dias da

semana, e este ano já venho mais pronta nesse sentido. Acho que isso é o mais importante porque interfere diretamente no meu desempenho. Entender esse ritmo aprimora também o meu humor e a minha disposição para apresentar o programa. É um projeto que tenho bastante carinho.

P – Por quê?

R – Estou vindo pelo segundo ano para apresentar este programa, que é uma joia da nossa emissora. A música é um fio condutor para muita gente, na minha vida também. Sou muito feliz por estar nesse projeto. É um projeto que eu gosto, me sinto à vontade. A equipe que me pegou dentro do berço (risos). Já estou familiarizada e trabalhamos bem em conjunto.

P – Mas tantas mudanças no formato não assustam?

R – Não. Me sinto feliz e empolgada. Essas mudanças fazem o nosso programa ter mais sintonia com o público. O reality cria o seu corpinho enquanto é feito e um programa ao vivo se permite ser mexido ao longo do tempo. As pessoas podem amar ou odiar e isso reflete na minha apresentação também.

P – E como tem sido encarar essa jornada de apresentação ao vivo?

R – Eu acho legal fazer programa aberto. A produção ao vivo tem calor e retorno rápido. Hoje em dia o que mais conquista as pessoas é a autenticidade. Quanto mais se arma, planeja e tenta pensar o que o outro vai gostar, menos fica legal. Eu tento ser a mais legal e autêntica possível.

P – Você tem despontado como um dos principais nomes do time de apresentadores da emissora, emendando projetos nas mais diversas plataformas do Grupo Globo. Como tem lidado com essa trajetória ascendente dentro da casa?

R – Estou muito feliz. Tenho trabalhado bastante e isso não é uma reclamação. Não tem ninguém reclamando aqui (risos). Está tudo lindo. Aproveito toda oportunidade que me dão. Antes do “Estrela da Casa”, fizemos mais uma temporada do “Panela Quente”, do GNT. Estou sempre ansiosa pelos novos projetos.

Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.
Gazeta da Zona Leste - 1964 by gazetavirtual - Issuu