Todos nós temos necessidade de sermos amados. Quanto menor a sensação de amor na nossa infância, maior o buraco afetivo. Este desafeto na infância produz uma crença forte de que não somos bons o su ciente para recebermos amor.
A crença de que não somos bons o su ciente é muito poderosa, porque é difícil tomarmos consciência do quanto nos afeta. Imagine sentir que não merece existir, que deve haver algo tão errado consigo que não tem a capacidade de ser amado por ninguém.
Neste contexto, existe outro aspecto importante a ser ressaltado, sobre o impacto da idealização dos pais acerca de quem os lhos deveriam ser. Pais devem aprender a incentivar seus lhos a serem quem eles já são. Porém, como nos faltam autoconhecimento e consciência desses padrões inconscientes, projetamos no mundo as expectativas que são nossas. A dura realidade é que o mundo não se importa com você ou com quem você é. Quando estamos preocupados com as expectativas dos outros, é você quem acha isso, mas delegamos a responsabilidade ao mundo.
O antídoto radical para este mecanismo é a emancipação emocional. Em algum momento, teremos que soltar a narrativa construída da infância e ativar nossa autonomia afetiva.
Aceitação e aprovação externas serão sempre bem-vindas, mas não podemos viver dependentes disso.
O objetivo mais difícil a ser alcançado nesta vida é desenvolvermos o autoamor, que também é autoconhecimento, autoaceitação, maturidade e autorreconhecimento. Quando aprendemos e ativamos os nossos próprios valores, magnetizamos o amor, porque o outro é apenas o re exo das minhas projeções.
Se existe algum tipo de amor incondicional, ele deveria ser o autoamor.
Luciana Leon é psicóloga, pós-graduada em medicina ayurvédica e professora de yoga
AAcupuntura para a próstata
POR DR. JOSÉ ANTONIO RINALDI
próstata é uma glândula que se situa no interior da pélvis, e que faz parte do aparelho reprodutor masculino. A hiperplasia é um aumento benigno da próstata, que atinge a maior parte dos homens na faixa de 40 a 50 anos e piora com o passar dos anos. Normalmente do tamanho de uma noz, a glândula pode chegar a ficar do tamanho de uma bola de tênis. A função da próstata é produzir e armazenar um fluido incolor, que em conjunto com o fluido seminal e os espermatozóides, constituem o sémen. O crescimento da próstata pode comprimir a uretra, diminuindo seu calibre e dificultando e impedindo a passagem da urina. A urina estagnada pode favorecer o aparecimento de infecções e cálculos renais e também a prostatite crônica. Os principais sintomas são: dor e desconforto na região do baixo ventre, diminuição do fluxo urinário com jato fraco e lento, dificuldade e demora em iniciar a micção, sensação de que a bexiga não esvaziou após urinar, idas frequentes ao banheiro, principalmente à noite, urgência urinária, a pessoa não consegue segurar, e a disfunção erétil. Na visão da medicina tradicional chinesa (MTC) o foco do tratamento não está somente no aumento da próstata e sintomas associados. É preciso avaliar o paciente de forma global, observando o sistema imunológico e o padrão energético do corpo. Na MTC, são avaliados a língua e o pulso do paciente e a anamnese
Ipara se chegar ao diagnóstico.
O motivo principal é a diminuição da energia do corpo, quando o QI ou Yang QI do corpo estão deficientes, a água e a umidade interna perdem a sua força para fluírem adequadamente, então haverá energia estagnada. Outras síndromes poderão estar associadas a este processo, então o diagnóstico na medicina chinesa se fara necessário.
A função da acupuntura será a de aquecer e fortalecer a energia do corpo, pois pode-se encontrar muitos casos, como os idosos que terão uma disfunção dos rins e do baixo-pâncreas, dando origem à retenção de líquidos e fluidos.
A acupuntura trata a hiperplasia da próstata diminuindo o desconforto e a dor no baixo ventre, melhora o fluxo de urina, já que a doença comprime a uretra, diminui as idas ao banheiro, principalmente à noite e principalmente controla a urgência urinária. O tratamento é feito com pequenas agulhas em locais específicos para estimular substâncias no corpo para corrigir o problema da próstata, assim como os pontos auriculares. Também pode-se utilizar o laser acupuntura e os remédios chineses (fórmulas).
SERVIÇO:
Dr. José Antonio Rinaldi (Crefito3 / 12347F) Consultório I: Rua Salete, 117 - Santana - telefone: 2973-9099. Consultório II: Rua Serra de Bragança, 1.355 - Tatuapé - telefones: 3628-2125 e 3628-2129. Consultório III: Avenida Onze de Junho, 357 - Vila Clementino - telefone: 32117105. Consultório IV: Rua Lituânia, 127 – Mooca - telefone: 2268-3941. Contatos: dr.rinaldiacupuntura@gmail.com e drjarinaldiacupuntura.blogspot.com
ESPAÇO DO SÍNDICO Animais em condomínios
números são os questionamentos sobre os animais nos condomínios, causadores estes de fortes inimizades e antipatias nesse ambiente. Para Amanda Lobão, advogada e mestre em Direito Processual Civil pela PUC/SP, o importante é saber se o animal oferece risco à saúde, sossego ou segurança dos moradores no condomínio, e não outros aspectos. “Isto é: se sua convenção ou assembleia só permite animais de pequeno porte, ela está errada. O tamanho do seu bicho não nos leva a concluir que ele prejudica a saúde, sossego ou segurança, razão pela qual sua convenção ou deliberação de uma assembleia pode ser revista pelo Poder Judiciário”, explicou Amanda.
Segundo a advogada, também não é possível proibir, por meio do regimento interno ou assembleia, que a pessoa tenha um animal no seu apartamento, pois é seu o direito de propriedade sobre sua unidade, podendo usá-la, desde que não prejudique os vizinhos. É o que o Superior Tribunal de Justiça já pacificou: condomínios não podem proibir animais de estimação em casa. Carregar no colo também é medida desarrazoada: “Imaginemos um animal de grande porte cujo dono é um idoso. Claramente este indivíduo não terá condições de circular com seu animal no colo, o que demonstra que a decisão de assembleia que o obrigue a tanto é anulável pelo Judiciário, bastando contratar um advogado que ingresse com ação para anular esta deliberação da assembleia”, frisou a especialista.
Já no tocante à proibição de circula-
ção dos animais nas áreas comuns, que é o que se vê rotineiramente nos prédios, o entendimento é o mesmo: não se deve proibir, mas regulamentar, tanto a passagem quanto a permanência do animal nessas áreas de uso coletivo. Nesse sentido, correto está o Código de Proteção e Bem-Estar animal do Município de Guarulhos, aprovado em de 09 de julho de 2020, que veda a proibição da permanência ou circulação de animais domésticos nos condomínios residenciais, estabelecendo que: nos condomínios residenciais do Município, caberá à administração condominial ou ao síndico definir, em assembleia de moradores, as regras de permanência e circulação de animais domésticos de pequeno porte, bem como as obrigações dos proprietários quanto a limpeza dos dejetos, a saúde dos animais e as normas de condução adequada, além dos horários permitidos de circulação nas áreas comuns.
Na cidade de São Paulo, sobre o uso de focinheira ou enforcador, a Lei 11.531/03 disciplina o uso somente por cães das raças “pit bull”, “rottweiller” e “mastim napolitano” ao serem conduzidas em vias públicas, logradouros ou locais de acesso público.
E sobre a coleira, o §2º determina que o dono do animal deve mantê-lo em condição tal que inviabilize que o animal escape e cause danos a alguém, podendo-se fazer uso da força policial para que a norma seja respeitada. Por fim, o eventual risco causado pelo animal será de responsabilidade do seu dono.
Nada escapa à corrupção, ela é endêmica e está enraizada no governo
POR SERGIO CARREIRO DE TEVES
Émesmo como uma doença endêmica, muito embora não seja uma doença exclusivamente nossa, a verdade é que no Brasil já se enraizou. É um mal que tem cura, mas que os nossos políticos não querem curar, preferem ficar doentes eternamente porque lhes traz muito dinheiro e pouca punição. Nem os velhinhos e os aposentados que trabalharam a vida toda escaparam de ser vítimas desse mal, uma verdadeira epidemia para a qual o remédio seria, somente, acabar com tudo e recomeçar, desde o presidente até o office boy e o servidor de café dos grandes palácios de onde comandam o Brasil. Como isso é um sonho irrealizável, pois as forças constitucionais não permitem e para isso falta muita gente com coragem de mudar, parece que vamos conviver com isso a vida toda. A coisa é tão feia que, além de já ter iniciado, segundo os investigadores já em2019 (outros até dizem em 2016), só parou momentaneamente enquanto o circo está pegando fogo. Logo tudo voltará ao normal, a turma do deixa disso e de apagar incêndio, amainou as consequências, dizendo que em 15 dias todas as vítimas serão ressarcidas com o deposito em suas contas com o “quantum” que lhes foi roubado. Parece uma falácia, pois, até agora, ninguém é capaz de dizer exatamente o
que foi roubado. Fala-se em R$ 2.5 bi identificados, e já se falou em 6 bi. Já temos o rombo do IR, onde o governo de forma irresponsável, como sempre, prometeu e para cumprir precisa sacrificar tudo e a todos, ele ainda não sabe onde vai buscar dinheiro para o rombo que será provocado nas contas publicas ao aumentar o limite da isenção para R$ 5.000,00 de descontos para os salários. Este com outro rombo do famoso “pé-de-meia”, uma invenção populista, onde o governo precisa pagar para as crianças irem à escola. Isso só mesmo no Brasil e em um país de terceiro ou quarto mundo, eles inventaram para ganhar voto e agora não tem de onde tirar o dinheiro para cumprir com mais essa obrigação, além de todas as bolsas inventadas, a família, a do gás, da energia e tudo o que se refira a esmolas para o povo, pouco se diferenciando de Cuba, onde o povo recebe os tickets para trocar por alimentos, estamos aos poucos chegando lá. Tudo isso tem muita origem na corrupção e na falta de punição, o Ministro da Previdência saiu e o que vai acontecer com ele, nada. Em seu lugar entrou outro que também sabia do que vinha acontecendo, mas não teve a coragem de denunciar e ganhou de prêmio pela sua omissão, inércia e capacidade o Ministério. Infelizmente é assim que funciona esta República das Bananas.
Sergio Carreiro de Teves é jornalista, professor e advogado atuante nas áreas civil, trabalhista, tributarista, administrativa e comercial
AVENIDAS LÍDER E ITAQUERA Sinalização é precária
As avenidas Líder e Itaquera estão carentes de sinalização. Ao longo da extensão de ambas, tanto no sentido bairro como centro, é visível a deterioração e a degradação. Mas não é só a sujeira que impede a leitura. Na maioria das placas, as letras nem existem mais. Outro problema é que muitas estão quebradas e ou tortas, deixando o motorista completamente perdido. Quem passa pelas avenidas diariamente conta que o problema não é recente. Caso de Antonio Venâncio, morador de Itaquera. De acordo com ele, a situação está piorando a cada dia. "Quem são os responsáveis pela manutenção dessas placas? Não podemos admitir esta situação. Eu, por exemplo, sei o caminho, mas como ficam aqueles que vêm à região pela primeira vez?", disse. Outra questão abordada pelo motorista diz respeito à falta de sequência das placas. "A sinalização é incompleta e pouco informativa, muitas vezes não ajudando e até atrapalhando o motorista para chegar ao seu destino. Ela só aparece uma única vez, e a informação não tem continuidade, deixando a pessoa sem saber para onde ir", reclamou.
CONSUMO DE ÁGUA Condomínios podem ter medidores individualizados Comissão da Câmara dos Deputados aprovou a obrigatoriedade para os serviços de água, luz e gás O consultor para Programas de Uso Racional da Água, engenheiro Carlos Lemos da Costa, considerou de grande importância a aprovação, no último dia 4 de maio, pela Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, do substitutivo ao Projeto de Lei 4.373/01, do deputado Félix Mendonça (PFL-BA), que autoriza os usuários de energia elétrica, água, gás encanado e outros serviços públicos similares a instalar medidores particulares em suas residências. O objetivo é possibilitar a conferência do consumo mensal de cada apartamento. "Essa aprovação vai ao encontro do que sempre defendemos: a instalação de medidores individuais de água proporcionam o primeiro passo para a racionalização do consumo desses importantes insumos, como já praticado hoje em cidades como Curitiba.
Prevenir desastres e proteger vidas exige mais do que agilidade na resposta a emergências. Requer preparo, estrutura e uma gestão pública eficiente.
Com esse propósito, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional lançou uma nova rodada do Indicador de Capacidade Municipal, o ICM. A ferramenta avalia a capacidade das cidades brasileiras na gestão de riscos e desastres, ajudando na criação de políticas públicas e na distribuição dos recursos federais.
O ICM analisa vinte variáveis
organizadas em três grandes áreas: planejamento e gestão, articulação entre setores e políticas públicas. Com base nisso, os municípios recebem uma classificação que vai de A a D, de acordo com o seu nível de preparo. Segundo o coordenador-geral de Gestão, John Castro, o formulário do indicador também será aprimorado com base nas lições aprendidas nos ciclos anteriores.
PONTOS FORTES E FRAGILIDADES
Os dados servem de guia para que prefeituras identifiquem pontos fortes e fragilidades, re-
visem planos de contingência e melhorem a atuação de suas coordenadorias de defesa civil. Além de apoiar os municípios, o Governo Federal também usa as informações do ICM para planejar ações, priorizar investimentos e fortalecer a cooperação entre União, estados e prefeituras. A participação no processo é voluntária, e o questionário, previsto para ser disponibilizado no segundo semestre, deve ser preenchido pelo agente municipal de defesa civil. Para saber mais sobre as ações do Governo Federal em Proteção e Defesa Civil, acesse mdr.gov.br.
DA REDAÇÃO
Divulgação
Quando a segurança é falha
Extintores vencidos, falta de alarme, ausência de mangueiras. Entenda de quem é a responsabilidade e como evitar que a tragédia se repita
indenizar por perdas materiais e morais
DA REDAÇÃO de com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) - documento obrigatório que atesta a segurança contra incêndios do edifício.
Ofogo começou às 9 da manhã. Em minutos, consumiu a sala, engoliu os cômodos e transformou o lar da dentista Júlia Futaki em um quarto de fumaça, pânico e impotência. O prédio, no bairro de Pinheiros, deveria ter extintores, mangueiras e sistema de alarme. Não tinha. Ou tinha, mas nada funcionava. "Gritei por socorro. Ninguém ouvia. Não havia alarme. Peguei o extintor, mas estava vencido. Quando os bombeiros chegaram, não havia mangueira em funcionamento nos andares", contou Júlia, que teve perda total no imóvel. E, pior: descobriu que o condomínio sequer tinha seguro contra incêndio.
O caso virou símbolo de uma negligência coletiva que muita gente só descobre quando já está no centro da fumaça: o despreparo crônico de muitos condomínios brasileiros para lidar com situações de emergência.
QUEM É RESPONSÁVEL QUANDO TUDO FALHA?
O advogado especialista em direito condominial e patrimonial, Issei Yuki destaca de forma direta: o síndico é o principal responsável legal pela segurança das áreas comuns. Cabe a ele garantir que todos os equipamentos estejam instalados, funcionando, dentro da validade e em conformida-
RESPONSABILIDADE CIVIL E
CRIMINAL
Se o AVCB estiver vencido ou inexistente, ou se os equipamentos estiverem danificados ou irregulares, o condomínio (e o síndico, pessoalmente) pode ser responsabilizado civil e criminalmente. Mas a responsabilidade também pode se estender a terceiros. Confira.
•Empresas de manutenção terceirizadas: quando há falha técnica no serviço prestado;
•Administradoras de condomínio: se houver omissão no controle e fiscalização;
• Os próprios condôminos: em assembleias que se recusam a aprovar investimentos em segurança, o que é mais comum do que se imagina.
OBRIGAÇÃO LEGAL
A legislação é clara. Segundo normas estaduais e municipais, todo condomínio deve manter em dia algumas exigências. Confira. •Extintores com recarga válida e sinalização clara; •Mangueiras e hidrantes acessíveis e testados regularmente; •Sistema de alarme e rota de fuga sinalizada;
• AVCB válido e visível nas áreas comuns;
•Treinamento básico de emergência para funcionários.
A negligência em qualquer desses pontos pode agravar tragédias, gerar ações judiciais milionárias e, pior, custar vidas.
CONFORTO APARENTE
O prédio onde Júlia morava é um condomínio de padrão médio-alto. Tinha portaria, câmeras, zelador. "Achávamos que estávamos seguros", disse uma vizinha. E é justamente esse conforto aparente que mascara o risco. Quantos moradores sabem se o AVCB está em dia? Quantos já testaram os extintores? Ou sabem onde está a saída de emergência?
Em muitos edifícios, as medidas de segurança são tratadas como um "custo chato" na assembleia, e não como um item vital de proteção coletiva. Só que o fogo, diferente das planilhas, não aceita negociação.
O QUE A LEI PERMITE?
Moradores afetados por tragédias como essa podem recorrer à Justiça. O condomínio pode ser obrigado a indenizar por perdas materiais e morais. E o síndico, se comprovada negligência, pode ser pessoalmente responsabilizado. "A omissão na manutenção de sistemas de combate a incêndio, especialmente quando resulta em danos concretos, pode configurar crime de exposição a perigo, além de gerar responsabilidade civil solidária entre condomínio e gestor", explica o advogado Yuki.
RENOVAÇÃO DO AVCB
Em casos graves, o Ministério Público pode intervir e processos criminais podem ser instaurados contra os responsáveis.
Condomínios não podem funcionar como hotéis: não basta ter aparência de ordem, é preciso garantir funcionamento real de tudo aquilo que protege vidas. E isso começa em decisões simples, como não adiar manutenções, cobrar do síndico relatórios e exigir a renovação do AVCB. Porque, no fim das contas, a diferença entre um susto e uma tragédia pode estar naquele extintor pendurado na parede. E no cuidado (ou descaso) de quem deveria garantir que ele funcione.
GRUPO EUROPA 2025
Podem recusar tratamento, medicamentos e atendimento?
DA REDAÇÃO
Arecusa de cobertura por planos de saúde é uma das principais reclamações entre os beneficiários das operadoras no Brasil. No entanto, a legislação brasileira impõe regras rigorosas as empresas e oferece garantias fundamentais aos consumidores. Recusar um atendimento, um medicamento ou algum tipo de tratamento não é tão simples e pode implicar consequências para quem lucra com a saúde suplementar. Segundo o advogado Thayan Fernando Ferreira, especialista em direito de saúde e direito público, a saúde suplementar não fica a deus dará. Os planos de saúde são obrigados a cobrir todos os procedimentos listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), atualizado periodicamente.
COBERTURA OBRIGATÓRIA
“Esse rol funciona como uma referência mínima de cobertura obrigatória. Consultas, exames, terapias, cirurgias e tratamentos como quimioterapia e hemodiálise estão incluídos. O artigo 35-C da Lei nº 9.656/98 é claro ao estabelecer a obrigatoriedade dessas coberturas”, explica. Contudo, a recusa de cobertura por parte do plano pode ser considerada indevida quando o tratamento está previsto tanto no contrato do beneficiário quanto no rol da ANS. Nesses casos, o consumidor tem o direito de exigir uma justificativa por escrito da operadora. “O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 6º, inciso III, garante ao consumidor odireito à informação adequada e clara sobre os serviços contratados. Isso inclui, portanto, a exigência de justificativa detalhada em caso de negativa”, destaca Ferreira.
RECURSO IMEDIATO
A situação se torna ainda mais grave quando o tratamento negado é essencial para a saúde ou a vida do paciente. Nesses casos, cabe recurso
imediato. “Se a operadora negar um procedimento que esteja no rol da ANS, é possível acionar a ANS ou o Procon. E, se necessário, recorrer ao Judiciário. Os tribunais vêm consolidando o entendimento de que a recusa de cobertura para procedimentos essenciais pode representar afronta ao princípio da dignidade da pessoa humana, previsto no artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal”, aponta o advogado. Outro ponto importante é que, após o cumprimento do período de carência, os planos não podem mais recusar tratamentos relacionados a doenças crônicas ou preexistentes. “A carência para doenças preexistentes, conforme a Lei nº 9.656/98, é de até 24 meses. Após esse período, a negativa de cobertura é considerada ilegal. Isso garante que pacientes com condições como diabetes ou hipertensão tenham acesso a tratamento contínuo”, afirma Ferreira. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
A cobertura imediata também é obrigatória em casos de urgência e emergência, mesmo durante operíodo de carência. “A Resolução Normativa nº 259 da ANS determina que o atendimento de urgência, como acidentes pessoais
e complicações na gravidez, e de emergência, com risco à vida ou lesões irreparáveis deve ser garantido. Isso visa preservar a vida e a integridade do paciente”, completa o advogado.
Se o recurso junto à ANS ou ao Procon não surtir efeito, a via judicial permanece como alternativa. Conforme a legislação, o consumidor pode ajuizar uma ação, preferencialmente com o suporte de um advogado especializado. O artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição assegura que ‘a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito’. Em muitos casos, a Justiça garante o acesso ao tratamento mesmo diante da recusa do plano. ROL DA ANS “Diante de tantas nuances, oconhecimento dos direitos se torna essencial para os beneficiários. Ler atentamente o contrato, conferir o rol da ANS e manter-se atualizado sobre seus direitos pode fazer a diferença entre ter ou não acesso a um tratamento fundamental. Mais do que nunca, é preciso que o consumidor esteja empoderado. A informação é a melhor ferramenta para combater abusos”, finaliza Thayan.
BRINDE DA AGÊNCIA; VISITANDO: FRANKFURT / ZURICH / LUCERNA / INNSBRUCK / SALZBURGO / VIENA / BUDAPESTE DIVERSOS PASSEIOS INCLUSOS: FESTA TIROLESA COM JANTAR; PASSEIO DE BARCO PELO LAGO WOLFGANG SEE NOS ALPES; CRUZEIRO NOTURNO NAVEGANDO PELO RIO DANÚBIO COM JANTAR HÚNGARO INCLUÍDO E VISITAS GUIADAS EM TODAS AS CIDADES.
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COM PISCINAS AQUECIDAS COBERTAS E AO LIVRE, SALA DE JOGOS, EQUIPE DE RECREAÇÃO E FESTA JUNINA COM QUADRILHA, FOGUEIRA E COMIDAS TÍPICAS PROGRAMAÇÃO DE ANIMAÇÃO TODAS AS NOITES; PASSEIO DE MARIA FUMAÇA ATÉ O TÚNEL DA MANTIQUEIRA (OPCIONAL); SEGURO DE ASSISTÊNCIA COM COBERTURAS MÉDICAS; COORDENADOR DA LEVOVOCÊ TURISMO ACOMPANHANDO O GRUPO DURANTE TODA A VIAGEM;
Divulgação
Moradores afetados por tragédias como essa podem recorrer à Justiça. O condomínio pode ser obrigado a
Os planos de saúde são obrigados a cobrir todos os procedimentos listados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS
CUIDAR DE
QUEM CUIDA
Vamos cuidar de quem cuida
DA REDAÇÃO
Desde a juventude, quando os primeiros ciclos menstruais marcam o início da jornada reprodutiva, passando pela experiência da maternidade, até a maturidade, transformações hormonais e características individuais trazem necessidades de cuidados específicos.
A saúde da mulher exige atenção constante e especializada, explica Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra, "muito além dos cuidados pré-natais, parto e doenças sexualmente transmissíveis, os cuidados com a saúde da mulher seguem ao longo da vida e incluem o rastreamento de cânceres ginecológicos e de mama e o acompanhamento do climatério e da menopausa".
Cada faixa etária apresenta suas demandas e desafios. A mulher madura merece atenção para manter a qualidade de vida
e prevenir doenças associadas ao envelhecimento. Existem alguns principais cuidados de acordo com cada faixa etária. Confira.
IDADE ADULTA
1 Saúde reprodutiva: acompanhamento ginecológico regular, incluindo exames preventivos como papanicolau e mamografia;
2 Planejamento familiar: opções de métodos contraceptivos e planejamento de gravidez;
3 Saúde sexual: prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e educação sexual.
PRÉ-MENOPAUSA (CLIMATÉRIO)
1 Doenças cardíacas: de olho em fatores de risco e medidas para prevenir as principais doenças relacionadas;
2 Câncer de mama: autoexame e exames de imagem;
3 Saúde mental: foco no alívio do estresse e diagnóstico precoce de distúrbios de ansiedade e depressão MENOPAUSA
1 Mudanças hormonais: com-
A escola como rede de apoio para uma maternidade plural
DA REDAÇÃO
Cpreender as alterações e efeitos no corpo;
2 Terapia hormonal: alívio dos sintomas da menopausa, sempre que houver indicação;
3 Saúde óssea: prevenção da osteoporose e outras doenças;
4 Saúde cardiovascular: manutenção da saúde cardiovascular redobrada nesta fase;
5 Saúde mental: suporte para lidar com os desafios emocionais.
"É importante manter as consultas médicas regulares, a realização de exames preventivos e os hábitos de vida saudáveis ao longo de todas estas etapas, promovendo assim longevidade com qualidade", orienta o Dr. Alexandre.
Neste Dia das Mães, vamos cuidar de quem sempre cuidou da gente e de todos em sua volta. Feliz Dia das Mães a todas as nossas pacientes e mães, com um dia seja repleto de amor e saúde.
om a chegada do Dia das Mães, muito se fala sobre homenagens e presentes. No entanto, para além das celebrações, é essencial refletir sobre o papel das mães na sociedade atual e os desafios diários enfrentados por elas. Neste contexto, a escola emerge como uma rede de apoio fundamental, ajudando a equilibrar as demandas da maternidade com acolhimento, respeito às diferenças e apoio na educação das crianças. Com jornadas cada vez mais exigentes, as mulheres brasileiras acumulam papéis fundamentais na sociedade. Maternidade, carreira, cuidados com a casa e com a família se entrelaçam, muitas vezes deixando-as sobrecarregadas e emocionalmente esgotadas. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Cactus e pelo Atlas das Juventudes, divulgada em 2023, apontou que 45% das mulheres que são mães relatam sentir-se frequentemente exaustas por tentar conciliar todas essas responsabilidades.
SUPORTE EMOCIONAL
Diante desse cenário, escolas ganham protagonismo como espaços de acolhimento, escuta e suporte emocional para as famílias. "Quem cuida de quem cuida? Essa é uma pergunta essencial que norteia o trabalho das escolas comprometidas com o bem-estar não apenas dos alunos, mas também das famílias. A educação tem papel estruturante na vida das mães e deve se posicionar como um apoio real, empático e constante", afirma Carolina Sperandio, diretora do Colégio Rio Branco.
ESCOLAS QUE ACOLHEM
Muito além de ensinar, a escola moderna atua como parceira da família, oferecendo suporte emocional com eventos que promovem o sentimento de comunidade, rodas de conversa e espaços de escuta. Também contribuem para o desenvolvimento integral dos alunos, com apoio pedagógico, atividades extracurriculares e opções de período integral que facilitam a logística das mães. "O vínculo entre família e escola é essencial. Quando existe sintonia, o aluno
percebe essa parceria e se sente mais seguro para crescer e aprender", reforça Carolina. Essa parceria só é efetiva quando acompanhada de sensibilidade e respeito à diversidade. Por isso, a escola também deve estar comprometida com a inclusão e o reconhecimento das múltiplas configurações familiares.
DESAFIOS EDUCACIONAIS
Conciliar o papel de mãe com o de profissional não é simples, cada fase da infância e da adolescência apresenta desafios únicos: as primeiras descobertas, a alfabetização, os conflitos escolares, a puberdade, a ansiedade, a pressão social e os dilemas da vida digital. A tudo isso, soma-se a influência constante das redes sociais, que muitas vezes impõe um padrão idealizado e inatingível de maternidade. Além disso, muitas mulheres ainda enfrentam a sobrecarga de desempenhar sozinhas a maior parte das responsabilidades com os filhos, o que intensifica o sentimento de culpa e exaustão. "Ser mãe é padecer no paraíso, diz o ditado. Mas afinal, que paraíso é esse?", questiona a diretora. "As mães precisam de tempo de qualidade com os filhos, mas também de espaço para serem quem são. Não é justo esperarmos perfeição. A escola, quando sensível, acolhe essa complexidade e caminha junto", destaca Carolina.
Ao reconhecer que cada criança é única e que cada família vive uma realidade distinta, a escola torna-se uma aliada nas descobertas e desafios de cada etapa, desde a educação infantil até a adolescência. "É uma jornada de construção conjunta", completa a Carol.
EDUCAÇÃO PARA TRANSFORMAR A SOCIEDADE
Mais do que preparar para provas e vestibulares, a escola desempenha um papel estratégico na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e empática. Ao promover o respeito às diferenças, desconstruir estereótipos e valorizar experiências diversas de cuidado e afeto, a escola contribui diretamente para uma mudança cultural. "Embora os resultados sejam de longo prazo, a educação tem o poder de quebrar paradigmas e promover a igualdade de forma profunda e duradoura", afirma. "Se a maternidade é plural, a educação precisa acompanhar essa pluralidade. É assim que se constrói uma sociedade menos desigual, mais justa com quem cuida e educa." Nas escolas, a sociedade ganha uma representação em escala. Ali, valores como empatia, solidariedade e respeito ganham sentido concreto, formando não apenas alunos, mas cidadãos mais conscientes e abertos à diversidade.
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Conciliar o papel de mãe com o de profissional não é simples, cada fase da infância e da adolescência apresenta desafios únicos
Cada faixa etária apresenta suas demandas e desafios