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Mais ônibus interestaduais para o Carnaval do Rio

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ESPAÇO POÉTICO

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(PSB), que deu aval nacional para a escolha da nova líder da pasta. Tatiana Roque é professora titular do Instituto de Matemática da UFRJ, com pesquisas sobre história das ciências e filosofia. Roque disse nas redes sociais que terá “muito trabalho pela frente para valorizar a ciência, enfrentar o negacionismo e fomentar uma economia tecnológica e verde em nossa cidade.”

*Cristovam Buarque

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Ovandalismo golpista de 8 de janeiro fez o Brasil despertar para o risco de deixar a segurança da República nas mãos de um governador eleito apenas pelos brasilienses e debate a federalização da segurança no DF. Mas não debate a federalização da educação de suas crianças, que hoje está nas mãos de prefeitos sem recursos, nem vontade para implantar um sistema de máxima qualidade e equidade. Da mesma maneira que se defende a federalização da segurança no DF para evitar novos ataques aos prédios públicos, o Brasil precisa defender a federalização da educação que deixa o país vandalizado pelo analfabetismo, educação de base inconclusa e uma população despreparada para o mundo contemporâneo.

Piso salarial Só a federalização será capaz de levar o Brasil a dar o necessário salto na qualidade e na equidade da educação em todo o território nacional. O primeiro passo concreto nesse sentido foi a Lei 11.738, de 2008, de minha autoria, determinando o piso nacional para o salário do professor, com nenhum deles ganhando menos que o valor nacional.

Com base na lei, todo mês de janeiro, o piso é elevado para o Brasil, independentemente da unidade federativa onde o professor atua. Nesses 15 anos, o piso salarial do professor subiu de R$ 950,00 para R$ 4.420,55, conforme decreto do ministro da Educação, Camilo Santana.

O valor representa uma diferença de 365,3%, enquanto a inflação no período foi de 114,6%. Isso demonstra que, embora ainda seja menor do que deveria, houve valorização do magistério, que não ocorreria sem lei federal, originada no DF e sancionada pelo então presidente Lula, na gestão de Fernando Haddad no Ministério da Educação.

Longe da meta

Mas estamos longe do que é preciso. Primeiro, porque centenas de municípios não têm condições de pagar o valor determinado pelo governo federal. Isso ocorre porque o Congresso não deu continuidade à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2013, também de minha autoria quando senador, que daria ao governo federal a obrigação de pagar o valor do piso a cada professor, liberando a responsabilidade do prefeito e do governador e dando-lhes a possibilidade de ampliar o valor do salário, com recursos de sua receita. Segundo, para dar o salto educacional e levar a educação aos padrões das melhores do mundo, será preciso uma estratégia para, em 20 a 30 anos, definirmos uma Carreira Nacional Única para todos os professores. Cada um seria funcionário do Brasil, e não apenas da prefeitura ou do Estado. Fazer com todos eles o que já fazemos com os professores das universidades, dos institutos tecnológicos e das escolas federais.

Sem esses passos, o Brasil continuará tendo seu futuro vandalizado pelo terrorismo educacional: o descuido com a educação de nossas crianças.

*Cristovam Buarque é professor Emérito da UnB e membro da Comissão Internacional da Unesco para o Futuro da Educação.

Demonstrando a alta expectativa para um dos maiores carnavais da década em 2023, o setor rodoviário deve ampliar em 25% a oferta de ônibus para atender a demanda dos foliões no Carnaval. A estimativa é da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati), a pedido do Ministério do Turismo. O índice faz comparação com o ano de 2020, último com movimentação expressiva para o período. O levantamento também apresenta os destinos mais buscados pelos foliões. Entre eles, estão as cidades do Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Diamantina, Ouro Preto e Belo Horizonte, em Minas Gerais, e os destinos praianos do Rio de Janeiro.

“As festividades de carnaval, além de serem uma forte expressão da nossa cultura, também são responsáveis por um dos maiores fluxos turísticos do ano. Significa mais pessoas viajando, movimentando o comércio, gerando emprego, renda e impulsionando a nossa economia”, destaca a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

Parceria - Nesta quinta-feira (26/01), a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, recebeu o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, para tratar de ações em prol dos direitos de crianças e adolescentes, principalmente no carnaval, com foco no combate à exploração sexual. Na conversa, eles acertaram ainda trabalho em parceria para relançar materiais destinados ao setor com dicas sobre como atender bem os turistas com deficiência, LGBTQIA+ e idosos.

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