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A comédia interativa "O auditório" estreia, dia 15

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Caderno G

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novamente. “Um Estranho no Ninho” de 1975 foi o responsável por distribuir estatuetas para Michael Douglas e Saul Zaentz por Melhor Filme, Miloš Forman por Melhor Diretor, Jack Nicholson Melhor Ator, Louise Fletcher Melhor Atriz, Laurence Hauben e Bo Goldman por Melhor Roteiro Adaptado. É o segundo longa metragem filmado nos EUA por Milos Forman, adaptado do romance homônimo de Ken Kesey. Ambientado em uma clínica psiquiátrica, o filme conta a história de Randall McMurphy, um indivíduo de espírito livre que termina lá fugindo da prisão e lidera os pacientes em uma rebelião contra a equipe opressivai, chefiada pela enfermeira Ratched. É considerado como um dos melhores filmes norte americanos já feitos na história, ocupando a posição #20 na lista dos 100 melhores filmes da American Film Institute de 1998. "One Flew Over the Cuckoo's Nest" foi o segundo filme na história a conquistar todos os cinco principais prêmios do Óscar, depois de "It Happened One Night" de 1934; esse feito só voltaria a se repetir em 1991 com o longa "O Silêncio dos Inocentes". O último filme a alcançar o Big Five foi “O Silêncio dos Inocentes”, em 1991. Receberam o Oscar anterior, De Laurentiis emprestou os direitos de personagem da Orion Pictures gratuitamente. Em novembro de 1987, Ted Tally foi convidado a escrever a adaptação; Tally já havia cruzado o caminho com Harris muitas vezes, com seu interesse em adaptar O Silêncio dos Inocentes, originário do recebimento de uma cópia antecipada do livro do próprio Harris. Quando Tally estava no meio do primeiro rascunho, Hackman se retirou do projeto e o financiamento caiu. No entanto, Mike Medavoy, co-fundador da Orion Pictures, garantiu que Tally continuasse escrevendo, já que o próprio estúdio cuidava do financiamento e procurava um diretor substituto. Como resultado, a Orion Pictures procurou o diretor Jonathan Demme para dirigir o projeto. Com o roteiro ainda não concluído, Demme assinou o contrato após ler o romance. A partir daí, o projeto decolou rapidamente, como explicou Tally, "[Demme] leu meu primeiro rascunho pouco depois de terminar e nos conhecemos, então fiquei surpreso com a velocidade das coisas. Nos encontramos em maio de 1989 e estava filmando em novembro. Não me lembro de grandes revisões".

Obebê Heder sofria com ataques de alergia e chorava muito. Um dia, durante uma viagem de avião, sua mãe tentava acalmar o filho, quando o apresentador Bolinha, grande sucesso na época, pediu para segurá-lo no colo. A criança ficou caladinha e foi abençoada pelo artista: “você vai crescer forte e saudável e vai viver na TV!”. Assim começa “O Auditório”, comédia protagonizada por Heder Braga, que depois de grande sucesso virtual em sessões durante a pandemia, faz sua estreia presencial na Sala Baden Powell (15 e 16/03), em Copacabana, e na Areninha Hermeto Pascoal (17/03), em Bangu (17/03). Com texto de Pedro Henrique Lopes e direção de Diego Morais, a peça, que terá apresentações gratuitas, é inspirada na infância do ator no interior do Pará. O espetáculo tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ 2. Numa mistura de realidade e ficção, “O Auditório” foi criado a partir do desejo do ator de contar a influência que a TV teve em sua formação. O texto homenageia apresentadores que marcaram sua infância, como Hebe, Bolinha, Silvio Santos, Gugu, Faustão, Xuxa, Angélica, Chacrinha, Márcia Goldschmidt e outros. Durante o espetáculo, o personagem vai interagir com os espectadores e com vídeos de atrações que fazem parte da memória da maioria das famílias brasileiras. A ideia é lembrar e brincar com quadros que ficaram no nosso imaginário, como “Gugu na minha casa”,

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“Caminhão do Faustão”, “Transformação” (Xuxa) e “Show do Milhão”. “Assim como eu, muita gente cresceu tendo aqueles apresentadores como ídolos. Nasci em Marabá e cresci em São Domingos do Araguaia, cidades do interior do Pará que não tinham nem teatro e nem cinema. Nosso entretenimento e contato com os artistas era pela TV. Cresci sonhando em participar dos programas e conhecer aqueles artistas, que eram os grandes influencers da época, já que a internet ainda era muito incipiente”, lembra Heder. “Aos 21 anos, vim para o Rio ao entrar para o Tablado. Eu via um monte de artista falar na televisão que tinha passado por lá e eu queria também. Assim começou a minha carreira como ator, técnico de teatro e produtor”, acrescenta ele.

O diretor Diego Morais lembra que os programas de auditório ditaram a cultura e muitos comportamentos das décadas de 80, 90 e 2000. “A partir da história do ator Heder Braga, a gente faz uma visita a todos esses programas que tiveram quadros icônicos e que até hoje são lembrados: a banheira do Gugu, o sofá da Hebe, o show de calouros do Chacrinha.... O espetáculo é uma grande homenagem à TV brasileira, uma das maiores do mundo, aos comunicadores e, sobretudo, ao público que fez desses programas um sucesso”, explica.

Serviço:

O Auditório - Sala Baden Powell (Copacabana)

Dias e horários: 15 e 16/03, às 20h; Sala Baden Powell: Avenida Nossa Senhora de Copacabana, n 360 - Copacabana; Ingressos: gratuitos, com retirada pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/ evento/o-auditorio/1907594

Duração: 60 minutos; Lotação: 500 lugares; Classificação etária: livre.

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