Reforma tributária terá impacto positivo no crescimento do país

Do Sistema

No segundo dia do 7º encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), ontem (3/3), no Rio de Janeiro, especialistas se reuniram para discutir os impactos da reforma tributária nos estados. Para os participantes da conferência, a reforma será fundamental para o crescimento de todo o país.

Os governadores do Rio, Cláudio Castro, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Espírito Santo, Renato Casagrande, assistiram aos debates.

- Uma reforma tributária de verdade precisa reconhecer vocações regionais, fortalecer cadeias produtivas e inverter a lógica de benefícios fiscais para instituir alíquotas regulares. Só assim a iniciativa privada vai ter segurança jurídica e previsibilidade para investir. A agenda da reforma tributária é urgente. É importante sairmos daqui hoje com metas claras para que não seja um evento apenas no plano das ideias, mas de materialização - disse Cláudio Castro.

O novo modelo em discussão no Congresso Nacional busca simplificar o sistema, reduzir a carga de impostos e aumentar a arrecadação. Também é defendida a criação de um fundo de compensação de perdas de estados e municípios, assim como a mudança de tributação do ICMS da origem para o destino.

– O sistema atual está impedindo o Brasil de crescer e nos fazendo perder

Participantes do Consórcio visitam sede de Águas do Rio

Como parte das atividades do 7° encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), participantes dos Grupos de Trabalho Temático visitaram a sede da Águas do Rio, no Centro da capital fluminense, no final do primeiro dia de evento (quinta-feira, 2/3). O vice-governador e secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha, falou sobre o papel da empresa a um corpo técnico e a secretários de outros estados.

- A Águas do Rio é motivo de orgulho. Conhecemos essa máquina que funciona como um grande complexo para que a água e esgoto tratado cheguem em lugares que muitas vezes nunca chegaram, além de avanços na empregabilidade. Talvez um dos motivos do êxito da companhia tenha sido olhar para dentro da comunidade - elogiou. No Brasil, 35 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água tratada, e apenas 25% da população tem acesso ao ciclo completo de tratamento de água e esgoto. O presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini, destacou o trabalho que a concessionária tem feito para impactar positivamente na vida das pessoas.

- Conseguimos gerar mais de 8 mil empregos diretos e mais de 15 mil empregos indiretos. Até o momento, já temos cerca de 3,3 milhões de pessoas beneficiadas - destacou.

Durante a visita, os participantes acompanharam uma apresentação interativa sobre o processo de regeneração do ecossistema da Lagoa Rodrigo de Freitas e o planejamento para despoluir a Baía de Guanabara. No Centro de Operações Integradas, colaboradores mostraram como a coleta de dados permite o monitoramento da distribuição dos serviços, medição da qualidade da água e verificação da balneabilidade de praias. competitividade frente ao resto do mundo – afirmou o secretário-extraordinário da Reforma Tributária, do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. André Esteves, chairman e sênior partner da BTG Pactual, que foi também um dos expositores da conferência, acredita que esse seja o momento propício para a reforma.

A visita foi encerrada com uma apresentação da Orquestra Jovem do Rio de Janeiro. A Águas do Rio tomou posse dos serviços de distribuição de água e esgotamento sanitário em novembro de 2021, após o leilão de dois blocos da Cedae. Até o final da concessão, que dura 35 anos, a empresa prevê investir um total de R$ 24,6 bilhões no estado do Rio de Janeiro.

– Reforma tributária é um tema complexo, mas nunca tivemos tanto consenso na sociedade sobre a necessidade dela. É preciso continuar se pautando pela objetividade e pela racionalidade. Se construirmos regras simples e fáceis, podemos garantir um futuro melhor para a sociedade brasileira – avaliou. Mediado pela jornalista Thais Herédia, o encontro contou ainda com os comentários do presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar, que defendeu a cooperação entre os entes federativos e destacou que é preciso pensar a reforma tributária atrelada à situação econômica e ao enfrentamento da dívida dos estados.

– É preciso menos guerra fiscal. De nada adianta o esforço conjunto e a tecnicidade na elaboração da reforma se não temos equilíbrio no Congresso Nacional e o empenho de cada deputado e senador – afirmou.

Também participaram do debate o secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Samuel Kinoshita, e o professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças, da FGV, Aloisio Araújo.

Tomás, no entanto, tem afirmado a generais a determinação sobre o assunto, para evitar que eventuais manifestações de soldados e oficiais nas redes sejam interpretadas como opiniões oficiais do Exército. A instrução foi passada na quarta-feira, durante teleconferência realizada entre o comandante e todos os oficiais e sargentos do Exército. O encontro virtual teve duração de mais de uma hora e foi divulgado apenas nesta sexta-feira. É a primeira vez que um chefe da Força realiza uma conversa com mais de 10 mil militares, de forma online. Comandantes anteriores, como os generais Freire Gomes e Paulo Sérgio Nogueira, preferiam se comunicar com a tropa por transmissões nos canais oficiais ou conversas específicas com organizações militares.

Notícias falsas

O militar foi escolhido pelo presidente Luiz

Inácio Lula da Silva (PT) como comandante do Exército após a demissão do general Júlio Cesar de Arruda, após os ata- ques do dia 8 de janeiro à sede dos três Poderes, em Brasília. Ele tem feito declarações na Força em defesa de um Exército apolítico e apartidário, após a intensa participação de militares no governo Jair Bolsonaro (PL).

O general ressaltou, por fim, que as redes sociais devem ser utilizadas pelos militares com cuidado, diante da quantidade de notícias falsas e de posições extremadas que são compartilhadas.

O comandante ressaltou que a portaria de 2021 não proíbe militares de manter perfis nas redes.