



Dando sequência a um dos mais belos e importantes projetos da gestão Salim e Renato a prefeitura de Santa Vitória entregou, na manhã desta quinta-feira, dia 17 de outubro, mais duas unidades
do Projeto Casa Social. Receberam o benefício a senhora Aparecida Barbosa Lima e também a dona Ana Célia R. de Oliveira que vão, a partir de agora, ter uma residência digna para morar
sem risco e com muito mais qualidade de vida.
“Vamos continuar entregando casas até o final da nossa gestão, esperamos conseguir entregar mais 5 unidades ainda esse ano, to-
talizando 30 casas entregues. É importante dizer que esse projeto beneficia seus contemplados por necessidade independente de quaisquer outro fator”, comentou o prefeito de Santa Vitória, Salim Curi.
A secretária de Desenvolvimento Social, Mariza Curi, enfatizou que o trabalho é fundamental e atende os mais necessitados do município; “Esse é o projeto mais
bonito dessa gestão. Sempre gosto de enfatizar isso, afinal fazemos o dinheiro público voltar em benefício para o povo e isso é muito gratificante”, comentou a secretária.
Sucesso na terra do chá: café de Minas Gerais amplia mercado na China Governo de Minas licitou
R$ 1,4 bi em obras rodoviárias nos últimos quatro meses
De 2019 a 2023, houve crescimento de 1.120% na receita e 780% no volume de exportações do grão; programa Certifica Minas contribui para agregar valor e competitividade ao negócio
A conexão entre China e Minas Gerais tem ganhado força por meio do nosso produto mais ilustre: o café. Devido a mudanças nos hábitos de consumo da população chinesa e à capacidade do Estado em atender demandas por alimentos em grande escala, os embarques para o país asiático cresceram mais de 1.000% entre 2019 e 2023. Em 2019, a receita foi de US$ 20,5 milhões com um volume de 135 mil sacas de café. Já em 2023, as vendas atinigiram US$ 250 milhões e 1,2 milhão de sacas.
O crescimento do volume exportado veio acompanhado do aumento no preço da saca de café - foram 40% de valorização nos últimos cinco anos, comprovando a boa aceitação do produto mineiro no mercado chinês.
Para cafeicultores como Allan Botrel, da Fazenda Monjolo, em Três Pontas, esse cenário é animador.
Com uma trajetória de cinco gerações na produção de café, Alan já se envolveu em todos os pontos da cadeia de produção, investiu em conhecimento e hoje atua não só na gestão da fazenda, mas também na área de exportação da Cooperativa dos Produtores de Cafés Especiais Santo Antônio Estate Coffee Ltda (Sancoffee).
A Fazenda Monjolo exporta desde 2017. O mercado chinês ainda não é o mais representativo dos clientes de Allan Botrel, mas ele confirma que houve um forte crescimento.
Para o cafeicultor, uma das vantagens do café mineiro para se destacar no exterior é a rastreabilidade, especialmente pela vinculação com a preservação do meio ambiente.
“É algo fortemente demandado por esses mercados, uma oportunidade de agregar valor. Neste sentido, os programas do governo do Estado, como o Certifica Minas, contribuem significativamente para a adequação das propriedades, maior segurança
Diretora Responsável
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Sócio-proprietário
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Jornalista Responsável Marciano Malaquias(MTB-nº 0021813/MG)
para o produtor e maior confiança para os mercados consumidores”, analisa.
Apoio da certificação
A extensionista agropecuária da Emater-MG em Três Pontas, Lívia Martinez, explica que a primeira coisa que o cafeicultor precisa se perguntar quando decide exportar é “quem vai me auxiliar no processo?” e por isso é importante ele contar com traders e cooperativas, além da assistência técnica. Para enviar o café para o exterior, Lívia explica que o requisito principal é a segurança fitossanitária. “O café tem que ser seguro e com identificação de origem, seguindo normas e legislações internacionais”, reforça.
Ela cita o apoio que o Certifica Minas Café dá aos agricultores que querem alcançar esse patamar. “O programa vai incentivar principalmente o agricultor familiar e o pequeno produtor que tenta se inserir no mercado. Ele vai se tornar mais competitivo e conseguir agregar valor em todo o processo produtivo. É feito um diagnóstico inicial da propriedade para orientar uma mudança de mentalidade na fazenda como um todo, para ele conseguir se organizar conforme a legislação. São práticas que vão desde o cuidado com o meio ambiente até o cuidado com a saúde do agricultor e sua familia”, detalha.
Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, o reconhecimento da qualidade do café produzido em Minas Gerais por um mercado do porte da China é uma importante porta aberta para mais relações comerciais.
“Esses números tão expressivos para o café fazem com que outros mercados vejam que temos qualidade, infra-estrutura e segurança para suprir outras demandas de alimentos para o mundo todo. É uma vitória do comprometi -
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mento do produtor, em conjunto com o trabalho sério do Governo de Minas para apoiá-lo em todas as etapas até fechar o container”, avalia.
Evolução
A China sempre comprou café de Minas Gerais, mas houve um crescente a partir de 2018 e um salto após a pandemia. Em 2019, o país ocupava a 21ª posição como destino das exportações mineiras de café, enquanto, em 2023, subiu para a 8ª posição.
Este ano, o ritmo das exportações para o país asiático também segue forte. Entre janeiro e setembro de 2024, as exportações contam com receita de US$ 134 milhões, com envio de 627 mil sacas. “Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o aumento foi de 35% no valor e 23% na quantidade embarcada”, resumiu a assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Manoela Oliveira.
Do chá para o café
O aumento do consumo de café pelo país asiático também tem um componente cultural. O gosto pelo café, entre uma população tradicionalmente apreciadora de chá, vem sendo introduzido no país pelos jovens, especialmente as mulheres. São pessoas que, muitas vezes, trazem o hábito de tomar café do exterior. Atualmente, estima-se que um quarto da população da China, ou seja, 330 milhões de pessoas, consome café, conforme dados do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).
Prova desse interesse foi o acordo assinado pelo Brasil com a rede de cafeterias chinesa Luckin Coffee, a principal importadora de café brasileiro no país asiático. A parceria prevê a compra de cerca de
120 mil toneladas de café brasileiro pela rede, que conta com mais de 16 mil lojas apenas na China. As
cifras alcançam cerca de U$ 500 milhões. A empresa também se comprometeu, por meio do documento, a
“promover e comercializar ativamente o café brasileiro para seus clientes e parceiros”.
Investimento tem potencial para que ocorra a abertura de 37 mil novos postos de trabalho
O Governo de Minas publicou, entre julho e outubro, mais de R$ 1,4 bilhão em licitações para obras de infraestrutura rodoviária e melhorias logísticas, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG). A expectativa é que o volume de recursos chegue a R$ 1,7 bilhão até o final do ano, com o lançamento de mais editais.
Do total investido, cerca de R$ 700 milhões são destinados aos novos contratos de conservação e manutenção permanente de mais de 6 mil quilômetros de rodovias, divididos em dez lotes para atender as Coordenadorias Regionais do DER-MG em Belo Horizonte, Ubá, Diamantina, Curvelo, Varginha, Uberlândia, Poços de Caldas, Itajubá, Guanhães e João Pinheiro. A licitação foi finalizada e a previsão de ordem de início dos serviços é para outubro.
Um dos destaques é o processo da retomada da construção da ponte sobre o Rio São Francisco, no Norte de Minas, orçada em R$ 173 milhões. A obra é aguardada há mais de 70 anos pela população da região. As propostas serão abertas no próximo dia 29/10.
Outro edital em andamento é o da recuperação funcional do pavimento e tratamento de erosões na MG-424, no trecho entre o entroncamento da MG010 até Sete Lagoas, com 50 quilômetros de extensão, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Além dessas, as 25 publicações nesse período contemplam, ainda, obras rodoviárias previstas no programa Provias, a elaboração de projetos de engenharia e de meio ambiente, estudos geotécnicos, entre outros.
Para o diretor-geral do DER-MG, Rodrigo Tavares, o volume de investimentos em infraestrutura tem aumentado constantemente nos últimos anos, sobretudo após o lançamento do Provias, o maior pacote de obras rodoviárias da última década, em abril de 2022.
“Estamos conseguindo avanços expressivos com ganhos para todos os segmentos da economia e resultados no aspecto social. Boas estradas proporcionam mais produtividade e competitividade, o que reflete na melhoria do bem-estar das pessoas. E é isso que o Governo de Minas
está fazendo ao destinar recursos vultosos para o setor rodoviário”, afirma Tavares.
O diretor-geral do DER-MG informa ainda que a tendência é que, em 2025, o ritmo continue o mesmo com mais recursos sendo destinados à infraestrutura viária do estado.
“Ao melhorarmos as condições de transportes, automaticamente induzimos a realização de outros investimentos nos diversos ramos da economia”, conclui Rodrigo Tavares.
Aquecimento no setor de construção pesada e de logística de transporte
O setor da construção pesada em Minas Gerais vê o cenário muito positivo com o volume de obras que têm sido realizadas por todo o estado, e com a previsão de que o segmento se mantenha aquecido no próximo ano. A expectativa de aumento no volume de obras e novos negócios por toda Minas Gerais é do presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (Sicepot-MG), Bruno Baeta Ligório. De acordo com o dirigente, o Governo de Minas tem feito um belo trabalho
na área de infraestrutura viária ao voltar a investir de forma significativa nas rodovias. “Temos obras por todos os lados e os novos contratos de manutenção e conservação têm demonstrado ser muito mais eficazes que os modelos anteriores. O resultado pode ser percebido pela sociedade e, sobretudo, por quem transita pelo interior de Minas Gerais”, afirma Ligório. O empresário da área de transporte rodoviário de carga, Adalcir Ribeiro Lopes, também comemora as melhorias na infraestrutura rodoviária em Minas. Na sua avaliação, o setor está muito satisfeito com o avanço da qualidade contí -
nua das rodovias, seja por meio dos investimentos diretos ou pelo programa de concessões, que têm avançado muito.
“Estamos certos que teremos cada vez mais rodovias seguras e melhores com obras necessárias para garantir a mobilidade e a segurança do usuário. O ganho direto para o nosso setor está na redução de frete, do tempo de viagem, de combustível e manutenção dos veículos”, destaca Adalcir.
Emprego, renda e mão de obra qualificada O volume de recursos destinados à infraestrutura viária em Minas tem o potencial de abrir 37 mil novos postos de trabalho
de forma direta, indireta e por meio do efeito renda, conforme metodologia de economia aplicada e de indicadores econômicos, utilizados na análise da criação de empregos ao longo da cadeia produtiva.
Todavia, o diretor do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Victório Semionato, expressa preocupação com um possível aumento da procura por mão de obra qualificada, acima da oferta atual no mercado. Segundo ele, Minas vive um momento muito auspicioso com relação aos investimentos em infraestrutura, o que gera muita credibilidade, mas
há desafios a serem superados.
“A disponibilidade de mão de obra qualificada é um entrave para vários setores da economia no Brasil, inclusive para o setor de construção civil e pesada. Outro aspecto importante que temos que levar em conta é o da produtividade e do uso de tecnologia. Tudo isso interfere nos custos e prazos de entregas”, pondera o diretor do Conselho de Infraestrutura da Fiemg. “A Fiemg está muito atenta a tudo isso no sentido de mitigar os riscos desses desafios, para que todos mineiros possam usufruir dos benefícios que serão gerados a partir desses investimentos”.