Gazeta do Pontal de Minas

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Empresa de laticínios investe R$ 291 milhões em expansão de fábrica e vai produzir mil toneladas de queijo por mês em Uberlândia

uma nova planta no município do Triângulo Mineiro; em uma década no Brasil serão mais de R$ 1 bilhão investidos no estado

Mais empregos e desenvolvimento socioeconômico estão garantidos para os mineiros, principal foco de trabalho da atual gestão do Governo de Minas. Dessa vez, graças aos novos investimentos privados anunciados pela empresa do ramo lácteo, Lactalis.

Nesta última sexta-feira (28/3), a indústria francesa confirmou o aporte de R$ 291 milhões na ampliação da unidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, até 2027.

Esse investimento faz parte de um amplo projeto de expansão da empresa

no estado, que conta com o apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e de sua vinculada Invest Minas. A agência de atração de investimentos, inclusive, vem facilitando a implantação de projetos

do grupo por meio de tratativas para incentivos de regimes tributários e a celebração de Protocolos de Intenções.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa, destaca o trabalho proativo da equipe técnica

do Governo que possibilitou, com mais esse aporte, que a Lactalis chegasse a R$ 1 bilhão em investimentos no estado em sua primeira década no Brasil.

“Historicamente, nosso estado sempre se destacou na produção nacional de leite e, nos últimos anos,

estamos trazendo mais modernização e competitividade para esse mercado. A Lactalis é um grupo líder em laticínios do mundo, e que vem trazer para Minas mais oportunidades de emprego e também todo seu know-how em tecnologia”, ressalta Mila. Pág. 03

Apoiada pelo Governo de Minas, Lactalis vai construir

Minas Gerais acelera ritmo de geração de empregos com mais de 52 mil vagas abertas em fevereiro

Estado lidera criação de vagas e registra o segundo melhor resultado para o mês em toda série história

Dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta última sexta-feira (28/3), mostram que Minas Gerais registrou a criação de 52.603 novos postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. Esse resultado expressivo coloca o estado como um dos líderes na geração de empregos no último mês em todo o país.

Os números de fevereiro representam o segundo melhor resultado para o período em toda a série histórica, iniciada em 2020. Somente em fevereiro daquele ano, Minas criou 53.878 vagas. Com o bom desempenho, o estado já acumula 932 mil empregos criados desde 2019 e continua no caminho certo para alcançar a meta de 1 milhão de empregos até 2026.

“A geração consistente de empregos em Minas é resultado direto das políticas implementadas nos últimos anos. Desde o início da nossa gestão, temos trabalhado para criar um ambiente favorável aos negócios e à geração de empregos em Minas Gerais. Os números divulgados hoje são um reflexo desse trabalho”, destacou o governador Romeu Zema. Melhor lugar para viver, trabalhar e investir O saldo positivo do último mês é resultado de 283.184 admissões contra 230.581 desligamentos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram gerados 35.777 empregos formais, houve um aumento de

Diretora Responsável

Heny de Souza

Sócio-proprietário

Marciano Malaquias

Jornalista Responsável Marciano Malaquias(MTB-nº 0021813/MG)

16.764 postos de trabalho, ou seja, o desempenho de fevereiro de 2025 representa um crescimento de 47% na geração de vagas, reforçando a tendência de expansão econômica do estado.

Todos os grandes setores da economia mineira registraram saldo positivo, com destaque para o setor de Serviços, com 26.987 vagas abertas, seguido pela Indústria (8.591), Agropecuária (6.558), Construção (5.785) e Comércio (4.682).

A secretária de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese-MG), Alê Portela, avaliou o crescimento do mercado de trabalho. “A geração de empregos é fundamental para a inclusão social e o desenvolvimento econômico. Estamos comprometidos em continuar implementando políticas públicas que promovam a qualificação profissional e ampliem as oportunidades para a população mineira”, enfatizou Alê Portela.

No comparativo com os demais estados do país, Minas Gerais foi o segundo com a maior quantidade de empregos gerados, atrás somente de São Paulo (+137.581), o que também consolida o estado como um dos principais motores do mercado de trabalho no país. Com esse desempenho, Minas se mantém como um dos estados que possuem o maior número de trabalhadores formais no Brasil, totalizando um estoque de quase 5 milhões de empregos com carteira assinada (4.967.412).

Diagramação/Paginação

Diógenes Alberto Artes Gráficas

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Circulação

Melhoramento genético impulsiona qualidade e produtividade do café de Minas Gerais

Pesquisas desenvolvem novas cultivares adaptadas e garantem

Minas Gerais se destaca na produção de café do Brasil, e o segredo do sucesso está na combinação de clima favorável, dedicação dos produtores e aplicação da ciência.

Pesquisas conduzidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e universidades, mostram que o desenvolvimento de novas cultivares é responsável por saltos de produção e sabores particulares. Entre elas, destacam-se os estudos em melhoramento genético do cafeeiro, que desenvolveram cultivares adaptadas para os diferentes sistemas de produção da cafeicultura mineira.

O pesquisador em cafeicultura da Epamig, Gladyston Carvalho, explica que as pesquisas buscam gerar conhecimento para o cafeicultor e oferecer, por meio da genética do café, aumento de produtividade e transformação no sistema produtivo.

“São 587 municípios cultivando café, somos o maior produtor de café do Brasil, detemos média de 50% da área cafeeira e 40% da produção nacional. São muitos produtores que dependem da cultura e da pesquisa agropecuária”, justifica.

Ituiutaba, Cachoeira Dourada, Canápolis, Campina Verde, Capinópolis, Gurinhatã, Ipiaçu, Monte Alegre de Minas e Santa Vitória.

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Também pesquisador da Epamig, Vinícius Andrade relembra que a área de plantio de café no Brasil não registrava grande crescimento. No entanto, a produtividade aumentou significativamente desde a década de 1980.

“A média, que era de sete sacas por hectare, agora atinge de 25 a 30 sacas

por hectare”, compara. Ele complementa que as pesquisas também têm por objetivo manter o cafeicultor na atividade, bem remunerado, além de criar condições para a sucessão familiar, mantendo a tradição de uma das culturas mais relevantes para o Brasil.

Pesquisas em genética Décadas de pesquisas científicas alçaram Minas Gerais ao patamar de maior produtor de café do Brasil. Topázio MG1190, MGS Paraíso 2, MGS EPAMIG 1194, MGS Aranãs e MGS Ametista são nomes de algumas das cultivares desenvolvidas para as condições do estado e que vêm potencializando a produtividade, o vigor e a qualidade do café mineiro. Ao todo, a Epamig já registrou mais de 20 cultivares.

Como nasce uma cultivar

O processo de desenvolvimento de uma nova cultivar leva de 20 a 30 anos. A

técnica envolve a hibridação, que cruza características desejadas de diferentes plantas. Nos primeiros 12 anos, as pesquisas ocorrem em campos experimentais, e só depois de testadas em diversos ambientes as cultivares são registradas e recomendadas para uso.

A Epamig desenvolveu um projeto robusto de avaliação de cultivares de café na região do cerrado mineiro entre 2016 e 2022. Com o apoio da Federação dos Cafeicultores do Cerrado e do Consórcio Pesquisa Café, foram instaladas unidades demonstrativas em propriedades de produtores parceiros.

Pelos resultados obtidos, foram identificadas cultivares com maior potencial para a região. “Com essa experiência de sucesso, avançamos para o projeto de validação de cultivares de cafeeiros e transferência de tecnologias para as regiões cafeeiras de Minas Gerais”,

conta Gladyston. Atualmente, os estudos continuam em todo o estado, subsidiando tecnicamente a renovação do parque cafeeiro mineiro. Com o avanço da ciência e da tecnologia, Minas segue consolidando sua posição como referência mundial na produção de café de excelência.

Produção na prática Alexandre Vilela é a quarta geração de produtores de café na família. No Sítio Refazenda, em Nepomuceno, Sul de Minas, ele apostou na reestruturação das lavouras com a introdução de novos materiais genéticos.

“Nós acreditamos na ciência e, quando a gente observa as pesquisas, os materiais da Epamig têm entregado bastante. Dentre essas renovações que temos aqui, Catiguá MG2, MGS Aranãs e MGS Paraíso 2 entraram para nossa realidade com maior produtividade e qualidade”, relata.

Alexandre Vilela, produtor de café no Sítio Refazenda. Crédito: Erasmo Reis

Empresa de laticínios investe R$ 291 milhões em expansão de fábrica e vai produzir mil toneladas de queijo por mês em Uberlândia

Apoiada pelo Governo de Minas, Lactalis vai construir uma nova planta no município do

Mais empregos e desenvolvimento socioeconômico estão garantidos para os mineiros, principal foco de trabalho da atual gestão do Governo de Minas. Dessa vez, graças aos novos investimentos privados anunciados pela empresa do ramo lácteo, Lactalis. Nesta última sexta-feira (28/3), a indústria francesa confirmou o aporte de R$ 291 milhões na ampliação da unidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, até 2027. Esse investimento faz parte de um amplo projeto de expansão da empresa no estado, que conta com o apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e de sua vinculada Invest Minas. A agência de atração de investimentos, inclusive, vem facilitando a implantação de projetos

do grupo por meio de tratativas para incentivos de regimes tributários e a celebração de Protocolos de Intenções.

A secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa, destaca o trabalho proativo da equipe técnica do Governo que possibilitou, com mais esse aporte, que a Lactalis chegasse a R$ 1 bilhão em investimentos no estado em sua primeira década no Brasil.

“Historicamente, nosso estado sempre se destacou na produção nacional de leite e, nos últimos anos, estamos trazendo mais modernização e competitividade para esse mercado. A Lactalis é um grupo líder em laticínios do mundo, e que vem trazer para Minas mais oportunidades de emprego e também todo seu know-how em tecnologia”,

ressalta Mila.

Expansão O projeto de Uberlândia prevê a construção de uma nova planta de queijo prato com capacidade para processamento de 1 mil toneladas ao mês. Isso equivale a cerca de 10 milhões de litros de leite processados a cada 30 dias.

A unidade ficará ao lado da fábrica de queijos muçarela, inaugurada em 2023, uma das mais modernas do país. O projeto ainda prevê a ampliação da linha de manteiga, o que elevará a capacidade do produto de 3,6 mil para 10 mil toneladas/ano.

Segundo o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga, esse novo investimento é fruto de uma agenda constante de diálogo e soluções que permitem a plena confiança da companhia nos mercados

mineiros.

“Estamos lado a lado com o grupo Lactalis e nos últimos anos temos feito anúncios de ampliação, modernização e melhorias em todas as unidades da multinacional instaladas no estado. Trabalhamos incessantemente para que grupos como este se sintam confortáveis em investir no estado, gerando mais empregos, renda e crescimento para nossos cidadãos”, celebrou.

Investimentos superam R$ 1 bilhão

Além do aporte no Triângulo Mineiro, o grupo tem outros investimentos previstos para as outras seis fábricas mineiras: Pará de Minas (R$ 103,5 milhões), Sete Lagoas (R$ 21,6 milhões), Sabará (R$ 18,5 milhões), Pouso Alto (R$ 17,2 milhões), Antônio Carlos (R$ 8 milhões) e Guanhães

serão mais de R$ 1 bilhão investidos no estado

(R$ 2,3 milhões).

Ao todo, a previsão é investir R$ 500 milhões nas operações em Minas até 2027. Somados aos R$ 526,9 milhões já aportados nos últimos anos, são mais de R$ 1 bilhão investidos no estado.

“É um passo importante no processo de expansão da Lactalis no Brasil, fortalecendo ainda mais nossas operações em Minas Gerais, um estado que respira cultura leiteira, assim como nós da empresa. Minas foi um dos grandes terrenos dessa transformação ao lado do Sul do Brasil, e Uberlândia conquistou um papel estratégico com seu dinamismo logístico, potencial produtivo e produção leiteira qualificada”, salientou o CEO da Lactalis Brasil Roosevelt Júnior.

A empresa

Com mais de 90 anos, a

Lactalis é líder mundial no mercado de lácteos, atua em 52 países, com mais de 270 fábricas e 85.500 funcionários.

Iniciou suas atividades no Brasil com a aquisição da Balkis, ampliando suas operações com a incorporação de ativos da LBR e Elebat, além de marcas como Batavo, Elegê e Parmalat no ano seguinte. Em 2019 adquiriu a Itambé e, em 2021, a Confepar. Em 2023, incorporou a DPA, assumindo as marcas Chandelle, Chamyto e Chambinho. A multinacional também detém as marcas Président, Cotochés e Poços de Caldas.

Atualmente, o grupo é líder em captação de leite no Brasil e mantém 23 unidades fabris espalhadas por oito estados (RS, SC, PR, MG, SP, PE, GO e RJ) e tem 13 mil colaboradores diretos.

Triângulo Mineiro; em uma década no Brasil

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