


UaiSat deve ser enviado ao espaço em outubro e possui sistema de coleta de dados para a agropecuária
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, se reuniu, nesta terça-feira (6/8), com a equipe da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) responsável por desenvolver o primeiro satélite totalmente mineiro, a missão MGSAT-1.
Romeu Zema parabenizou a equipe formada pelos professores Moacir de Souza Junior e Marcos Tomio Kakitani, além dos alunos João Pedro Polito Braga, Paulo Henrique Dutra Duarte, Hikari Beatriz Inafuku Takahashi e Antônio Eugênio Rosa Neto Salvador.
Eles fazem parte do Laboratório Integrado de Sistemas Espaciais do curso de Engenharia de Telecomunicações da UFSJ, do campus Alto Paraopeba, na cidade de Ouro Branco.
Ao lado do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), Fernando Passalio, Zema conheceu o satélite que ganhou o nome de UaiSat, de 250 gramas e 5cm x 5cm de
dimensão, que deverá ser lançado em outubro para o espaço, pela Agência Espacial Indiana. O satélite tem como principal missão a validação de tecnologia no ambiente espacial, mas também fará coleta de dados que podem ser aplicados pelo agronegócio e de monitoramento de raios e tempestades, desenvolvido em parceria
com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
“Como governador, fico muito orgulhoso de saber que temos um projeto tão ousado aqui em Minas e que contou com a colaboração do Governo de Minas”, observou Romeu Zema, em referência ao investimento de R$ 30 mil da Companhia de Desenvolvi -
mento de Minas Gerais (Codemge), vinculada à Sede-MG.
“O governo está junto à área de ciência e tecnologia, que é fundamental para o desenvolvimento econômico”, destacou Romeu Zema, que recebeu ainda uma réplica do satélite das mãos da equipe, formada por dois professores e quatro alunos.
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Marciano Malaquias
Jornalista Responsável
Marciano Malaquias(MTB-nº 0021813/MG) Circulação
Cachoeira
Previsão é do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge)
A semana em Minas Gerais começou com registro de elevação das temperaturas, mas esse cenário só deve durar até o fim de semana.
A previsão é do Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).
Isso ocorre em função da aproximação de uma frente fria, que deve alcançar o estado até o próximo sábado (10/8). Segundo a meteorologista Lais Alves Santos, à medida que a frente fria se aproxima, as temperaturas médias irão aumentar e a umidade relativa do ar mínima deverá cair.
“A circulação dos ventos, que envolve a aproximação da frente fria, deixa Minas Gerais na vanguarda da frente, que é uma região onde existe transporte de ar mais aquecido”, esclarece a meteorologista.
No entanto, assim que a frente fria se estabelecer sobre o estado, as temperaturas devem declinar na maior parte do território mineiro.
O meteorologista Heriberto dos Anjos, que também integra a equipe do Simge, diz que há possibilidade de recorde de temperatura mínima em 2024 na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), com termômetros ligeiramente
abaixo dos 10°C.
Período Seco Belo Horizonte não registra chuvas há 108 dias. Segundo o Simge, o clima seco se deve à influência de sistemas de alta pressão que bloqueiam a entrada de sistemas de baixa pressão e umidade.
No entanto, com a chegada da frente fria no fim de semana, haverá aumento de nebulosidade, com possibilidade de chuvas nas regiões Sul, Campo das Vertentes e Zona da Mata. Há ainda uma pequena possibilidade de chuvas leves na RMBH.
Consequências e cuidados necessários
Diante dessas previsões de tempo, o Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) traz alguns alertas e orientações para a população:
Risco de incêndios florestais – O tempo seco e a baixa umidade aumentam o
Simge / Divulgação
risco de incêndios florestais.
É importante evitar queimar lixo ou realizar queimadas e adotar cuidados adicionais com qualquer atividade que possa gerar faíscas.
Impactos à saúde – A baixa umidade pode causar desconforto nos olhos, boca e nariz, ressecamento da pele e dores de cabeça. Para mitigar esses efeitos, é recomendado manter-se bem hidratado, usar umidificadores de ambiente e proteger a pele com hidratantes.
Cuidados Gerais – É aconselhável beber bastante água, evitar exposição prolongada ao sol e usar roupas leves. Manter as ja-
nelas fechadas para evitar a entrada de poeira e poluição também pode ajudar a minimizar os efeitos adversos da baixa umidade.
Índice Ideal de Umidade
Relativa – Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade relativa do ar ideal é em torno de 60%. Quando a umidade cai abaixo desse nível, pode haver maior desconforto e riscos associados, como mencionado.
Manter-se informado sobre as condições meteorológicas e seguir essas precauções pode ajudar a reduzir os impactos negativos desse período seco.