Gazeta do Pontal de Minas

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Ampliação de sistema de abastecimento garante segurança hídrica a moradores de Capelinha

Produção de água teve aumento de 37,5% do volume captado, tratado e distribuído à população

Com o objetivo de promover o abastecimento de água mais regular, eficaz e contínuo, a Copasa concluiu as obras de ampliação do Sistema de Abastecimento de Água no município de Capelinha, no Vale do Jequitinhonha.

Com o término das intervenções, que receberam aporte de mais R$ 10 milhões, a produção de água da companhia na cidade teve um aumento de 37,5% do volume captado, tratado e distribuído à população, beneficiando diretamente mais de 30 mil pessoas.

Os trabalhos colocaram fim às intermitências no abastecimento e trouxeram segurança hídrica à cidade para os próximos 20 anos.

Durante as intervenções, iniciadas em meados de 2022, foram executados os serviços relativos à adequação da unidade de captação de água, além de melhorias em três elevatórias de água bruta, duplicação e melhorias em uma adutora de água bruta e aprimoramento em duas linhas de

recalque existentes. Foram concluídas ainda as montagens, instalações elétricas e implantação das subestações nas EABs, além da substituição dos transformadores existentes, proporcionando o aumento de carga necessária para operar adequadamente o sistema implantado. “Sempre tivemos intermitências no abastecimento na cidade e, a partir de agora, isso não se repetirá com frequência devido

ao investimento feito que proporcionou maior oferta de água à população. Podemos afirmar que estamos no caminho de universalizar o abastecimento de água neste município ”, disse o gerente da Copasa na região, Vilson Amorim. Além do aumento da disponibilidade de água, as intervenções também geraram empregos diretos no município, o que impulsionou a economia com a aquisição de material no

comércio local.

Com o término dessas obras, o índice de abastecimento com água tratada da Copasa em Capelinha passou a ser de 92,18%.

A empresa segue trabalhando para alcançar a marca estabelecida pelo Novo Marco Legal do Saneamento no país de 99% para universalizar o serviço de abastecimento de água antes do prazo máximo que é 2033 nesta cidade.

Nos gatos, os cálculos urinários - chamados popularmente de “pedras nos rins” - são um problema comum, em diferentes raças e idades, prevalecendo em machos, por conta da anatomia do canal uretral, que é mais estreito do que nas fêmeas. Eles são formados pelo acúmulo de minerais, como o magnésio, fósforo e cálcio, no trato urinário, causando muita dor e desconforto. Para preveni-los, é importante cuidar da alimentação e hidratação do seu gatinho. Alguns alimentos, com alto teor de magnésio, cálcio e fósforo, por exemplo, podem aumentar o risco de formação de cálculos. Consulte o seu médico-veterinário para recomendações específicas para a dieta do seu gato. Garantir que seu pet beba água é fundamental. Certifique-se de que ele tenha acesso à água limpa durante todo o dia, de preferência em diferentes locais da casa. Fontes de água, por exemplo, podem incentivar seu gato a beber mais água, diminuindo a chance de que

venha a ter cálculos urinários. Também é importante manter a caixa de areia sempre limpa, lugar de fácil acesso, garantindo, assim, que seu gato possa urinar quando quiser, sem restrições. Alguns sinais podem indicar que o seu gato possa ter cálculos urinários: dor e miado ao urinar, sangue na urina, inquietação, perda de apetite, vômitos, lambidas frequentes nos genitais, entre outros. Se perceber esses sintomas, leve-o ao veterinário para o diagnóstico correto. O tratamento pode envolver dieta especializada, medicamentos para tentar a desobstrução e, em casos mais severos, pode ser necessário cirurgia. Tomar os cuidados para evitar a formação dos cálculos e observar seu comportamento são as melhores formas de evitar este problema tão incômodo ou, pelo menos, oferecer tratamento o mais rápido possível, para evitar o sofrimento que esses cálculos urinários podem causar no seu amiguinho!

Copasa / Divulgação

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Marciano Malaquias

Jornalista Responsável

Marciano Malaquias(MTB-nº 0021813/MG) Circulação

Cachoeira

Operação Resina Dura investiga fraude no setor de insumos de calçados no Centro-Oeste mineiro

Força-tarefa do Cira apurou sonegação de aproximadamente R$ 40 milhões de ICMS e lavagem de dinheiro

A Receita Estadual, em parceria com a Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (1/8), a operação Resina Dura, para apurar fraudes tributárias e lavagem de dinheiro por grupo de pessoas que fornecem um dos insumos - a resinapara a fabricação de calçados no Centro-Oeste mineiro.

Essa região é conhecida como polo industrial de calçados, tendo a cidade de Nova Serrana com maior número de fabricantes do setor no estado. A investigação apurou que o prejuízo aos cofres públicos pode superar R$ 40 milhões.

A força-tarefa, constituída no âmbito do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), cumpriu 14 mandatos de busca e apreensão em Minas Gerais e em São Paulo.

Cerca de dez pessoas estão sendo investigadas, e o alvo das buscas foram as residências dos gestores que se beneficiam das fraudes, nas cidades de Nova Serrana e Araújos.

Foi ainda deferido, pelo Poder Judiciário, o sequestro de 21 veículos e 55 bens imóveis pertencentes aos investigados.

A fraude é operacionalizada por meio de associação criminosa que se utiliza de diversas empresas de fachada e de interpostas pessoas físicas (“laranjas”) para a compra de resina do estado de São Paulo, sem a emissão de nota fiscal ou valendo-se de notas fiscais subfaturadas.

Nas análises da inteligência, já foi constatado lançamento de R$ 40 milhões em crédito tributário devido relacionado ao grupo econômico investigado.

Segundo o coordenador da operação pela Receita Estadual, o superintendente regional da Fazenda de Divinópolis, Eduardo Mendonça, esse valor pode ser aumentado após as apurações dos equipamentos e documentos apreendidos nesta quinta-feira.

“Iremos verificar os documentos fiscais, e a Polícia

Civil vai acompanhar a parte criminal. Devem ter novas autuações e novos valores podem surgir. As investigações que levaram à operação de hoje ocorreram até o ano de 2021, mas até o atual momento, 2024, as fraudes continuaram”, aponta o superintendente.

Além do crime de sonegação fiscal, os investigados podem responder por associação criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

“Esse é um setor econômico muito importante para Minas Gerais. O trabalho investigativo é para dar a todas as empresas de calçados situadas no estado a condição da concorrência leal”, completa Eduardo Mendonça.

As investigações contaram com a participação de três promotores de Justiça, 30 Auditores Fiscais da Receita Estadual, dois delegados e 43 agentes da Polícia Civil. Nesta operação, houve o apoio, também, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) BH e Caoet-Contagem.

Cira 360º

Criado em maio de 2007, o Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos é uma política pública mineira que inspirou a criação de estratégias semelhantes em

outros estados.

Através da articulação do Cira, o Ministério Público de Minas Gerais, a Receita Estadual, a Advocacia-Geral do Estado (AGE-MG), o Tribunal de Justiça e as polícias Civil e Militar realizam investigações de fraudes estruturadas, com significativos resultados de recuperação de ativos para a sociedade mineira e na defesa da livre concorrência.

Inaugurada em 2021, uma nova fase da articulação denominada Cira 360° amplia as esferas de responsabilização da criminalidade corporativa, com o objetivo de oferecer resposta integral e proporcional às fraudes estruturadas, as quais distorcem mercado e prejudicam a livre concorrência.

Somente no ano de 2023, o Cira 360º recuperou R$ 1,9 bilhão de ativos tributários desviados dos cofres públicos mineiros.

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