

JULHO / 2025
OBJETIVOS:
Avaliar a percepção dos gaúchos em relação as mudanças climáticas.
METODOLOGIA:
A amostra é representativa dos moradores da área pesquisada efoi selecionada em três estágios: No primeiro estágio, identificam-se os setores censitários do Estado = Mesorregiões; No segundo estágio, segmenta-se a amostra em cidades, respeitando a proporção de cada setor censitário dentro do Estado; No terceiro estágio, éfeita a seleção do entrevistado, dentro do setor censitário, utilizando-se quotas proporcionais às variáveis socioeconômicas.
COLETA DOS DADOS:
Realizada através da técnica de pesquisa quantitativa, por cotas proporcionais às variáveis anteriormente citadas. As entrevistasforam realizadas deforma presencial, com uso de tablet. Crítica e verificação de100% dos questionários realizados e checagem de 20% da cota de cada pesquisador.
PÚBLICO ALVO: residentes das 60 cidades do RS pesquisadas.
PERÍODO DE COLETA: junho de 2025.
AMOSTRA: 1.600 entrevistas.
MARGEM DE ERRO e INTERVALO DE CONFIANÇA: 2 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.
VARIÁVEIS PARA AS COTAS AMOSTRAIS
GÊNERO: Masculino, Feminino.
GRUPO DE IDADE: 16-24; 25-34; 35-44; 45-54; 55-64; 65 e mais;
ESCOLARIDADE: Ensino fundamental; Ensino médio; Ensino superior; Analfabeto.
RENDA: Até 2 SM; De 2 A 5 SM; De 5 A 10 SM ; De 10 A 15 SM ; Acima de 15 SM.
* Devido ao arredondamento, os valores totais podem variar entre 99% e101%.
ÁREAS PESQUISADAS:
METROPOLITANA - Porto Alegre; Alvorada; Esteio; Canoas; Gravataí; Viamão; Novo Hamburgo; São Leopoldo; Sapucaia do Sul; Guaíba; Campo Bom; Sapiranga; Camaquã; Igrejinha; Capão da Canoa; Osório; Palmares do Sul; Sertão Santana; Montenegro.
NOROESTE - Passo Fundo; Santo Ângelo; Cruz Alta; Getúlio Vargas; Seberi.
NORDESTE - Caxias do Sul; Bento Gonçalves; Farroupilha; Vacaria; Veranópolis.
SUDESTE - Pelotas; Rio Grande; Canguçú; Pinheiro Machado.
SUDOESTE - Uruguaiana; Bagé; Santana do Livramento; São Francisco de Assis.
CENTRO ORIENTAL - Sta Cruz do Sul; Cachoeira do Sul; Lajeado; Taquari.
CENTRO OCIDENTAL - Santa Maria; SãoTiago; São Sepé; Restinga Seca.
Mudanças no clima nos últimos 5 anos Sim, percebi muitas mudanças Percebi algumas mudanças Não percebi nenhuma mudança
98,0%
Dos gaúchos perceberam muitas mudanças ou algumas mudanças no clima de seus municípios nos últimos 5 anos.
Q.1 - Nos últimos 5 anos, você percebeu mudanças no clima da sua cidade (como chuvas mais intensas, secas prolongadas, calor excessivo, etc.)?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
Quando a análise é estratificada por gênero, nota-se que a percepção sobre as mudanças climáticas é bastante similar entre homens e mulheres. Há uma leve percepção maior feminina, com 94,2% delas afirmando ter notado "muitas mudanças", enquanto entre os homens o índice é de 93,5%. Em contrapartida, os homens são um pouco mais propensos a afirmar que não perceberam nenhuma mudança (2,1%) em comparação às mulheres (1,2%).
Sim, percebi muitas mudanças
Percebi algumas mudanças
percebi nenhuma mudança
sabe
Q.1 - Nos últimos 5 anos, você percebeu mudanças no clima da sua cidade (como chuvas mais intensas, secas prolongadas, calor excessivo, etc.)?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A percepção de que o clima mudou nos últimos anos é acentuada em todas as faixas etárias, com índices superiores a 91%. Essa percepção é ainda mais forte entre os entrevistados com idade de 35 a 44 anos, onde 96,5% afirmam ter notado "muitas mudanças". Mesmo entre os mais jovens (16 a 24 anos) e os mais velhos (+65 anos), a concordância sobre as alterações climáticas permanece expressivamente alta.
Q.1 - Nos últimos 5 anos, você percebeu mudanças no clima da sua cidade (como chuvas mais intensas, secas prolongadas, calor excessivo, etc.)?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A escolaridade se mostra um fator que modula a intensidade da percepção sobre as alterações no clima. Os entrevistados com Ensino Médio completo ou incompleto lideram ao apontar "muitas mudanças" (95,4%). Por outro lado, entre o público analfabeto ou que apenas lê e escreve, embora a percepção de mudança seja alta, há uma proporção maior que a qualifica como apenas "algumas mudanças" (16,7%).
Q.1 - Nos últimos 5 anos, você percebeu mudanças no clima da sua cidade (como chuvas mais intensas, secas prolongadas, calor excessivo, etc.)?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A percepção de que houve "muitas mudanças" no clima é elevada em todos os estratos de renda, mas diminui no extremo de maior poder aquisitivo. Entrevistados da faixa de renda mais baixa (até R$ 3.036,00) registram o maior índice de percepção (95,2%). Em contrapartida, no grupo de maior renda (acima de R$ 22.770,00), essa percepção recua para 87,7%, ao mesmo tempo que se observa a maior taxa de respostas de que não houve "nenhuma mudança" (5,3%).
Q.1 - Nos últimos 5 anos, você percebeu mudanças no clima da sua cidade (como chuvas mais intensas, secas prolongadas, calor excessivo, etc.)?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
Quando se observa o recorte por etnia, a percepção de "muitas mudanças" climáticas é mais acentuada entre os entrevistados que se autodeclaram pardos (95,5%) e indígenas (95,1%). Em contraste, os autodeclarados amarelos apresentam o menor índice nesta resposta (85,3%), sendo o grupo que mais tende a classificar as alterações como "algumas mudanças" (11,8%), um percentual consideravelmente superior ao dos demais.
percebi nenhuma mudança
Q.1 - Nos últimos 5 anos, você percebeu mudanças no clima da sua cidade (como chuvas mais intensas, secas prolongadas, calor excessivo, etc.)?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A análise regional evidencia que, embora a percepção de mudança climática seja alta em todo o estado, ela é
quase unânime em Porto Alegre (99,0%), no Centro Ocidental (98,0%) e no Centro Oriental (98,0%). Em nítido contraste está a região Sudeste, que registra o menor índice de entrevistados que notaram "muitas mudanças" (86,0%) e, ao mesmo tempo, a maior taxa de pessoas que não perceberam "nenhuma mudança" (7,0%).
Q.1 - Nos últimos 5 anos, você percebeu mudanças no clima da sua cidade (como chuvas mais intensas, secas prolongadas, calor excessivo, etc.)?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
Mudanças no clima nos últimos 5 anos
98,0%
Sim, percebi muitas mudanças Percebi algumas mudanças Não percebi nenhuma mudança
98,0%
Dos gaúchos perceberam muitas mudanças ou algumas mudanças no clima de seus municípios nos últimos 5 anos.
Q.1 - Nos últimos 5 anos, você percebeu mudanças no clima da sua cidade (como chuvas mais intensas, secas prolongadas, calor excessivo, etc.)?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
relaciona essas variações no clima com as mudanças climáticasglobais.
Sim, com certeza Acho que sim, mas não tenho certeza Não acredito
Neste sentido, podemos observar uma desconexão significativa na percepção climática dos gaúchos: enquanto a maioria (98,0%) reconhece pelo menos alguma mudança do clima em sua realidade municipal, um percentual menor (88,4%) as atribui ao fenômeno das mudanças climáticas globais. Essa lacuna de 9,6 pontos percentuais sugere que, para uma parcela dos gaúchos, é mais fácil identificar os impactos em seu cotidiano do que compreender que eles são parte de um processo científico global e de grande escala.
Ao avaliar a conexão entre os eventos locais e as mudanças climáticas globais, as mulheres demonstram maior convicção. A resposta "Sim, com certeza" é apontada por 89,7% do público feminino, enquanto entre o masculino o índice é de 87,1%. Por outro lado, a desconfiança é maior entre os homens, que são mais propensos a responder que "não acreditam" na relação (5,5%) quando comparados às mulheres (3,2%).
Sim, com certeza 89,7% 87,1% 88,4%
Acho que sim, mas não tenho certeza 5,1% 5,4% 5,3%
Não acredito 3,2% 5,5% 4,3%
Não sabe 2,0% 2,0% 2,0%
Q.2 - Você acredita que essas mudanças no clima têm relação com as mudanças climáticas globais? Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A idade se revela um fator decisivo na certeza sobre o impacto das mudanças climáticas globais no município. A convicção é mais forte entre os jovens de 16 a 24 anos (95,2%), e vai diminuindo gradualmente com o avanço da idade. No outro extremo, entre os maiores de 65 anos, a certeza cai para 82,5%, enquanto o percentual de "não acredito" é maior (7,3%) do que todas as outras faixas etárias.
Q.2 - Você acredita que essas mudanças no clima têm relação com as mudanças climáticas globais?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A escolaridade revela uma dinâmica particular na convicção sobre a crise climática. De forma destacada, os entrevistados analfabetos ou que apenas leem e escrevem são unânimes (100%) ao afirmar que têm 'certeza' da relação. Em contraste, o grupo com Ensino Fundamental é o que demonstra o menor grau de certeza (83,8%), sendo também o que concentra as maiores parcelas de dúvida.
que sim, mas não tenho certeza
Q.2 - Você acredita que essas mudanças no clima têm relação com as mudanças climáticas globais? Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A visão sobre a crise climática muda claramente conforme a renda, aumentando o ceticismo à medida que o poder aquisitivo aumenta. A descrença na relação entre os fenômenos locais e globais dispara para 14,0% entre os que recebem acima de R$ 22.770,00, a taxa mais alta da pesquisa. Consequentemente, este é o grupo que registra a menor convicção, com 78,9% respondendo "sim, com certeza".
Q.2 - Você acredita que essas mudanças no clima têm relação com as mudanças climáticas globais?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
Neste cruzamento, os entrevistados pardos demonstram a maior convicção na relação entre os fenômenos locais e globais, com 90,9% respondendo "sim, com certeza". O ponto de maior atenção, no entanto, está na população indígena: embora apresente um alto índice de certeza (87,8%), este é o grupo com a maior taxa de descrença.
Quase um em cada dez indígenas (9,8%) afirma que "não acredita" nesta relação, o percentual mais elevado entre todos os perfis.
que sim, mas não tenho certeza
Q.2 - Você acredita que essas mudanças no clima têm relação com as mudanças climáticas globais?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A certeza sobre a causa das alterações climáticas varia expressivamente entre as regiões do estado. A convicção é mais forte no Centro Ocidental, onde 95,5% dos entrevistados atestam a relação. Em contrapartida, a região
Noroeste apresenta o menor índice de certeza (81,5%), enquanto Porto Alegre se destaca com a maior taxa de moradores que, embora acreditem na conexão entre os fenómenos locais e globais, afirmam não ter certeza (12,0%).
por
Cidadãos
Governo Federal (Presidente)
Empresas
Governos Estaduais (Governadores) Governos Municipais (Prefeitos)
Os entrevistados citam que os cidadãos (44,5%) são os maiores responsáveis por combater as mudanças climáticas, trazendo para si esta responsabilidade e não colocando a culpa em terceiros, como os governantes (37,0%) - em diferentes esferas - e nem colocando a culpa nas empresas (6,5%).
Q.3 - Quem você acredita que deve ser o principal responsável por combater as mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
Cidadãos
Governo Federal (Presidente)
Empresas
Governos Estaduais (Governadores) Governos Municipais (Prefeitos)
Entretanto, 12,2% dos entrevistados nãosouberam responder essa questão, o que pode indicar falta de clareza sobre quem deveria liderar o combate às mudanças climáticas, ou talvez uma percepção de que a responsabilidade é difusa demais para ser atribuída a um único ator.
Q.3 - Quem você acredita que deve ser o principal responsável por combater as mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
Homens e mulheres apresentam visões distintas sobre quem deve liderar o combate às mudanças climáticas. As mulheres enfatizam mais a responsabilidade individual, com quase metade (48,5%) apontando os "Cidadãos".
Entre os homens, a culpa é mais atribuída ao poder público, com um em cada três (33,2%) indicando o "Governo Federal" como principal responsável, uma taxa superior à observada entre as mulheres (23,4%).
Federal (Presidente)
Governos Estaduais (Governadores)
Municipais (Prefeitos)
sabe
Geral
Q.3 - Quem você acredita que deve ser o principal responsável por combater as mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
seu pico nos grupos de 35 a 54 anos, que se aproximam dos 49%. No entanto, essa percepção diminui entre os mais velhos, chegando ao seu índice mais baixo (38,9%) entre os que têm mais de 65 anos. Neste mesmo grupo, a indecisão é a maior, com 15,0% afirmando não saber quem é o principal responsável.
Q.3 - Quem você acredita que deve ser o principal responsável por combater as mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
Analisando os grupos com instrução formal, a percepção de responsabilidade se altera conforme a escolaridade aumenta. A crença no protagonismo dos "Cidadãos" é mais forte entre os que possuem Ensino Médio (48,6%). No entanto, no Ensino Superior essa visão perde força (cai para 39,8%), (ao mesmo tempo) em que a cobrança sobre o "Governo Federal" cresce, atingindo seu maior índice (35,5%) neste segmento.
Q.3 - Quem você acredita que deve ser o principal responsável por combater as mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A renda se mostra um fator que divide radicalmente as opiniões sobre a responsabilidade climática. Para os entrevistados do topo da pirâmide (acima de R$ 22.770,00), a obrigação principal recai sobre o "Governo Federal", apontado por 43,9%. Essa visão é oposta à do restante da população, que, em todas as outras faixas de renda, atribui a maior parcela de responsabilidade aos "Cidadãos".
Q.3 - Quem você acredita que deve ser o principal responsável por combater as mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
Embora a responsabilidade dos "Cidadãos" seja a mais apontada em todos os recortes étnicos, existem diferenças notáveis na atribuição de culpa e na indecisão. Os entrevistados amarelos e indígenas se destacam com as maiores taxas de "não sabe" (29,4% e 26,8%, respectivamente). Além disso, a população amarela é a que menos enxerga o "Governo Federal" como principal responsável, com um índice de apenas 8,8%.
Estaduais (Governadores)
Municipais (Prefeitos)
Q.3 - Quem você acredita que deve ser o principal responsável por combater as mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A opinião sobre o principal responsável pelo combate às mudanças climáticas divide o estado. Nas regiões Centro Oriental, Noroeste e Sudoeste, a responsabilidade é majoritariamente atribuída aos "Cidadãos" (com 50,0% ou mais). Em uma visão oposta, no Centro Ocidental a incumbência principal recai sobre o "Governo Federal" (39,5%).
Em Porto Alegre, a culpa é mais frequentemente atribuída aos governos - em diversas esferas - (48,0%) e às empresas (12,0%), em detrimento da própria responsabilidade (37,0%).
Q.3 - Quem você acredita que deve ser o principal responsável por combater as mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
90,7%
Você adota práticas sustentáveis no seu dia a dia, para reduzir os impactos das mudanças climáticas? dos gaúchos afirmam realizar várias, ou ao menos algumas, práticas sustentáveis em suas rotinas, que vão do mais básico ao engajamento mais profundo. Isso inclui ações como a separação de resíduos, o uso consciente da energia (desligar luzes e regular o ar-condicionado) e a economia de água, entre outras iniciativas.
Não, e não tenho interesse
Não, mas gostaria de adotar
Q.4 - Você adota práticas sustentáveis no seu dia a dia, como reciclagem do lixo, economia de água ou energia, para reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A adoção de práticas sustentáveis na rotina diária revela um comportamento consensual e com alta adesão entre homens e mulheres. Os dados mostram que não há diferença significativa entre os gêneros, com 67,8% das mulheres e 67,4% dos homens afirmando já adotar "várias práticas" para mitigar os impactos climáticos. O engajamento combinado, somando os que adotam "algumas práticas", ultrapassa os 90% em ambos os segmentos.
várias práticas
algumas práticas
Não, mas gostaria de adotar
Não, e não tenho interesse
sabe
Geral
Q.4 - Você adota práticas sustentáveis no seu dia a dia, como reciclagem do lixo, economia de água ou energia, para reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A pesquisa indica que a adoção de um conjunto amplo de práticas sustentáveis se consolida com a idade. O percentual de quem adota "várias práticas" cresce progressivamente, saindo de 58,0% entre os jovens e atingindo o pico de 75,6% na faixa de 45 a 54 anos. Os mais novos (16 a 24 anos), por sua vez, são os que mais declaram ter apenas "algumas práticas" (28,7%) ou que ainda "gostariam de adotar" (8,0%).
Q.4 - Você adota práticas sustentáveis no seu dia a dia, como reciclagem do lixo, economia de água ou energia, para reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A escolaridade se revela um fator decisivo na adoção de hábitos sustentáveis. A adesão a "várias práticas" cresce consistentemente com o grau de instrução, saltando de 33,3% entre os analfabetos ou que apenas leem e escrevem para 70,3% entre os que possuem ensino superior. Em uma correlação inversa, o desinteresse no tema é muito expressivo (33,3%) no grupo com menor escolaridade e quase inexistente (1,1%) no topo da pirâmide educacional.
mas gostaria de adotar
Q.4 - Você adota práticas sustentáveis no seu dia a dia, como reciclagem do lixo, economia de água ou energia, para reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A capacidade de adotar um conjunto de práticas sustentáveis está diretamente ligada à faixa de renda do entrevistado. A adesão a "várias práticas" cresce continuamente com a renda, partindo de 64,4% no menor estrato e chegando a 84,2% no mais alto. Em contrapartida, tanto o desinteresse (7,7%) quanto o desejo de adotar hábitos mais sustentáveis sem o ter feito (6,5%) estão mais concentrados na população de baixa renda.
Q.4 - Você adota práticas sustentáveis no seu dia a dia, como reciclagem do lixo, economia de água ou energia, para reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A adoção de um amplo conjunto de práticas sustentáveis apresenta diferenças marcantes entre os grupos étnicos. A população amarela se destaca com o maior engajamento, onde 85,3% afirmam adotar "várias práticas". Em contraste, a população negra registra o menor índice para esta mesma resposta (59,0%), mas, por outro lado, lidera entre os que adotam "algumas práticas" (27,1%) e os que "gostariam de adotar" mais hábitos sustentáveis (7,1%).
mas gostaria de adotar
Q.4 - Você adota práticas sustentáveis no seu dia a dia, como reciclagem do lixo, economia de água ou energia, para reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A adoção de práticas sustentáveis mostra uma fratura entre Porto Alegre e o restante do Rio Grande do Sul.
Enquanto regiões como a Nordeste (82,5%) e Sudoeste (81,0%) apresentam altíssimos índices de adoção de "várias práticas", a capital registra apenas 26,0%. Porto Alegre se destaca negativamente por concentrar, de longe, a maior taxa de entrevistados que declaram não ter "nenhum interesse" no tema (14,5%).
Q.4 - Você adota práticas sustentáveis no seu dia a dia, como reciclagem do lixo, economia de água ou energia, para reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A prefeitura da sua cidade está agindo de forma eficiente para promover práticas sustentáveis e reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Entre os gaúchos, há uma divisão de opiniões em relação à eficácia das ações municipais. Cerca de um terço aprova o que a prefeitura tem feito para promover práticas sustentáveis (32,6%). Um terço acha que a prefeitura faz algo mas, precisa melhorar (29,7%), e outro terço (31,8%) critica que nada é feito. Isso indica que para a maioria da população (61,5%) ainda há espaço para mais ações e/ou melhor comunicação por parte do governo municipal.
Q.5 - Você acha que a prefeitura da sua cidade está agindo deforma eficiente para promover práticas sustentáveis e reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A avaliação sobre a eficiência das prefeituras na agenda climática divide a opinião pública, com percepções distintas entre os gêneros. Os homens tendem a ser um pouco mais otimistas, com 34,7% afirmando que a gestão "está fazendo um bom trabalho". Entre as mulheres, a visão é mais crítica, sendo a avaliação de que a prefeitura "não está fazendo nada" a mais frequente, com 32,9% das respostas.
Sim, está fazendo um bom trabalho 30,8% 34,7% 32,6%
Faz algo, mas poderia fazer mais
Não, não está fazendo nada
Não sabe
Geral
Q.5 - Você acha que a prefeitura da sua cidade está agindo deforma eficiente para promover práticas sustentáveis e reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
avaliação da eficiência das prefeituras na pauta climática revela um nítido recorte geracional. A crítica é significativamente mais forte entre os jovens, com a percepção de que a gestão "não está fazendo nada" atingindo o seu pico (38,3%) na faixa de 25 a 34 anos. Em contrapartida, a aprovação de que a prefeitura faz "um bom trabalho" é mais expressiva entre os entrevistados de meia-idade, dos 35 aos 54 anos.
Q.5 - Você acha que a prefeitura da sua cidade está agindo deforma eficiente para promover práticas sustentáveis e reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
Considerando os entrevistados com instrução formal, a avaliação sobre a eficiência das prefeituras na pauta climática está ligada à escolaridade. A percepção de que a gestão municipal faz "um bom trabalho" é mais forte entre quem tem Ensino Fundamental (39,7%). À medida que a escolaridade avança, o ceticismo também cresce, e a visão de que a prefeitura "não está fazendo nada" torna-se a mais comum no grupo com Ensino Superior (33,9%).
Q.5 - Você acha que a prefeitura da sua cidade está agindo deforma eficiente para promover práticas sustentáveis e reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
opinião
é fragmentada em todas as faixas de renda, mas o tom da crítica varia. A percepção de que o governo municipal "não está fazendo nada" é mais acentuada nos estratos de renda mais altos, atingindo o pico de 38,8% no grupo que ganha entre R$ 15.181 e R$ 22.770. Já as avaliações mais positivas se concentram nas faixas de renda intermediárias.
Q.5 - Você acha que a prefeitura da sua cidade está agindo deforma eficiente para promover práticas sustentáveis e reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A etnia do entrevistado influencia a avaliação sobre a eficiência das prefeituras. A visão de que a gestão "não está fazendo nada" é a mais prevalente entre pardos (35,3%), negros (34,8%) e indígenas (34,1%), sendo a resposta mais comum para os três grupos. Em uma perspectiva diferente, a população amarela é a que mais adota uma visão intermediária, com 38,2% afirmando que a prefeitura "faz algo, mas poderia fazer mais".
algo, mas poderia fazer mais
não está fazendo nada
Q.5 - Você acha que a prefeitura da sua cidade está agindo deforma eficiente para promover práticas sustentáveis e reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A avaliação da eficiência das prefeituras na pauta climática cria um mapa de opiniões radicalmente dividido no Rio Grande do Sul. A região Nordeste surge como um ponto fora da curva, com uma maioria de 54,5% dos entrevistados afirmando que sua prefeitura faz "um bom trabalho". No extremo oposto, a região Sudeste é a mais crítica, com 48,0% declarando que a gestão local "não está fazendo nada". Já em Porto Alegre, a visão predominante é a de que se "faz algo, mas poderia fazer mais" (45,0%).
Q.5 - Você acha que a prefeitura da sua cidade está agindo deforma eficiente para promover práticas sustentáveis e reduzir os impactos das mudanças climáticas?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A maioria dos gaúchos vê com boa perspectiva o investimento em sustentabilidade como benefício para si próprio e para sua cidade no futuro. Há um impacto direto, que pode começar pela educação ambiental, gestão de resíduos, melhor infraestrutura do saneamento básico da cidade e outros. Apenas 1,4% não acredita que isso seja possível.
Q.6 - Você acha que investir em sustentabilidade pode trazer benefícios econômicos para você e para sua cidade nofuturo?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A crença de que investir em sustentabilidade traz retornos econômicos é um consenso entre homens e mulheres no Rio Grande do Sul. A certeza de que haverá benefícios é expressa por 91,2% do público masculino e 89,8% do feminino.
Q.6 - Você acha que investir em sustentabilidade pode trazer benefícios econômicos para você e para sua cidade nofuturo?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A crença no retorno econômico da sustentabilidade é alta em todas as faixas etárias, mas a convicção atinge o pico entre os entrevistados de 35 a 44 anos, com 94,0% afirmando "sim, com certeza". A dúvida sobre estes benefícios ("talvez") é mais acentuada nos extremos: tanto os mais jovens (9,0%) quanto os mais velhos (9,4%) demonstram maior hesitação, formando uma curva em 'U' que evidencia uma incerteza mais presente nestes grupos do que nas faixas etárias intermediárias.
Q.6 - Você acha que investir em sustentabilidade pode trazer benefícios econômicos para você e para sua cidade nofuturo?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A convicção de que a sustentabilidade gera prosperidade econômica está diretamente ligada ao nível de instrução. A certeza do retorno financeiro cresce de forma contínua com a escolaridade, partindo de 66,7% entre os que leem e escrevem e chegando a 94,4% em quem tem Ensino Superior. Por outro lado, a dúvida e a indecisão se concentram no grupo de menor formação, onde as respostas "talvez" e "não sabe" somam um terço do total.
Q.6 - Você acha que investir em sustentabilidade pode trazer benefícios econômicos para você e para sua cidade nofuturo?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %. Analfabeto/Lê e escreve En. Fundamental En. Médio En. Superior
A confiança no retorno econômico da sustentabilidade se fortalece nos estratos de maior renda. A certeza de que o investimento trará benefícios parte de 86,3% na menor faixa salarial e atinge um pico de 97,4% entre os que ganham de R$ 15.181 a R$ 22.770. Em oposição, a dúvida e a indecisão são mais presentes na população de menor renda, enquanto a descrença no ganho econômico é nula nos dois maiores patamares de renda.
Q.6 - Você acha que investir em sustentabilidade pode trazer benefícios econômicos para você e para sua cidade nofuturo?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A convicção sobre o retorno econômico da sustentabilidade é amplamente majoritária em todos os recortes étnicos, com a população branca (91,4%) demonstrando o maior grau de certeza. O principal ponto de divergência se encontra entre os indígenas, que apresentam a maior taxa de ceticismo: 4,9% deles afirmam que "não acham" que o investimento traga benefícios, o índice mais elevado entre todos os grupos.
Q.6 - Você acha que investir em sustentabilidade pode trazer benefícios econômicos para você e para sua cidade nofuturo?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
A crença no retorno econômico da sustentabilidade revela uma profunda divisão entre Porto Alegre e o interior gaúcho. A certeza de que o investimento trará benefícios é quase unânime em regiões como a Sudoeste (97,0%) e a Nordeste (94,5%). Em forte contraste, a convicção na capital é consideravelmente menor (72,5%), fazendo com que Porto Alegre concentre a maior taxa de dúvida do estado, onde 23,0% responderam "talvez".
Q.6 - Você acha que investir em sustentabilidade pode trazer benefícios econômicos para você e para sua cidade nofuturo?
Base: Total da amostra = 1600 entrevistas. Respostas ÚNICA em %.
Equipe técnica:
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Alessander Souto - Diretor de Operações.
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Phillip Peitz - Analista de Pesquisa.
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