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PÁGINAS CENTRAIS - Paulo Sérgio Pinto

CHICO PINHEYRO/REVISTA EM EVIDÊNCIA

AH, ESTES MÉDICOS!

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PAULO SÉRGIO PINTO Apresentador do Pampa Debates, na Rede Pampa de Televisão

Médicos que acalentam, curam e salvam vidas. Já perdi a conta de quantas vezes precisei de um deles, além dos inúmeros amigos meus que estiveram nas mãos destes abnegados que recuperam feridas, tiram dores, que mantém os corações pulsando e que fazem a vida seguir em frente. Admiro estes seres especiais que marcaram minha existência, desde a idade mais tenra. São tênues as lembranças daquela época, do menino que eu fui, de apenas dois anos de idade, que viu o pai atendido por um destes homens de branco. Mal sabia eu, estava diante de um dos mais renomados nomes da medicina brasileira, com quem teria uma aproximação anos e anos mais tarde. Muitos desses médicos se tornaram meus amigos e outros já eram meus amigos e se tornaram médicos. Admirava-os por seguirem os caminhos da arte da cura. A eles, até hoje, dedico o respeito e confiança, a ponto de neles depositar a própria possibilidade de continuar vivendo. Se quisermos bem viver, tenhamos um médico em quem confiar e, hoje, já não vivemos sem eles. Não importa a especialidade, eles estão preparados para traduzir em atitudes, o direito universal que temos ao atendimento à saúde.

Fomos habituados, desde a infância, a enxergá-los e admirá-los individualmente, sem considerarmos os seus consultórios, as suas clínicas ou mesmo o hospital onde trabalham. Víamos o profissional da medicina e sua obra. Enxergávamos o médico e suas circunstâncias.

Com o passar do tempo, fomos entendendo a importância do cenário onde exercem suas vidas profissionais e do aparato tecnológico que os tornam mais eficientes. Observamos crescer as estruturas físicas, a melhoria do ambiente médico com instalações cada vez mais modernas e eficientes. Enfim, o avanço dos procedimentos passa pela ampliação do conhecimento das moléstias e na revolução da indústria de imagem, da química e da robótica.

A visão do passado, onde reinava o médico da família e da comunidade, evoluiu para o médico do mundo. Aquele que ganha este espectro

universal, passando “a fazer parte de verdadeiros centros de excelência médica. Fato este, que coloca a medicina, como um todo, a serviço do homem e para o homem. Esta bagagem de conhecimentos acumulados eleva, muitas vezes, o médico a condição de ícone e até de ídolo. São verdadeiros condutores de uma sociedade ou de parcela dela.

Com o passar do tempo, além de enxergarmos estes cenários de modernos consultórios, de clínicas e de hospitais, fomos aprendendo a entender as equipes médicas e o conjunto da obra que se traduzia em mais tecnologia e evolução constante da ciência da saúde.

de suas congêneres e similares de outras profissões. É exatamente este contexto que coloca o Simers – Sindicato Médico do Rio Grande do Sul como o maior sindicato da América Latina. As bandeiras do Simers estão desfraldadas permanentemente em respeito ao ato médico Se considerarmos a tradição, estamos diante de uma relíquia, de uma verdadeira jóia de sucesso associativo, de larga existência e serviços prestados aos seus sindicalizados e a cidadania, a mesma cidadania que tanto depende da saúde e da atuação dos médicos. As bandeiras do Simers estão desfraldadas permanentemente em respeito ao ato médico e na garantia de que somente e tão somente os médicos podem, por formação, atuar no exercício profissional que é garantido por lei, sempre visando à segurança do paciente. O passar dos anos, nos fez entender a importância do médico e a compreender que a capacidade de cada um deles se transforma em fortaleza, quando unida. Este aparato associativo protege e respalda a atividade médica quando exercida com honestidade e dignidade, tornando fundamental o jovem-velho Simers, Sindicato Médico do Rio Grande do Sul. Voltemo-nos àqueles que fizeram o Simers forte e digno, àqueles que sacrificam o próprio trabalho e renunciam a parcela da vida pessoal para se doarem a esta entidade que, fundada no século passado chega nesse, ainda alvorecer do século XXI, com maturidade plena e descortinando nossos horizontes para, reverenciando o passado, viver o presente e construir o futuro. Parabéns Simers e rumo à eternidade. Médicos constroem.

Como em qualquer outra profissão de risco constante, se torna imperiosa a união desses profissionais e a necessária força do caráter associativo que os abrigará e, assim, fortalecerá laços de união, processos e movimentos em benefício de uma causa comum da categoria médica.

E foi sob a égide desta bandeira de lutas, que há 90 anos, no distante 20 de maio de 1931, que, uma centena de médicos, fortalecidos pelo espírito da unidade profissional e em defesa dos interesses morais da profissão, fundaram o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul.

A grandeza de uma entidade associativa pode ser medida pela quantidade de seus participantes, pelo patrimônio que dispõe, pelo faturamento ou mesmo pelo número de funcionários, porém, torna-se imperioso considerar sua tradição, sua representatividade no setor e na sociedade. Estes ingredientes fazem forte uma instituição que se diferencia

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