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Transparência, inovação e superação
SIMERS, 90 ANOS EM EVIDÊNCIA TRANSPARÊNCIA,
INOVAÇÃO E SUPERAÇÃO
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Saiba com a Gestão 2019/21 inovou a dinâmica do Sindicato tornando sua operacionalidade mais eficiente e participativa
Lucio Vaz
Agestão do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), que assumiu no dia 1º de janeiro de 2019, para um mandato de três anos (2019/2021), veio com o emblema da transparência e inovação. A partir de 2020, agregou novo elemento: a superação. Assim como o mundo, a entidade foi impactada pela pandemia do novo Coronavírus e teve de agir em três frentes: lutar por equipamentos de proteção para os médicos e cobrar dos hospitais o número necessário de equipamentos e medicamentos; orientar à população e organizar internamente a rotina dos funcionários e os atendimentos. Tudo isso, ao mesmo tempo em que buscava colocar em prática um orçamento real, reorganizar o balanço patrimonial e introduzir um organograma, além de implantar um plano de cargos e salários e a regionalização da entidade.
“Enfrentamos os desafios que surgiam na nossa trajetória. Os resultados positivos mostram que estivemos e continuamos no caminho certo. Muito avançamos, mas ainda temos que seguir avançando para deixar a entidade como projetamos no início”, afirma o diretor tesoureiro do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Guilherme Peterson.
A regionalização, explica Peterson, foi um grande passo para aproximar os médicos de todo estado ao Simers. A estratégia foi promover um maior
INOVAÇÃO “A regionalização foi um grande passo para aproximar os médicos de todo Estado ao Simers” afirma o diretor Tesoureiro do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul Guilherme Peterson alcance da atuação sindical junto aos médicos de todo o território gaúcho, que antes tinham, em algumas cidades, assistência restrita. “O Simers tinha dificuldade de acessar o interior do estado. Ele era acessado de uma forma não tão rápida e eficiente como precisávamos. O princípio era termos em cada região do estado um diretor, que trabalharia junto com os delegados, sendo proativo e oferecendo assessoramento jurídico, político, área de relacionamento, comercial e comunicação e marketing”, lembra, acrescentando que estes cinco segmentos são o foco da regionalização.
CINCO REGIÕES Em um segundo momento, houve a divisão de responsabilidades por cinco regiões do RS: Metropolitana, Campanha, Norte, Noroeste e Sul, com diretores e assessores específicos. Para o diretor do Simers, esta nova organização gerencial, com o diálogo permanente com os médicos, melhora o processo de planejamento das ações e atendimento e são imprescindíveis para a definição de decisões. Hoje, o Simers conta com quatro delegacias físicas e 33 delegacias, no total, e cerca de 180 colaboradores.
Com mais de duas décadas no serviço público, principalmente na Secretaria Municipal de Saúde, de Porto Alegre, onde tinha participação na elaboração do orçamento, o superintendente do Simers, James Martins da Rosa, sugeriu e, após aprovado pela diretoria, foi introduzido um novo sistema na entidade médica, seguindo o que é feito no Executivo Municipal. “Uma peça real e não somente uma peça de

EQUILÍBRIO FINANCEIRO E ORÇAMENTÁRIO “Tivemos algumas melhorias de gestão. Conseguimos reorganizar o balanço patrimonial do Simers. Tivemos um maior controle da execução orçamentária e o equilíbrio financeiro e orçamentário” afirma o superintendente do Simers, James Martins da Rosa
ficção”, diz. “Tivemos algumas melhorias de gestão. Conseguimos reorganizar o balanço patrimonial do Simers. Tivemos um maior controle da execução orçamentária e o equilíbrio financeiro e orçamentário”, contabiliza.
Foi construída uma peça orçamentária dividida entre todas as áreas do Simers por centro de custo. Em cada uma das gerências foram abertas seis rubricas: folha de pagamento, onde é calculado o salário do colaborador, com encargos, e projetado para o ano; material de consumo; serviços de terceiros contratados; água, luz e telefone (rateados entre todos os setores); despesas com viagens, e equipamento e material permanente. Além destas, foi criada uma rubrica institucional, em que todas as unidades participam.
É calculada a receita que o Simers terá no ano. Deste total, explica Peterson, é reduzido o custo fixo e depois, o que sobra, é distribuído proporcionalmente entre as áreas. Entre as novidades implantadas no Simers, temos um controle total sobre o orçamento. Há uma planilha da execução orçamentária com percentual de gastos em relação ao orçado e a receita. É recebido trimestralmente do total previsto: o executado, a ser executado e a avaliação da execução.
Hoje trabalhamos com superávit financeiro. “Mas temos um passivo trabalhista herdado da gestão anterior cujo valor é muito expressivo, obrigando-nos a controlar de forma efetiva todos os meses, tudo mapeado, inclusive com o cálculo total”, observa James. Por conta deste valor, o balanço patrimonial de 2020 do Simers, que obedeceu todas técnicas contábeis, fechou com déficit. “Hoje nosso orçamento é real, tudo verdade e sujeito a comprovação” conclui.
Entre as futuras novidades do Simers, a entrega de um novo imóvel, que trará mais conforto e agilidade no atendimento aos médicos, além de redução de custos em aluguel, e a digitalização dos documentos e material dos 90 anos da entidade médica.