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Bagé, terra de história e novas conquistas

No dia 17 de julho, a cidade de Bagé completou 210 anos. A Rainha da Fronteira, como é conhecida, está marcada na história do Rio Grande do Sul e do Brasil. Um município populoso e progressista que foi palco dos principais acontecimentos políticos dos séculos XIX e XX, determinantes para a história de nosso país

SECOM/PMG

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CIDADE ORIGINÁRIA DAS FORÇAS MILITARES O surgimento do município está entrelaçado às forças militares que por lá passaram e se estabeleceram. O povo é oriundo desses guerreiros que guardaram nosso território. Primeiro com os Jesuítas e povos indígenas que construíram o Forte de Santa Tecla. E, depois, com “Exército Pacificador da Banda Oriental”, que acampou nos pés dos Cerros de Bagé, dando origem ao vilarejo. A localização geográfica fez da Rainha da Fronteira um ponto estratégico de defesa da Coroa Portuguesa e do Império Brasileiro. Localização determinante para que fosse estabelecida a via férrea, aspectos que garantiram o progresso do nosso município.

No município foram fundados o Partido Federalista e o Partido Libertador. Um dos grandes acontecimentos, que marcou os rumos políticos do Rio Grande do Sul, foi o “cerco de Bagé”, durante a Revolução Federalista de 1893, que impediu que Bagé fosse tomada pelas forças revolucionárias, Os Maragatos, comandados por Gaspar Silveira Martins.

PROGRESSO SOCIAL O progresso de Bagé não foi somente

CENTRO ADMINISTRATIVO Centro Administrativo, inaugurado em 02 de dezembro de 1884, uma das mais belas estruturas do estado do Rio grande do Sul

... quando muitas empresas precisaram fechar suas portas, Bagé continua se reafirmando como um celeiro de crescimento empresarial

CATEDRAL DE SÃO SEBASTIÃO Em 1893, durante a Revolução Federalista, a Catedral e a Praça foram palco de grandes acontecimentos, no episódio que ficou conhecido como Sítio de Bagé, quando forças revolucionárias, pretendendo tomar a cidade, obrigaram os legalistas republicanos, a armar a defesa da Praça.

O templo se transformou em hospital de sangue, enquanto junto às paredes laterais se sepultavam os mortos. A Igreja ficou com suas paredes cravejadas de balas. Só a imagem simbolizadora da Esperança, na fachada, não recebeu nenhum projétil.

econômico, mas também social. Abolimos a escravidão, anos antes da Lei Áurea. Tivemos a primeira charqueada a não utilizar mão de obra escrava. E fomos ainda uma das primeiras cidades com luz elétrica no Brasil.

BAGÉ CONTINUA A FAZER HISTÓRIA Mudando para os dias atuais, a missão é a de manter Bagé no rumo do progresso, segura, com saúde e as realizações são muitas.

O maior sonho dos bageenses, a construção da Barragem da Arvorezinha, que vai resolver a história da falta d'água no município por mais centenas de anos, está prestes a se tornar realidade.

Na área da saúde, o Centro de Radioterapia está em estágio de obra avançado: o investimento é de R$100 milhões para construção do prédio de 800 m². O local vai permitir o tratamento completo do câncer para pacientes de Bagé e de toda a região.

Como povo hospitaleiro e solidário, o bageense se orgulha da Casa de Hospedagem, o primeiro local na capital gaúcha a receber pessoas do município que estão em tratamento. Um ambiente acolhedor e que faz toda a diferença para os que mais precisam.

Na vacinação contra Covid-19, Bagé foi pioneira na imunização de profissionais de segurança e é o município que mais avança na vacinação, entre as cidades de 100 a 140 mil habitantes, tendo findado a vacinação até os 12 anos e que já prevê retorno de eventos como o desfile de 7 de Setembro e o Desfile Farroupilha, em 20 de Setembro.

DIVALDO LARA O prefeito é considerado por grandes avanços, em diversos apontadores, como no caso do Índice Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que pela segunda vez consecutiva, teve o maior aumento da história de Bagé Quando o assunto é educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), pela segunda vez consecutiva, teve o maior aumento da história de Bagé, com ações como formações de professores, projetos culturais, livros e cds lançados pelos alunos.

A cidade também é pioneira em inaugurar a primeira escola cívico-militar e com abertura da segunda.

Em plena pandemia, quando muitas empresas precisaram fechar suas portas, Bagé continua se reafirmando como um celeiro de crescimento empresarial. Desde 2017 se instalaram em Bagé, 75 novas empresas e 14 indústrias novas ou ampliadas.

A queda na mortalidade infantil, que teve redução de 60%; a volta dos voos comerciais, com Bagé na rota de investimentos com certificação para receber aeronaves de grande porte; a entrega de 1164 moradias novas, a revitalização do Complexo Esportivo do Militão, com investimentos em esporte e lazer com a construção de quadra poliesportiva coberta e pista de caminhada, além da recuperação das áreas de convívio.

Para complementar, 42 km de asfalto passaram a fazer parte da vida dos bageenses.

Uma cidade que continua em ascenção, que não se curvou ao vírus, mesmo no pior momento de pandemia. Essa é Bagé, que continua majestosa e merecendo o título de Rainha da Fronteira.

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