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ÚLTIMA PALAVRA - Silomar Garcia Silveira A expectativa do recomeço pós-pandemia

SILOMAR GARCIA SILVEIRA Presidente da União dos Vereadores do Rio Grande do Sul

Asociedade está em convulsão neste momento cuja certeza é apenas uma, a de que temos ainda uma grande luta pela frente, cuja saída deve ser um comprometimento de todos, os quais devemos nos revestir da mais robusta e denotada solidariedade, na mesma potência em que devemos nos depreender das vaidades pessoais e dos interesses privados e individuais, procurando sempre cultivar virtudes, numa marcha constante do norte da sabedoria e da edificação.

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Antes buscávamos e esperávamos a solução somente pelo poder público, mesmo porque este é prevalente sobre todos os demais interesses.

E, munidos da busca de tutela do estado, em face de ser ele defensor dos interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos, achávamos que dele viriam todas as soluções.

Ora, mais de ano se passou, vidas foram ceifadas, vacinas ainda que foram ágeis, porque o mercado dela quiseram se valer, e há momentos, em que achamos a solução fica mais distante, pois a economia, nisto enquadrando toda a cadeia produtiva, aponta efeitos negativos no mercado, como a escassez de matéria prima, insumos indispensáveis ao manufaturamento, embora no contexto mundial o Brasil está em marcha progressiva de crescimento, como demonstram as últimas estatísticas.

Ocorre que o poder público se demons-

A EXPECTATIVA DO RECOMEÇO PÓS-PANDEMIA

trou, apesar dos reconhecidos esforços, impotente, para a solução, pois insumos escasseados e os operadores do sistema de saúde à exaustão, desde o contingente de profissionais até as mais bem elaboradas estruturas.

E, nisto não há o que se criticar, pois não houve profecias desta catástrofe, quando mais de um estado de pandemia generalizado.

Assim, o que sabemos hoje é que um caso de todos, pois sem um controle social participativo, não temos o abreviamento da solução a curto prazo.

A situação está estabelecida e precisamos nos preparar para este modelo de apocalipse que inundou o universo, pois, jamais podemos perder a esperança, que é a luz solar brilhando de novo sobre nossas vidas.

Pois, o ser humano vive da esperança e do entusiasmo constante, sempre na expectativa de que o dia seguinte será melhor que o de hoje, e isto mantém a chama de um futuro sempre melhor.

O certo é que teremos País, estados e municípios para se realinhar, pois além do combate, por certo vitorioso, no enfrentamento da pandemia, teremos pela frente toda uma estrutura convencional, que terá que ser retomada no rumo certo, para a estabilidade de todos quanto anseios pelo mundo que sonhavam, e que nele já viveram.

O pós, o que será? Reengenharia, reinvenção ou reacomodação dos escombros dos pensamentos? Creio que a fé responderá! Todos nós devemos nos tornarmos vigilantes de todos e de nós mesmos, pois devemos ser policiais dos nossos atos, para cobrarmos dos demais o controle dos protocolos sanitários, ainda que incipiente, mas única forma de salvação, embora as vacinas.

Creio que o poder público sairá fortalecido, pois sobrarão experiência e esperança, na reconstrução, se o civismo falar mais alto, qual seja, o manto do altruísmo na consecução dos objetivos precípuos de estado: saúde, educação e segurança.

O pós, o que será? Reengenharia, reinvenção ou reacomodação dos escombros dos pensamentos?

O resto o povo fará, pois, todos somos vítimas e todos seremos atores do momento posterior, que será de edificação de novos mecanismos de sobrevivência.

Enfim, o momento pós pandemia, somente terá vida normal, se todos tiverem a consciência de que a melhor expectativa será o recomeço, mesmo os que não se vitimaram diretamente sofrerão as consequências dos resultados do momento.

Mas o recomeço é o começo, no novo momento. Saúde e fé, acima de tudo.

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