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OPINIÃO - Tenente-Coronel Zucco Escola Cívico-Militar: modelo para forjar cidadãos
ESCOLA CÍVICO-MILITAR: MODELO PARA FORJAR CIDADÃOS
TENENTE-CORONEL ZUCCO Deputado Estadual
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Acriação das escolas cívico-militares (ECMs) é uma promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro que já é realidade. Ao longo do processo de transição que antecedeu a posse, em Brasília, pude presenciar o entusiasmo e cuidado do nosso Capitão sobre todos os detalhes para o lançamento do programa nacional.
Oriundo do Colégio Militar de Porto Alegre, sou entusiasta da ideia de estender este modelo vitorioso de educação para os mais diversos municípios do Rio Grande do Sul. Isto fará toda a diferença para várias gerações de estudantes. Infelizmente, muitas escolas públicas brasileiras se transformaram em espaços de lavagem cerebral de nossos jovens e crianças. O esforço em introduzir conteúdos político-partidários desvirtuou as finalidades destes estabelecimentos.
Ao assumir o mandato de deputado estadual, em 2019, iniciei uma verdadeira cruzada pela adoção do modelo cívico-militar em nosso Estado. Além de protocolar projeto de lei, no dia 18 de março instalamos a Frente Parlamentar das Escolas Cívico-Militares na Sala João Neves da Fontoura do Parlamento gaúcho.
Nesse dia, o Plenarinho da Assembleia Legislativa lotou, antecipando o sucesso da iniciativa. Inúmeras entidades se fizeram representar com destaque para a Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), além de diversos prefeitos e vereadores.
A partir da divulgação do projeto recebemos inúmeros convites para visitar cidades interessadas na implantação do modelo cívico-militar. Em sintonia com o Governo Federal, estive em Brasília em 8 de setembro, junto com o presidente Bolsonaro, para presenciar o lançamento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares com enorme repercussão em todo país.
Depois de intensas conversações, finalmente, em 19 de novembro de 2019, o plenário da Assembleia Legislativa aprovou - por larga margem - o nosso projeto. Pouco depois, em 17 de dezembro, o governador Eduardo Leite, em cerimônia no Palácio Piratini, sancionou a matéria, transformada em lei.
Nossa lei prevê o emprego de militares da reserva das Forças Armadas e da Brigada Militar para cumprir as funções como monitores em escolas públicas, a partir dos modelos estadual e federal. É preciso destacar que estes especialistas em segurança não terão qualquer interferência no conteúdo curricular. Suas funções são exclusivas para garantir a segurança interna e externa, além de organizar eventos cívicos e manter a ordem no entorno destes estabelecimentos.
A presença destes militares irá fortalecer a segurança de alunos, pais, professores e funcionários – além da população do entorno - com função relevante em escolas localizadas em áreas de vulnerabilidade social. Com base nos princípios de família e pátria, e de princípios de respeito à hierarquia, o modelo cívico-militar vai restaurar nas escolas a vocação de forjar cidadãos de bem, cientes de seus direitos e deveres, sem qualquer conotação político-ideológica.
Por estas características, trata-se de um modelo com ensino diferenciado, de grande prestígio junto às famílias que buscam a verdadeira formação para seus filhos. Basta consultar os indicadores do Ministério da Educação, onde as ECMs registram os melhores desempenhos muito acima da média do país .
Em breve, as escolas cívico-militares passarão a integrar a paisagem do ensino do Rio Grande do Sul para resgatar as funções aguardadas há muito tempo pelos pais e responsáveis pela formação de nossos jovens e crianças.