Tempo Livre Novembro 2013

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Nº 7 | Novembro 2013

Natal e Fim de Ano INATEL Dias de Tradição e Festa Desporto Classes de reabilitação na piscina do 1.º de Maio

Hotelaria

INATEL Oeiras: Puro Lazer

Cultura Milhares de pessoas na Cidade das Tradições



TL Novembro 2013 // FUNDAÇÃO INATEL // 3 // SUMÁRIO

// EDITORIAL

4 Notícias

6 Espaço do Associado: Padre Geraldo Morujão

Entrando na velocidade de cruzeiro…

9 Cultura: Cidade das Tradições

12/13 Tema de capa: Viagens de Natal

Foto cedida pela Câmara Municipal de Alcobaça

e Fim de Ano

14 Desporto: Reabilitação na piscina do 1.º de Maio

17 Viagens: Sintra Mágica e Oculta

18 Hotelaria: INATEL Oeiras

20/ 21 Em cena e Ecrãs: espetáculos e novos filmes em cartaz

E

m pleno Outono de 2013, ao iniciarmos o segundo ano de mandato deste Conselho de Administração, podemos dizer que a reorientação estratégica que entendemos imprimir às atividades da Fundação, no respeito da tradição FNAT/INATEL mas com a marca de inovação social que a nossa época exige, está a entrar em velocidade de cruzeiro. Quando se aproxima o novo ano, de austeridade porventura agravada relativamente ao ano em curso, estão já no terreno iniciativas em áreas revitalizadas de intervenção social e de renovação da oferta turística, cultural e desportiva da Fundação suportada em equipamentos requalificados. Assim vamos continuar a cumprir a nossa missão de instituição pública nuclear para o apoio à ocupação dos tempos livres e As nossas à recuperação de esforços de quem trabalha ou trabalhou propostas para a época festiva do toda a vida e connosco trilha o acesso privilegiado ao lazer Natal e Ano que, de outra forma, lhe escaparia. Novo são um As nossas propostas para a época festiva do Natal e Ano convite apelativo Novo são um convite apelativo à pausa antes de iniciarmos à pausa antes 2014, querendo ajudar a reunir a determinação que os temde iniciarmos pos difíceis que o País atravessa mais do que nunca exigem. 2014 As ofertas de circuitos temáticos, as atividades criativas para os tempos de ócio apelando à curiosidade intelectual, ao convívio e dando oportunidade a novas amizades, ao mesmo tempo que se estimula a vida ativa e o equilíbrio físico e mental, são sinalizadas neste TL com propostas que, do Minho aos Açores, nos permitem o reencontro com o País plural ou, dito de outro modo, o reencontro connosco próprios. Face às dificuldades que o país enfrenta, a Fundação INATEL continuará a contribuir para a vida mais plena de todos os que, através da nossa ação, encontram o espaço de respiração retemperadora que lhes dará mais alento para seguir o seu próprio caminho rumo à cidadania completa. n

22 Motor; Palavras Cruzadas;

Presidente da Fundação INATEL

Sugestões

Jornal Mensal e mail: tl@inatel.pt | Propriedade da Fundação INATEL Presidente do Conselho de Administração: Fernando Ribeiro Mendes Vice-Presidente: José Manuel Soares; Vogais: Jacinta Oliveira e Álvaro Carneiro Sede da Fundação: Calçada de Sant’Ana, 180, 1169 062 LISBOA, Tel. 210027000 Nº Pessoa Colectiva: 500122237 Diretor: Fernando Ribeiro Mendes Coordenadora de edição: Teresa Joel Logótipo: Fernanda Soares Design: José Souto Redação: Calçada de Sant’Ana, 180 1169 062 LISBOA, Telef. 210027000 Colaboradores: Carlos Blanco, Conceição Telhado, Joaquim Diabinho, Joaquim Paulo Nogueira, José Baptista de Sousa, José Lattas, Patrícia Ribeiro Publicidade: Direção de Marketing/Vanda Gaspar Tel. 210072392; Impressão: FLAT FIELD, Marketing e Promoções Lda., Campo Raso 2710 139 Sintra tel. 214345400 Dep. Legal: 41725/90. Registo de propriedade na D.G.C.S. nº 114484 Preço: 1,00 euro Tiragem deste número: 88.617


4 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Novembro 2013

CCD INATEL

O

apoio dos administradores da Fundação permitiu legitimar, no passado dia 15 de outubro, a criação do Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores da INATEL, “com o objetivo de criar um espaço que contribua para o bem-estar dos associados do CCD, acrescentando valor através do estímulo para a prática de atividades desportivas,

culturais e de lazer”. Os sócios fundadores, nomeadamente, Ângelo Medeiros, António Almeida, André Josefo, João Ribeiro, Jorge Rebelo, Rosa Neves, Sónia Severino e Vitor Soromenho, pretendem prosseguir com as atuais atividades equipa de Futebol 7 e Piódão Trail Running e desenvolver campeonatos nacionais, outros eventos e workshops. n

Parceria INATEL/ Unlimitedcare Em outubro último, teve lugar a assinatura de uma parceria entre a Fundação e a Unlimitedcare – Serviços de Saúde e Assistência, S.A. que prevê a cooperação das duas entidades, designadamente, na promoção do “Plano INATEL Saúde” e respetiva prestação dos serviços médicos aos associados.

Presentes na escritura do CCD, (da esq. para a dir.) Sónia Severino, Rosa Neves, Ângelo Medeiros, Jorge Rebelo, Vitor Soromenho, Frederico Franco (notário), André Josefo e António Almeida

A Fundação esteve representada

Retificação

pelo seu presidente, Fernando

As lojas da Fundação

Ribeiro Mendes, a Unlimitedcare,

INATEL, Rossio e Alvalade,

representada pelo presidente do

funcionam de segunda a

conselho de administração, Filipe

sexta, e aos sábados de

Simões de Almeida, e

manhã (apenas entre abril e

administrador, José Carlos Frade

setembro).

Pina.


TL Novembro 2013 // FUNDAÇÃO INATEL // 5

Associados aderem ao Plano INATEL Saúde

A

campanha de lançamento do Plano INATEL Saúde que arrancou no mês passado excedeu as nossas melhores expetativas. Na semana de lançamento recebemos cerca de mil chamadas no número de apoio telefónico 210 027 143. O endereço eletrónico inatelsaude@inatel.pt foi também um meio extremamente útil com centenas de emails recebidos. O número de Associados que se dirigiu às Agências INATEL foi cerca de um milhar em todo o país. A todos esclarecemos as dúvidas, e tem sido gratificante constatar que muitos decidem aderir ao Plano INATEL Saúde com a confiança de que este novo serviço INATEL constitui uma solução global para o Associado e os seus fami-

liares, ou que pode complementar o seguro existente. É muito positivo o número de interessados que resolvem ser Associados para beneficiar deste serviço, para além de aceder ao universo de vantagens da Fundação em desporto, cultura, turismo e hotelaria. Temos a convicção de que os principais argumentos para atingirmos estes números e o registo de centenas de aderentes ao Plano INATEL Saúde são:

1. A qualidade da rede médica e de bem-estar e a competitividade dos preços das consultas, dos atos médicos, dos exames, etc. 2. A cobertura verdadeiramente nacional, que não privilegia apenas os centros urbanos; a rede do Plano dispõe de mais de 17.000 prestadores de norte a sul do país e regiões autónomas. 3. O preço acessível que conseguimos juntamente com o nosso parceiro Saúde Prime; o valor vai diminuindo em função do número de aderentes. Convidamos os Associados a aderir ao Plano INATEL Saúde, colocando ao dispor meios para esclarecimento de quaisquer dúvidas, através de telefone: 210 027 143, email: inatelsaude@inatel.pt e toda a rede de Agências INATEL. n

Novo livro sobre Marketing Social e Responsabilidade Social

O

Espaço Spot, do Parque de Jogos 1.º de Maio, no passado dia 22 de outubro, foi palco da apresentação do livro "Marketing Social, Responsabilidade Social em Organizações Sem Fins Lucrativos Um Caminho para a Cidadania", de Cristina Vaz de Almeida. A autora sublinhou a relevância do convite pela Cedro Associação, e o apoio das instituições associadas, para a concretização desta obra, “que procura estimular a consciência social, em cada indivíduo, e promover mudanças de comportamentos, em defesa dos

50

na Anos EL INAT

direitos humanos”. Por seu turno, Fernando Ribeiro Mendes, presidente da INATEL, salientou “a importância do papel social da Fundação no apoio e partilha destas iniciativas que promovem o desenvolvimento da cidadania”. A cerimónia de lançamento contou, ainda, com as presenças de Maria Helena Corrêa, presidente da Cedro Associação, Nuno Catarino, em representação da APAV, Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas, Salvador Almeida, presidente da Associação Salvador, e Conceição Vale d’Água, presidente da Pravi. n

Completam, no mês de novembro, 50 anos de ligação à Fundação INATEL os associados: Luís Marques Silva, do Carregado; João António Grego, de Évora; Eduardo Manuel Sousa, do Funchal; António Silva Gonçalves, da Maia.

// COLUNA DO PROVEDOR

Kalidás Barreto provedor@inatel.pt

A

solidariedade com os idosos merece o carinho da sociedade civilizada, sobretudo se há carências e necessidade de apoios. Menor observação tem a sociedade para com o envelhecimento ativo. É pois interessante conhecer a atividade da Associação Portuguesa de Psicogerontologia, designadamente a promoção do prémio “Envelhecimento Ativo Dr.ª Maria Raquel Ribeiro”, com os apoios da Fundação Montepio e Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Segundo o regulamento, o Prémio pretende reconhecer e perpetuar o nome e a personalidade de Maria Raquel Ribeiro, figura incontornável da Segurança Social, em Portugal, precursora de muitas das estratégias de intervenção ora consolidadas e que introduziu o tema e debate do Envelhecimento em Portugal. O Prémio é anual e visa distinguir a vida e atividade de pessoas com 80 e mais anos, que continuem a desenvolver atividade profissional ou cívica relevante, em cada uma das categorias definidas, e ambiciona, também, combater o idadismo e divulgar exemplos de pessoas longevas que continuam ativas, participativas e interventivas. É também interessante que se realce, no caso dos associados da INATEL, um ´jovem’ de 97 anos, a festejar no dia 22 de novembro, o nosso associado António Silva Nunes, da Ericeira, sócio há 72 anos com as quotas em dia. A fidelidade do associativismo também merece prémio! n


6 // ESPAÇO DO ASSOCIADO // TL Novembro 2013

“Milagre” em Tiberíades Durante a Peregrinação à Terra Santa, organizada pela Fundação INATEL, em setembro último, Geraldo Morujão, 83 anos, sacerdote que acompanhava um grupo de peregrinos sofreu uma paragem cardio-respiratória. Os médicos prognosticaram o pior, haveria probabilidade de sobreviver, na ordem de um para mil, e se tal acontecesse, ficaria com sequelas graves, devido ao longo tempo sem oxigenação cerebral. A Fundação informou a família para esperarem o pior, contactou a Embaixada… Porém este episódio teve um final feliz!

G

eraldo de Fátima Morujão, sacerdote na diocese de Viseu, professor de Sagrada Escritura e Línguas Bíblicas, foi convidado para acompanhar espiritualmente esta peregrinação, por possuir conhecimentos dos lugares bíblicos a visitar na Terra Santa. Além disso, “tinha estado dois verões em Jerusalém como bolseiro da Fundação Gulbenkian em ordem ao meu doutoramento em Teologia Bíblica, tendo feito então um curso de Hebraico na Universidade Hebraica de Jerusalém, bem como visitas de estudo a muitos lugares bíblicos, sublinha dentro e fora de Israel. Não me tenho dedicado a organizar viagens à Terra Santa, mas já tenho acompanhado alguns grupos”. No hospital fizeram tudo o que estava ao alcance para lhe salvarem a vida e sem as temíveis sequelas. “O tratamento explica o sacerdote foi dirigido pelo prof. Hasim, judeu, e o cardiologista, dr. Paniello e vários médicos e enfermeiros cuidaram-me a todo o momento com desvelo e grande profissionalismo. Felizmente que viajei com a INATEL, pois fez o máximo que poderia ser feito por mim! Foram feitas todas as diligências e contactos, que numa emergência destas se deviam e podiam fazer, manteve contactos diários com o hospital, com a minha família, e também comigo a partir do momento em que pude falar. Tudo isto sem descurar o grupo, que vibrou com a minha situação”. Após quatro dias de coma quando acordou foi incapaz de imaginar o que lhe acontecera, nem quando, nem como. Não podia falar por estar entubado. “Fiz recorda o

Padre Geraldo Morujão é assistente regional do CNE, escutismo católico português, na diocese de Viseu. Em cima, O sacerdote celebrou uma cerimónia de renovação de promessas matrimoniais, em Caná, durante a Peregrinação à Terra Santa.

gesto de querer escrever, deram-me o material respectivo e, ouvindo que ali se falava hebraico, escrevi nesta língua a perguntar onde estava”. Encontrava-se internado no Hospital de Tiberíades, e mal imaginava que já lhe tinham dado o Sacramento da Santa Unção, “que não é um Sacramento para se morrer, como foi o caso, mas para alívio dum doente grave, podendo contribuir para a cura”. Mais tarde, veio a saber que foi o Bispo de Mgar, a cerca de 30 km de distância, que acorreu pronta e gratuitamente. E, soube, ainda, que “o Xech muçulmano da mesquita, veio rezar por mim durante dez minutos”. Quando lhe tiraram a tubagem, os médicos apressaram-se a fazer perguntas para se certificarem do seu estado mental, e “também para saber se tinha tido alguma experiência, luz ao fundo do túnel, etc. Respondi que nada tinha visto e não tinha sonhado absolutamente nada. Contudo, insistiram nesta pergunta: como é possível, pois esteve no paraíso e não viu nada?”. Um dia ouviu um telefonema da Embaixada portuguesa, em Tell Aviv, o que lhe causou grande estranheza… “Ainda bem que eu ignorava ter havido diligências para ser trasladado morto para Portugal… Não era capaz de imaginar onde tinha desmaiado, até que pedi a minha bagagem e era apenas o fato de banho e a touca! Concluí que tinha acontecido na piscina, mas sem me recordar se dentro ou fora da água”. Geraldo Morujão foi sempre entusiasta dos desportos, praticante de montanhismo, e agora “a natação é o desporto que mais se coaduna com a minha idade”.


TL Novembro 2013 // ESPAÇO DO ASSOCIADO // 7 // À CONVERSA COM...

“Companheirismo, lazer, família”

Pouco dias antes, tinha nadado três quilómetros sem pausas, porém, provavelmente devido ao cansaço da viagem, naquele momento não conseguiu fazer três piscinas no hotel Restal de Tiberíades. Mais tarde teve conhecimento dos pormenores, através do gerente do hotel, Sr. Avih, quando o foi visitar e lhe contou tudo que vira no vídeo, pois, ficou registado que a meio da terceira volta o padre Geraldo tinha parado e caído desmaiado, cerca de quarenta e cinco segundos depois foi retirado da piscina, e todos pensaram que se teria afogado, até que vinte minutos depois chegou a emergência médica... “Este senhor disse-me que era judeu, não praticante, conta mas por várias vezes ergueu as mãos e elevou os olhos ao céu, dizendo que Deus esteve comigo”. E convidou-o para ficar o tempo necessário de recuperação no hotel, com o seu irmão, padre Manuel Morujão, que entretanto chegaria a Tiberíades. “O poder da oração” Um enfermeiro não crente, que o tinha considerado morto, ao ver que

Mensagem para os peregrinos que o acompanharam “Peço desculpa do transtorno que causei. Agradeço quanto se preocuparam por mim e quanto rezaram. Não estava à espera de que me mandassem o lenço da peregrinação assinado por todos e com tantas mensagens comoventes. Bem hajam!” Pe. Geraldo Morujão

tinha recuperado a vida e sem complicações, não cessava de exclamar maravilhado, “God blessed you”! (Deus abençoou-o!). Numa conversa entre o professor judeu e o diretor dos serviços, dr. Hassan, católico melkita, o primeiro defendia que o cérebro foi preservado devido ao frio e não via outra explicação para ter ficado sem sequelas, mas o outro dizia que não encontrava uma explicação… “Não sei como se difundiu tanto e tão depressa a notícia da minha situação desesperada... E subiu até Deus um coro unânime de súplica”. Desde a família natural, a famílias espirituais a que está ligado, colegas de várias dioceses, a paróquia do irmão, onde mora e que ajuda, dirigentes e escuteiros do CNE, pessoas da UNER, famílias numerosas do Verão Diferente na Estrela, incluindo, ainda, o grupo constituído por 42 peregrinos, que o acompanharam naquela que seria ‘a viagem inesquecível à Terra Santa’. “Acredito no poder da oração e acredito em milagres, mas não posso dizer que aqui se deu um milagre, isto é, uma intervenção direta de Deus, para além dos recursos naturais. A declaração de um milagre exige um processo complicado, que não se vai instaurar no meu caso, como se faz nos milagres para a canonização de um santo. Seja como for, eu vejo que houve aqui a conjugação de todos meios humanos com uma ajuda especial de Deus acrescenta o sacerdote Ele ouviu tanta oração e quis conservar-me a vida sem mazelas, certamente para me dar mais uma oportunidade de fazer penitência e de conseguir méritos para chegar ao Céu”. n Ana Lynce Amaral

Nesta edição, o “TL” conversou

presidente da FNAT, Carmona e

com João Miguel Pardão, 31

Costa, convidou-me para uma

anos, associado desde agosto

reunião da delegação do

último, na agência de Faro. Na

Instituto de Trabalho, onde fui

adolescência participou em

incumbido de contactar as

campeonatos organizados pela

Casas do Povo e as Instituições

INATEL, “talvez algo desse

Sociais, para iniciar a atividade

tempo tenha permanecido –

desportiva.” Anos depois, criou o

sublinha – na vontade de

CAT da Faceal (Fábrica de

pertencer a este universo.

Cerâmica do Algarve) “que

Apaixonei-me quando estive,

atingiu grande relevância no

pela primeira vez, na unidade

futebol e ténis de mesa e, ainda,

hoteleira de Piódão, foi quando

no atletismo, pesca desportiva,

contactei concretamente, na vida

damas e ginástica. O campo de

adulta, com o que a Fundação

futebol, construído pelos

oferece”. Agrada-lhe muito a

associados do centro, serviu

hotelaria, pois “é uma

para diversos jogos da final do

possibilidade de viajar pelo país,

Campeonato Distrital da FNAT”.

sobretudo, conhecer locais

Arménio Martins considera que

portugueses onde podemos

a INATEL “é um veículo de

relaxar”. Para João Miguel a

convívio salutar com outros

INATEL significa

cidadãos e dinamizador de

“companheirismo, lazer, família”.

atividades desportivas e

Conversamos, também, com

culturais”. Agora, devido à idade,

Arménio Aleluia Martins, 73

está mais afastado da atividade

anos, associado desde 1965, na

desportiva, “ingressei naquele

agência de Faro. “Em 1962 não

número de pessoas que se

existia uma delegação da FNAT

integram no Turismo Sénior”.

no Algarve – salienta – através da imprensa regional fui escrevendo que era necessário criar uma, para motivar os jovens na prática do desporto. No ano seguinte, o então


8 // CULTURA // TL Novembro 2013

CCD – Companhia de Teatro Pouca Terra

“Uma missão de serviço público” A Companhia de Teatro Pouca Terra [CTP] nasceu a 25 de setembro de 1998, na cidade do Entroncamento. No entanto, bem anterior à sua constituição formal, em 1984, os seus fundadores iniciaram a atividade teatral e, com o apoio da INATEL, produziram e apresentaram diversos espetáculos ao público no distrito de Santarém.

C

omo Companhia com uma forte propensão para a itinerância, constitui-se como estrutura que, a cada estreia e digressão que realiza, afirma-se mais sólida, investindo largamente na formação de todos os seus elementos, desde os criadores, técnicos e animadores, aos equipamentos. Tal como nos novos projetos artísticos mais transversais, com um estilo marcado pelo protagonismo do trabalho de interpretação do ator, como também na originalidade que incute a cada projeto. Quando se fala em originalidade, importa sublinhar que esta abarca desde o texto à sonorização, fazendo da construção de cada objeto cénico uma aposta de pesquisa dramática, com tendência para a abordagem de temáticas e problemáticas sociais que, posteriormente, na sua circulação nacional e internacional, permitem o crescimento galopante, sustentável e qualitativo deste projeto artístico, cultural, económico e, principalmente, educativo, humano e social. Em 2004, nasce o Festival Nacional de Teatro Palcos de Outono, organização da CPT com o apoio INATEL. Este Festival foi abraçado de imediato pela edilidade do Entroncamento, com realização

“O Solário”, de Fernando Augusto

anual e é considerado hoje um dos festivais de teatro mais importantes da região centro, por onde já passaram mais de uma centena de atores e técnicos, para lá das dezenas de estruturas teatrais e de milhares de novos públicos. A Fundação INATEL esteve desde sempre presente na nossa atividade, através do apoio direto, mas também na participação que a CTP teve em algumas organizações de Teatro desta instituição. Foi nos anos de 1998 e 2000 representante do distrito de Santarém, no Inter-regiões de Cultura INATEL, em Oliveira de Frades, e no Encontro Nacional de Teatro INATEL em Coimbra, respetivamente. Novas linguagens e abordagens

No ano de 2010, participou no Concurso Nacional de Teatro Fundação INATEL, tendo recebido o prémio de Melhor Espetáculo

Nacional. Fruto deste Concurso, funde-se com outra estrutura em novembro de 2011, a qual encontrou e conheceu no decorrer da sua participação do Concurso em Ponte de Lima, que comunga da mesma ideologia e que partilha das mesmas exigências qualitativas e de projetos. Por coincidência, as duas premiadas nesse concurso. Deste modo, esta união permitiu fomentar novas linguagens e outras abordagens aos trabalhos teatrais, consertando uma remodelação profunda no tecido da estrutura. Iniciou em maio de 2011 o projeto Dr. Palhaço no Centro Hospitalar do Médio Tejo, mais propriamente no Hospital Rainha Santa Isabel, em Torres Novas, com o alto patrocínio da Missão Sorriso, como também nas Santas Casas da Misericórdia da região, distribuindo alegria e boa disposição, resgatando o sorriso e alegria dos seus pacientes e contribuindo, com esta missão tão nobre, para o seu conforto, bem-estar e confiança e, também, dos seus familiares. O relevo da atividade desenvolvida pela CTP tem grande importância na captação de novos públicos, que tem vindo a fidelizar, percorrendo Portugal de lés-a-lés,

participando nos mais diversos festivais de teatro, desde Carrazeda de Ansiães até Lagos, atuando em dezenas de cidades, vilas e aldeias, incluindo nos arquipélagos, por centenas de locais. Ao mesmo tempo, o grau de exigência que foi impondo no seu trabalho determinaram a qualidade e a nome que a CTP soube merecer. As premiações que conquistou, as distinções que adquiriu, desde o seu primeiro ano de existência, e as diversas manifestações de reconhecimento público pelas opções do trabalho desenvolvido, só nos incutem mais responsabilidade, maior rigor, seriedade e investimento numa missão de serviço público, na democratização de acesso aos bens culturais, nos quais nos orgulhamos de participar ativamente. Temos consciência de que a originalidade, a qualidade e a genuinidade em todos os expoentes das produções e do trajeto a seguir, meticulosamente definido, fazem desta estrutura uma potencial aglomeradora de públicos urbanos, adicionados à interligação de uma ampla extensão geográfica comunitária e carente de oferta cultural. n Rafael Vergamota (Presidente do CTP)

www.inattel.p ww www.inatel.pt el pt

PRESENTE PR P RESENTE ES E SE EN NT N TE T E 1 AMIGO AM A MIG M GO = 1 PRE GO

(NÃO ASSOCIADO) A ASSO OCIA ADO O) , SE S E É NOSSO N NOS SSO O ASSOCIA ASSOCIADO AS SSOCIA A ADO TRAGA TRAG GA A UM U AMIGO A AMIGO O (NÃO DESCONTO ESC CON CO NTO O E PASSEM PAS SSE SS EM O NATAL N NATA AL CONNOSCO! CONNOSCO CONNO NNOSC CO O!! USUFRUAM USU U USUFR UFR R AM RUA RUAM M DE D 20% 20 0% * DEE D * eservas em *reservas e regime gime de d alojament alojamento jamento e pequeno-almoço pequ ueno-alm moço qu que q incluam incluam somente some somente as s noites noite no es de 21 a 24 2 de dezembro dezem mbro de d 2013. 201 Reservas eservas diretas diret diretas nas nas unidades unidade un dade e hoteleira es hoteleiras. hoteleira as..


TL Novembro 2013 // CULTURA // 9 Fotos: João Paulo

Iniciativa INATEL no Parque 1º de Maio

Milhares de pessoas na Cidade das Tradições Realizou-se, no fim de semana de 5 e 6 de Outubro, a primeira edição da Cidade das Tradições, um encontro festivo entre a cidade que somos e as tradições que defendemos e apoiamos. Foram dois dias de festa, plenamente vividos e partilhados por mais de doze mil pessoas, no Parque de Jogos 1.º de Maio, com muita música, dança, espaços de convívio e de aprendizagem coletiva.

A

Cidade das Tradições alavancou uma campanha mediática que não só reforçou e tornou visível o papel da Fundação Inatel como consultora da UNESCO para a área do Património Cultural Imaterial, envolvendo o grupo RTP como media partner, como também tornou possível assumir um compromisso para com os seus associados, coletivos e individuais, devolvendo assim à cidade de Lisboa a diversidade de práticas e manifestações culturais tradicionais e populares que compõe o território nacional, incluindo artistas de várias expressões e linguagens, músicos, bailadores e bailadoras, artífices e artesãos, profissionais e amadores. Momentos altos Registaram-se, durante os dois dias, vários momentos altos, patentes na forte participação nos workshops (que nos proporcionaram experimentar, descobrir e conhecer saberes e técnicas relacionados com instrumentos musicais e danças tradicionais, com artes específicas

dos bordados, brinquedos e trançaria e chapelaria tradicionais), e na adesão imediata às várias atividades ao ar livre, como o teatro tradicional de robertos pela S. A. Marionetas, os jogos tradicionais pelo Museu do Brincar, e os pregões de Lisboa Antiga pelo Mil Raízes. Assinale-se ainda o concerto memorável de José Barros e Navegante, com Isabel Silvestre e 4uatro Ao Sul, a fechar a noite de sábado, e o baile tradicional promovido pela Associação TradBalls e pelo grupo Aqui Há Baile, a fechar a tarde de domingo, num convite coletivo à dança, fiel ao espírito de participação e de partilha do evento. Reconhecido o êxito desta primeira iniciativa, fica a promessa de concretização de uma segunda edição da Cidade das Tradições ainda mais participada e diversificada, com maior oferta de atividades e, sem dúvida, a vontade de edificação de outras Cidades das Tradições, noutros pontos do território nacional, em conformidade com o conceito original do projeto. n


10 //CULTURA // TL Novembro 2013

Cerimónia de entrega de Prémios pela Administradora da Fundação, Jacinta Oliveira, e Diretor Cultural, Rui Sérgio

ORGANIZAÇÃO

APOIO

ECR TÁR O DE ES ADO DA CU TU A

Dia Mundial da Música

A

Coorganização

Banda Sinfónica do Exér cito Exército

t. 210 027 151 cultura@inatel.pt www.inatel.pt www .inatel.pt

Fundação INATEL comemorou, no passado dia 1 de Outubro, no Teatro da Trindade, o Dia Mundial da Música. Esta efeméride, instituída em 1975 pelo Conselho Internacional da Música, visa promover a música enquanto arte, em todos os setores da sociedade, e divulgar a sua diversidade em prol dos ideais da UNESCO, como a paz e amizade entre povos e culturas. A Música tem sido, ao longo dos seus 78 anos, uma das mais relevantes áreas de missão da Fundação INATEL. Neste sentido, para além do trabalho que desenvolve, com os seus mais de 2000 agentes de produção cultural, associações sem fins lucrativos, a INATEL desenvolve, com instituições de referência, projetos que promovem o ensino da música.

Imbuído deste espírito, o Teatro da Trindade recebeu um belíssimo recital clássico. A primeira parte contou com os quatro alunos laureados com o Prémio Fundação INATEL, do Curso Profissional da Escola de Música do Conservatório Nacional, seguida da cerimónia de entrega de Prémios pela Administradora da Fundação, Jacinta Oliveira, e Diretor Cultural, Rui Sérgio, aos vencedores Maria Nabeiro e Joana Weffort (1º prémio exaequo), Louisa Rocha (3º prémio) e Tiago Rosário (Menção Honrosa). A segunda parte foi composta por dois grupos de Música de Câmara, integrados na Escola de Música do Conservatório Nacional, Triokovitch e Stravinstrio, este último vencedor do 1º lugar (Nível Médio) do Prémio Jovens Músicos 2013 / Categoria Música de Câmara. n


TL Novembro 2013 // ARQUIVO HISTÓRICO // 11

Etnografia e Folclore

125 Anos do Nascimento de Fernando Pessoa 1888 - 2013

SALA PRINCIPAL

C

durante a Administração de Luís Bettencourt, Tomaz Ribas é chamado a reactivar o Gabinete de Etnografia, mantendo se em funções até 1996, ano em que se aposenta. Mérito deste, a Etnografia e o Folclore, ainda conotados com o Estado Novo, ganham novo fôlego e projecção nacional até internacional. O papel desenvolvido por Ribas é notável, sendo da sua responsabilida de a promoção de vários estágios de Formação e Reciclagem de Directores e Ensaístas de Grupos Folclóricos que contaram com a colaboração de individualidades da vida cultural e académica portuguesa, entre as quais Natália Correia, Madalena Farrajota e João David Pinto Correia , a organi zação do I Congresso Internacional de Folclore (1990), ou a integração da Secção Nacional do C.I.O.F.F. (UNES CO) no I.N.A.T.E.L. n

José Baptista de Sousa [O autor escreve de acordo com a antiga ortografia]

SALA ESTÚDIO

om o ressurgimento dos nacionalismos na década de trinta, desenvolve se na Eu ropa uma corrente revivalista de ide alizada cultura popular e tradicional de inícios do século XIX. Um pouco por toda a parte, sucedem se as con ferências destinadas à promoção dessa «cultura», mormente na Ale manha nazi, onde os Congressos anuais da «Kraft durch Freude» («Força pela Alegria»), passam a in cluir nos seus programas apresen tações folclóricas. Em Portugal, cabe à F.N.A.T. a liderança do movimento, representa da em Hamburgo nas 4.ª e 5.ª edições deste Congresso, em 1938 e 1939, pelo seu Presidente Higino de Queirós, acompanhado de agrupa mento folclórico criado para o efeito. Como se reconhecia uns anos mais tarde na revista «Alegria no trabal ho», não podia a F.N.A.T. ‘[…] alhear se daqueles aspectos da «sabença popular» que comodamente se cos tumam compreender no conceito, hoje corrente, de folclore.’ Assim, em No vembro de 1945, Queirós propõe à Tutela a criação de um Gabinete de Etnografia, proposta aceite logo no ano seguinte. Em Março de 1947, a Direcção da F.N.A.T. convida Mário de Albu querque para o dirigir, coadjuvado por Joaquim Mota Leite na delegação norte. Em 1973, já depois do afastamento destes, a Di recção da F.N.A.T. decide reestruturar o Gabinete de Etnografia e dotá lo de qua dro técnico especializado, convidando para Director o etnólogo Tomaz Ribas (1918 1999). Em 1975, durante o processo de restrutu ração da F.N.A.T. e sua reconversão em I.N A.T.E.L., o Gabinete de Etno grafia passa a designar se «Gabinete de Documentação Operário Campo nesa», sendo a sua coordenação con fiada ao etnomusicólogo corso Michel Giacometti (1929 1990). Em 1986, já

de AFONSO CRUZ encenação RUTE ROCHA com CRISTINA CAVALINH CAVALINHOS HOS . JOSÉ MATEUS

B MARIA D’AIRES . PEDRO BARBEITOS Em Cima, Albufeira, 1987 - I Estágio de Formação e Reciclagem de Directores e Ensaístas de Grupos e Ranchos Folclóricos (Luís Falcão Bettencourt ao centro e Tomaz Ribas à sua esquerda) - Fundação INATEL / Arquivo Fotográfico. Em baixo, Tomaz Ribas ao centro trajado de homem abastado do Algarve – Fundação INATEL / Arquivo Fotográfico.

4 a 22 dez 10% da receita do espetáculo reverte a favor de C.A.S.A. - Centro de Apoio ao Sem-Abrigo


12 // TEMA DE CAPA // TL Novembro 2013

Natal e Fim de Ano INATEL Dias de Tradição e Festa A tradição ainda é o que era. Todos os anos a INATEL Turismo tem a preocupação de criar para os nossos associados viagens memoráveis a preços convidativos, para todas as bolsas. A receita, guardada a sete chaves pela nossa equipa criativa, promete adoçar o Natal e o Fim de Ano de muitas famílias que connosco partilham os bons momentos destas épocas festivas. Preparamos uma grande festa de Natal, com a presença do fadista Rodrigo, um Fim de Ano memorável na Galiza, ou numa das nossas unidades hoteleiras. Para viagens ou miniférias à medida, preparamos programas únicos como Sintra Romântica, Algarve e Ria Formosa, ou Férias em Cerveira. Viajar é estar com os sentidos alerta, conhecer, saborear, enfim… viver. É um prazer tê-lo na nossa companhia.

Piódão

Galiza

Fogo de artifício em Belém

Itália, mercados de Natal

Réveillon em S. Pedro do Sul


RÉVEILLON

TL Novembro 2013 // TEMA DE CAPA // 13

// Nacionais

// Internacionais

Passeios de um dia

Natal

Passeios temáticos educativos,

Conhecer as diferentes tradições

lúdicos e também divertidos.

natalícias de cidades europeias.

Festival Doces e Licores

Mercados de Natal em Levico,

Conventuais em Alcobaça (€45);

Trento e Verona (desde €695); Natal

Breve História dos Judeus em

na Galiza.

Lisboa (€55); Vila Natal de Óbidos & Delicioso Pão-de-Ló de Alfeizerão

Fim de Ano

(€61); Cruzeiro Noite Fim de Ano no

Entrar no ano de 2014 com o pé

Tejo (184€); Almoço Ano Novo em

direito em terras europeias.

Sintra e Visita à Quinta da

Fim de Ano em Veneza (desde

Regaleira (€64).

€918); Fim de Ano na Galiza (desde €); Fim de Ano em Milão, Turim e

Natal

Génova (desde €971); Fim de Ano

À lareira, na montanha ou até na

em Sevilha (desde €565).

praia, para celebrar esta época mágica.

Escapadas

Natal Tradicional à Lareira em

Viajar até Londres, para conhecer

Mourilhe – Trás-os-Montes (desde

uma das cidades mais fantásticas

€430); Natal na Serra da Estrela –

da Europa, ou descobrir as capitais

Manteigas (desde €266); Natal no

da Croácia e da Eslovénia, Zagreb

Piódão (desde €220); Natal em

e Ljubljana. Londres (desde €900);

Albufeira (desde €242); Natal em

Zagreb e Ljubljana (desde €795).

Cerveira (desde €281); Natal em

Festa de Natal na Caparica

).!4%, #APARICA s DE DEZEMBRO

19h30 t WELCOME DRINK t Mini-crepes ini-crepes com presunto presunto, mini-crepes mini-crepes com salmão salmão,, mini vol-au-vent de frutos utos do ma mar, cogumelos rrecheados, echeados, espetadinhas de fruta tropical, seleção de canapés, esferas esferas de melão com presunto, presunto, Kir Ro Royal, yal, espumante espumante,, Moscatel, sumo de lar laranja, anja, sumo de frutos vermelhos. vermelhos. 20h15 t JAN JANTAR REVEILLON REVEILL

São Pedro do Sul (desde €199).

Um Natal especialmente pensado

PROGRAMA

// Fim de Ano nas unidades hoteleiras

para a grande família INATEL. Partidas de todas as capitais de

As unidades hoteleiras de

distrito: com dormida (€89); sem

Caparica, Cerveira, Foz do

dormida (€47).

Arelho, Luso, Piódão, Santa

Entrada: Lagosta parisiense. Entrada: parisiense. Sopa: Creme Creme de milho com amêijoa e gengibr gengibre. e. Prato Pr ato de peix peixe: e: Salmão em papillote papillote.. Prato Pr ato de carne: Entrecôte Entrecôte Wellington Wellington com Salada Verde Verde e Frutos Secos. Sobremesa: Sobr emesa: Ganache Ganache de Chocolate com Gr Granizado anizado de Menta. Bebidas: vinhos, rrefrigerantes, efrigerantes, café e digestivos.

22h30 t BAILE COM MÚSICA AO VIVO

Maria da Feira e Vila Ruiva

FOGO-DE-ARTIFÍCIO TIFÍCIO 00h00 t 12 BAD BADALADAS ALADAS t FOGO-DE-AR

Fim de Ano

propõem preços especiais para

Bolo FFestivo, estivo, PPassas assas e Espumante

Circuito Especial Fim de Ano na

a passagem de ano.

Madeira (desde €1050); Fim de Ano

O preço inclui noite de Réveillon,

em Albufeira – Inatel Albufeira

alojamento e pequeno-almoço,

(desde €352); Cruzeiro Passagem

para duas pessoas: 4 noites,

de Ano no Navio Hotel no Douro

desde 326€; 3 noites, desde

(desde €548); Fim de Ano em

289€; 2 noites, desde 248€.

Vilamoura (desde €363); Fim de Ano em Cerveira – Inatel Cerveira

INFORMAÇÕES E RESERVAS:

Hotel (desde €383); Fim de Ano na

Caparica – T. 211155490/

Bairrada – Inatel Luso (desde

inatel.caparica@inatel.pt;

€260); Fim de Ano na Serra da

Cerveira – T. 251002080/

Estrela – Inatel Manteigas (desde

inatel.cerveira@inatel.pt;

€303); Fim de Ano em São Pedro

Foz do Arelho – T. 262975100/

do Sul (desde €294).

inatel.foz@inatel.pt; Luso – T. 231930358/68/78/

Ceia de Reis

inatel.luso@inatel.pt;

Partir à descoberta das tradições

Piódão – T. 235730100/1/

milenares do Dia de Reis.

inatel.piodao@inatel.pt;

Ceia de Reis no Piódão (desde

Santa Maria da Feira – T.

€230); Ceia de Reis em Cerveira

256372048/9/

(desde €269); Ceia de Reis na

inatel.smfeira@inatel.pt;

Serra da Estrela (desde €289); Ceia

Vila Ruiva – T. 271776015/6/

de Reis em São Pedro do Sul

inatel.falgodres@inatel.pt.

(desde €200).

00h30 t CEIA Mesa de Marisco: Camarão; Sapateira Sapateira rrecheada. echeada. Mesa de Frios: Leitão de Negrais; Negrais; tábua de presunto presunto e charcutaria; charcutaria; carnes carnes variadas. variadas. Mesa de Queijos: queijos nacionais e internacionais; internacionais; Cesta de pão vvariado; ariado; Bolachinhas Bolac hinhas e tostas. Mesa de Doces e fruta laminada: Panna Cota com frutos silvestr silvestres, es, TTarte arte de frutos silvestr silvestres, es, Tarte ar de nata, Delícia de chocolate, chocolate, Bolo de noz, Arroz doce, doce, Mousse de manga, Mousse de morango, morango, Bolo-rei, Bolo-rei, Tronco Tronco de natal, Lampr Lampreia eia de oovos, vos, Torta de cchocolate hocolate e lar laranja, anja, Brigadeiro Brigadeiro,, Molotof Molotof,, fruta laminada.

02h00 t CACA CACAU U QUENTE E SONHOS

Inscreva-se

Nas agências INATEL ou nas agências de viagens aderentes. Valores de inscrição

Sem alojamento e em transporte próprio Associado INATEL Não associado INATEL €80

€95

Com alojamento, transporte e almoço no dia 1 Associado INATEL Não associado INATEL €190

Suplemento de quarto individual: 30€.

Mais informações: t. 210 027 142 t e-mail. inatelsocial@inatel.pt

visite-nos em www.inatel.pt

€205


14 // DESPORTO // TL Novembro 2013

Classes de reabilitação na piscina do 1.º de Maio Teresa Constantino, Psicóloga no Hospital Júlio de Matos e no Serviço de Reabilitação/Residências do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa falanos das classes de reabilitação na piscina do Estádio 1º de Maio para doentes psiquiátricos


TL Novembro 2013 // DESPORTO // 15 Regina Marques

de criar a necessidade e o interesse da reintegração social.”

T

eresa Constantino trabalha no Hospital Júlio de Matos (Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa) há 35 anos. Com formação superior em Psicologia e depois de muitos anos a fazer exames psicológicos no Serviço de Psicologia, mudou para o serviço de reabilitação, criado por se constatar que havia “doentes com autonomia conservada e que já não precisavam de internamento tradicional, embora não tivessem condições para viverem no exterior.” “Este serviço sublinha Teresa Constantino pretende fazer a ponte entre o internamento propriamente dito e um possível recomeço de vida no exterior dos “muros” do hospital, como alguns doentes chamam “a vida na selva”. Nasceu há 15 anos e continua a crescer.”

Recuperar capacidades “Os doentes psiquiátricos lembra a experiente psicóloga perderam ou não adquiriram as suas capacidades mais básicas, tais como a noção de quantidades, de distâncias, ações como vestir-se, lavar-se, cozinhar, cuidados pessoais, tomar conta dos seus bens, ter a noção do dinheiro, gerir as tomas da medicação… Pode ser tão difícil explicar

uma coisa tão simples como: o doente psiquiátrico pode conseguir perceber que todos os anos comemora mais um ano de vida no seu aniversário, mas não consegue entender que os outros também comemoram o seu aniversário e mantêm a distância entre idades.” Há doentes psiquiátricos acrescenta que estão no hospital desde muito novos e agora passados 30, 40 ou 50 anos ainda lá continuam. Desta forma, é importante a ocupação destas pessoas com diversas atividades, que os disciplinando e estimulando dão a possibilidade de se tornarem mais autónomos.” A reinserção destes doentes no mercado de trabalho é muito difícil, pelas suas limitações e, principalmente pelo estigma social associado à doença mental. “Não trabalha e não ganha dinheiro, como se organiza?!”. Este projeto pretende ser uma alternativa a essa pergunta. “Foram criadas residências mais ou menos autónomas dentro do hospital, que se pretendia serem assumidas como as casas deles e onde aprendiam a ser autónomos. Transmitir-lhes o mais possível que tinham de saber geri-la, para depois conseguirem a viver autonomamente. Existem ainda residências

no exterior que complementam o processo de transição. São acompanhados permanentemente. Alguns conseguem integrar o mercado de trabalho mas a maioria não! Outros são reformados por invalidez ou têm as pensões de incapacidade.” Reintegração social “O processo de reabilitação assinala Teresa Constantino é longo: inicia-se com a escolha das pessoas com possibilidade de reinserção total ou parcial e, após todo um trabalho contínuo e diário de estimulação cognitiva e funcional, estarão capacitados para ir às compras, para cozinhar e serem independentes.” Explica que nos doentes que habitam estas residências “o hospital paga as despesas correntes. A remuneração que os doentes têm, nos raros casos que conseguem trabalho é para gasto próprio. Estas residências são também apoiadas pela Misericórdia, pelos Centros Paroquiais. É neste processo de desenvolvimento e manutenção das capacidades tendo em vista a autonomia possível que entra a necessidade de realização de actividades diversas, principalmente realizadas extra muros, no sentido

Terapia no 1º de Maio Decorrente do descrito, iniciaram-se classes de natação para estes doentes, que existem há dois anos (2011) no Parque de Jogos 1.º de Maio. As classes têm por norma 4 alunos efetivos e outros dois ou três que vão experimentando. Há sempre doentes que não se integram nestas aulas. “Os doentes estão muito pouco habituados a fazerem coisas no exterior…”. Os efetivos são muito determinados, mas só para o que querem fazer. Os doentes que não se adaptam é porque ainda não conseguiram ultrapassar os seus medos (molha-se, está frio, …). As aulas de natação para estes alunos, lecionadas pelo prof. Joaquim Carvalho, permitem que os doentes aumentem e melhorem a sua concentração. Possibilita um enorme desenvolvimento motor e um melhor domínio do corpo. Os benefícios são muitos e os sorrisos e a alegria registados por quem observa é realmente algo de extraordinário. “Doentes mais felizes” Tarefas simples, como entrar na piscina, muitas vezes só se conseguem ao fim de várias tentativas. Mergulhar para procurar objetos é uma conquista de um nível muito superior e motivo de enorme alegria para o doente quando o consegue realizar. Ao dominarem a água, ganham confiança em si próprios e perdem muitos medos. Além disso, a água tem um efeito terapêutico e de relaxamento, importantíssimo para doentes deste espectro. Em acréscimo, o facto de os doentes terem de ser responsáveis pelo processo de se vestir e despir no balneário e pela preparação do saco com os elementos necessários para as aulas também permite que desenvolvam outras competências, para além da realização de atividades em meio social considerado “normal”. Este desenvolvimento a vários níveis proporcionado por este conjunto de fatores torna estes doentes mais felizes. n

Regina Marques


16 // DESPORTO // TL Novembro 2013

Prática desportiva em Braga

A

agência de Braga, desde o início dos anos oitenta, tem vindo a proporcionar a prática desportiva regular, através de classes de ginástica, nomeadamente, manutenção, aeróbica, pilates, zumba, step, desportiva, hip hop e, ainda, classes de judo. Beneficiando de uma ótima localização, na avenida Central, a agên-

cia possuía dois salões que se encontravam praticamente sem utilização, agora transformados em Ginásios e Dojo. A reformulação destes espaços permitiu a criação da presente estrutura utilizada por mais de 400 associados, que frequentam as instalações duas vezes por semana para a prática desportiva regular,

com custos reduzidos. Para o grande sucesso destas atividades, tem contribuído a criteriosa escolha dos professores, e a oferta de horários diferenciados. As atividades funcionam de setembro a julho, com horários de segunda a sexta, entre as 9 e as 21 horas. Mais informações: T. 253 613 320 ag.braga@inatel.pt. n

Escolas de Desporto No Parque de Jogos 1.º de Maio existem diversas modalidades para os mais jovens: Aikido, Badminton, Danças latinas, Futebol, Judo, Natação, Rugby, Taekwondo, Taido, Ténis. Mais informações: Parque de Jogos 1.º de Maio - Av. Rio de Janeiro, Lisboa. T. 218 453 470/1 pj.1maio@inatel.pt


TL Novembro 2013 //VIAGENS // 17

A outra Sintra: mágica e misteriosa Sintra insinua-se como referência lendária, sagrada, um dos poucos lugares do mundo onde a aura de mistério é tão marcante como o património edificado. plenitude de Sintra só se alcança quando vivemos as duas mais evidentes perspectivas em presença, ou seja, a dos homens, vertida nos palácios majestosos, no castelo vigoroso, nas mansões faustosas, e a dos espíritos, que se projecta na serra imponente, nas florestas enigmáticas e nas névoas silenciosas. A origem etimológica de Sintra resolve um enigma envolto em neblina de hipóteses e teorias. Se os romanos a designavam como Mons Lunae (Monte da Lua), já os Celtas apontavam para Cynthia, pela sua relação de religiosa devoção à lua. Os árabes mantiveram o topónimo, chamando-lhe Xintara ou Shantara e Al-Bacr, um dos seus geógrafos, em pleno século X, caracterizou a região como «permanentemente mergulhada numa bruma que se não dissipa». Este é bem o paradigma do lugar-santuário cuja mística enfeitiçou poetas: «Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra,/ Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,/ Sozinho guio, guio quase devagar, e um pouco/ Me parece, ou me forço um pouco para que me pareça,/ Que sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,/ Que sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,/ Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir? (…) Na estrada de Sintra, perto da meia-noite, ao

A

Sintra Mágica e Oculta: curso “introdução à astrologia” Partida: Lisboa | 20 Dezembro Preço por pessoa: € 72

luar, ao volante,/ Na estrada de Sintra, que cansaço da própria imaginação,/ Na estrada de Sintra, cada vez mais perto de Sintra,/ Na estrada de Sintra, cada vez menos perto de mim...», Álvaro de Campos. Este sedutor enquadramento de Sintra enfeitiçou tantos e tão diferentes artistas plásticos, como o cenógrafo e arquitecto Luigi Manini que criou o enigmático Palácio da Regaleira, fértil reduto de ocultos recantos esotéricos, obscuros e recônditos, de passagens secretas e de riquíssima simbologia. Esta outra Sintra, sobrenatural universo de emoções, que proporciona verdadeiras viagens pelos sentidos, estimulando a vertente menos racional de cada sujeito, articulando-a com a fantasia, a introspecção e o sonho. A Cynthia ausente dos postais ilustrado e guias turísticos. Bem guardado, eis o segredo a revelar em viagem espiritual, acessível a quem conhece e partilha tais enigmas. n Paulo Lopes (texto e foto) [O autor escreve de acordo com a Sintra, um universo de emoções

antiga ortografia]


18 // HOTELARIA // TL Novembro 2013

INATEL Oeiras Puro Lazer Virada para o Tejo, com a ilha do Bugio no horizonte, a unidade hoteleira de Oeiras, é um local privilegiado para avistar os grandes cruzeiros que visitam Lisboa, e imaginar a partida das naus do Infante que deram novos mundos ao Mundo.

A

moldura que enquadra o concelho de Oeiras foi passeio de poetas e de realeza. Aí mandou construir o Marquês de Pombal uma das suas mais fascinantes moradas, rodeada de belíssimos jardins, delimitada por um curso de água que espalha musicalidade pelas estátuas, presentes em diferentes recantos da propriedade. Com a extinção das ordens religiosas de Oeiras, no século XIX, os conventos tornaram-se centros de interesse para o veraneio da classe burguesa da época, e proliferaram as casas apalaçadas, moradias e chalés, dando-lhe um carácter de “pequena Riviera”. Muito próxima de Lisboa cidade de luz única, de praças e recantos, do terreiro do Paço, cidade do fado, das colinas e dos bairros e também de Sintra,

Receita // SAFIO COM MIGAS DE FEIJÃO-FRADE Ingredientes (12 pessoas)

deixe alourar, juntando o caldo

> Safio fresco 2,5 Kg

verde, o feijão-frade e o pão

> Feijão-frade 1 Kg

esfarelado, coloque um pouco

> Caldo verde ½ Kg

de sal e mexa bem até ligar os

> Pão alentejano 1 unidade

ingredientes. Quando estiver

> Alho

tudo ligado, apague o lume e

> Azeite

está pronto

> Sal e Pimenta > Limão Preparação De véspera tempere o safio co alho, pimenta, sal e limão. Frite o safio em azeite e reserve; Escalde a couve e reserve; Esfarele o pão e coza feijão-frade. Num tacho junte o azeite, os alhos e a pimenta,

um dos centros românticos da Europa, desfrutado e cantado pelo grande poeta Byron, fascinado pelo Palácio da Pena, símbolo intemporal de beleza arquitetónica, que nos transporta para um reino imaginário. O binómio mar e campo pode proporcionar uma agradável surpresa a quem visita a unidade hoteleira de Oeiras, quer sejam permanências de puro lazer ou de carácter profissional. A proximidade da zona pedonal facilita a atividade física, diariamente praticada por centenas de pessoas que usuruem das excelentes condições quer para o atletismo quer para um ranquilo passeio junto ao mar. Uma piscina de água salgada, disponível durante o período de época alta, e a envolvente de áreas verdes, convergem, igualmente,


TL Novembro 2013 // HOTELARIA // 19

Sabores e Músicas do mundo O restaurante panorâmico oferece diariamente uma escolha variada que inclui prato de peixe, carne, ou prato de pasta. Às sextas-feiras tem jantares temáticos com animação musical, a partir das 19h30. Mais informações: T. 210029800 / inatel.oeiras@inatel.pt

para uma ambiência de exceção neste singular equipamento de lazer da INATEL, que recebe visitantes das mais diversas faixas etárias e proporciona, ao fim de sema-

na, animação de rua para crianças e adultos, com insufláveis, pinturas faciais, contos infantis, jogo da malha, quebra bilhas, entre outras atividades. n


20 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Novembro 2013

// EM CENA “A Noite” de José Saramago no Trindade

Contar uma história No mês passado já aqui tínhamos aberto um pouco o pano sobre o espectáculo “A Noite”, que até 29 de Dezembro vai estar em cena no palco principal do Teatro da Trindade.

C

omo demos conta, conversámos com o produtor e autor da adaptação, Paulo Sousa Costa e com o encenador José Carlos Garcia que nos disseram que neste espectáculo, apoiado pela Fundação José Saramago irão procurar construir momentos de grande comunicação com o público, assumindo, como nos disse o encenador, a função narrativa do teatro, “ nós somos contadores de histórias e neste caso vamos tentar contar uma história que construindo um espaço de identidade, de reconhecimento, de reflexão e de entretenimento”. No elenco estão actores reconhecidos do público de teatro e de televisão, como Paulo Pires, Joana Santos, Vítor Norte, João Lagarto, Filipe Crawford e Sofia Sá da Bandeira. A acção passa-se na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, na redacção de um jornal, que acaba por representar um microcosmos de uma revolução em curso. Fomos conversar com Paulo Pires e Sofia Sá da Bandeira, que representam papéis antagónicos na peça. Paulo Pires é Manuel Torres, um jornalis-

Paulo Pires e Sofia Sá da Bandeira

carga negativa com os condicionalismos sociais, culturais e políticos daquela época, “infelizmente, são personagens que se prolongam através dos tempos. Personagens desumanas. Podemos encontrá-las no nosso quotidiano um pouco por todo o lado. São seres infelizes que não aguentam a luz no outro. São também seres perigosos, capazes, por frustração, de provocar grandes males. Sobretudo quando estão em cargos de poder, mesmo no pequeno poder.” Quando lhes perguntámos se gostam mais de fazer teatro ou televisão, os dois preferiram o teatro. Para Paulo Pires, “o teatro dá-nos uma relação directa com o público e mais intimidade com os colegas em todo o projecto. Julgo que todos os actores gostam disso”, enquanto para Sofia Sá da Bandeira, mesmo assinalando que são linguagens diferentes, “teatro, sim, pela sua natureza heróica, por derivar do turbilhão da vida, pela sua verdade maior, pela presença.”n Joaquim Paulo Nogueira

ta de província que está em permanente confronto ideológico com Abílio Valadares, chefe de redacção (Vítor Norte) e com o director Máximo Redondo (João Lagarto). Sofia Sá da Bandeira é Esmeralda, secretária da redacção, que defende Valadares com quem mantém uma secreta relação amorosa. Paulo Pires, que está satisfeito por voltar ao Teatro da Trindade, (foi dirigido por Maria Emília Correia em a "Maçã no Escuro", de Clarice Lispector), considera Torres “um jornalista de alma e coração, um homem que defende a verdade acima de qualquer interesse, que prefere trabalhar apenas como

redactor da província por não querer compactuar com o regime. Um homem corajoso, idealista e irónico. “ O actor que quer acreditar que hoje continuam a existir jornalistas com este idealismo e com esta coragem, para a criação da sua personagem conversou com jornalistas e outras pessoas que viveram a época. Sofia Sá da Bandeira tem, como é natural, um ponto de vista muito crítico sobre a sua personagem, “vejo-a como uma mulher frustrada, rígida, a favor de um sistema mutilador e castrador, tal como imagino ser a sua vida particular.” E a actriz não justifica toda esta

“Zorro! É Tempo de ser Herói” Já aqui falámos também

Maria Lalande, neta da grande

De 2 de Novembro a 29 de

com Emília Silvestre e João

actriz Maria Lalande, que tal como

Dezembro, sábados às 16h e

Cardoso.

deste musical para toda a família e

ela se estreou no Teatro da

domingos às 15h com sessões

que explora a história do célebre

Trindade. O texto é de Liliana

durante a semana para escolas.

herói da mascarilha, um dos

Moreira, a encenação de Rui Melo.

[O autor escreve de acordo com a antiga ortografia]

// BREVES

“Estalo Novo” pela Companhia Maior, com direcção artística de

maiores justiceiros de todos os

“Ah, os dias felizes” de

Ana Borralho e João Galante, no

tempos. Uma pequena nota para

Samuel Beckett, de 15 a 29 de

Pequeno Auditório do CCB, dias 28,

acrescentar que o elenco conta

Novembro no Teatro Nacional S.

29 e 30 Novembro às 21h e 1

com Cláudia Vieira (na foto) a par

João, no Porto, (quarta a sábado

Dezembro às 16h. Surgido a partir

de muitos actores e actrizes que

às 21h30, domingo às 16h). Mais

de um grafiti, Estalo Novo remete

têm experiência neste género de

de cinquenta anos volvidos sobre

para a junção de Estalo com um

teatro, entre outros, Fernanda Paulo

a estreia desta peça de Beckett, o

novo Estado Novo, que ressurge

e Paulo Duarte Ribeiro. Como

TNSJ apresenta esta nova

ameaçadoramente disfarçado de

curiosidade, nele está também

encenação de Nuno Carinhas,

democracia.


TL Novembro 2013 // FUNDAÇÃO INATEL // 21 // LIVROS

// ECRÃS

EDIÇÕES INATEL

Almas perdidas

“O Trajo Regional em Portugal”, de Tomaz Ribas Edição Difel e INATEL, 2004, (250 pp.) PVP: 50,48 €; Associados: 28,50€

Do “thriller” ao retrato intimista, passando pela crítica social e a observação dos comportamentos humanos, o cartaz de estreias previstas para este mês oferece bons motivos para combater inércias e deixar-se tentar.

À venda nas Agências e Sede. lO

Trajo Regional em Portugal é uma obra de consulta obrigatória para quem procura descobrir,

conhecer e amar um dos mais aliciantes e originais aspetos da complexa individualidade e poderosa personalidade do povo português. Uma «viagem através dos modos como o povo português outrora trajava» e de

Cinema

um álbum de belíssimas

Desligados, de Henri Alex Rubin |

imagens. Mais informações:

EUA, 2012, 1h55 | Com: Jason

mabreu@inatel.pt T. 210027182

Bateman, Hope Davis, Frank Grillo. Estreia a 7.

NOVIDADES EDITORIAIS “Combateremos a Sombra”, de Lídia Jorge |Editora D. Quixote, 2007, (704 pp.)PVP: 19,90€ | À venda nas livrarias. l Este

livro, já na sua 3ª edição,

relata-nos a história dum psicanalista, que numa noite invernosa, recebe a visita de um antigo paciente que lhe traz uma

De gente vulgar às voltas com problemas individuais e colectivos que confia ou despreza o sistema social trata “Disconnect”, no título original. Observação atenta dos comportamentos e do espírito humanos, o filme põe também a nu, nas entrelinhas, uma velha questão dita existencial e filosófica: o “drama” para muitas pessoas que é o de não ser “outro”.

mensagem, a qual nunca

Histórias Que Contamos, de

conseguirá

Sarah Polley | Canadá, 2012, 1h48 |

decifrar. Nessa

Com: Sarah Polley, Pixie Biglow,

mesma noite,

Deirdre Bowen. Estreia a 21.

perde uma

“Stories We Tell”. Um documentário intimista em torno das confissões de família da actriz-realizadora, Sarah Polley. Recordações e pensamentos que mostram, por detrás de alguma sensatez, a força das ideias dominantes dos vários intervenientes.

raparigas organiza-se contra a discriminação e humilhação de que são alvo. O realizador de “Recursos Humanos” e “A Turma” prossegue a via de examinar com subtileza a complexidade das relações sociais e geracionais numa sociedade agressiva que exclui, põe na margem, e desperta muitas interrogações.

Retrato de Aldina Duarte, “senhora-menina, fadista por convicção e amor”. O documentário traça o perfil, desvenda a personalidade, de uma das vozes do fado mais emblemáticas. Vários são os extras. Internet “O Pintor e a Cidade”, de Manoel de Oliveira | Portugal, 1956, 27 min.

O Conselheiro, de Ridley Scott |

http://www.youtube.com/watch?v=z

EUA, 2013, 1h57 | Com: Michael

Hf7rUhUPOw

Fassbender, Javier Bardem,

A cidade do Porto atinge, pela mão de Oliveira, uma vibração visual e rítmica que transcende a mera evocação e é já a confirmação da mestria do cineasta.

Penelope Cruz, Brad Pitt, Cameron Diaz. Estreia a 21.

Um advogado, ambicioso e sem escrúpulos, decide arriscar a actividade de traficante de droga e envolver-se a fundo, como não podia deixar de ser, com gente carregada de tensões, ignorância e propensão para a violência, em suma: almas perdidas. Scott, que não brinca em serviço, rodeou-se de um elenco de “pesos-pesados” de renome, propondo-se levar o espectador ao rubro. E é bem possível que o consiga: a narrativa é bem ritmada e a estória bem gerida.

“La Chanson d’Hélène” | de INA |França, 1970, 2’47’’ | http: //www.ina.fr/video/CAF90006126

psicológica. Prémio Charles

Foxfire, de Laurent Cantet | França

DVD

Bisset, 2008.

/Canadá, 2012, 2h24 | Com: Raven

“Aldina Duarte – Princesa

Adamson, Katie Coseni, Madeleine

Prometida”, de Manuel Mozos |

Foi, à época, um dos apogeus do cinema francês de maior impacto nas bilheteiras de todo o mundo. Em “Les Choses de la Vie “ (Claude Sautet, 1970), Romy Schneider e Michel Picolli elevaram a tal extremo a tragédia da estória sentimental que conseguiram imortalizar a canção promocional da banda sonora, assinada por Philippe Sarde. n Joaquim Diabinho

Bisson. Estreia a 21.

Portugal, 2009 | Edição Midas

[O autor escreve de acordo com a

Em zona suburbana, um grupo de

Filmes, pvp 10 €.

antiga ortografia]

mulher e ganha outra. E à sua volta a realidade começa a entretecer-se à semelhança das histórias que lhe são narradas no silêncio do seu gabinete. Um romance inquietante, carregado de mistério, cheio de tensão

Patrícia Ribeiro


22 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Novembro 2013

// MOTOR

// SUGESTÕES

Peugeot 208 XY: chique à francesa

T

ransformando as linhas em curvas, expressando a sua personalidade em cada detalhe, o novo modelo 208 XY da Peugeot fez da beleza o seu tema principal. Com a nova cor exclusiva Violeta Purple Night, com subtis apontamentos cromados, cavas das rodas alargadas e um pára-choques traseiro embelezado com um traço cromado, o 208 XY joga com a luz e atrai todos os olhares. A mala do porta-bagagens e os vidros laterais traseiros cromados com a sigla XY prolongam com elegância as curvas do 208 XY. Bem comandas com as cavas das rodas, as jantes em forma de “diamante de 17” são reforçadas no seu centro com um subtil friso “Purple”, testemunho de uma estética muito vanguardista onde cada detalhe conta. A dianteira distingue-se por uma grelha específica, conjugando a energia do cromado e a profundidade do preto lacado. Magnético, o 208 XY cuida do seu olhar e está equipado com faróis de halogéneo e indicadores de mudança de direção com uma assinatura luminosa “flat guide” com LED da última geração. Instalados nos bancos envolventes do novo 208 XY e colocadas as mãos no volante desportivo em couro perfurado e com decorações em cromado, temos à nossa frente o painel de ins-

Conceição Telhado Coordenadora de serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital CUF Descobertas

Como vigiar o colo do útero… (2ª Parte)

trumentos elevado que inclui mostradores luxuosos com LED brancos e uma matriz a cores. Posicionado de forma muito acessível, o “Touch Screen de 7”, permite-nos ter acesso a todas as funcionalidades na ponta dos dedos, sem tirarmos os olhos da estrada (rádio, kit mãos-livres Bluetooth, leitura de ficheiros de música através da ligação USB ou em streaming audio). Com a aplicação Peugeot Connect Apps, o 208 XY propõe uma chave 3G dedicada a cada condutor com GPS integrado. Citadino na alma, o 208 XY coloca, ainda, à nossa disposição a tecnologia Park Assist que avalia o tamanho dos lugares disponíveis até localizar um espaço adequado, estacionando então o 208 XY de forma inata e automática. Libertos desta tarefa, teremos apenas que controlar a progressão do veículo e o espaço circundante… Mágico! n Carlos Blanco

// PALAVRAS CRUZADAS // Por José Lattas HORIZONTAIS: 1-Diferentes aparências com que se nos apresenta a Lua; Apatetada. 2-Analogia; Derivação; Correr. 3-Desenho efectuado através de meios informáticos; Ninho; Deseja. 4-Diz-se do numeral cardinal formado de dois e mais um; Admitir. 5-Encantar. 6-Balbúrdia. 7Deslustrara. 8-Tempos; Estação de tratamento de águas residuais (sigla). 9-Transportes internacionais rodoviários (sigla); Autor; Agrupamento complementar de empresas (sigla). 10-Rádio (s.q.); Anfiteatro; Terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo haver. 11-Metal semelhante à platina, de símbolo químico Os; Repercutir.

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Soluções 1-FASES; PARVA. 2-AR; RAMAL; IR. 3-CAD; LAR; AMA. 4-TRÊS; N; CRER. 5-O; CATIVAR; A. 6-SARAPATEL. 7-R; POLUIRA; A. 8-ERAS; L; ETAR. 9-TIR; PAI; ACE. 10-RA; CIRCO; HÁ. 11-ÓSMIO; ECOAR.

VERTICAIS:1-Caso; Elemento de composição que traduz a ideia de atrás. 2-Arrotear; Estreito ou braço de rio, geralmente navegável (pl.). 3-Desoxidar. 4-Érbio (s.q.); Período correspondente a 223 lunações ou 18 anos e 11 dias, durante os quais se verificam 75 eclipses; Cento e um em numeração romana. 5-Tempêro; Que tem certa qualidade ou requisitos; Voz da coruja e de outras aves. 6-Confeccionar. 7-Igual; Anda; Árvore. 8-Alumínio (s.q.); Pildra; Palavra que no dialecto provençal tem o valor de sim. 9-Cabresto. 10-Verga; Arma antiga do feitio do machado. 11-Caloiro; Limpar.

A prevenção secundária consiste no rastreio citológico, com colheitas de citologia (teste de Papanicolau). Todas as mulheres devem fazer consultas de ginecologia ou planeamento familiar nos centros de saúde, desde que iniciem vida sexual. Nestas consultas será feita uma história clínica, avaliação de fatores de risco, programação de vacinações e realização de exame citológico, além dos exames necessários a cada caso clínico. A avaliação ginecológica e a citologia são responsáveis por diagnósticos precoces e terapêuticas atempadas e curativas destas patologias. Quando iniciar uma citologia? Aos 22 anos e segundo alguns autores após três anos do início da vida sexual. A realização deste rastreio citológico permite identificar infeções por HPV ou alterações que numa fase assintomática orientam para outros exames de diagnóstico como a colposcopia ou a tipagem HPV e permitem vigiar e tratar estas doentes. A citologia e a tipagem HPV devem ser realizadas de acordo com idade da mulher e a sua repetição depende de critérios organizados. A infeção por HPV é responsável por condilomas genitais no homem e na mulher. Já existem países, como a Austrália, que incluem no programa de vacinação os jovens de sexo masculino, dos 16 aos 26 anos de idade. A vacinação dos homens tem um fator acrescido de redução de incidência das infeções por HPV nas mulheres. A F.D.A. (Food and Drug Administration) propõe incluir jovens dos 9 aos 26 anos, no programa de vacinação quadrivalente, para prevenção dos condilomas genitais e indução de resposta imunogénica de longa duração, reduzindo a incidência de lesões precursoras dos cancros anais que estão associados ao HPV. Portanto, a vacinação deve ser uma prioridade. Em conclusão: Existem taxas elevadas de infeção por HPV com doentes com condilomas genitais. Os tipos de HPV de baixo risco 6 e 11 raramente causam cancros cervicais (colo do útero), mas são responsáveis por 90% dos condilomas genitais. O HPV 16 e 18 está associado às lesões pré malignas do colo do útero, estando provada a sua associação em 70% dos casos, de cancros do colo do útero. Existem associações com cancros da orofaringe, ânus, vulva e vagina. A prevenção primária com a vacinação e a secundária com o rastreio por citologia são armas importantes na erradicação da doença e no seu diagnóstico precoce.



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