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Maior onda do Brasil pode dar impulso a Jaguaruna
from Edição 1091
Depois de ser reconhecida oficialmente como a maior onda do país, Laje da Jagua deve alavancar a economia de Jaguaruna, fomentar eventos esportivos e atrair turistas. Empresários do setor hoteleiro já estão de olho no município para possíveis investimentos. E mais: Jaguaruna pode se tornar cidade-irmã de Nazaré, em Portugal, famosa por suas ondas gigantes. pgs 6 e 7

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Semana da Etnia Italiana
Evento inicia nesta quinta-feira em Tubarão com apresentação da Camerata di Venezia e segue até segunda-feira. pg 12
Processo de impeachment


Em Capivari de Baixo, relator vota pela continuidade de processo contra o prefeito dr. Vicente. pg 5
Recursos para Treze de Maio
Governador garante repasse de recursos para continuidade de obras na cidade. Três rodovias estão em andamento e facilitarão o acesso às vizinhas Morro da Fumaça, Pedras Grandes e Tubarão. pg 4

Indígenas
www.folharegionalwebtv.com tuição brasileira. O tema é controverso e aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre sua constitucionalidade, cujo julgamento está marcado para 7 de junho.
Favoráveis
Os argumentos favoráveis ao marco temporal sustentam que essa medida traria maior segurança jurídica, evitando a revisão de demarcações antigas e impedindo a ampliação de terras indígenas já consolidadas. Argumenta-se também que é necessário estabelecer critérios claros para a demarcação, a fim de evitar possíveis fraudes e apropriações indevidas de terras.
Jornalista
(48) 99900-8188
Indígenas e apoiadores realizaram um protesto bloqueando a BR-101 em Palhoça, Santa Catarina, contra o Projeto de Lei 490, que propõe alterações na demarcação de terras indígenas, chamado de Marco Temporal das Terras Indígenas. O grupo carregava faixas e queimou pneus, bloqueando ambos os sentidos da rodovia. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) estava presente no local, negociando com os manifestantes para encerrar o protesto. Eu passei pelo local bem no momento das manifestações, e as filas, segundo os aplicativos de GPS, ultrapassaram os 15 km.
Marco temporal
O marco temporal é uma proposta que estabelece uma data de referência para a demarcação de terras indígenas no Brasil. De acordo com o projeto de lei em questão, somente seriam reconhecidas como terras indígenas aquelas que estivessem ocupadas pelos povos indígenas até o dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Consti-
O municipalista
Contrários
Por outro lado, os argumentos contrários destacam que o marco temporal seria prejudicial aos direitos dos povos indígenas, pois muitas comunidades perderiam o reconhecimento de suas terras ancestrais. Alega-se que essa medida ignora a realidade histórica de ocupação indígena no país e dificulta a demarcação de terras que foram historicamente ocupadas, mas que estavam sob pressão de invasões e conflitos.
Plano 1000
Esta terça-feira foi um dia movimentado na Alesc. A Comissão de Assuntos Municipais realizou uma audiência pú- blica para discutir o repasse de recursos contratados pelo Plano 1000 e convênios firmados na gestão anterior do governo de Santa Catarina. A Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina (Fecam) apresentou um relatório completo sobre as obras e solicitou definições do governo estadual. Muitos prefeitos de todas as regiões de Santa Catarina cobram a finalização de obras inacabadas do governo estadual. A audiência busca encontrar soluções para destravar as obras paradas, porque elas acabam gerando prejuízos e custo ainda maior, e estabelecer cronograma de transferências.
Auditoria

O próprio Tribunal de Contas do Estado já declarou que o plano precisa passar por uma auditoria. O voto do relator afirma ser “necessário proceder-se auditoria de regularidade que contemple a identificação de todos os valores repassados pelo Plano 1000, as falhas de registros desses valores, a falta de divulgação dessas informações, a análise das obras realizadas com esses valores, bem como seus impactos para o Estado”.
A charge do Guedes

99142-6807
“Eu sou municipalista. Eu sei que tudo acontece no município.” As palavras são de Jorginho Mello, mas ecoam o mesmo discurso de um antecessor seu. Foram ditas pelo governador na sexta-feira, dia 26, em Tubarão, diante de uma plateia lotada de políticos, principalmente prefeitos, ansiosos por uma resposta do Estado sobre os recursos para obras que, com a troca de gestão, acabaram ficando à míngua, pelo menos até agora. Jorginho já deixou claro que um de seus esportes preferidos é atacar Carlos Moisés, mas, ao se arvorar como um municipalista, não faz nada muito diferente do seu antecessor – e rival – no cargo.

Liberal criticando privatização
“Infelizmente” e “lamentavelmente” foram dois advérbios usados pelo governador, em sua passagem por Tubarão, para se referir à privatização da Unisul. A fala teve certa repercussão e teria causado constrangimento entre algumas lideranças. Só não pode passar batido a contradição de ver um político liberal atacando privatização. E a cartilha do guru Paulo Guedes como fica? Mas isso não é novidade. Até pouco tempo, o mesmo governo criticava a concessão do aeroporto de Jaguaruna, dizendo ser algo inviável, no que foi atacado prontamente por membros da gestão passada. Ou seja, liberais se desentendendo entre si sobre uma de suas bandeiras mais vistosas.
Caio Tokarski
Em um de seus despachos, a desembargadora Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer, relatora da Operação Mensageiro, descreve Caio Tokarski, o vice-prefeito de Tubarão, como “um dos réus das diversas ações penais de maior infiltração perante locais inimagináveis”. Relembra a história da minuta da CPI, em posse de Caio, “com conteúdo aparentemente conspiratório, para atentar contra o Poder Judiciário e o MP”. E diz que o vice foi flagrado com “documentos sigilosos da Mensageiro, o que evidencia uma infiltração, em tese, no mundo da criminalidade, de saltar aos olhos”.
Caio Tokarski II

Estes documentos estavam à época em segredo de justiça de nível 5 (o mais alto perante o Poder Judiciário Catarinense), com escasso número de pessoas com acesso. A relatora vai além. Cita que o vice “supostamente armou agressões” e que há indícios de que ele “possa ter tentado fabricar factóides” para deixar a prisão. Ela ainda se diz surpresa ao saber que Caio estaria com autorização legal para trabalho em local com telefone e computadores com internet.
Expediente

Direção Willian Reis
Edição Lysiê Santos
Criação e diagramação Madre Santa Multiagência