Neste trabalho, inicialmente, buscaremos analisar um dos textos da historiadora
e crítica de arte Rosalind Krauss, apresentando os possíveis equívocos ou acertos na
abordagem que a autora estabelece ao promover uma argumentação que sugere diversas
similaridades e aproximações entre os ready-mades de Marcel Duchamp e as esculturas
de Constantin Brancusi, assim como entre os artistas e suas proposições.
Observaremos, na sequência, que a ascendência de Duchamp em algumas das
transformações artísticas de sua época se faz melhor compreendida ao avaliarmos os
seus laços com os movimentos dadá e surrealismo, os quais repercutiram muitos dos
seus questionamentos e atitudes. Trataremos num primeiro momento destas duas
frentes, para, posteriormente, nos acercarmos de sua influência junto ao minimalismo e
à arte conceitual.