2985377-Apostila-Portugues-e-Literatura-CEFET-PDF

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........................................................ Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Campus VIII – Varginha.

5. VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA A língua não é usada de modo homogêneo por todos os seus falantes. O uso de uma língua varia de época para época, de região para região, de classe social para classe social, de gênero para gênero, idade para idade, e assim por diante. Nem individualmente podemos afirmar que o uso seja uniforme. Dependendo da situação, uma mesma pessoa pode usar diferentes variedades de uma só forma da língua.

Sem nenhum juízo de valor, a norma pode variar no interior de uma comunidade idiomática, seja de um ponto de vista diatópico (português de Portugal, português do Brasil, português de Angola), seja de um ponto de vista diastrático (linguagem culta, linguagem média, linguagem popular), seja, finalmente, de um ponto de vista diafásico (linguagem poética, linguagem da prosa, situações de comunicação). Tudo isso sem alterar a coesão do sistema, que faz a unidade fundamental da língua. Sistema e norma são coisas distintas. O que varia é a norma. 5.1 - Paises Lusófonos Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste. O primeiro passo no processo de criação da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) foi dado em São Luís do Maranhão, em Novembro de 1989, por ocasião da realização do primeiro encontro dos Chefes de Estado e de Governo dos países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambiquel, Portugal e São Tomé e Príncipe -, a convite do Presidente brasileiro, José Sarney. Na reunião, decidiu-se criar o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), que se ocupa da promoção e difusão do idioma comum da Comunidade.

EXERCÍCIO Observe o texto que se segue:

Em 1983, no decurso de uma visita oficial a Cabo Verde, o então ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Jaime Gama, referiu que:

"O processo mais adequado para tornar consistente e descentralizar o diálogo tricontinental dos sete países de língua portuguesa espalhados por África, Europa e América seria realizar cimeiras rotativas bienais de Chefes de Estado ou Governo, promover encontros anuais de Ministros de Negócios Estrangeiros, efectivar consultas políticas freqüentes entre directores políticos e Curso Pró-Técnico. Disciplina: Língua Portuguesa e Literatura Brasileira - Professora: Zelina Beato.

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