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Artigo

A VISÃO DA CABANAGEM NO BOI-BUMBÁ DE PARINTINS: UMA ANÁLISE DAS TOADAS TEMPO DE CABANAGEM E TESOUROS DA CABANAGEM Por Gabriel Augusto Nogueira dos Santos

RESUMO: Considerada a maior revolta regional da história do Brasil, a Cabanagem foi por muitos anos considerada com diversas vertentes em um único momento da mesma. A partir disso, o resgate historiográfico se tornou de suma importância na compreensão de seus autores e dos fatos ocorridos durante a revolução. O objetivo desse trabalho é o explorar no âmbito do imaginário caboclo a revolta, partindo do contexto a abordagem da arte dramática explorada no Festival Folclórico de Parintins. A pesquisa é pautada em aspectos qualitativos, a partir de uma revisão bibliográfica e da análise das toadas “Tempos de Cabanagem”, composta pelo Boi Garantido e “Tesouros da Cabanagem”, composta pelo Boi Caprichoso. Nota-se a representatividade dos diversos grupos sociais existentes no período na composição da toada (1998 e 2017), além da apresentação na arena, a partir da encenação teatral e da parte coreografada. Portanto, o Festival de Parintins traz em sua conjuntura o descrever e o valorizar da história da região, a partir das adaptações e do olhar do artista na elaboração da temática. Palavras Chaves: Cabanagem, Parintins, Boi-Bumbá

Introdução

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ensar sobre a questão da Cabanagem (1835-1840), é remeter uma boa parte da história da Amazônia no período imperial. Considerada como a maior revolta regional do Brasil, o movimento de características sociais, que lutavam contra os desmandos na época do período Regencial e se denominavam também como “patriotas”, a partir das questões de etnicidade e resistência presente na Amazônia, conforme analisa Ricci (2007). A partir dessa questão, é importante des-

tacar a magnitude da revolta, principalmente em um contexto amazônico com tantas insurreições e conflitos, ainda oriundos do período colonial e posteriormente, expandido ao período imperial. Pinheiro (1999), destaca os aspectos políticos propostos pelos cabanos, principalmente em aspectos voltados ao republicanismo, além do furor das tropas imperiais em controlar a revolta, culminando em cerca de 40 mil mortos, uma boa parte da população do Grão-Pará, a época com uma massa de miseráveis em níveis alarmantes. Bezerra Neto (2001), destaca em seus escritos, a fuga de escravos dos locais em que a revolta se fazia presente, principalmente na

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GNARUS - 57 questão que a abolição da escravatura não fazia parte do diálogo de muitos cabanos. Nesse quesito, alguns integravam as forças cabanas ou até mesmo montavam levantes, como chegaram a ocorrer na região durante a explosão da revolta. A partir disso, as presenças das mais variadas camadas da revolta, faz pensar sobre o movimento cabano um dos mais abrangentes na história. Ao longo dos anos, a historiografia se fez presente em alguns momentos com as diversas vertentes, em que Ricci (2007), destaca o trabalho de Caio Prado Junior, ainda em fins dos anos 1930, referenciando os cabanos como libertários e também, mostrando que de um único contexto, há várias vertentes, principalmente contra um anticolonialismo e um patriotismo já dito anteriormente. O objetivo desse artigo é explorar a temática da Cabanagem a partir das toadas de Boi-Bumbá, dando ênfase as composições desenvolvidas nos anos de 1998 e 2017. A partir disso, será percebido o compreender, o identificar dos elementos presentes e também, o analisar histórico a partir a encenação na arena.

Desenvolvimento O trabalho será efetuado a partir das análises qualitativas, baseado na revisão de literatura envolvendo a Antropologia, Ciências Sociais, Geografia e História da Amazônia. Com isso, será efetuado as relações entre as áreas para a compreensão e a análise do espetáculo de Parintins com a temática da Cabanagem desenvolvida ao longo dos anos.

-Complexidades, Sociedade e Cultura amazônica Entender a Amazônia, é compreender em primeiro momento, os diversos processos de colonização e povoamento da região. Almeida (2016), destaca a visão eurocêntrica sobre a região, como um local de colonização dos brancos e exploração da região. Batista (2006), destaca que a formação da cultura amazônica se baseou principalmente no colonizar dessas terras e seu formato econômico, conforme figura abaixo.

Figura 1 – Colonização e Trabalhadores Indígenas Créditos: Reprodução/USP

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GNARUS - 58 No formato de colonização e aspectos econômicos, a colonização dessas terras se deu principalmente na criação de fortificações e aldeamentos missionários, como forma de deter o controle das terras. Destaca-se nessa conjuntura, o surgimento das primeiras cidades e dos primeiros formatos relacionados a uma rede urbana na Amazônia, analisada por Corrêa (1987), principalmente em seu primeiro formato, uma ligação predominantemente fluvial. Em “O Complexo da Amazônia”,1 Batista (2007), ressalta a catequização dos índios na região como a principal contribuição destacada do homem branco. Isso ressalta principalmente, em muitos casos, o extermínio das populações nativas e o fortalecimento da influência europeia na região Amazônica. Bittencourt (2001), destaca que nesse contexto, as diferenças inter-regionais e intraregionais vigentes.

No âmbito da Cabanagem, Batista (2006 e 2007), ressalta em ambas as literaturas, as inspirações das insurreições indígenas, ao movimento que eclodiu entre os anos de 1835 a 1840, a partir das diversas discussões. Nos aspectos estudados, destaca o movimento, com uma amplitude efetiva que engloba a participação das massas na revolta (figura 2), além de uma percepção nativista do movimento contra os desmandos do Império do Brasil, já que a integração do Grão-Pará ao recém-independente, ocorreu de forma forçada.

Além disso, é destacado a Miscigenação, principalmente na região, o contato do homem branco com o índio, assim nascendo o caboclo amazônida. Com isso, a população da região ganha novos aspectos, principalmente pela adaptação dessas populações ao meio amazônida, tal como destaca Batista (2007). Tocantins (1971 apud MOURA, 2005), destaca a seguinte conjuntura: os valores existenciais, pautadas nos seus autores e os valores da natureza, assim formando um conjunto de valores que tornam o povo amazônico de aspectos singulares, principalmente, influenciados pelas suas histórias e também pelo meio vivido.

A primeira edição, publicada pela Editora Contexto, é do ano de 1976, considerada de suma importância a qualquer pensamento sobre a Região Amazônica e seus habitantes. 1

Figura 2 – O Cabano Paraense, por Alfredo Norfini Créditos: Câmara Federal/Reprodução

Dentro de todos esses contextos, Batista (2007), também destaca sobre o genocídio das diversas populações indígenas existentes. É destacado o contexto do país ter cometido diversos crimes contra essa população, desde o período colonial, até mesmo em sua conjun-

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GNARUS - 59 tura mais contemporânea, tal como o século XX. Analisar as conjunturas do que é a Amazônia e seus complexos, retratados pelos diversos autores, é compreender a forma do inspirar do artista parintinense. A partir desses complexos, entende os diversos formatos do que será a arte e a realidade, além dos seus formatos de representação na arena durante o Festival.

da temática também analisava o processo de colonização das terras e do extermínio dos ameríndios.

- A Arte Cabocla e a Representação da Cabanagem

Falar sobre o Festival Folclórico de Parintins e sua representatividade, é compreender as diversas abordagens sobre a temática cabocla. Dividida nas concepções do Cênico, Musical e Artístico, a elaboração de uma temática e de sua representatividade é analisada nessas três óticas. Silva e Nakanome (2019), destaca a dinâmica da identidade e identificação que contribui para o pensamento, além do discurso apresentado sobre si e o outro, incorporando a arte como produtora do discurso. Braga (2002), destaca a contribuição em um dos Festivais de Parintins, a temática da Civilização Cabocla da Amazônia, cuja abordagem é explicada tanto do colonizador, quanto das populações escravizadas, como o negro e o índio. Isso é perceptível principalmente com a tragicomédia apresentada na arena, a partir dos contextos históricos e dos diversos rituais. Em primeiro momento, a toada analisada é “Tempos de Cabanagem”, datada de 1998. Composta por Tadeu Garcia e Paulinho Du Sagrado, a mesma fez parte do tema intitulado “500 Anos do Passado para Construir o Futuro”, do Boi Garantido (figura 3). O contexto

Figura 2 – O Cabano Paraense, por Alfredo Norfini Créditos: Câmara Federal/Reprodução

Oliveira (2018), destaca o contexto de re-existência dos povos indígenas, principalmente no que destaca o contato com o europeu e suas mazelas sociais. A partir disso, a toada exerce além de uma consciência pela violência da Cabanagem, procura enfatizar também os agentes sociais envolvidos, visto seu contexto e suas definições históricas, conforme visto abaixo. A história nos conta O mundo dos índios e negros, Vivendo o tempo e o lugar de escravizar Amazônia colônia dos brancos, Vieram em degredo explorar os segredos Da flora e do rio mar Impuseram aos índios deixar sua Taba, (Morada geral), Isolado o nativo perdia o sentido E o estilo da vida tribal “Descimentos”2 no alto dos rios Essa prática contava com a participação dos missionários e consistia no aliciamento e recrutamento para leva-los aos aldeamentos missionários e realizar a sua conversão ao cristianismo.

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GNARUS - 60 Levavam os gentios Prisioneiros em “resgates”3 Lograram os perdidos menos oprimidos Seguiam a chorar Negro veio pela corrente Suor e dor inclementes Que o poder bruto do branco é o fogo E não pode parar

tência dos povos, a toada foi trazida na arena, principalmente para o “cantar das raças”, englobando o índio, negro e caboclo, como ocorrido em 1998 e visto na figura abaixo.

Erguem a força da cabanagem Lutam pela liberdade Pra que num futuro4

Nessa toada, além dos agentes, é destacado os processos de descimentos e resgates. Isso é perceptível como um dos formatos de colonização da região, a partir da participação dos missionários católicos e o surgimento dos aldeamentos, que posteriormente se transformaram em cidades. Almeida (2016), destaca a mão-de-obra indígena e negra presente com uma maior magnitude no Grão-Pará. Além disso, é destacado na toada, a privação da liberdade de ambas as populações, em primeiro pelo processo de aculturação e invasão das suas terras. A composição procurou resgatar as conjunturas e posteriormente, os motivos para a ocorrência da Cabanagem. No Festival de Parintins, a mesma é tratada como um aspecto da dança dramática e de um aspecto trágico, tal mostra Braga (2002). Após a temática ser desenvolvida em 1998, a toada novamente foi trazida em 2018, cuja temática do Boi Garantido era “Auto da Resistência Cultural”. O tema de 2018 procurou enfatizar as diversas vertentes culturais e históricas da região, a partir da brincadeira de boi e também, das diversas populações existentes na região. Novamente, se tratando da resisCaracterizava-se como “resgate”, a compra ou o “salvamento” dos mesmos do cativeiro causadas pelas guerras tribais ou guerras justas.

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Vivamos em paz (Tempos de Cabanagem – Tadeu Garcia e Paulinho Du Sagrado – Garantido 1998) 4

Figura 3 – Apresentação da temática da Cabanagem em 2018 pelo Garantido Créditos: Amazonas em Tempo

No contexto do Garantido, a toada trouxe uma característica do valorizar os diversos agentes sociais na revolução ocorrida na Amazônia e seus impactos trazidos para a região. Posteriormente, a Cabanagem contribuiu com a criação da então Província do Amazonas e seus diversos significados quanto as populações nativas e decretos governamentais sobre os escravos na região do Grão-Pará. No âmbito do Boi Caprichoso, a Cabanagem foi contada em anos mais recentes. Em 2017, a temática era “A Poética do Imaginário Caboclo”, onde contou com diversos elementos presentes, principalmente o exaltar do caboclo amazônida e do seu imaginário. A toada, intitulada “Tesouros da Cabanagem”, composta por Guto Kawakami, retrata principalmente, as fugas ocasionadas pela revolta, tanto dos proprietários, quanto dos escravos da região. Teu é o tesouro, só tu acharás Sozinho na noite, riqueza terás Espíritos da Cabanagem te dão,

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GNARUS - 61 A coragem Em sonhos senhores irão te mostrar O tesouro enterrado na mata Perdido no tempo Escondido na fuga Joias e pratarias sem fim A ganância dos nobres, enfim Que ficaram para trás Ainda esperam pelo caboclo audaz A noite é a senda, silêncio é a senha É fogo, é fogo, é fogo azul Clareia o lugar, Velas acesas, reza forte é o segredo, A paz da alma, do enredo Cabanos É preciso procurar sozinho E não falar a ninguém Do contrário a morte espreita Te encontrará Cordões de ouro são filhos de cobras Diamantes são escorpiões Prataria centopeias Maldito serás...

vimento cabano. Nota-se também nessa conjuntura, as experiências anteriores de luta, principalmente pelas fugas e insurreições de escravos nos anos anteriores e o ideal de liberdade. A construção da composição Tesouros da Cabanagem (figura 4), é pautada principalmente nessa conjuntura dos avanços da revolução na região do Grão-Pará e de seus combates. Além disso, o surgimento dos Mocambos e Quilombos, acabaram por favorecer o surgimento de tropas e constantes diferenciações entre os diversos agentes sociais, assim causando também radicalismo e moderação, principalmente em divisões dentro do movimento.

Cordões de ouro são filhos de cobras Diamantes são escorpiões Prataria centopeias Maldito serás...5

Na toada em questão, são destacados os tesouros existentes e as lendas enfatizadas sobre a revolução cabana. Nota-se também, as fugas ocasionadas principalmente pelo avanço das forças cabanas. Bezerra Neto (2001), destaca nesse contexto as fugas de escravos, principalmente para o interior da província e os surgimentos dos Mocambos e Quilombos. Posteriormente, os senhores emitiam notas de caça e captura desses trabalhadores para o seu retorno imediato as propriedades. Além disso, Ricci (2008), destaca os pontos em comum das lutas cabanas, pautadas principalmente por índios e negros, na qual esse processo de identidade existente entre ambos, se caracterizou exclusivamente no moSem um vintém! (Tesouros da Cabanagem – Guto Kawakami – Caprichoso 2017)

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Figura 4 – Ilustração sobre a temática envolvida na toada “Tesouros da Cabanagem” Créditos: JIO Folia/Boi Caprichoso

A construção da identidade cabana nas toadas ao longo dos anos, obedeceu basicamente ao critério da historiografia, mas também procurou dar voz ao papel do artista na sua concepção. Tanto do compositor, quanto do ritual, a questão da toada enfatizou a vertente histórica e também os agentes sociais envolvidos no contexto.

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GNARUS - 62 Considerações finais Nota-se em primeiro momento, a relação da Cabanagem com os processos de territorialização e colonização das terras Amazônicas. Em primeiro momento, o conceituar sobre o complexo a Amazônia, é de suma importância para a compreensão dos fatos e culturas acerca da região, influenciados principalmente pela colonização e formatos da economia vigentes. Em segundo momento, a criação estética e posteriormente, o olhar do artista, favoreceu a composição a partir das variáveis históricas existentes. Tanto na toada, quanto na cênica e no artístico, a concepção dos bumbás se baseou como momento tribal e lenda indígena, além do englobar como uma das subtemáticas a serem abordadas durante as apresentações. Portanto, o englobar da História da Amazônia nos bumbás de Parintins, é valorizar e compreender as diferentes faces da cultura cabocla amazônica, em que suas influências são oriundas das populações nativas e históricas que foram englobadas na região. Influenciados pela questão Eurocêntrica, as adaptações ao meio favorecem o surgimento de uma identidade própria e um “patriotismo” voltado as questões locais.

Gabriel Augusto Nogueira dos Santos é bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas, membro do grupo de pesquisa ‘’Geografia da Amazônia: Ambiente e Cultura’’, do ‘’Grupo de Estudos em Transportes e Logística’’ e Tem como linhas de pesquisa, os seguintes temas: Geografia Urbana, Geografia dos Transportes, Economia e Planejamento dos Transportes, Sistemas de Transportes, Políticas Públicas, Folclore e Cultura, com ênfase nos aspectos da Amazônia Brasileira.

Referenciais bibliográficos ALMEIDA, Cristina Barbosa. Ensino e Música: as toadas amazônicas como instrumentos didático-pedagógicos nas aulas de história. 2016. 44 f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura Plena em História) - Universidade do Estado do Amazonas, Tefé. BATISTA, Djalma. Amazônia: Cultura e Sociedade. 3.ed. Manaus: Editora Valer, 2006, 179 p. BATISTA, Djalma. O Complexo da Amazônia – Análise do processo de desenvolvimento. 3.ed. Manaus: Editora Valer/INPA, 2007, 408 p. BEZERRA NETO, José Maia. Ousados e insubordinados: protesto e fugas de escravos na Província do Grão-Pará - 1840/1860. Topoi (Rio de Janeiro), Rio de Janeiro -RJ, v. 02, p. 73-112, 2001. BITTENCOURT, Agnello Uchoa. Aspectos sociais e políticos do Desenvolvimento Regional. 2.ed. Manaus: Editora Valer, 2002, 86 p. BOI CAPRICHOSO. Tesouros da Cabanagem. Disponível em: http://boicaprichoso.com/player.asp?t=560 – Acesso em: 05/08/2019. BOI GARANTIDO. Tempo de Cabanagem. Disponível em: https://www.letras.mus.br/garantido/tempo-dacabanagem/ - Acesso em: 05/08/2019 BRAGA, Sergio Ivan Gil. Os bois-bumbás de Parintins. 1. ed. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2002, 480p MOURA, Blenda Cunha. Amazônia cabocla de alma indígena: o festival de Parintins contemporâneo e as imagens da identidade amazônica no século XX. 2005, 71 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba. NAKANOME, Ericky; SILVA, Adan Renê Pereira. O indígena no imaginário alegórico dos bumbás de Parintins. MORINGA - ARTES DO ESPETÁCULO (UFPB), v. 10, p. 49-66, 2019. OLIVEIRA, Cila Mariá Ferreira Fonseca de. Narrativas, cosmogonia e re-existência indígena em toadas do festival folclórico de Parintins/AM. 2018. 159f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Rondônia, Programa de Pós-Graduação em Letras, Porto Velho. PINHEIRO, Luis Balkar de Sá Peixoto. A Revolta Popular Revisitada: apontamentos para uma história e historiografia da Cabanagem. Projeto História (PUCSP), São Paulo, v. 19, p. 227-241, 1999. RICCI, Magda. Cabanagem, cidadania e identidade revolucionária: o problema do patriotismo na Amazônia entre 1835 e 1840. Tempo, Niterói, v. 11, n. 22, p. 5-30, 2007. RICCI, Magda. Fronteiras da nação e da revolução: identidades locais e a experiência de ser brasileiro na Amazônia (1820-1840). Boletin Americanista, v. 58, p. 77-96, 2008.

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