Zoneamento agroclimático da mandioca no RS

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Boletim

Fepagro

2011

22 ISSN 0104-9089

BOLETIM TÉCNICO DA FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio Rio Grande do Sul - Brasil

Jaime Ricardo Tavares Maluf Ronaldo Matzenauer Daniela Etchart Maluf

ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DA MANDIOCA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL UMA ALTERNATIVA PARA A PRODUÇÃO DE ETANOL



GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E AGRONEGÓCIO FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

Boletim Técnico ZONEAMENTO AGROCLIMÁTICO DA MANDIOCA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – UMA ALTERNATIVA PARA A PRODUÇÃO DE ETANOL

Autores Jaime Ricardo Tavares Maluf Ronaldo Matzenauer Daniela Etchart Maluf

PORTO ALEGRE, RS 2011


FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – FEPAGRO Divisão de Comunicação Social Programa de Editoração e Publicações Rua Gonçalves Dias, 570 – Bairro Menino Deus Porto Alegre, RS - CEP 90.130-060 Telefone: (51) 3288-8000 Fax: (51) 3233-7607 www.fepagro.rs.gov.br - fepagro@fepagro.rs.gov.br editoração@fepagro.rs.gov.br Comissão Editorial: Luciano Kayser Vargas – Presidente; André Dabdab Abichequer; Bernadete Radin; Lia Rosane Rodrigues; Paulo Roehe; Rodrigo Favreto; Simone Linck; Zélia Maria de Souza Castilhos Divisão de comunicação social: Simone Linck – Coordenadora de Comunicação Social; Fernando Kuve Dias – Fotógrafo; Hilda Gislaine Araújo de Freitas – Jornalista – MTb 6637; Nêmora Arlindo Rodrigues – Bibliotecária - CRB-10/820; Tiragem: 1000 exemplares CATALOGAÇÃO NA FONTE BOLETIM FEPAGRO, Boletim Técnico da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária / FEPAGRO; Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio - Porto Alegre, 2011. ISSN Conteúdo: n.22, MALUF, J.R.T.; et al. Zoneamento agroclimático da mandioca no Estado do Rio Grande do Sul – Uma alternativa para a produção de etanol.

REFERÊNCIA MALUF, J.R.T.; MATZENAUER, R.; MALUF, D.E. Zoneamento Agroclimático da Mandioca no Estado do Rio Grande do Sul – Uma alternativa para a produção de etanol. Porto Alegre: FEPAGRO, 2011.BOLETIM FEPAGRO, n. 22, 60p. Acesse a versão on line desta publicação em www.issuu.com/fepagro


SUMÁRIO AGRADECIMENTOS ..................................................................

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ÍNDICE DE TABELAS ..................................................................

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ÍNDICE DE FIGURAS ..................................................................

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1. INTRODUÇÃO .........................................................................

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Condições climáticas favoráveis à cultura da mandioca .............

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1.1. Regime térmico .....................................................................

1.5. Épocas de plantio ..................................................................

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2. MATERIALE MÉTODOS.............................................................

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3. RESULTADOS .........................................................................

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4. CONCLUSÕES ........................................................................

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5. REFERÊNCIAS ........................................................................

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1.2. Precipitação pluvial ............................................................... 1.3. Deficiência hídrica ................................................................. 1.4. Solos .....................................................................................


AGRADECIMENTOS A Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO agradece ao Instituto Nacional de Meteorologia - 8º Distrito de Meteorologia Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento pela cedência dos dados meteorológicos usados no presente trabalho.

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ÍNDICE DE TABELAS 1. Índices agroclimáticos adotados no zoneamento da mandioca para o Estado do Rio Grande do Sul......................................... 20 2. Indicação de períodos de plantio para mandioca, 1º e 2º ciclos, por municípios do Estado do Rio Grande do Sul........................ 24 3. Probabilidade (%) de ocorrência de geada nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul........................ 42 4. Deficiência hídrica (mm), CAD 50 mm, de municípios e Regiões Ecoclimáticas do Rio Grande do Sul........................... 43 5. Deficiência hídrica (mm), CAD 75 mm, de municípios e Regiões Ecoclimáticas do Rio Grande do Sul........................... 44 6. Deficiência hídrica (mm), CAD 100 mm, de municípios e Regiões Ecoclimáticas do Rio Grande do Sul........................... 46

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ÍNDICE DE FIGURAS 1. Municípios indicados para plantio da mandioca no período de 21 de agosto a 10 de setembro, períodos 24 e 25................................................................................... 21 2. Municípios indicados para plantio da mandioca no período de 11 a 20 de setembro, período 26..................... 22 3. Municípios indicados para plantio da mandioca no período de 21 de setembro a 30 de novembro, períodos 27 a 33.............................................................................. 23 4. Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul... 37 5. Precipitação pluvial anual (mm) no Estado do Rio Grande do Sul – média do período de 1976 a 2005......... 38 6. Precipitação pluvial (mm) durante a primavera (setembro, outubro e novembro) no Estado do Rio Grande do Sul – média do período de 1976 a 2005......... 39 7. Precipitação pluvial (mm) durante o verão (dezembro, janeiro e fevereiro) no Estado do Rio Grande do Sul – média do período de 1976 a 2005.................................... 40 8. Demanda evapotranspirativa da atmosfera (mm) durante o verão (dezembro, janeiro e fevereiro) no Estado do Rio Grande do Sul. Média do período de 1976 a 2005.... 41 9. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no terceiro decêndio de agosto nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul........................................... 48 10. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no primeiro decêndio de setembro nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul............................................ 49

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11. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no segundo decêndio de setembro nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul............................................ 50 12. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no terceiro decêndio de setembro nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul........................................... 51 13. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no primeiro decêndio de outubro nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul............................................ 52 14. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no segundo decêndio de outubro nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul............................................ 53 15. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no terceiro decêndio de outubro nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul............................................ 54 16. Deficiência hídrica (mm) do mês de dezembro, CAD 50 mm, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul................................................................................ 55 17. Deficiência hídrica (mm) do mês de janeiro, CAD 50 mm, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul..................................................................................... 56 18. Deficiência hídrica (mm) do mês de fevereiro, CAD 50 mm, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul................................................................................ 57 19. Deficiência hídrica (mm) anual, CAD 50 mm, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul................. 58

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Os autores dedicam este trabalho ao professor, colega e amigo Moacir Antonio Berlato, chefe da Equipe de Ecologia Agrícola do IPAGRO, hoje Centro de Meteorologia da FEPAGRO, e Diretor do Instituto de Pesquisas Agronômicas – IPAGRO/SAA/RS, que, através de incansável trabalho como pesquisador, produziu e publicou inúmeros trabalhos, sendo ainda permanente incentivador e orientador de pesquisas em Climatologia, Agroclimatologia e Agrometeorologia.

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Zoneamento Agroclimático da Mandioca no Estado do Rio Grande do Sul – Uma alternativa para a produção de etanol

JAIME RICARDO TAVARES MALUF1, RONALDO MATZENAUER2, DANIELA ETCHART MALUF3 INTRODUÇÃO A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é uma espécie vegetal de clima tropical e zonas subtropicais quentes e úmidas. Além da sua importância na alimentação humana, na alimentação animal e na indústria, a mandioca é uma cultura estratégica devido a seu potencial para produção de biocombustível. Sua distribuição geográfica está ligada principalmente à alimentação dos rebanhos bovino leiteiro e suíno e, consequentemente, à estrutura fundiária do Estado, com maior concentração de área cultivada em pequenas propriedades. A mandioca deve ser considerada como mais uma opção para produção de álcool combustível. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rendimento médio de mandioca no Rio Grande do Sul, em 2010, foi de 15.975 kg.ha-1, em uma área plantada de 81.714 ha e uma área colhida de 81.602 ha, com uma produção de 1.303.665 t. Há que considerar que a mandioca é produzida em pequenas propriedades e agricultura familiar, sendo a tecnologia empregada incipiente ou praticamente inexistente, principalmente com relação à não utilização de manivas livres de doenças (material de propagação vegetativa utilizado para o plantio) e a insumos de produção, o que gera baixos rendimentos. Com o emprego de alta tecnologia, o potencial de rendimento da cultura no Rio Grande do Sul pode chegar a 40 - 50 t.ha-1, sendo uma alternativa como matéria prima para produção de etanol.

Eng. Agr., M.Sc., Centro de Meteorologia Aplicada – Fepagro/SEAPA/RS, Rua Gonçalves Dias, 570, 90.130060. Porto Alegre, RS. Consultor Agroconsult. E-mail: jaime-maluf@fepagro.rs.gov.br. Eng. Agr., Dr., Centro de Meteorologia Aplicada – Fepagro/SEAPA/RS. Consultor agroconsult. E-mail: ronaldomatzenauer@fepagro.rs.gov.br. 3 RP, Centro de Meteorologia Aplicada – Fepagro/SCT. RP Agroconsult. 1

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Condições climáticas favoráveis à cultura da mandioca Regime Térmico Nas regiões de clima subtropical e temperado, a temperatura - tanto do ar como do solo - é um elemento meteorológico fundamental para as culturas agrícolas em geral, principalmente para o início da semeadura e plantio das culturas de primavera-verão produtoras de grãos e/ou culturas anuais, como é o caso da mandioca. O Rio Grande do sul, enquadrado nessas classes climáticas, apresenta considerável variabilidade em seu regime térmico, principalmente entre regiões (MALUF, 2000). O regime térmico no Estado, de maneira geral, satisfaz às exigências da cultura da mandioca, ocorrendo, entretanto, diferenças entre regiões, em que as de maior altitude apresentam menores disponibilidades térmicas, tornando o período de cultivo restrito a um ciclo (anual), em função de maiores riscos por ocorrência de frio (geadas) (WESTPHALEN & MALUF, 1980). No Estado, o cultivo de mandioca de primeiro ciclo leva de 6 a 8 meses para atingir o ponto de colheita e, o de segundo ciclo, de 18 a 20 meses. A cultura da mandioca, que tem ciclo de cultivo bianual, requer clima quente. Temperaturas médias anuais do ar entre 18 ºC e 35 ºC são adequadas ao crescimento e desenvolvimento da cultura. No entanto, as regiões mais indicadas para o cultivo devem possuir temperatura média anual entre 20 ºC a 27 ºC, sendo o ótimo entre 21 ºC e 25 ºC. Abaixo de 15 oC, há redução gradual da atividade vegetativa das plantas. Regiões com temperaturas médias inferiores a 10ºC são altamente prejudiciais à cultura devido à ocorrência de geadas (MOTA et. al., 1974). Baixas temperaturas do ar impedem ou retardam a brotação das manivas. Nas regiões de cultivo do Rio Grande do Sul, a estação de crescimento vegetativo inicia em setembro, outubro e novembro e termina em abril e maio, quando completa o ciclo, dependendo do regime térmico da região. De outubro a março, que é o período de maior desenvolvimento da planta, a temperatura média mensal no estado varia entre 18 °C e 26 °C. Extremos entre 10 ºC e 38 ºC são toleráveis. As temperaturas mínimas durante o crescimento ativo não devem ser inferiores a 3 ºC (WESTPHALEN & MALUF, 1980). Nas regiões frias, onde é mais frequente a ocorrência de geadas, a menor duração da área foliar e as temperaturas mais baixas limitam o crescimento e o rendimento em quantidade, causando problemas na conservação das manivas. Nessas condições, o cultivo só é possível quando as manivas são armazenadas durante o inverno e protegidas do frio, sendo que, na primavera seguinte, voltase a plantá-las (WESTPHALEN & MALUF, 1980). Nesse caso, a mandioca comporta-se como cultura anual de verão e, no Estado, para o zoneamento, o mais importante é o calor da estação de crescimento. Nessas condições de

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cultivo anual, o rendimento diminui em relação ao cultivo bianual e o risco por ocorrência de baixas temperaturas é maior, obrigando ao armazenamento das manivas no período frio. Essa prática é comum nas condições ambientais do Rio Grande do Sul. Como a geada é um fenômeno meteorológico que atinge todas as regiões do estado, principalmente no outono, inverno e primavera, causando prejuízos significativos na agricultura, OLIVEIRA et. al. (1997) realizaram estudo da probabilidade de ocorrência de geada no estado, concluindo que as geadas tardias (primavera) são mais frequentes que as geadas do cedo (outono). Este fato influencia na antecipação do plantio e na condução de práticas culturais de culturas como a mandioca, sendo importante na elaboração do zoneamento.

Temperatura do solo

A temperatura do solo é determinante para o início dos períodos de plantio da mandioca. Baixas temperaturas do solo impedem ou retardam a formação de raízes e brotação das manivas e temperaturas elevadas são igualmente prejudiciais, pois ressecam e queimam as gemas de brotação. O Rio Grande do Sul apresenta, em função de sua topografia e condição latitudinal, considerável variabilidade em seu regime térmico, principalmente entre regiões ecoclimáticas, o que promove diferença no início do período de plantio. Entre regiões mais quentes e mais frias do Estado é possível se observarem diferenças de até 60 dias no início dos períodos de plantio de mandioca. BERGAMASCHI & GUADAGNIN (1993) referem que, além do processo de germinação, de enraizamento e brotação, a temperatura do solo é importante na atividade das raízes em absorver água do solo, na atividade de microrganismos, na difusão de solutos e gases, no desenvolvimento de moléstias e na velocidade das reações químicas do solo. MATZENAUER et. al. (1983, 1987), em trabalhos com milho e soja realizados na Região da Depressão Central do Rio Grande do Sul, visando a avaliar o efeito da temperatura do solo na duração do subperíodo semeadura-emergência, com e sem irrigação, durante o período de julho de 1981 a abril de 1983, em semeaduras contínuas de 15 em 15 dias, verificaram que não ocorreram registros de emergência com temperatura do solo a 5 cm de profundidade inferior a 16 ºC e superior a 31 ºC. Observaram ainda que, à medida que os valores de temperatura do solo aumentavam, diminuía a duração do subperíodo semeadura-emergência em milho e soja. Essas constatações devem ser consideradas para as demais culturas, inclusive a mandioca, que necessita de temperaturas do solo acima de 16 ºC para início de enraizamento e brotação das manivas. Segundo MALUF, MATZENAUER & CAIAFFO (2000) em trabalho onde analisaram a temperatura do solo desnudo a 5 cm de profundidade no Estado, visando à antecipação da semeadura de culturas de primavera-verão, as regiões que

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primeiro apresentam temperatura do solo nesse valor, a partir do 1º decêndio do mês de agosto, são Depressão Central, Litoral e Vale do Rio Uruguai. Precipitação pluvial Os valores ideais de precipitação pluvial para a cultura da mandioca situam-se entre 1.000 a 2.000 mm anuais bem distribuídos (MOTA et. al., 1974; WESTPHALEN & MALUF, 1980). Em regiões semiáridas a mandioca produz em locais com precipitação pluvial anual entre 500 mm e 700 mm, desde que bem distribuídos. No Rio Grande do Sul, os valores anuais de precipitação pluvial variam de 1.300 a 1.900 mm. O número anual de dias de chuva, nas diversas regiões ecoclimáticas, varia de 78 a 127 dias, sendo a média de 99 dias. Considerandose as estações do ano, os maiores valores médios de precipitação pluvial ocorrem na primavera (setembro, outubro e novembro), com uma média de 398 mm, outono e inverno, com 386 mm, e os menores valores ocorrem no verão, com 370 mm (INSTITUTO DE PESQUISAS AGRONÔMICAS, 1989) (MATZENAUER et. al., 2007). Com base nas séries históricas analisadas, verifica-se que a quantidade de precipitação pluvial no estado é suficiente para satisfazer as exigências da mandioca, configurando como problema sua distribuição na primavera e no verão. Em alguns anos, na primavera e no verão, quando a demanda evaporativa da atmosfera é maior, em algumas regiões podem ocorrer estiagens que chegam a durar de 10 a 15 dias ou mais e, dessa maneira, a mandioca pode sofrer os efeitos da deficiência hídrica, podendo comprometer o rendimento final, principalmente em solos arenosos, que são os mais indicados para o desenvolvimento das raízes da mandioca. As regiões mais suscetíveis à ocorrência de estiagens são as Regiões Ecoclimáticas da Campanha, Depressão Central, Baixo Vale do Uruguai e Missões (MALUF, CUNHA & GESSINGER, 1981). Em análise estatística da precipitação pluvial anual do Rio Grande do Sul, BERLATO (1992) mostra que a frequência de anos considerados secos é maior que a de anos considerados chuvosos, na proporção de 14% e 10% respectivamente, e em algumas regiões do Estado, como o Baixo Vale do Rio Uruguai e parte oeste da Campanha, a frequência média de anos secos atinge 20%. Baseado na análise das séries históricas, esse autor constata que é grande a variabilidade da precipitação pluvial mensal. O autor verificou que a estiagem nos meses de janeiro e fevereiro é um fenômeno meteorológico adverso que faz parte das características climáticas do Estado, pois sua ocorrência foi verificada nos 77 anos de observações analisadas.

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Deficiência hídrica O Rio Grande do Sul apresenta dois períodos climaticamente bem demarcados com relação à deficiência hídrica. Um período em que ocorre deficiência hídrica, compreendendo os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, e outro em que ocorre excedente hídrico, compreendendo os meses de junho, julho, agosto e setembro, coincidindo, de certa forma, com as estações do ano do verão e do inverno respectivamente (MALUF et al., 1981). Em quaisquer condições, é importante adequar a época de plantio, para que não ocorra deficiência de água nos primeiros cinco meses de cultivo, período no qual as plantas de mandioca estão em desenvolvimento. Além do fator hídrico, no Rio Grande do Sul, a adequação da época de plantio está intimamente relacionada com a temperatura. A alta resistência estomática da planta de mandioca reduz as perdas hídricas no período de estiagem e, por isso, quando adulta, a mandioca pode suportar deficiência hídrica por alguns meses, reduzindo a atividade biológica, que é recuperada logo após o início das chuvas. A mandioca apresenta sensibilidade tanto às deficiências quanto aos excessos de água no solo. A falta de umidade no solo pode ser crítica à cultura na fase de enraizamento. Os excessos hídricos podem causar o desenvolvimento de fungos nas raízes, principalmente da “podridão das raízes”. O período de maior sensibilidade da cultura ao estresse hídrico situa-se entre 30 e 150 dias após o plantio, na fase de enraizamento e de tuberização. Depois dos seis primeiros meses, o estresse hídrico não causa reduções significativas no rendimento. Os valores de deficiência hídrica no Estado, quando ocorrem, não inviabilizam o cultivo da mandioca. Podem reduzir rendimentos quando ocorrem deficiências superiores a 150 mm anuais, o que eventualmente se verifica em regiões atualmente sem expressão de cultivo. Agrupandose as localidades (municípios) com cálculo de balanço hídrico por Região Ecoclimática, verifica-se que os maiores valores de deficiência hídrica ocorrem nas regiões da Campanha, Baixo Vale do Uruguai e Depressão Central, na metade sul do estado. Segundo ÁVILA et al. (1996), a probabilidade de a precipitação pluvial superar a evapotranspiração potencial nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, em praticamente todo o Rio Grande do Sul, é inferior a 60%, determinando, com isso, alta frequência de deficiência hídrica. Solos Como o principal produto da mandioca são as raízes, ela necessita de solos profundos e friáveis, sendo ideais os solos arenosos ou de textura média, por possibilitarem um fácil crescimento das raízes, pela boa drenagem e pela facilidade de colheita. Solos argilosos (Solos Tipo 3), apesar de serem

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os mais indicados nos estudos de Zoneamento Agroclimático e de Riscos Climáticos para espécies produtoras de grãos, não devem ser os preferidos para a produção de mandioca, pois, por serem mais compactos, dificultam o crescimento do sistema radicular, apresentam maior risco de encharcamento e consequentemente apodrecimento das raízes, além de dificultar a colheita, principalmente se coincidir com a época seca. No Rio Grande do Sul, em solos com boa fertilidade e com adubação recomendada, a produtividade de raiz pode chegar a 20-25 t.ha-1 para o primeiro ciclo (anual) e 50-54 t.ha-1 para mandioca de segundo ciclo (bianual). Tipos de solos aptos para plantio Para efeito dos estudos de riscos climáticos e de cultivos economicamente viáveis, para culturas de grãos e outras, com alta tecnologia de manejo, não são indicadas as áreas: - de preservação obrigatória, de acordo com a Lei 4.771 do Código Florestal; - com solos que apresentam teor de argila inferior a 10% nos primeiros 50 cm; - com solos que apresentam profundidade inferior a 50 cm; - com solos que se encontram em áreas com declividade superior a 45%; - com solos muito pedregosos, isto é, solos nos quais calhaus e matacões (diâmetro superior a 2 mm) ocupam mais de 15% da massa e/ou da superfície do terreno. Para a cultura da mandioca, como o produto final são as raízes, os solos mais indicados para cultivo são os de Tipo 1 e 2. Solos tipo 1: Englobam solos i) cujo teor de argila é superior a 10% e inferior a 15% nos primeiros 50 cm; e ii) solos com teor de argila entre 15% e 35% e com teores de areia inferiores a 70%, que apresentam variação abrupta de textura nos primeiros 50 cm, isto é, que, nos 50 primeiros centímetros, um horizonte ou camada de solo tem 15% ou mais de argila, em valor absoluto, do que o outro. Solos tipo 2: Englobam solos com teor de argila entre 15% e 35% e com teores de areia inferiores a 70%, nos primeiros 50 cm. Solos tipo 3: Englobam i) solos com teor de argila maior que 35% nos primeiros 50 cm; e ii) solos com menos de 35% de argila e menos de 15% de areia (textura siltosa) nos primeiros 50 cm.

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Épocas de Plantio Nas regiões de cultivo do Rio Grande do Sul, a estação de crescimento vegetativo da mandioca inicia-se em setembro, outubro e novembro e termina em abril e maio, quando a planta completa o ciclo, dependendo do regime térmico da região. Obedecer à época de plantio adequada é importante, principalmente pela relação com a presença de umidade no solo, necessária ao enraizamento e brotação das manivas. A época de plantio no Estado está limitada a setembro, outubro e novembro, em função da temperatura do ar. Os plantios anteriores a setembro, por ser época com temperatura mais baixa em algumas regiões, não propiciam condições ideais de brotação e, caso ocorra emissão de brotos, estes estarão sujeitos ao frio tardio que diminuirá ou até mesmo inibirá o desenvolvimento das plantas. No plantio do mês de dezembro, o solo está comparativamente mais quente, podendo provocar o secamento das manivas e a queima dos brotos. Mesmo que ocorram condições de desenvolvimento da brotação, o ciclo vegetativo ficará muito curto devido à alta temperatura do ar, o que acarretará uma diminuição na produção de raízes. Além desse fato, as temperaturas mais baixas do mês de maio podem afetar o ciclo vegetativo, causando paralisação do crescimento e provocando maturação precoce das plantas. Este trabalho tem como objetivo definir áreas com aptidão climática, áreas com menores riscos climáticos e épocas de plantio favoráveis para a cultura da mandioca no Estado do Rio Grande do Sul. MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizados dados da rede de estações meteorológicas do 8º Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia – 8º DISME/ INMET/MAPA e da rede de estações agrometeorológicas da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO/SEAPA – RS. Para a delimitação das regiões de maior aptidão agroclimática e de menores riscos climáticos para cultivo de mandioca no Rio Grande do Sul, foram adotados como índices a temperatura média de verão (dezembro, janeiro e fevereiro) e a deficiência hídrica mensal. Foram considerados 21 ºC como a temperatura média de verão, a partir da qual ocorreriam as maiores disponibilidades térmicas para crescimento. Adotou-se 150 mm como valor de deficiência hídrica anual, acima do qual podem ocorrer limitações ao rendimento da mandioca. Também foi utilizado, como índice de zoneamento, a temperatura média do solo desnudo a 5 cm de profundidade a partir do 3º decêndio de agosto. Foi usada a temperatura do solo desnudo a 5 cm de profundidade de 16 ºC, considerada a temperatura a partir da qual a mandioca

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apresentaria enraizamento e brotação satisfatória e uniforme das manivas, para uma população de plantas indicada. Considerou-se ainda como índice de zoneamento a ocorrência de temperatura mínima do ar de 3 ºC no abrigo meteorológico (1,5 m), como condição de formação de geada (OLIVEIRA et al., 1997). Os índices agroclimáticos adotados são apresentados na Tabela1. Foram elaborados mapas de probabilidade de ocorrência de geadas decendiais com base no trabalho de OLIVEIRA et al. (1997). Como o número de municípios de coleta de dados de temperatura do ar é reduzido no trabalho de OLIVEIRA et al. (1997), usou-se o artifício de identificar a Região Ecoclimática (MALUF & CAIAFFO, 2001) a que pertencem os dados e extrapolar as probabilidades de ocorrência de geadas para os municípios das Regiões Ecoclimáticas identificadas. Esse procedimento foi utilizado por MALUF et al. (2008) no Zoneamento Agroclimático para a cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul. O resultado não fornece uma precisão da probabilidade de ocorrência de geadas nos municípios de toda a região, mas um indicativo aceitável da probabilidade de ocorrência de geadas, considerando que os municípios são agrupados com base nas características climáticas semelhantes. Na geração dos mapas de probabilidade de ocorrência de geadas, foi utilizado o software MAP VIEWER v 3.2 A deficiência hídrica e seus efeitos estão relacionados com o tipo de solo, em função de sua profundidade, textura e capacidade de retenção de umidade. Com base no trabalho de MALUF et al. (1981), que apresenta o cálculo do balanço hídrico climático para as capacidades de retenção de umidade no solo de 25 mm a 400 mm, existe a possibilidade de selecionar a capacidade de retenção de umidade do solo de acordo com a cultura e que melhor corresponda a um determinado tipo de solo, com maior ou menor capacidade de retenção de água e em função da profundidade do sistema radicular (THORNTHWAITE & MATHER, 1957). Considerando uma margem de segurança na possibilidade de subestimativa da deficiência hídrica, pelo uso do balanço hídrico climático normal, foi realizado um comparativo ou analogia com solos Tipo 1, 2 e 3, as capacidades de retenção de umidade no solo de 50, 75 e 100 mm, respectivamente, para a cultura da mandioca, que apresenta sistema radicular moderadamente superficial (15 a 30 cm). Para elaborar os mapas representativos da deficiência hídrica, empregou-se o mesmo procedimento utilizado para espacializar a ocorrência de geadas, gerando-se mapas mensais e anuais de deficiência hídrica por Região Ecoclimática. Desta maneira, no presente trabalho, foram consideradas três capacidades de retenção de umidade no solo do balanço hídrico climático em nível mensal e anual. As deficiências hídricas mensais correspondentes à retenção de umidade do solo de 50 mm foram espacializadas e identificadas por município e Região Ecoclimática. As deficiências hídricas correspondentes às capacidades de retenção de umidade

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do solo de 75 mm e 100 mm não foram espacializadas em função de os valores de deficiência hídrica dessas serem inferiores à capacidade de retenção de 50 mm. Em função dos índices adotados, foram elaborados os mapas de zoneamento. Para representar as áreas de zoneamento por município e por época de plantio, no Estado do Rio Grande do Sul, foi usado o Software MAP VIEWER v 3.2. As áreas de zoneamento foram classificadas para plantio de mandioca de 1º ciclo e 2º ciclo. RESULTADOS Os mapas do Zoneamento Agroclimático da mandioca para o Rio Grande do Sul, em função dos índices adotados, são apresentados nas Figuras 1 a 3. Os mapas apresentam a espacialização das regiões indicadas para plantio de mandioca, 1º e 2º ciclos, de dez em dez dias, a partir do terceiro decêndio de agosto, quando as condições de temperatura do ar e do solo são adequadas para a brotação aérea e radicular das manivas, nas regiões indicadas nesse período. O 3º decêndio do mês de agosto apresenta a temperatura média do solo a 5 cm superior a 16 ºC nas regiões da Depressão Central, do Litoral e do Vale do rio Uruguai. Na Tabela 2 são apresentados os períodos de plantio para a cultura da mandioca, 1º e 2º ciclos, por tipo de solo e município do Estado do Rio Grande do Sul. Destaca-se que estes períodos referem-se às datas de plantio em que é menor a probabilidade de ocorrência de prejuízos à cultura causados por deficiência hídrica e baixas temperaturas do ar durante a fase de desenvolvimento desta cultura considerada mais crítica (plantio e formação de raízes). Para o seu uso de forma adequada, cabe aos usuários definirem corretamente a cultivar em conformidade com a época de plantio, o tipo de solo, e o local. do Sul.

Na Figura 4 são apresentadas as Regiões Ecoclimáticas do Rio Grande

Na Tabela 3 são apresentados os valores de probabilidade de ocorrência de geadas e nas Figuras 9 a 15 são apresentados mapas de probabilidade de ocorrência de geadas decendiais por Região Ecoclimática do Rio Grande do Sul. Como foi exposto na metodologia, a espacialização da probabilidade de ocorrência de geadas por Região Ecoclimática dá uma indicação da probabilidade de ocorrência de geadas. Desta maneira é importante que, em cada região ou município, seja verificada a concordância dessas indicações, em função das variações meso e microclimáticas.

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O total de precipitação pluvial anual no Estado é suficiente para atender às necessidades hídricas da mandioca, como pode ser observado na Figura 5. Entretanto, em alguns meses do ano, as necessidades ideais da mandioca podem não ser atendidas plenamente, em função da distribuição irregular da precipitação pluvial, originando períodos de estiagem variáveis que podem durar de 10 a 15 dias ou mais. Nas Figuras 6 e 7, observa-se a distribuição da precipitação na primavera e no verão respectivamente. Como indicado na Figura 8, a demanda hídrica no verão no Estado é alta e, desta maneira, a quantidade ou a má distribuição das chuvas pode não atender às necessidades ideais da cultura. Nas Tabelas 4, 5 e 6 são apresentados valores de deficiência hídrica média mensal dos municípios situados nas regiões indicadas para cultivo da mandioca no estado, para capacidade de armazenamento de água disponível no solo – CAD - de 50 mm, 75 mm e 100 mm, respectivamente. Considerando os valores de deficiência hídrica usados em zoneamentos de mandioca, o Rio Grande do Sul enquadra-se nos valores de deficiência hídrica anual considerados satisfatórios. Nas Figuras 16 a 18 são apresentados mapas de deficiência hídrica mensal e, na Figura 19, mapa de deficiência hídrica anual por Região Ecoclimática para a capacidade de armazenamento de água disponível no solo – CAD de 50 mm, por analogia considerada como deficiência hídrica para mandioca em solo Tipo 1. O procedimento utilizado não dá uma precisão de igualdade de valores de deficiência hídrica nos municípios da região, mas uma indicação da possibilidade de os valores de deficiência serem próximos. Deve-se considerar, entretanto, que a precipitação pluvial no Estado, principalmente no final da primavera e durante o verão, pode ocorrer de forma localizada e com valores diferentes dentro de uma mesma região, inclusive com variação e distribuição irregular, em localidades próximas, o que acarreta valores de deficiência hídrica também diferentes. Desta maneira, é importante que, em cada região ou município, seja verificada a concordância dessas indicações. O 3º decêndio do mês de agosto, a partir do qual se indica o plantio de mandioca no Estado, apresenta a temperatura média do solo desnudo a 5 cm de profundidade superior a 16 ºC nas regiões da Depressão Central, do Litoral e do Vale do Rio Uruguai. Nas demais regiões, como Serra do Nordeste, Planalto Médio, Planalto Superior, Serra do Sudeste e parte leste da Campanha, as temperaturas são ainda inferiores a este valor. Para aplicação do presente zoneamento, em função da pouca disponibilidade de dados de pesquisa sobre a cultura da mandioca no Estado, especialmente visando à produção de etanol, recomenda-se principalmente em áreas sem tradição de cultivo que, antes que se fomente o cultivo intensivo, se façam pesquisas e se implantem áreas demonstrativas, avaliando-se cultivares e tecnologia disponível para cultivo nessas áreas.

19


CONCLUSÕES - A mandioca pode ser cultivada em quase todo o território do Rio Grande do Sul, dependendo da época de plantio. - O período indicado para plantio de mandioca no Rio Grande do Sul inicia-se em 21 de agosto e se estende até 30 de novembro. - As épocas de plantio compreendidas entre 21 de setembro e 30 de novembro abrangem a maior área do estado, enquanto que as áreas indicadas para plantio entre 21 de agosto e 10 de setembro são mais restritas. - As regiões que apresentam valores de deficiência hídrica anual igual ou maior que 150 mm são regiões em que, principalmente em solos Tipo 1 e 2, deve-se promover o estabelecimento de áreas experimentais visando a mensurar os efeitos negativos de tais deficiências no desenvolvimento e rendimento da mandioca. PERÍODOS DE PLANTIO NOS 36 DECÊNDIOS DO ANO Período

24

25

Data

21 a 31

1º a 10

Mês

Agosto

26

27

28

11 a 20

21 a 30

1º a 10

Setembro

29

30

31

11 a 20

21 a 30

1º a 10

Outubro

32

33

11 a 20

21 a 30

Novembro

Tabela 1. Índices agroclimáticos adotados no zoneamento da mandioca para o Estado do Rio Grande do Sul. Temperatura média de verão * °C

Deficiência hídrica. mm

Temperatura solo desnudo ** °C

Cultivo Indicado

≥ 21°

<150

≥16°

Cultivo não indicado

< 21°

>150

<16°

Áreas de Zoneamento

* temperatura média de verão – dezembro, janeiro e fevereiro. ** temperatura do solo desnudo a 5 cm de profundidade – 3º decêndio de agosto.

20


Figura 1. Municípios indicados para plantio de mandioca no período de 21 de agosto a 10 de setembro – Períodos 24 e 25.

21


Figura 2. Municípios indicados para plantio de mandioca no período de 11 a 20 de setembro – Período 26.

22


Figura 3. Municípios indicados para plantio de mandioca no período de 21 de setembro a 30 de novembro – Períodos 27 a 33.

23


Tabela 2. Indicação de períodos de plantio para mandioca, 1º e 2º ciclos, por municípios do Estado do Rio Grande do Sul. Município

Períodos de plantio Solo tipo

24

1, 2 e 3

Ciclo da Planta

Aceguá

26 a 33

Água Santa

26 a 33

1º ciclo 1º ciclo

Agudo

24 a 33

1º e 2º ciclo

Ajuricaba

26 a 33

1º ciclo

Alecrim

24 a 33

1º e 2º ciclo

Alegrete

26 a 33

1º ciclo

Alegria

24 a 33

1º e 2º ciclo

Almirante Tamandaré do Sul

26 a 33

1º ciclo

Alpestre

26 a 33

1º ciclo

Alto Alegre

26 a 33

1º ciclo

Alto Feliz

26 a 33

1º ciclo

Alvorada

24 a 33

1º e 2º ciclo

Amaral Ferrador

26 a 33

1º ciclo

Ametista do Sul

26 a 33

1º ciclo

Anta Gorda

26 a 33

1º ciclo

Antônio Prado

27 a 33

1º ciclo

Arambaré

26 a 33

1º ciclo

Araricá

24 a 33

1º e 2º ciclo

Aratiba

26 a 33

1º ciclo

Arroio do Meio

26 a 33

1º ciclo

Arroio do Padre

26 a 33

1º ciclo

Arroio do Sal

24 a 33

1º e 2º ciclo

Arroio do Tigre

24 a 33

1º e 2º ciclo

Arroio dos Ratos

26 a 33

1º ciclo

Arvorezinha

26 a 33

1º ciclo

Augusto Pestana

26 a 33

1º ciclo

Aurea

26 a 33

1º ciclo

Bagé

26 a 33

1º ciclo

Balneário Pinhal

26 a 33

1º ciclo

Barão

26 a 33

1º ciclo

Barão de Cotegipe

26 a 33

1º ciclo

Barão do Triunfo

26 a 33

1º ciclo

Barra do Guarita

24 a 33

1º e 2º ciclo

Barra do Quaraí

27 a 33

1º ciclo

Barra do Ribeiro

26 a 33

1º ciclo

Barra do Rio Azul

26 a 33

1º ciclo


Tabela 2. Continuação Barra Funda

26 a 33

1º ciclo

Barracão

27 a 33

1º ciclo

Barros Cassal

26 a 33

1º ciclo

Benjamin Constant do Sul

26 a 33

1º ciclo

Bento Gonçalves

27 a 33

1º ciclo

Boa Vista das Missões

26 a 33

1º ciclo

Boa Vista do Buricá

24 a 33

1º e 2º ciclo

Boa Vista do Cadeado

26 a 33

1º ciclo

Boa Vista do Incra

26 a 33

1º ciclo

Boa Vista do Sul

26 a 33

1º ciclo

Bom Princípio

26 a 33

1º ciclo

Bom Progresso

26 a 33

1º ciclo

Bom Retiro do Sul

24 a 33

1º e 2º ciclo

Boqueirão do Leão

26 a 33

1º ciclo

Bossoroca

26 a 33

1º ciclo

Bozano

26 a 33

1º ciclo

Braga

26 a 33

1º ciclo

Brochier

26 a 33

1º ciclo

Butiá

26 a 33

1º ciclo

Caçapava do sul

26 a 33

1º ciclo

Cacequi

26 a 33

1º ciclo

Cachoeira do Sul

26 a 33

1º ciclo

Cachoeirinha

24 a 33

1º e 2º ciclo

Cacique Doble

26 a 33

1º ciclo

Caibaté

26 a 33

1º ciclo

Caiçara

24 a 33

1º e 2º ciclo

Camaquã

26 a 33

1º ciclo

Camargo

26 a 33

1º ciclo

Campinas das Missões

24 a 33

1º e 2º ciclo

Campinas do Sul

26 a 33

1º ciclo

Campo Bom

24 a 33

1º e 2º ciclo

Campo Novo

26 a 33

1º ciclo

Campos Borges

24 a 33

1º e 2º ciclo

Candelária

24 a 33

1º e 2º ciclo

Cândido Godói

24 a 33

1º e 2º ciclo

Candiota

26 a 33

1º ciclo

Canela

27 a 33

1º ciclo

Canguçu

26 a 33

1º ciclo

Canoas

24 a 33

1º e 2º ciclo

25


Tabela 2. Continuação

26

Canudos do Vale

26 a 33

1º ciclo

Capão da Canoa

24 a 33

1º e 2º ciclo

Capão do Cipó

26 a 33

1º ciclo

Capão do Leão

26 a 33

1º ciclo

Capela de Santana

24 a 33

1º e 2º ciclo

Capitão

26 a 33

1º ciclo

Capivari do Sul

24 a 33

1º e 2º ciclo

Caraá

24 a 33

1º e 2º ciclo

Carazinho

26 a 33

1º ciclo

Carlos Barbosa

27 a 33

1º ciclo

Carlos Gomes

26 a 33

1º ciclo

Casca

26 a 33

1º ciclo

Caseiros

26 a 33

1º ciclo

Catuípe

26 a 33

1º ciclo

Caxias do Sul

27 a 33

1º ciclo

Centenário

26 a 33

1º ciclo

Cerrito

26 a 33

1º ciclo

Cerro Branco

24 a 33

1º e 2º ciclo

Cerro Grande

26 a 33

1º ciclo

Cerro Grande do Sul

26 a 33

1º ciclo

Cerro Largo

24 a 33

1º e 2º ciclo

Chapada

26 a 33

1º ciclo

Charqueadas

26 a 33

1º ciclo

Charrua

26 a 33

1º ciclo

Chiapeta

26 a 33

1º ciclo

Chuvisca

26 a 33

1º ciclo

Cidreira

24 a 33

1º e 2º ciclo

Ciríaco

26 a 33

1º ciclo

Colinas

26 a 33

1º ciclo

Colorado

26 a 33

1º ciclo

Condor

26 a 33

1º ciclo

Constantina

26 a 33

1º ciclo

Coqueiro Baixo

26 a 33

1º ciclo

Coqueiros do Sul

26 a 33

1º ciclo

Coronel Barros

26 a 33

1º ciclo

Coronel Bicaco

26 a 33

1º ciclo

Coronel Pilar

26 a 33

1º ciclo

Cotiporã

26 a 33

1º ciclo

Coxilha

26 a 33

1º ciclo


Tabela 2. Continuação Criciumal

24 a 33

1º e 2º ciclo

Cristal

26 a 33

1º ciclo

Cristal do Sul

26 a 33

1º ciclo

Cruz Alta

26 a 33

1º ciclo

Cruzaltense

26 a 33

1º ciclo

Cruzeiro do Sul

24 a 33

1º e 2º ciclo

David Canabarro

26 a 33

1º ciclo

Derrubadas

24 a 33

1º e 2º ciclo

Dezesseis de Novembro

24 a 33

1º e 2º ciclo

Dilermando de Aguiar

26 a 33

1º ciclo

Dois Irmãos

26 a 33

1º ciclo

Dois Irmãos das Missões

26 a 33

1º ciclo

Dois Lajeados

26 a 33

1º ciclo

Dom Feliciano

26 a 33

1º ciclo

Dom Pedrito

26 a 33

1º ciclo

Dom Pedro de Alcântara

24 a 33

1º e 2º ciclo

Dona Francisca

26 a 33

1º ciclo

Doutor Maurício Cardoso

24 a 33

1º e 2º ciclo

Doutor Ricardo

26 a 33

1º ciclo

Eldorado do Sul

26 a 33

1º ciclo

Encantado

26 a 33

1º ciclo

Encruzilhada do Sul

26 a 33

1º ciclo

Engenho Velho

26 a 33

1º ciclo

Entre Rios do Sul

26 a 33

1º ciclo

Entre-Ijuís

26 a 33

1º ciclo

Erebango

26 a 33

1º ciclo

Erechim

26 a 33

1º ciclo

Ernestina

26 a 33

1º ciclo

Erval Grande

26 a 33

1º ciclo

Erval Seco

26 a 33

1º ciclo

Esperança do Sul

24 a 33

1º e 2º ciclo

Espumoso

26 a 33

1º ciclo

Estação

26 a 33

1º ciclo

Estância Velha

24 a 33

1º e 2º ciclo

Esteio

24 a 33

1º e 2º ciclo

Estrela

24 a 33

1º e 2º ciclo

Estrela Velha

24 a 33

1º e 2º ciclo

Eugênio de Castro

26 a 33

1º ciclo

Fagundes Varela

26 a 33

1º ciclo

27


Tabela 2. Continuação

28

Farroupilha

27 a 33

1º ciclo

Faxinal do Soturno

26 a 33

1º ciclo

Faxinalzinho

26 a 33

1º ciclo

Fazenda Vila Nova

24 a 33

1º e 2º ciclo

Feliz

26 a 33

1º ciclo

Flores da Cunha

27 a 33

1º ciclo

Floriano Peixoto

26 a 33

1º ciclo

Fontoura Xavier

26 a 33

1º ciclo

Formigueiro

26 a 33

1º ciclo

Forquetinha

26 a 33

1º ciclo

Fortaleza dos Valos

26 a 33

1º ciclo

Frederico Westphalen

24 a 33

1º e 2º ciclo

Garibaldi

27 a 33

1º ciclo

Garruchos

24 a 33

1º e 2º ciclo

Gaurama

26 a 33

1º ciclo

General Câmara

24 a 33

1º e 2º ciclo

Gentil

26 a 33

1º ciclo

Getúlio Vargas

26 a 33

1º ciclo

Giruá

24 a 33

1º e 2º ciclo

Glorinha

24 a 33

1º e 2º ciclo

Gramado

27 a 33

1º ciclo

Gramado dos Loureiros

26 a 33

1º ciclo

Gramado Xavier

26 a 33

1º ciclo

Gravataí

24 a 33

1º e 2º ciclo

Guabiju

27 a 33

1º ciclo

Guaíba

26 a 33

1º ciclo

Guaporé

26 a 33

1º ciclo

Guarani das Missões

24 a 33

1º e 2º ciclo

Harmonia

26 a 33

1º ciclo

Herveiras

24 a 33

1º e 2º ciclo

Horizontina

24 a 33

1º e 2º ciclo

Hulha Negra

26 a 33

1º ciclo

Humaitá

24 a 33

1º e 2º ciclo

Ibarama

24 a 33

1º e 2º ciclo

Ibiaça

26 a 33

1º ciclo

Ibiraiaras

26 a 33

1º ciclo

Ibirapuitã

26 a 33

1º ciclo

Ibirubá

26 a 33

1º ciclo

Igrejinha

24 a 33

1º e 2º ciclo


Tabela 2. Continuação Ijuí

26 a 33

Ilópolis

26 a 33

1º ciclo 1º ciclo

Imbé

24 a 33

1º e 2º ciclo

Imigrante

26 a 33

1º ciclo

Independência

24 a 33

1º e 2º ciclo

Inhacorá

26 a 33

1º ciclo

Ipiranga do Sul

26 a 33

1º ciclo

Iraí

24 a 33

1º e 2º ciclo

Itaara

26 a 33

1º ciclo

Itacurubi

26 a 33

1º ciclo

Itapuca

26 a 33

1º ciclo

Itaqui

26 a 33

1º ciclo

Itati

24 a 33

1º e 2º ciclo

Itatiba do Sul

26 a 33

1º ciclo

Ivorá

26 a 33

1º ciclo

Ivoti

26 a 33

1º ciclo

Jaboticaba

26 a 33

1º ciclo

Jacuizinho

24 a 33

1º e 2º ciclo

Jacutinga

26 a 33

1º ciclo

Jaguari

26 a 33

1º ciclo

Jari

26 a 33

1º ciclo

Jóia

26 a 33

1º ciclo

Júlio de Castilhos

26 a 33

1º ciclo

Lagoa Bonita do Sul

24 a 33

1º e 2º ciclo

Lagoa dos Três Cantos

26 a 33

1º ciclo

Lagoão

26 a 33

1º ciclo

Lajeado

26 a 33

1º ciclo

Lajeado do Bugre

26 a 33

1º ciclo

Lavras do Sul

26 a 33

1º ciclo

Liberato Salzano

26 a 33

1º ciclo

Lindolfo Collor

26 a 33

1º ciclo

Linha Nova

26 a 33

1º ciclo

Maçambará

26 a 33

1º ciclo

Machadinho

26 a 33

1º ciclo

Mampituba

24 a 33

1º e 2º ciclo

Manoel Viana

26 a 33

1º ciclo

Maquiné

24 a 33

1º e 2º ciclo

Maratá

26 a 33

1º ciclo

Marau

26 a 33

1º ciclo

29


Tabela 2. Continuação

30

Marcelino Ramos

26 a 33

1º ciclo

Mariana Pimentel

26 a 33

1º ciclo

Mariano Moro

26 a 33

1º ciclo

Marques de Souza

26 a 33

1º ciclo

Mata

26 a 33

1º ciclo

Mato Castelhano

26 a 33

1º ciclo

Mato Leitão

24 a 33

1º e 2º ciclo

Mato Queimado

24 a 33

1º e 2º ciclo

Maximilhano de Almeida

26 a 33

1º ciclo

Minas do Leão

26 a 33

1º ciclo

Miraguaí

26 a 33

1º ciclo

Montauri

26 a 33

1º ciclo

Monte Belo do Sul

26 a 33

1º ciclo

Montenegro

24 a 33

1º e 2º ciclo

Mormaço

26 a 33

1º ciclo

Morrinhos do Sul

24 a 33

1º e 2º ciclo

Morro Redondo

26 a 33

1º ciclo

Morro Reuter

26 a 33

1º ciclo

Mostardas

26 a 33

1º ciclo

Muçum

26 a 33

1º ciclo

Muliterno

26 a 33

1º ciclo

Não-Me-Toque

26 a 33

1º ciclo

Nicolau Vergueiro

26 a 33

1º ciclo

Nonoai

26 a 33

1º ciclo

Nova Alvorada

26 a 33

1º ciclo

Nova Araça

26 a 33

1º ciclo

Nova Bassano

26 a 33

1º ciclo

Nova Boa Vista

26 a 33

1º ciclo

Nova Brescia

26 a 33

1º ciclo

Nova Candelária

24 a 33

1º e 2º ciclo

Nova Esperança do Sul

26 a 33

1º ciclo

Nova Hartz

24 a 33

1º e 2º ciclo

Nova Pádua

27 a 33

1º ciclo

Nova Palma

26 a 33

1º ciclo

Nova Petrópolis

27 a 33

1º ciclo

Nova Prata

27 a 33

1º ciclo

Nova Ramada

26 a 33

1º ciclo

Nova Roma do Sul

27 a 33

1º ciclo

Nova Santa Rita

24 a 33

1º e 2º ciclo


Tabela 2. Continuação Novo Barreiro

26 a 33

1º ciclo

Novo Cabrais

24 a 33

1º e 2º ciclo

Novo Hamburgo

24 a 33

1º e 2º ciclo

Novo Machado

24 a 33

1º e 2º ciclo

Novo Tiradentes

26 a 33

1º ciclo

Novo Xingú

26 a 33

1º ciclo

Osório

24 a 33

1º e 2º ciclo

Paim Filho

26 a 33

1º ciclo

Palmares do Sul

26 a 33

1º ciclo

Palmeira das Missões

26 a 33

1º ciclo

Palmitinho

24 a 33

1º e 2º ciclo

Panambi

26 a 33

1º ciclo

Pantano Grande

26 a 33

1º ciclo

Parai

26 a 33

1º ciclo

Paraiso do Sul

24 a 33

1º e 2º ciclo

Pareci Novo

24 a 33

1º e 2º ciclo

Parobé

24 a 33

1º e 2º ciclo

Passa Sete

26 a 33

1º ciclo

Passo do Sobrado

24 a 33

1º e 2º ciclo

Passo Fundo

26 a 33

1º ciclo

Paulo Bento

26 a 33

1º ciclo

Paverama

26 a 33

1º ciclo

Pedro Osório

27 a 33

1º ciclo

Pejuçara

26 a 33

1º ciclo

Pelotas

26 a 33

1º ciclo

Picada Café

26 a 33

1º ciclo

Pinhal

26 a 33

1º ciclo

Pinhal Grande

24 a 33

1º e 2º ciclo

Pinheirinho do Vale

24 a 33

1º e 2º ciclo

Pinheiro Machado

26 a 33

1º ciclo

Pinto Bandeira

27 a 33

1º ciclo

Pirapó

24 a 33

1º e 2º ciclo

Piratini

26 a 33

1º ciclo

Planalto

26 a 33

1º ciclo

Poço das Antas

26 a 33

1º ciclo

Pontão

26 a 33

1º ciclo

Ponte Preta

26 a 33

1º ciclo

Portão

24 a 33

1º e 2º ciclo

Porto Alegre

24 a 33

1º e 2º ciclo

31


Tabela 2. Continuação

32

Porto Lucena

24 a 33

1º e 2º ciclo

Porto Mauá

24 a 33

1º e 2º ciclo

Porto Vera Cruz

24 a 33

1º e 2º ciclo

Porto Xavier

24 a 33

1º e 2º ciclo

Pouso Novo

26 a 33

1º ciclo

Presidente Lucena

26 a 33

1º ciclo

Progresso

26 a 33

1º ciclo

Protásio Alves

27 a 33

1º ciclo

Putinga

26 a 33

1º ciclo

Quaraí

26 a 33

1º ciclo

Quatro Irmãos

26 a 33

1º ciclo

Quevedos

26 a 33

1º ciclo

Quinze de Novembro

26 a 33

1º ciclo

Redentora

26 a 33

1º ciclo

Relvado

26 a 33

1º ciclo

Restinga Seca

26 a 33

1º ciclo

Rio dos Índios

26 a 33

1º ciclo

Rio Grande

27 a 33

1º ciclo

Rio Pardo

26 a 33

1º ciclo

Riozinho

24 a 33

1º e 2º ciclo

Roca Sales

26 a 33

1º ciclo

Rodeio Bonito

26 a 33

1º ciclo

Rolador

24 a 33

1º e 2º ciclo

Rolante

24 a 33

1º e 2º ciclo

Ronda Alta

26 a 33

1º ciclo

Rondinha

26 a 33

1º ciclo

Roque Gonzales

24 a 33

1º e 2º ciclo

Rosário do Sul

26 a 33

1º ciclo

Sagrada Família

26 a 33

1º ciclo

Saldanha Marinho

26 a 33

1º ciclo

Salto do Jacuí

24 a 33

1º e 2º ciclo

Salvador das Missões

24 a 33

1º e 2º ciclo

Salvador do Sul

26 a 33

1º ciclo

Sananduva

26 a 33

1º ciclo

Santa Bárbara do Sul

26 a 33

1º ciclo

Santa Cecília do Sul

26 a 33

1º ciclo

Santa Clara do Sul

26 a 33

1º ciclo

Santa Cruz do Sul

24 a 33

1º e 2º ciclo

Santa Margarida do Sul

26 a 33

1º ciclo


Tabela 2. Continuação Santa Maria

26 a 33

Santa Maria do Herval

26 a 33

1º ciclo 1º ciclo

Santa Rosa

24 a 33

1º e 2º ciclo

Santa Tereza

26 a 33

1º ciclo

Santana da Boa Vista

26 a 33

1º ciclo

Santana do Livramento

26 a 33

1º ciclo

Santiago

26 a 33

1º ciclo

Santo Ângelo

24 a 33

1º e 2º ciclo

Santo Antônio das Missõe

26 a 33

1º ciclo

Santo Antônio da Patrulha

24 a 33

1º e 2º ciclo

Santo Antônio do Palma

26 a 33

1º ciclo

Santo Antônio do Planalt

26 a 33

1º ciclo

Santo Augusto

26 a 33

1º ciclo

Santo Cristo

24 a 33

1º e 2º ciclo

Santo Expedito do Sul

26 a 33

1º ciclo

São Borja

26 a 33

1º ciclo

São Domingos do sul

26 a 33

1º ciclo

São Francisco de Assis

26 a 33

1º ciclo

São Gabriel

26 a 33

1º ciclo

São Jerônimo

26 a 33

1º ciclo

São João da Urtiga

26 a 33

1º ciclo

São João do Polesine

26 a 33

1º ciclo

São Jorge

26 a 33

1º ciclo

São José das Missões

26 a 33

1º ciclo

São José do Herval

26 a 33

1º ciclo

São José do Hortêncio

26 a 33

1º ciclo

São José do Inhacorá

24 a 33

1º e 2º ciclo

São José do Norte

26 a 33

1º ciclo

São José do Ouro

26 a 33

1º ciclo

São José do Sul

26 a 33

1º ciclo

São Leopoldo

24 a 33

1º e 2º ciclo

São Lourenço do Sul

26 a 33

1º ciclo

São Luiz Gonzaga

26 a 33

1º ciclo

São Marcos

27 a 33

1º ciclo

São Martinho

26 a 33

1º ciclo

São Martinho da Serra

26 a 33

1º ciclo

São Miguel das Missões

26 a 33

1º ciclo

São Nicolau

24 a 33

1º e 2º ciclo

São Paulo das Missões

24 a 33

1º e 2º ciclo

33


Tabela 2. Continuação

34

São Pedro da Serra

26 a 33

São Pedro das Missões

26 a 33

1º ciclo 1º ciclo

São Pedro do Butiá

24 a 33

1º e 2º ciclo

São Pedro do Sul

26 a 33

1º ciclo

São Sebastião do Caí

24 a 33

1º e 2º ciclo

São Sepé

26 a 33

1º ciclo

São Valentim

26 a 33

1º ciclo

São Valentim do Sul

26 a 33

1º ciclo

São Valério do Sul

26 a 33

1º ciclo

São Vendelino

26 a 33

1º ciclo

São Vicente do Sul

26 a 33

1º ciclo

Sapiranga

26 a 33

1º ciclo

Sapucaia do Sul

24 a 33

1º e 2º ciclo

Sarandi

26 a 33

1º ciclo

Seberi

26 a 33

1º ciclo

Sede Nova

26 a 33

1º ciclo

Segredo

26 a 33

1º ciclo

Selbach

26 a 33

1º ciclo

Senador Salgado Filho

24 a 33

1º e 2º ciclo

Sentinela do Sul

26 a 33

1º ciclo

Serafina Correa

26 a 33

1º ciclo

Sério

26 a 33

1º ciclo

Sertão

26 a 33

1º ciclo

Sertão Santana

26 a 33

1º ciclo

Sete de Setembro

24 a 33

1º e 2º ciclo

Severiano de Almeida

26 a 33

1º ciclo

Silveira Martins

26 a 33

1º ciclo

Sinimbú

24 a 33

1º e 2º ciclo

Sobradinho

24 a 33

1º e 2º ciclo

Soledade

26 a 33

1º ciclo

Tabaí

24 a 33

1º e 2º ciclo

Tapejara

26 a 33

1º ciclo

Tapera

26 a 33

1º ciclo

Tapes

26 a 33

1º ciclo

Taquara

24 a 33

1º e 2º ciclo

Taquarí

24 a 33

1º e 2º ciclo

Taquaruçu do Sul

26 a 33

1º ciclo

Tavares

26 a 33

1º ciclo

Tenente Portela

24 a 33

1º e 2º ciclo


Tabela 2. Continuação Terra de Areia

24 a 33

1º e 2º ciclo

Teutônia

26 a 33

1º ciclo

Tio Hugo

26 a 33

1º ciclo

Tiradentes do Sul

24 a 33

1º e 2º ciclo

Toropi

26 a 33

1º ciclo

Torres

24 a 33

1º e 2º ciclo

Tramandaí

24 a 33

1º e 2º ciclo

Travesseiro

26 a 33

1º ciclo

Três Arroios

26 a 33

1º ciclo

Três Cachoeiras

24 a 33

1º e 2º ciclo

Três Coroas

26 a 33

1º ciclo

Três de Maio

24 a 33

1º e 2º ciclo

Três Forquilhas

24 a 33

1º e 2º ciclo

Três Morrinhos

24 a 33

1º e 2º ciclo

Três Palmeiras

26 a 33

1º ciclo

Três Passos

24 a 33

1º e 2º ciclo

Trindade do Sul

26 a 33

1º ciclo

Triunfo

24 a 33

1º e 2º ciclo

Tucunduva

24 a 33

1º e 2º ciclo

Tunas

26 a 33

1º ciclo

Tupanci do Sul

26 a 33

1º ciclo

Tupanciretã

26 a 33

1º ciclo

Tupandi

26 a 33

1º ciclo

Tuparandi

24 a 33

1º e 2º ciclo

Turuçu

26 a 33

1º ciclo

Ubiretama

24 a 33

1º e 2º ciclo

União da Serra

26 a 33

1º ciclo

Unistalda

26 a 33

1º ciclo

Uruguaiana

26 a 33

1º ciclo

Vale do Sol

24 a 33

1º e 2º ciclo

Vale Real

26 a 33

1º ciclo

Vale Verde

24 a 33

1º e 2º ciclo

Vanini

26 a 33

1º ciclo

Venâncio Aires

24 a 33

1º e 2º ciclo

Vera Cruz

24 a 33

1º e 2º ciclo

Veranópolis

27 a 33

1º ciclo

Vespasiano Correa

26 a 33

1º ciclo

Viadutos

26 a 33

1º ciclo

Viamão

24 a 33

1º e 2º ciclo

35


Tabela 2. Continuação

36

Vicente Dutra

24 a 33

1º e 2º ciclo

Victor Graeff

26 a 33

1º ciclo

Vila Flores

27 a 33

1º ciclo

Vila Lângaro

26 a 33

1º ciclo

Vila Maria

26 a 33

1º ciclo

Vila Nova do Sul

26 a 33

1º ciclo

Vista Alegre

24 a 33

1º e 2º ciclo

Vista Alegre do Prata

26 a 33

1º ciclo

Vista Gaúcha

24 a 33

1º e 2º ciclo

Vitória das Missões

26 a 33

1º ciclo

Westfália

26 a 33

1º ciclo

Xangri-lá

24 a 33

1º e 2º ciclo


Figura 4. Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul. Fonte: MALUF, J.R.T. & CAIAFFO, M.R.R., 2001.

37


Precipitação pluvial anual (mm) no Rio Grande do Sul

Figura 5. Precipitação pluvial anual (mm) no Estado do Rio Grande do Sul média do período 1976 a 2005. Fonte: MATZENAUER et. al., 2007.

38


Precipitação pluvial (mm) durante a primavera, RS

Figura 6. Precipitação pluvial (mm) durante a primavera (setembro, outubro e novembro) no Estado do Rio Grande do Sul - média do período 1976 a 2005. Fonte: MATZENAUER et. al., 2007.

39


Precipitação pluvial (mm) durante o verão, RS

Figura 7. Precipitação pluvial (mm) durante o verão (dezembro, janeiro e fevereiro) no Estado do Rio Grande do Sul - média do período 1976 a 2005. Fonte: MATZENAUER et. al., 2007.

40


Demanda evapotranspirativa da atmosfera (mm) durante o verão, RS

Figura 8. Demanda evapotranspirativa da atmosfera (mm) durante o verão (dezembro, janeiro e fevereiro), no Estado do Rio Grande do Sul - média do período 1976 a 2005. Fonte: MATZENAUER et. al.,2007.

41


Tabela 3. Probabilidade (%) de ocorrência de geada nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul. Fonte: adaptado de OLIVEIRA et al., 1997. Região Ecoclimática

Localidades

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

1

2

3

1

2

3

1

2

3

1

2

3

1

2

3

1

2

3

1

2

3

1. DEPRESSÃO CENTRAL

Porto Alegre

0

0

0

0

2

4

14

16

21

23

32

21

24

5

5

4

0

0

0

0

0

Santa Maria

0

0

1

10

15

31

37

51

48

54

61

48

48

33

30

34

12

1

0

0

0

Santa Vitória do Palmar

0

0

0

11

6

22

38

50

49

56

61

49

49

39

40

39

19

7

6

1

0

Torres

0

0

0

0

0

0

4

3

6

9

13

8

14

1

0

2

0

0

0

0

0

2. LITORAL

3. PLANALTO SUPERIOR-SERRA DO NORDESTE

Bom Jesus

13

21

32

49

53

64

70

77

72

78

82

75

73

74

71

68

51

42

30

24

21

Vacaria

15

26

37

49

62

75

75

77

77

77

83

78

77

78

69

65

53

31

25

26

27

1

5

13

25

36

49

53

64

60

65

74

60

63

55

50

46

24

8

7

4

4

1

3

8

20

30

37

47

57

52

61

67

59

60

51

49

46

26

10

13

8

9

0

0

4

15

20

35

39

54

56

56

65

54

53

38

33

31

15

6

2

2

1

0

0

8

9

24

29

31

54

56

62

64

45

62

49

38

30

13

2

5

5

1

1

1

5

16

27

39

45

54

50

57

65

55

54

43

40

38

18

3

3

2

1

Bento Gonçalves Caxias do Sul

4. PLANALTO MÉDIO

Cruz Alta Palmeira das Missões Passo Fundo

6. ALTO E MÉDIO VALE DO URUGUAI

Iraí

1

1

12

18

22

43

42

51

51

56

63

53

56

45

38

38

20

5

6

5

6

São Luiz Gonzaga

0

0

1

4

11

22

28

40

41

46

50

41

44

27

22

23

6

1

1

0

0

São Borja

0

0

0

10

16

36

35

49

41

46

56

47

45

30

28

25

7

1

0

0

0

7. MISSIONEIRA

8. BAIXO VALE DO URUGUAI 9. CAMPANHA

Alegrete

0

0

5

13

24

35

43

63

56

62

64

62

52

37

37

36

17

4

3

1

0

Bagé

0

0

3

14

22

31

48

62

59

63

74

60

58

47

48

47

24

8

6

3

0

Santana do Livramento

0

1

3

20

22

41

50

73

67

65

75

66

64

57

53

57

34

13

7

3

1

Uruguaiana

0

0

0

5

12

25

34

49

46

51

55

49

54

28

16

28

6

1

1

1

0

0

0

2

7

24

23

25

53

53

67

65

56

68

50

52

43

23

14

16

6

2

0

0

2

10

16

27

34

50

43

55

66

49

52

40

38

41

18

14

6

4

1

1

11

23

34

46

60

62

58

67

52

56

49

49

41

22

9

5

2

1

10. SERRA DO SUDESTE

Caçapava do Sul Encruzilhada do Sul

11. REGIÃO DAS GRANDES LAGOAS

42

Pelotas

0

0


Tabela 4. Deficiência hídrica, capacidade de armazenamento de água disponível (CAD) no solo de 50 mm, de municípios e Regiões Ecoclimáticas do Rio Grande do Sul. Fonte: adaptado de MALUF et al., 1981. MESES

Região Ecoclimáticas

Localidades

J

F

M

A

ANO SOMA

M, J, J, A, S , O

N

D

1. DEPRESSÃO CENTRAL

Cachoeira do Sul

29

35

29

0

0

14

32

Guaíba

0

0

0

5

0

5

2

139 12

Porto Alegre

17

26

20

6

0

6

19

94

Santa Maria

1

0

0

0

0

0

0

1

Taquara

33

18

16

12

0

16

39

134

Taquari

26

33

32

0

0

11

35

137

Viamão

27

51

39

11

0

8

41

177

2. LITORAL

Osório

0

0

0

2

0

0

0

2

Rio Grande

0

0

0

0

0

0

3

3 53

Santa Vitória do Palmar

16

23

0

0

0

2

12

Torres

0

0

0

0

0

0

0

0

Tramandaí

0

0

0

0

0

0

0

0

3. PLANALTO SUPERIOR - SERRA DO NORDESTE Bom Jesus

0

0

0

0

0

0

0

0

Lagoa Vermelha

0

0

0

0

0

0

0

0

São Francisco de Paula

0

0

0

0

0

0

0

0

Vacaria

0

0

0

0

0

7

4

11

Bento Gonçalves

0

0

0

0

0

0

0

0

Caxias do Sul

0

0

0

0

0

0

0

0

Farroupilha

0

0

0

0

0

0

0

0

Guaporé

0

0

0

0

0

1

0

1

Veranópolis

0

0

0

0

0

0

0

0

4. PLANALTO MÉDIO

Cruz Alta

0

0

0

0

0

0

0

0

Erechim

0

0

0

0

0

0

0

0 23

Júlio de Castilhos

4

5

14

0

0

0

0

Palmeira das Missões

0

0

0

0

0

0

0

0

Passo Fundo

0

0

0

0

0

0

0

0

Soledade

0

0

0

0

0

0

0

0

20

39

21

0

0

10

24

114

5. ENCOSTA INFERIOR DA SERRA DO NORDESTE

Santa Cruz do Sul

6. ALTO E MÉDIO VALE DO URUGUAI

Iraí

13

4

7

0

0

5

23

52

Marcelino Ramos

6

11

13

0

0

11

21

62

Santa Rosa

10

12

24

0

0

5

14

65

Santo Augusto

0

1

0

0

0

0

0

1

43


Tabela 4. Continuação 7. MISSIONEIRA

Ijuí

0

0

0

0

0

0

0

0

Santiago

8

21

0

0

0

4

14

47

Santo Ângelo

21

32

8

0

0

8

18

87

São Luiz Gonzaga

11

17

0

0

0

2

4

34

8. BAIXO VALE DO URUGUAI

Itaqui

41

40

0

0

0

9

42

132

São Borja

43

50

0

0

0

1

17

111

9. CAMPANHA

Alegrete

10

19

0

0

0

1

6

36

Bagé

33

30

14

0

0

7

25

109

Dom Pedrito

50

48

35

0

0

19

56

208

Santana do Livramento

32

51

4

0

0

7

26

120

São Gabriel

38

46

16

0

0

12

37

149

Uruguaiana

34

19

0

0

0

5

20

78

10. SERRA DO SUDESTE

Caçapava do Sul

0

1

0

0

0

0

1

2

Encruzilhada do Sul

0

0

0

0

0

1

6

7

Piratini

0

4

0

0

0

1

10

15

11. REGIÃO DAS GRANDES LAGOAS

Jaguarão

17

18

0

0

0

6

43

84

Pelotas

0

0

0

0

0

4

16

20

Tapes

0

5

0

0

0

1

6

12

Tabela 5. Deficiência hídrica, capacidade de armazenamento de água disponível (CAD) no solo de 75 mm, de municípios e Regiões Ecoclimáticas do Rio Grande do Sul. Fonte: adaptado de MALUF et al., 1981. Região Ecoclimáticas

MESES

ANO SOMA

Localidades

J

F

M

A

M, J, J, A, S, O

Cachoeira do Sul

25

32

27

0

0

10

25

Guaíba

0

0

0

3

0

3

2

8

Porto Alegre

13

22

18

5

0

4

15

77

Santa Maria

0

0

0

0

0

0

0

0

Taquara

29

17

14

11

0

11

32

114

Taquari

23

29

30

0

0

8

27

117

Viamão

23

47

36

10

0

5

33

154

Osório

0

0

0

1

0

0

0

1

Rio Grande

0

0

0

0

0

0

2

2

Santa Vitória do Palmar

13

19

0

0

0

1

9

42

Torres

0

0

0

0

0

0

0

0

Tramandaí

0

0

0

0

0

0

0

0

N

D

1. DEPRESSÃO CENTRAL 119

2. LITORAL

44


Tabela 5. Continuação 3. PLANALTO SUPERIOR - SERRA DO NORDESTE

Bom Jesus

0

0

0

0

0

0

0

0

Lagoa Vermelha

0

0

0

0

0

0

0

0

São Francisco de Paula

0

0

0

0

0

0

0

0

Vacaria

0

0

0

0

0

4

2

6

Bento Gonçalves

0

0

0

0

0

0

0

0

Caxias do Sul

0

0

0

0

0

0

0

0

Farroupilha

0

0

0

0

0

0

0

0

Guaporé

0

0

0

0

0

0

0

0

Veranópolis

0

0

0

0

0

0

0

0

Cruz Alta

0

0

0

0

0

0

0

0

Erechim

0

0

0

0

0

0

0

0

Júlio de Castilhos

2

4

11

0

0

0

0

17

Palmeira da Missões

0

0

0

0

0

0

0

0

Passo Fundo

0

0

0

0

0

0

0

0

Soledade

0

0

0

0

0

0

0

0

16

34

19

0

0

7

19

95

4. PLANALTO MÉDIO

5. ENCOSTA INFERIOR DA SERRA DO NORDESTE

Santa Cruz do Sul

6. ALTO E MÉDIO VALE DO URUGUAI

Iraí

10

3

6

0

0

3

18

40

Marcelino Ramos

5

9

11

0

0

8

16

49

Santa Rosa

9

9

20

0

0

3

10

51

Santo Augusto

0

0

0

0

0

0

0

0

Ijuí

0

0

0

0

0

0

0

0

Santiago

6

17

0

0

0

2

11

36

Santo Ângelo

18

26

8

0

0

5

14

71

São Luiz Gonzaga

8

14

0

0

0

0

4

26

7. MISSIONEIRA

8. BAIXO VALE DO URUGUAI

Itaqui

36

37

0

0

0

6

33

112

São Borja

35

44

0

0

0

0

13

92

27

9. CAMPANHA

Alegrete

8

14

0

0

0

0

5

Bagé

31

27

13

0

0

5

13

89

Dom Pedrito

46

45

33

0

0

14

46

184

Santana do Livramento

26

46

3

0

0

5

20

100

São Gabriel

33

42

15

0

0

9

29

128

Uruguaiana

27

16

0

0

0

3

16

62

Caçapava do Sul

0

0

0

0

0

0

0

0

Encruzilhada do Sul

0

0

0

0

0

0

0

0

Piratini

0

3

0

0

0

0

8

11

10. Serra do Sudeste

11. REGIÃO DAS GRANDES LAGOAS

Jaguarão

12

17

0

0

0

4

34

67

Pelotas

0

0

0

0

0

2

12

14

Tapes

0

4

0

0

0

0

5

9

45


Tabela 6. Deficiência hídrica, capacidade de armazenamento de água disponível (CAD) no solo de 100 mm, de municípios e Regiões Ecoclimáticas do Rio Grande do Sul. Fonte: adaptado de MALUF et al. (1981). Região Ecoclimática

MESES

Localidades

J

F

M

A

M, J, J, A, S, O

ANO SOMA N

D

1. DEPRESSÃO CENTRAL

Cachoeira do Sul

23

31

24

0

0

2

22

Guaíba

0

0

0

2

0

3

1

102 6

Porto Alegre

12

19

15

5

0

3

11

65

Santa Maria

0

0

0

0

0

0

0

0

Taquara

25

15

13

10

0

9

26

98

Taquari

20

24

27

2

0

6

22

101

Viamão

20

41

34

10

0

4

27

136

2. LITORAL

Osório

0

0

0

1

0

0

0

1

Rio Grande

0

0

0

0

0

0

0

0 34

Santa Vitória do Palmar

10

16

0

0

0

1

7

Torres

0

0

0

0

0

0

0

0

Tramandaí

0

0

0

0

0

0

0

0

3. PLANALTO SUPERIOR - SERRA DO NORDESTE

Bom Jesus

0

0

0

0

0

0

0

0

Lagoa Vermelha

0

0

0

0

0

0

0

0

São Francisco de Paula

0

0

0

0

0

0

0

0

Vacaria

0

0

0

0

0

4

2

6

Bento Gonçalves

0

0

0

0

0

0

0

0

Caxias do Sul

0

0

0

0

0

0

0

0

Farroupilha

0

0

0

0

0

0

0

0

Guaporé

0

0

0

0

0

1

0

1

Veranópolis

0

0

0

0

0

0

0

0

4. PLANALTO MÉDIO

Cruz Alta

0

0

0

0

0

0

0

0

Erechim

0

0

0

0

0

0

0

0 13

Júlio de Castilhos

2

3

8

0

0

0

0

Palmeira da Missões

0

0

0

0

0

0

0

0

Passo Fundo

0

0

0

0

0

0

0

0

Soledade

0

0

0

0

0

0

0

0

13

30

17

0

0

6

15

81

5. ENCOSTA INFERIOR DA SERRA DO NORDESTE

Santa Cruz do Sul

6. ALTO E MÉDIO VALE DO URUGUAI

46

Iraí

9

2

5

0

0

3

14

33

Marcelino Ramos

4

8

9

0

0

6

13

40

Santa Rosa

7

8

16

0

0

2

9

42

Santo Augusto

0

1

0

0

0

0

0

1


Tabela 6. Continuação 7. MISSIONEIRA

Ijuí

0

0

0

0

0

0

0

0

Santiago

5

14

0

0

0

2

8

19

Santo Ângelo

15

23

6

0

0

4

11

59

São Luiz Gonzaga

6

12

0

0

0

1

2

21

8. BAIXO VALE DO URUGUAI

Itaqui

30

32

0

0

0

12

24

98

São Borja

29

40

0

0

0

1

9

79

9. CAMPANHA

Alegrete

6

12

0

0

0

1

3

22

Bagé

23

23

12

0

0

4

15

77 164

Dom Pedrito

41

41

32

0

0

11

39

Santana do Livramento

22

41

3

0

0

4

16

86

São Gabriel

28

38

14

0

0

7

24

111

Uruguaiana

23

14

0

0

0

3

12

52

10. SERRA DO SUDESTE

Caçapava do Sul

0

1

0

0

0

0

1

2

Encruzilhada do Sul

0

0

0

0

0

1

3

4

Piratini

0

3

0

0

0

1

5

9

11. REGIÃO DAS GRANDES LAGOAS

Jaguarão

13

14

0

0

0

3

27

57

Pelotas

0

0

0

0

0

2

10

12

Tapes

0

3

0

0

0

1

3

7

47


Figura 9. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no terceiro decêndio de agosto, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

48


Figura 10. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no primeiro decêndio de setembro, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

49


Figura 11. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no segundo decêndio de setembro, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

50


Figura 12. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no terceiro decêndio de setembro, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

51


Figura 13. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no primeiro decêndio de outubro, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

52


Figura 14. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no segundo decêndio de outubro, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

53


Figura 15. Probabilidade (%) de ocorrência de geadas no terceiro decêndio de outubro, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

54


Figura 16. Deficiência hídrica (mm) do mês de dezembro - CAD 50 mm, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

55


Figura 17. Deficiência hídrica (mm) do mês de janeiro - CAD 50 mm, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

56


Figura 18. Deficiência hídrica (mm) do mês de fevereiro - CAD 50 mm, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

57


Figura 19. Deficiência hídrica (mm) anual - CAD 50 mm, nas Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul.

58


REFERÊNCIAS ÁVILA, A. M. H.; BERLATO, M. A.; SILVA, J. B.; FONTANA, D. C. Probabilidade de ocorrência de precipitação pluvial mensal igual ou maior que a evapotranspiração potencial para a estação de crescimento das culturas de primavera-verão no Estado do Rio Grande do Sul. Pesquisa Agropecuária Gaúcha, v.2, n.2, p.149-154, 1996. BERLATO, M.A. As condições de precipitação pluvial no Estado do Rio Grande do Sul e os impactos das estiagens na produção agrícola. In: BERGAMASCHI, H. (Coord.) Agrometeorologia aplicada à irrigação. Porto Alegre: UFRGS, 1992. p. 11-23. BERGAMASCHI, H. ; GUADAGNIN, M. R. . Modelos de ajuste para médias de temperatura do solo, em diferentes profundidades. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 1, n. 1, p. 95-100, 1993. CULTURA da mandioca. In: Rio Grande do Sul. Secretaria de Coordenação e Planejamento. Plano Integrado para o Desenvolvimento do Litoral Norte do Rio Grande do Sul: adequação de uso do solo, zoneamento agroclimático. Porto Alegre, 1978. v. 1, p. 199-208. MALUF, J.R.T. Zoneamento agroclimático da cultura da mandioca para o litoral norte do Estado do Rio Grande do Sul. In: RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Coordenação e Planejamento. Plano Integrado para o Desenvolvimento do Litoral Norte do Rio Grande do Sul: adequação de uso do solo, zoneamento agroclimático. Porto Alegre, 1978. v. 2, mapa 10. MALUF, J.R.T; CUNHA, G. R. da; GESSINGER, G. I. Agroclimatologia do Estado do Rio Grande do Sul: IV – Balanço Hídrico, Normal Climatológica 1912-1975 In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 2., 1981, Pelotas. Anais... Pelotas, Sociedade Brasileira de Agrometeorologia, 1981. p. 57-93. MALUF, J.R.T.; MATZENAUER, R.; CAIAFFO, M.R.R. Análise e representação espacial da temperatura de solo desnudo, visando à antecipação da semeadura de culturas de primavera-verão, no Estado do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 8, n. 2, p. 239-246, 2000. MALUF, J.R.T. Nova classificação climática do Estado do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 8, n. 1, p. 141-150, 2000. MALUF, J.R.T.; CAIAFFO, M.R.R. Regiões Ecoclimáticas do Estado do Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 12. ; REUNIÃO LATINO-AMERICANA DE AGROMETEOROLOGIA, 3., 2001, Fortaleza. Água e Agrometeorologia no Novo milênio. Fortaleza, Sociedade Brasileira de Agrometeorologia, 2001. p. 151-152.


MATZENAUER, R.; MALUF, J.R.T.; GESSINGER, G.I. Relação entre a temperatura do solo e a duração do subperíodo semeadura-emergência em soja. In: REUNIÃO TÉCNICA ANUAL DA SOJA E OUTRAS OLEAGINOSAS, 1983, Porto Alegre.. Ata. 1983. p. 113-115. MATZENAUER, R.; MALUF, J.R.T.; GESSINGER, G.I.; BERLATO, M.A. Relação entre temperatura do solo e duração do subperíodo semeadura-emergência em milho. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 5, 1987, Belém. Coletânea de trabalhos apresentados. 1987. p. 115-117. MATZENAUER, R.; BARNI, N.A.; MACHADO, F.A.; ROSA, F.S. da. Análise agroclimática das disponibilidades hídricas para a cultura da soja na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Agrometeorologia, Santa Maria, v. 6, n. 2, p. 263-275. 1998. MATZENAUER, R.; VIANA, D. R.; BUENO, A. C.; MALUF, J. R. T.; CARPENEDO, C. B. Regime Anual e Estacional de Chuvas no Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 15, 2007, Aracaju. Efeito das Mudanças Climáticas na Agricultura. Aracaju, Sociedade Brasileira de Agrometeorologia, 2007. CDR. MOTA, F.S. da; BEIRSDORF, M.I.C.; ACOSTA, M.J.C.; MOTTA, W.A .; WESTPHALEN, S.L. Zoneamento agroclimático do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Pelotas: IPEAS, 1974. v. 2. (IPEAS. Circular, 50). MOTA, F.S. da; ZAHLER, P.J.M. Clima, agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul. Pelotas: Ed. Livr. Mundial, 1994. 166 p. OLIVEIRA, H.T. de; BERLATO, M.A.; FONTANA, D.C. Probabilidade de Ocorrência de Geada no Estado do Rio Grande do Sul. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROMETEOROLOGIA, 10, 1997, Piracicaba. Agrometeorologia, Monitoramento Ambiental e Agricultura Sustentável. Piracicaba, Sociedade Brasileira de Agrometeorologia, 1997. p.77-79. WESTPHALEN, S.L. & MALUF, J.R.T. Zoneamento Agroclimático da Mandioca para o Estado do Rio Grande do Sul. In: Secretaria da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul. Coordenadoria Estadual de Planejamento Agrícola. Estimativa da Área Agrícola Disponível para Produção de Matérias-Primas Energéticas, sem Prejudicar a Produção de Alimentos. Porto Alegre, 1980. p. 106 -110.

60



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