Elementos do projeto de interiores- comercial ou institucional

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•  Com a agitação crescente do nosso dia-a-dia parece que fica cada vez mais curto o tempo para a realização do enorme volume de trabalho que temos! Por isso, manter a calma e não desfocar da produtividade, é um grande desafio. •  As muitas obrigações no trabalho nos dias de hoje, fizeram com que os novos trabalhadores passassem a valorizar o prazer que as atividades que executam possam lhes transmitir, como uma compensação, fazendo com que as empresas encontrem maneiras de atrair esses colaboradores, sem prejudicar os negócios. •  Já é certo que aquele que é mais feliz é também mais ativo e mais produtivo! Assim, o ambiente é peça fundamental nesse jogo, podendo estimular o bem-estar ou o stress e a insatisfação.

O AMBIENTE CORPORATIVO


•  Cores inadequadas, escadas em excesso, móveis ultrapassados, podem gerar sensações de desconforto e cansaço, além de malefícios à saúde. •  Uma ambientação equilibrada, com boa distribuição do layout, mobiliário correto, tudo em harmonia com a imagem da marca, para maior disposição e produtividade! •  A sobriedade em excesso, de décadas atrás, nos ambientes de trabalho cedeu lugar à personalização e à criatividade, pois ambientes inteligentes despertam soluções inteligentes.

DESIGN

CORPORATIVO



•  As Necessidades dos usuários e as medidas do espaço devem nortear as decisões do projeto e são as primeiras informações que um designer deve ter. Sem elas, não se pode iniciar um projeto. •  Sem harmoniza-las o projeto não terá sucesso: Nada adianta atender todas as necessidades em um espaço entulhado de itens que não permitem uma boa circulação Ou conseguir um espaço com itens bem dimensionados para o espaço, mas que não atendem todas as atividades que nele serão executadas.

ESPAÇO


ESPAÇO


ESPAÇO


•  A decisão em relação a estes elementos depende do espaço, do que se deseja enfatizar ou “esconder” EXEMPLOS: • Disfarçar uma sala alta demais, por exemplo, para aumentar a sensação de aconchego – linhas horizontais ajudam a conseguir este efeito • OU na mesma sala alta, se deseja mostrar imponência, linhas verticais fazem o teto parecer mais alto ainda, o que ressalta a sensação de imponência no ambiente

FORMA E CONTORNO


O espaço e dos objetos: •  Retos (formais) •  Curvos (suaves) •  Linhas verticais (alongam, tornam mais sério) •  Linhas Horizontais (acalmam, relaxam, abaixam) •  “Quebradas” (trazem movimento, instabilidade)

FORMA E CONTORNO


FORMA E CONTORNO


FORMA E CONTORNO


•  LISAS: Brilhantes (refletem melhor o som e o calor; aproximam; Muito brilho estimula demais) •  RÚSTICAS: Opacas (absorvem mais o calor e som; distanciam) •  ESTAMPADAS: (Grandes – Aproximam e são mais facilmente usadas em grandes volumes | Pequenas – Afastam, dão a impressão de maior e são mais facilmente usadas em pequenos volumes)

“Cada uma nos “lembra” ambientes e podem fazer conexões a estilos e épocas.”

TEXTURAS


TEXTURAS


TEXTURAS


•  Natural e Artificial: Deseja-se ou necessita-se de ambiente claro ou escuro? O cliente deseja um ambiente “cênico”, impactante? •  Iluminação Funcional: para ler, por exemplo •  Iluminação decorativa •  Iluminação Cenários: diferentes em diferentes momentos para o mesmo espaço (para um jantar íntimo ou para uma festa)

LUZ


•  TIPOS: “fria“, “quente“, Suave, pontual, Teatral •  FUNÇÃO: Luz para esconder algo ? Para exaltar algo? •  – Iluminação está totalmente ligada à cor e tudo muda se é de manhã, um dia nublado ou de noite… •  – A luz (assim como a cor) pode “aumentar”, “diminuir”, “alargar”, etc, um ambiente.

LUZ


•  Há diversos tipos de lâmpadas (incandescentes, halógenas, fluorescentes, Led, etc) diversas características (temperatura, etc) e Diversos tipos de Luminárias (spots internos, externos, plafons, arandelas, pendentes, abajures, etc) com diversos estilos. A iluminação é um capítulo importantíssimo da decoração de interiores e pode ajudar ou atrapalhar totalmente um projeto.

LUZ


LUZ


LUZ


LUZ


•  Além do gosto pessoal, as cores tem características, influenciam psicologicamente os usuários de um ambiente (podem estimular, deprimir, irritar, dar sensação de frio, de calor, etc) e podem (assim como a luz) “aumentar”, “diminuir”, “alargar”, etc, um ambiente, isto é, dar a sensação de que o ambiente é maior, menor, mais largo, mais alto, mais estreito, etc.

COR


•  O efeito de uma cor é modificado pelas outras cores ao seu redor. •  Designers usam “Esquemas de Cores” ou Paleta de Cores, isso é, conjunto de cores, que podem ser Harmônicos, contrastantes, neutros, monocromáticos, etc. exatamente por essa características das cores de modificarem a percepção de outras no mesmo ambiente.

COR


•  Conjuntos neutros são calmos e relaxantes, podendo se tornar frios demais se não houver um toque de cor não neutra ou mais forte. Conjuntos contrastantes podem ser estressantes se todas as cores usadas são fortes demais. Próximas aulas falaremos sobre esquemas e combinações de cores

COR


COR


COR



RITMO – É a forma como você faz o olhar “andar” por um ambiente. Seu olhar pode pular de um lado para outro, ir devagar a partir de um ponto e seguir tranquilamente por toda volta, subir e descer continuamente, tudo isso atraído pela forma como vc distribui e também repete (por isso ritmo está muito ligado à REPETIÇÃO) cores, linhas, curvas – formas enfim – e objetos.

HARMONIA – As formas, texturas, cores, iluminação, distribuição, materiais, etc devem se relacionar e nunca brigar entre si. Além disso, o bom uso de todos os demais princípios dá a sensação de um ambiente harmônico.

EQUILÍBRIO – Que pode ser simétrico (quando vc tem, por exemplo, uma sala que, dividindo-a visualmente no meio, os objetos de um lado se repetem no outro), assimétrico (quando não há simetria) ou radial (circular, quando há como um movimento que vai ou vem de um ponto central)

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UNIDADE – É importante que haja uma sensação de continuidade, um caráter, em todos os ambientes. Isso se consegue repetindo de forma variada os mesmos elementos (que podem ser cores, formas, texturas, etc) em todos os ambientes ou em um só ambiente.

CONTRASTE – Elementos contrastantes quando juntos, são enriquecidos. Por exemplo: Sofá liso junto com almofadas texturizadas, Moldura clara em parede escura, etc. Se não houver algum contraste, a decoração fica enfadonha.

CENTROS DE INTERESSE – Não pode haver competição entre os elementos, por isso devem haver os que sobressaem, devido a forma, iluminação,tamanho, etc. , atraindo nossa atenção.

VARIEDADE – De formas, texturas, cor, etc. para não termos um ambiente monótono.

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ESCALA – Podemos dizer que grandes móveis estão “em escala” em grandes espaços. Pequenos móveis estão “em escala” em pequenos espaços. Na verdade, falamos de proporção. Escala mesmo é a comparação entre a medida de uma representação e a medida real do que está sendo representado. Por exemplo: Uma miniatura de uma cadeira tem uma escala reduzida desta cadeira.

PROPORÇÃO – É a relação entre 2 razões (medidas, áreas, espaços). Podemos trabalhar com ela para enfatizar ou diminuir uma característica de um espaço, por exemplo: Pés direitos altos demais podem ser visualmente diminuídos com cor escura no teto; Cores mais escuras ou mais claras nas paredes ou em algumas paredes de um aposento modificam a percepção da proporção entre largura e comprimento deste. Todos os elementos devem formar uma composição agradável; deve-se avaliar a relação dos móveis entre si, com o tamanho , o pé direito e objetos do ambiente. Também podemos “brincar” com a proporção e escala para dar interesse. Um bom exemplo é uma sala com todos os móveis proporcionais e uma luminária muito grande (desde que isso não atrapalhe a funcionalidade, a circulação ou iluminação).

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1.  instalações elétricas 2.  instalações hidráulicas 3.  instalações de ar condicionado 4.  instalações de TV/ telefone/interfone 5.  paisagismo/jardinismo 6.  projeto de iluminação 7.  projeto de gesso 8.  marcenaria

1.  paginação de pisos e revestimentos 2.  acústica/térmico 3.  plantas de layout 4.  cortes e elevações 5.  detalhamentos diversos 6.  plantas de alterações prediais (troca de esquadrias, derrubada e/ou construção de paredes) 7.  lista de acessórios 8.  memorial descritivo

ONDE APLICAR OS ELEMENTOS



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