Design Brasileiro - Parte 02

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EstĂŠtica do Design Brasileiro

Fauno Guazina . About.me/prof.guazina


Design de móveis no Brasil ●

O mobiliário luso-brasileiro, compreendendo seus componentes de raiz portuguesa e o amálgama de influências européias, mouras e indianas;

Assim, em sua origem portuguesa, a mobília brasileira resultava da combinação de diversas matrizes culturais, orientais, médio-orientais e européias.

Os móveis no Brasil chegaram no século XVI com a vinda dos portugueses, até então tínhamos somente redes e esteiras indígenas.

Somente no século XIX que as famílias brasileiras começaram a compor o interior das residências, mas somente as famílias ricas.

Até o início do século XX, nós copiávamos os móveis e estilos europeus.


Nomes Importantes até Século XIX Grandjean de Montigny M. Araújo Porto Alegre Gregory Warchavchik Francisco Manuel Béranger Julien Béranger José Wasth Rodrigues Rodrigo Melo Franco de Andrade

Gilberto Freyre Lúcio Costa John Graz Tilde Canti Maria Cecília Loschiavo dos Santos Robert Smith José Gomes de Figueiredo Janete Costa


Resumão Historiográfico do Design Brasileiro ● Séc. XVI e XVII e primeira metade do XVIII ■

D. João V - D. José I - D. Maria I - D. João VI

● Segunda metade do Séc. XVIII e início XIX ■

Império e Academicismo

● Segunda metade do Século XIX ■

Pré- Industrialização

● Século XX até 1975 ■

Industrialismo, Modernismo

● 1975 até Século XXI ■

pós-modernismo e contemporâneo

José Wasth Rodrigues


Século XX


Industrialismo e Modernismo ●

Reação ao excessivo ornamento

Ênfase no espaço, proporção e superfícies lisas.

O Estilo Moderno concentra-se em eficiência e higiene.

O branco torna-se a cor preferida para paredes, desprovidas do tradicional rodapé e pinturas de meia parede.

As portas também passaram a ser mais simples apenas folhas de madeira com acabamento em pintura.

O mobiliário, equipamentos e acessórios receberam o mesmo tratamento minimalista.

Utilização de estruturas tubulares metálicas em mobiliário


Industrialismo e Modernismo ● A arquitetura havia se tornado uma questão de volume ao invés de massa, espaço ao invés de forma, com regularidade ao invés de simetria controlando o projeto. ● O resultado foram silhuetas mais limpas nos projetos. ● A arquitetura de interiores do período moderno é mais flexível e fácil de ser alterada de acordo com as mudanças de tendências. ● O fator econômico na simplicidade do arranjo interior também deve ser levado em consideração.


Industrialismo e Modernismo ● A profissão de decorador foi uma inovação do século XX e a decoração residencial converteu-se em um hobby cada vez mais popular. ● Após a Segunda Guerra Mundial, os arquitetos e designers se viram sem atividades. ● Decoradores ingleses difundiram um estilo sóbrio e elegante em casas de campo, que passou a ser chamado de rústico e tornou-se popular.


Industrialismo e Modernismo ● Cores claras, principalmente o branco com tons pastéis; ● Objetos antigos ou envelhecidos; ● Móveis com pátina ou desgastados e de fibras naturais; ● Tecidos naturais, listrados, xadrezes e florais; ● Cimento liso e tapetes de fibras; ● Cortinas levemente transparentes; ● Ornamentos e louças simples, com valor histórico.


Industrialismo e Modernismo ●

John Graz (1891-1980) ○

Designer suíço que segue a linguagem Art Déco, foi um dos únicos designers de interiores da semana moderna; introduziu o uso de materiais diferenciados, como chapas de aço e superfícies cromadas.

Joaquim Tenreiro (1906-1992) ○

Artesão português, considerado “pai do mobiliário brasileiro”. Desenvolveu um design adaptado ao clima tropical (limpo e funcional) com a utilização de madeiras brasileiras e palhinha.

1943 fundou a Langenbach & Tenreiro. Fechou a empresa na década de 60 e se dedicou às artes (principalmente esculturas em madeira).


Industrialismo e Modernismo ●

Lina Bo Bardi (1905-1992) ○

Quando chegou ao Brasil em 1946, vinda da Itália, ficou descontente com as opções de móveis existentes, com isso começou a desenhar mobiliários para os seus projetos.

Sérgio Rodrigues (nasceu 1927) ○

O design brasileiro só começou a se desenvolver nos anos 50.O principal contribuinte foi o arquiteto carioca Sérgio Rodrigues.

Sérgio Rodrigues – fundou a loja OCA em 1955, mesmo não existindo um público consumidor representativo.

Ele tb foi o primeiro designer brasileiro a colocar nosso mobiliário em destaque internacional, ganhando um concurso na Itália em 1961.


modernismo dos anos 50, 60 e 70 ●

Mobiliários moldados em plástico, peças infláveis, pés de palito, madeira pau-marfim, estofados com almofadas soltas;

Cores em tonalidades vivas acompanhadas de preto ou cinza;

Patchwork;

Cobogós e ladrilhos hidráulicos nas construções;

Experiência lúdica, estilo alegre, irreverente, criativo, gráfico e com bordas arredondadas;

Uso de papéis de parede coloridos e com formas geométricas;

Pisos em tacos de madeira, cimento queimado ou cerâmicas quebradas.


modernismo dos anos 50, 60 e 70 ● Com problemas políticos (Revolução de 1964 e com o AI-5 em 1969) as produções culturais e artísticas brasileiras foram mais manifestadas no exterior. ● A modernização do país retomou seu percurso nos anos 70. ● Novas escolas de arquitetura nasceram, e uma nova geração de designers floresceu nas décadas seguintes. ● Neste período também estaria instalado o começo do processo de globalização.


modernismo dos anos 50, 60 e 70 ● Oscar Niemeyer ○ O arquiteto desenhou uma série de móveis de formas bem futuristas, entre 1972 e 1985, com o propósito de decorar seus projetos.

● Paulo Mendes da Rocha ○ Arquiteto renomado até hoje; ○ 1957 – criou a poltrona “Paulistano” de conceito construtivista, feita de uma única barra de ferro.


modernismo dos anos 50, 60 e 70 ● Bernardo Figueiredo ○ Arquiteto carioca, começou a desenhar móveis quando ainda era estudante. Trabalhou com Sérgio Rodrigues e sob influência de Tenreiro desenvolveu cerca de 80 peças em 6 anos. ○ Conhecido por ter desenhado os móveis do Palácio do Itamaraty.

● Carlos Motta ○ 1978 – inicia o Atelier Carlos Motta


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GENTE MODERNISTA S

principais expoentes do modernismo brasileiro em design de interiores


AbrahĂŁo Sanovicz


JoĂŁo Batista Villanova Artigas


Carlos Motta


Carlos Motta


Carlos Motta


Carlos Motta


Carlos Motta


Jorge Zalszupin


Jorge Zalszupin


Jorge Zalszupin


Jorge Zalszupin


Jorge Zalszupin


Jorge Zalszupin


Karl Heinz Bergmiller


Karl Heinz Bergmiller


Karl Heinz Bergmiller


Karl Heinz Bergmiller


Karl Heinz Bergmiller


Léo Seincman


Léo Seincman


Léo Seincman


Léo Seincman


Lina Bo Bardi


Lina Bo Bardi


Lina Bo Bardi


Lina Bo Bardi


Michel Arnault


Michel Arnault


Michel Arnault


Sérgio Rodrigues


Sérgio Rodrigues


Sérgio Rodrigues


Sérgio Rodrigues


Sérgio Rodrigues


Sérgio Rodrigues


John Graz


John Graz


John Graz


Joaquim Tenreiro


Joaquim Tenreiro


Joaquim Tenreiro


Paulo Mendes da Rocha


Bernardo Figueiredo


Oscar Niemeyer


Oscar Niemeyer


TambÊm nunca tivemos tantos modismos na decoração de interiores. Muitos designers de moda que voltaram para o design de interiores.


A prática do design de interiores mudou radicalmente nos últimos cinquenta anos, o que era campo de amadores talentosos e criativos, constituiu uma profissão reconhecida que requer conhecimento técnico aliado ao talento criativo.


Na era da globalização, temos uma flexibilidade muito grande no design de interiores, mesmo que os materiais construtivos não sejam os mesmos, conseguimos aplicar os critérios fundamentais de qualquer estilo em qualquer parte do mundo.


Segundo James Law, designer britânico, ele acredita que o “futuro do design e da arquitetura de interiores será totalmente flexível, mutável, de acordo com as necessidades do momento”.


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