Revista H#53 - Farmácias Holon

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PUBLICAÇÃO BIMESTRAL Nº 53 ANO 2022

- DISTRIBUIÇÃO GRATUITA -

ENTREVISTA ESPECIAL COM

CÁTIA GOARMON EM FOCO

CEFALEIAS QUANDO A CABEÇA, PERDE A CABEÇA!

NUTRIÇÃO HOLON

SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS ORAIS O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM?



EDITORIAL Nunca é tarde de mais para mudar de vida! O que um novo ano traz de bom são as resoluções que (agora sim) pretendemos seguir à risca. A cereja no topo do bolo é mesmo quando iniciamos algo novo, que há muito tempo desejávamos, mas por falta de tempo ou motivação, nunca tínhamos começado. Como deixar de fumar, por exemplo, ou cuidar melhor da nossa alimentação. Em tudo na vida, sabemos que ter o empurrão certo pode funcionar como motor de propulsão que precisamos para tomar decisões. De acordo com a Direção-Geral da Saúde, nos últimos anos tem-se verificado uma diminuição do consumo de tabaco. Contudo, nas faixas etárias mais jovens, assiste-se à preferência pelos cigarros de aquecimento e cigarros eletrónicos. Esta mudança de comportamento continua a trazer riscos para a saúde, pelo que não fumar ou deixar de fumar é mesmo a melhor opção para viver mais anos, e com saúde. Se está motivado para deixar de fumar, fale hoje mesmo com o seu farmacêutico Holon e conte com os melhores conselhos do Serviço de Cessação Tabágica Holon. Lembre-se, o tabaco é responsável por um grande número de mortes por cancro. Num momento em que perspetivamos a importância de sermos mais ativos e aproveitar o dia a dia, existem iniciativas que nos ajudam a perceber que podemos fazer a diferença com coisas simples. É o que está a acontecer na região da Cova da Beira. Por isso, destacamos um trabalho de intervenção na comunidade que está a envolver os mais novos e a motivá-los enquanto agentes promotores de saúde. O projeto “Pequenos Super-Heróis”, de acordo com Andreia Martins, gestora de Responsabilidade Social da Farmácia Diamantino, tem conseguido através de atividades lúdicas e educacionais, ensinar aos mais pequenos gestos que podem salvar vidas. Todos os dias aprendemos alguma coisa, com quem nos é próximo. Ainda em tempos de Covid, continuamos a aprender a cuidar dos outros e a valorizar estarmos bem informados. Neste número da revista H, deixamos mais um pouco da filosofia das Farmácias Holon: Um utente informado é um utente com mais saúde! Em caso de dúvida, estamos aqui para o esclarecer e continuar a cuidar de si e da sua família.

HERMÍNIO TAVARES Diretor-Geral

FICHA TÉCNICA

• Diretor: Hermínio Tavares • Propriedade: Holon S.A. • Capital Social: 5.000,00 euros Órgãos Sociais: José Luciano Diniz Pereira e João Carlos Duarte Monteiro • NIPC: 507336453 • Telefone: 219 666 100; • E–mail: apoio.cliente@holon.pt

• Edição: Hollyfar – Marcas e Comunicação, Lda. Rua General Firmino Miguel n.º 3 - Piso 7 1600-100 Lisboa • Coordenador Editorial: Natacha Pereira (Farmácias Holon), Inês Marujo (Hollyfar) • Colaboram nesta edição: Ana Albernaz, Ana Sofia Ramos, Diana Pereira, Isabel Conceição, Luís Antunes, Patricia Parrinha e Patricia Neves. • Fotografia: Arquivo. • Publicação bimestral • E–mail: revistah@holon.pt • Tiragem deste número: 33.000 exemplares • Os artigos assinados apenas veiculam a posição dos seus autores. • Layout: Holon, S. A. Rua General Firmino Miguel, n.º 3 – piso 7 1600-100 Lisboa | Portugal • Paginação: Finepaper • Execução Gráfica: Finepaper – Rua do Crucifixo, 32, 1100-183 Lisboa; • E–mail: info@finepaper.pt • Impressão e Acabamento: Lidergraf Sustainable Printing Rua do Galhano, 15 4480-089 Vila do Conde; • Site: www.lidergraf.pt • Número de Depósito Legal: 361265/13

ERRATA: Na Revista H52, no artigo da rubrica Dermofarmácia Holon, onde se lê “germes verdadeiramente patogénicos” deverá ler-se “microrganismos verdadeiramente patogénicos”. Pelo lapso, as nossas desculpas.

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>ÍNDICE

23 ENFERMAGEM HOLON PÉ DIABÉTICO EM TEMPOS DE PANDEMIA

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HOLON CUIDA

É DESTA: VOU DEIXAR DE FUMAR!

26 AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

“PEQUENOS SUPER HERÓIS” NO FUNDÃO

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ATUALIDADE

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OPINIÃO SAÚDE

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PONTO DE VISTA

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O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

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SER MAIS HOLON

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NA PRIMEIRA PESSOA

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FARMÁCIA ATUA

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EM FOCO

23

HOLON CUIDA

26

ENFERMAGEM HOLON

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BEBÉ E MAMÃ

34

ESPAÇO HOLON

36

PREVENÇÃO SAÚDE

40

NUTRIÇÃO HOLON

42

RECEITA SAUDÁVEL

44

DERMOFARMÁCIA HOLON

46

ENTREVISTA ESPECIAL

49

AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

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SAÚDE INFANTIL

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HOLON ATIVA

ESTATUTO EDITORIAL A H é uma revista bimestral de caráter informativo, circunscrevendo-se às temáticas da saúde e bem-estar, orientada por critérios de rigor editorial. A H é uma revista dirigida a um público plural e é propriedade da Holon S. A. O conceito da revista H passa pela abordagem às diversas questões nas áreas temáticas em que se insere, de modo prático e útil, em respeito pelo rigor científico. A H reconhece que os leitores são a sua principal razão de existência e, por isso, a satisfação das suas necessidades de informação constitui o objetivo primordial. É, assim, uma revista idealizada e produzida com o propósito de ir ao encontro dos interesses dos seus leitores, procurando servi-los sempre de forma isenta e objetiva.

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> ATUALIDADE DORMIR BEM POTÊNCIA BOAS ESCOLHAS ALIMENTARES Os adolescentes que não dormem horas suficientes têm uma maior tendência para fazer más escolhas alimentares ao longo do dia, o que pode resultar em ganhos de peso e em doenças associadas ao excesso de peso. O estudo Losing sleep by staying up late leads adolescents to consume more carbohydrates and a higher glycemic load, da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, foi publicado na revista Sleep. Os investigadores dividiram 93 adolescentes em dois grupos: um em que apenas dormiram seis horas e meia por noite (tempo insuficiente tendo em conta a faixa etária) e outro em que dormiram nove horas e meia por noite (tempo adequado) ao longo de uma semana. Os cientistas verificaram que dormir horas insuficientes leva a um consumo de mais 12 gramas de açúcar, por dia. A fim de um ano letivo, este aumento pode resultar em mais de dois quilos de açúcar. Os adolescentes que não dormem horas suficientes ingerem mais alimentos processados e bebidas açucaradas e tendem a comer menos frutas e vegetais ao longo do dia, acabando por ter uma alimentação pouco equilibrada. ALIMENTOS PARA BEBÉS NÃO CUMPRE REQUISITOS DA OMS Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge sobre alimentos para crianças entre os seis e os 36 meses concluiu que apenas 31% dos alimentos cumprem as orientações da OMS. A adição de açúcar é um dos principais fatores de incumprimento, sendo que «97% apresentaram, pelo menos, um tipo de alegação nutricional ou de saúde na embalagem», que pode induzir os pais em erro. Os dados foram recolhidos entre março e julho de 2021, tendo sido analisada informação nutricional de 138 alimentos rotulados como adequados para a faixa etária dos 6-36 meses, e vendidos em cinco superfícies comerciais da região de Lisboa. O estudo fez um levantamento da presença de sal e açúcar, que «não devem ser consumidos durante o primeiro ano de vida». A análise mostra que «25% dos alimentos e 47% das papas infantis têm sal adicionado, 50%

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das bolachas e snacks e 23% das refeições “de colher” têm pelo menos uma fonte de açúcar na sua formulação», pode ler-se no documento. Os autores do estudo alertam ainda que a promoção inadequada dos alimentos vai contra as orientações da OMS e do Codex Alimentarius. O trabalho Assessment of the nutrient profile and labelling of commercially available complementary foods for infants and young children under 36 months: an exploratory study, foi desenvolvido pelo Departamento de Alimentação e Nutrição (DAN) do INSA e tem a autoria de Filipa Matias, Rui Vaz, Ricardo Assunção, Mariana Santos e Isabel Castanheira. PARKINSON PODE TER ORIGEM NO INTESTINO A doença de Parkinson, a segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente no mundo, pode ter origem no intestino e daí progredir para o cérebro. Esta é a conclusão de um estudo realizado por investigadores da Universidade de Coimbra (UC). Em comunicado, a UC lembrou que o diagnóstico clínico da doença de Parkinson só ocorre quando surgem os primeiros sintomas motores (tremores, rigidez muscular e movimentos lentos) e que o estudo agora divulgado «indica que a doença pode, em alguns casos, ter surgido no intestino muitos anos antes». Sandra Morais Cardoso, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), e Nuno Empadinhas, investigador do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNCUC), explicaram que decidiram testar esta hipótese, dado que «muitos doentes apresentam sintomas intestinais vários anos antes do diagnóstico clínico e também porque parece existir uma associação direta entre tóxicos ambientais e o aparecimento desta doença descrita há cerca de 200 anos, mas cuja origem é ainda desconhecida». Acrescentaram que os resultados «não representam uma cura, mas reforçam a possibilidade de haver casos de Parkinson que surgem primeiro no intestino».


> OPINIÃO SAÚDE

DIANA GOMES Medical & sales training da Perrigo Portugal

A IMPORTÂNCIA DO SONO Estima-se que, hoje em dia, 1 em cada 3 portugueses sofra de insónias. Tal acarreta problemas ao nível do desequilíbrio emocional que, por sua vez, poderá originar perturbações depressivas, de ansiedade e stress. Num país em que as pessoas funcionam cada vez mais 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, o ato de dormir é muitas vezes considerado uma atividade supérflua. Atualmente, muito devido à situação pandémica que atravessamos, estima-se que 1 em cada 3 portugueses sofra de insónias. O que acarreta problemas ao nível do desequilíbrio emocional que, por sua vez, poderão originar perturbações depressivas, de ansiedade e stress. A quantidade de sono necessária varia de pessoa para pessoa. Mas, em termos gerais, os adultos que não atingem 7-9 horas de sono de qualidade (cerca de 6-7 horas para os idosos, com sestas durante o dia) são suscetíveis de notar um impacto na sua vida ao nível energético, motivação e emoções. Deste modo, o sono funciona como um indicador de saúde na comunidade, dado que é essencial à reparação e manutenção do equilíbrio biológico, psicológico e social do ser humano. O sono define-se como um período de perda da consciência reversível, em que se verifica uma redução do funcionamento

motor, sensorial e regulação homeostática. Além disso, o sono tem benefícios a outros níveis. Para além da função cerebral, contribuí também para a regulação hormonal, do sistema imunitário, do apetite, das funções respiratórias, da pressão arterial e do sistema cardiovascular. Neste sentido, torna-se fundamental fazer uma correta higienização de sono e seguir hábitos de vida saudáveis. Tais como, dormir num espaço tranquilo e confortável, adotar uma boa rotina de sono, evitar a exposição a luz intensa antes de deitar, não praticar exercício físico enérgico, uma a duas horas antes de deitar, e não forçar o sono. O sono é uma parte fundamental da vida do ser humano. Uma boa higiene do sono é essencial na adoção de um estilo de vida saudável, é um pilar da saúde e da qualidade de vida. Se nada funcionar, lembre-se que, atualmente, existem opções farmacológicas para tratar os distúrbios de sono. Não hesite em falar com o seu farmacêutico, exponha os seus problemas e encontre soluções seguras para acabar de vez com as insónias.

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> PONTO DE VISTA

ANA SAMPAIO Presidente da Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino, Colite Ulcerosa e Doença de Crohn

VENHA CONHECER A APDI

«Queremos que as pessoas com DII estejam devidamente informadas para aprender a gerir a doença.» A Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino, Colite Ulcerosa e Doença de Crohn (APDI) é uma associação de doentes para doentes, sem fins lucrativos, que visa apoiar e possibilitar a partilha de experiências aos portadores de uma doença inflamatória do intestino (DII), seus familiares e amigos, bem como melhorar o conhecimento da população em geral sobre esta problemática. A qualidade de vida da pessoa com DII é um dos nossos objetivos e, enquanto associação, consideramos que sem esse princípio estabelecido na vida de todos é muito difícil conseguir gerir o dia a dia. Como tal, é fundamental que seja encontrada, para cada um, a componente terapêutica adequada, ter uma alimentação saudável e não descurar a atividade e o exercício físico. Queremos ainda que as pessoas com DII estejam devidamente informadas para aprender a gerir a doença. O resultado final que pretendemos atingir é que todas as pessoas com Colite Ulcerosa ou Doença de Crohn vivam o melhor possível porque acreditamos que é possível “Ser Feliz com DII!”. O nosso apoio é prestado por telefone e por e-mail. Proporcionamos também aos nossos associados consultas de Psicologia e de Nutrição e disponibilizamos informação sob a forma de brochuras elaboradas especificamente para quem vive com DII e para quem as rodeia (pais, professores, amigos, etc.), para além de uma revista semestral. Difundimos informação no nosso site e nas nossas redes sociais para que todos os dias as pessoas que vivam com DII estejam atualizadas. Mensalmente, lançamos um vídeo no canal APDI do YouTube da série “Dar a volta à DII” com diversas temáticas que importam às pessoas com DII. De 2 em 2 semanas, à 2ª feira às 22h, produzimos um DIILive no Instagram com um jornalista e um profissional de saúde para responder às questões previamente colocadas online, sobre determinado tema, pelos mais jovens. Fazemos ainda sessões de capacitação online para os nossos associados sobre diferentes

tópicos na área da saúde. Em outubro, realizamos um Congresso Anual, transmitido online, e comemoramos o Dia Mundial da DII a 19 de maio. Um dos nossos mais recentes projetos chama-se DiiMentoring, criado pela APDI que procura criar uma rede social de apoio informal às pessoas com Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa. É um programa de suporte e mentoria para as pessoas diagnosticadas, há pouco tempo com DII, onde prima a troca de experiências individuais sobre como lidar com os obstáculos da própria doença, se promove um acompanhamento da patologia mais eficaz e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida e bem-estar. Como funciona? O mentorado (pessoa com Doença de Crohn ou Colite Ulcerosa que quer usufruir da mentoria com idade igual ou superior a 18 anos), inscreve-se através do formulário existente no nosso site. Seguindo várias etapas, e tendo em consideração o perfil de cada um, encontrar-se-á o mentor. As conversas entre mentores e mentorados poderão fazer-se através de email, SMS, Messenger ou WhatsApp, o que for mais prático para cada par. Esperamos por si. Uma das formas de nos ajudar a dar continuidade aos nossos projetos é colocar o NIF 503454311 da APDI na sua declaração de IRS. Ajude-nos a fazer mais. Visite-nos em: Site: www.apdi.org.pt Facebook: www.facebook.com/apdi.portugal Youtube: www.youtube.com/canalapdi Instagram: www.instagram.com/apdii__/ Contactos: Avenida Rodrigues Vieira, nº 80 - sala A | Leça do Balio | 4465-738 Matosinhos Telemóvel: 93 208 6350 E-mail: geral@apdi.org.pt

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> O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

NEIDE URBANO Pedopsiquiatra, Hospital Dona Estefânia

«PANDEMIA AUMENTOU O RISCO DE TER UMA DOENÇA MENTAL» Neide Urbano, médica pedopsiquiatra no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central - Hospital Dona Estefânia (Clínica da Juventude), revela os sinais de alerta para a depressão e os efeitos da pandemia na saúde mental dos adolescentes. H - Estudos apontam que os sintomas de depressão duplicaram neste período. Nota este cenário na prática clínica? Neide Urbano (N.U.) - A pandemia e os confinamentos trouxeram vários fatores de stress adicionais aos adolescentes. O maior impacto sente-se nos adolescentes que, previamente, já tinham uma perturbação psiquiátrica (cerca de 20%), e nos que têm maior vulnerabilidade para desenvolver uma perturbação psiquiátrica. Assim, e neste período, estes adolescentes ficaram mais vulneráveis a desenvolver uma doença mental sendo que na maioria dos casos, houve agravamento da sintomatologia pré-existente, nomeadamente de sintomatologia depressiva e ansiosa.

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H - Este agravamento reflete-se em novos casos ou em doentes já diagnosticados? N.U. - Reflete-se em ambos os casos. No entanto, são os adolescentes com perturbações psiquiátricas prévias que têm maior risco. Em causa, a dificuldade em aceder aos cuidados de saúde mental, mas também a suspensão de acompanhamentos na fase inicial da pandemia, mudança de registo de consulta presencial para à distância, ansiedade relacionada com a Covid-19 e, principalmente, pela dificuldade em lidar com o confinamento. Com a generalidade da atividade clínica dos cuidados de saúde primários alocada à Covid-19, verificou-se uma redução do apoio ao nível da prevenção, rastreio e acompanhamento de situações menos graves. Ao nível dos cuidados de saúde primários, não


tem sido fácil para as equipas de Psicologia e pelos médicos assistentes prestarem este apoio. O que se traduz em que nos cheguem casos com uma sintomatologia mais grave ou encaminhados diretamente pelo Serviço de Urgência, com situações mais avançada da sintomatologia psiquiátrica. Houve, também, um aumento de pedidos de consulta, que levou a um grande aumento do tempo de espera para primeira consulta. H - Quais as idades em que se notou mais os efeitos da pandemia Covid-19? N.U. - Os adolescentes e os jovens adultos, não só por estarem privados do contacto presencial com os pares mas, também, por verem suspensas atividades que lhes eram prazenteiras, como as atividades desportivas e artísticas. Também é nestas idades que se adquirem etapas importantes do desenvolvimento que, na maioria dos casos, foram adiadas. Falamos de comemorações associadas à conclusão do ensino secundário e entrada no ensino universitário, ingresso no mercado de trabalho ou autonomização. H - Alguns estudos apontam para um aumento da prevalência no sexo feminino. Confirma o cenário? N.U. - A perturbação depressiva é mais comum em raparigas do que em rapazes. Como a Covid-19 levou a um aumento das perturbações depressivas, esse aumento verificou-se sobretudo no sexo feminino. Alguns estudos apontam mesmo que esse aumento se deveu ao facto de, durante o confinamento, as raparigas poderem ter estado mais sujeitas a violência intrafamiliar. Em contexto do Serviço de Urgência, o apoio ocorreu junto de raparigas com idade entre os 15 e 16 anos, com diagnóstico de perturbação depressiva e que, em muitos casos, realizaram atos autoagressivos ou com intenção de os realizar. H - Quais os principais motivos de ida à consulta? N.U. – Os adolescentes chegam à consulta de Pedopsiquiatria referenciados pelos médicos de família, por via do Serviço de Urgência ou por iniciativa dos pais ou da escola. Nesta fase da vida, as razões prendem-se com problemas do comportamento, comportamentos autolesivos e ideias de suicídio, de afetos (fundamentalmente sintomas depressivos), ansiedade, problemas na manutenção da atenção e de aprendizagem. Os principais diagnósticos realizados são perturbações do comportamento, perturbações depressivas e perturbações de ansiedade.

H - Quais os sinais de alerta a que os pais devem estar atentos? N.U. - Sinais como desinteresse por atividades que apreciava anteriormente, alterações do sono ou apetite (em falta ou em demasia), andar quase sempre irritado e agressivo, isolar-se e não conviver com amigos, abuso de substâncias psicoativas como forma de aliviar o mal-estar, pessimismo e dificuldade em projetarse no futuro, pensar ou tentar-se auto-agredir ou suicidar. De realçar que, muitas vezes, no adolescente, não encontramos um humor deprimido, típico da depressão na idade adulta. Aqui falamos de um humor irritável, o que pode levar alguns pais a não suspeitarem de uma perturbação depressiva. H – Verifica-se uma aposta na prevenção e na promoção da saúde mental? N.U. – Sim. No entanto, na área da saúde mental da infância e adolescência há ainda um caminho a percorrer, havendo a necessidade de reforçar os cuidados nesta área. A prevenção da saúde mental deveria começar antes da conceção de uma criança. Seria um bom princípio, proporcionar aos pais que decidem ter um filho, viverem num ambiente com menos fatores de stress. É importante que, desde cedo, pais e educadores promovam ambientes de segurança, potenciem espaço para a opinião da criança e promovam o espírito crítico. H - Quais os principais efeitos a longo prazo e como mitigá-los? N.U. - A adolescência é um processo de maturação psicossocial e de autonomização que requer, para se concluir com sucesso, uma forte componente de relações com os pares e foi aqui que a pandemia mais atingiu os adolescentes. Felizmente, há também uma grande resiliência e plasticidade nestas idades que, com o devido apoio da família e da sociedade, os jovens poderão ultrapassar e, em muitos casos, serem reforçados por ultrapassarem estas adversidades. A pandemia associada à Covid-19 tem levado a aumento das perturbações psiquiátricas, nomeadamente perturbações depressivas e de ansiedade, que têm um grande impacto no funcionamento dos adolescentes que se tornarão adultos. Podem comprometer o rendimento escolar e, consequentemente, levar a empregos precários ou desemprego e, em casos graves, levar a suicídio. É essencial um maior investimento nos cuidados de saúde mental infantil e juvenil e, em paralelo, combater o estigma da doença mental e ouvir. Por isso é muito importante estar sempre disponível para ouvir o que as crianças e adolescentes têm para nos dizer.

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SER MAIS HOLON

RITA MATOSO Diretora-técnica da Farmácia Loures Mealhada

MAIS SAÚDE PARA A COMUNIDADE «Os Produtos Holon e Serviços Holon são valorizados e reconhecidos pelos nossos utentes.» A Farmácia Loures Mealhada iniciou a sua atividade em maio de 2020 com o objetivo de se assumir como uma referência de saúde e bem-estar na comunidade de Loures. Aquando da abertura da Farmácia, o país encontrava-se fortemente afetado pelas restrições decorrentes da pandemia Covid-19. Mais do que nunca fez sentido contar com o apoio das Farmácias Holon. Nesta organização encontrámos uma grande ajuda no desenvolvimento da nossa atividade, sempre com o foco no utente e na qualidade do atendimento. O apoio da Holon foi, e continua a ser, fundamental em várias áreas de atuação, com destaque para duas: os Produtos e os Serviços Holon. Os Produtos Holon têm sido um importante fator de diferenciação e de fidelização dos nossos utentes. De facto, são bem aceites pelos nossos utentes que, depois de os experimentarem, nos têm dado um feedback muito positivo, regressando à farmácia para repetir a sua compra. Este

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reconhecimento reforça a confiança no aconselhamento dos nossos produtos, confirmando a qualidade da marca Holon. Também os Serviços Holon têm sido uma importante ferramenta para o nosso trabalho ao permitir dar uma resposta mais especializada aos problemas das pessoas. Numa altura em que o acesso aos cuidados de saúde primários está mais dificultado é, claramente, uma mais valia poder contar com a equipa de prestadores nas áreas da Nutrição, Podologia, Enfermagem e Dermofarmácia. Profissionais qualificados disponíveis para, em articulação com a restante equipa da farmácia, encontrar respostas às necessidades objetivas dos nossos utentes. Ser uma farmácia Holon, numa altura de tantos desafios e mudanças, é poder caminhar e continuar a trabalhar com a confiança e determinação de quem sabe que não está sozinho e que conta com o apoio multidisciplinar deste nosso parceiro.



NOME: RITA ALVES MIRA IDADE: 28 ANOS LOCALIDADE: CORROIOS OBJETIVO: TELECONSULTA NUTRIÇÃO HOLON – EMAGRECIMENTO

> NA PRIMEIRA PESSOA

«COM O PLANO 100% PERSONALIZADO, ADAPTADO AOS MEUS GOSTOS E ÀS MINHAS RESTRIÇÕES, ALCANCEI O SUCESSO QUE DESEJAVA!» Rita Mira tinha como objetivo perder 5 kg, aumentar a massa muscular, reduzir a massa gorda e tornar os seus hábitos mais saudáveis. E foi no Facebook das Farmácias Holon que descobriu a resposta - o Serviço de Nutrição Holon. Recorreu à plataforma HolON para agendar uma consulta online e iniciar um novo percurso alimentar. Em março de 2021, começou a ser acompanhada pela nutricionista Ana Carolina Canelas, e aderiu à Dieta Holon. Rita já era ovo-lacto-vegetariana, ou seja, não consome carne de animais, incluindo pescado, nem leite e iogurtes, mas ainda consome alguns derivados, como ovos e queijo. Afirma que «sendo ovo-lacto-vegetariana o início deste percurso foi, sem dúvida, um desafio», sobretudo porque já existia uma limitação nas opções alimentares mais proteicas, como a carne. No entanto, com o apoio e motivação da nutricionista Ana Carolina Canelas, adaptou-se à Dieta Holon, um programa de emagrecimento saudável, divido em 3 etapas. A primeira etapa, mais restrita, o objetivo passa pela perda de peso rápida. Nas etapas seguintes, dá-se a reintrodução e reeducação

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alimentares. Ao longo do processo, Rita explica que «as alterações alimentares eram introduzidas de forma gradual e existiu sempre espaço para negociar as opções do plano alimentar, o que tornava mais fácil a minha adaptação». A leitura atenta dos rótulos dos produtos na hora da seleção no supermercado, o recurso a receitas saudáveis e formas diferentes de tornar as refeições mais completas e equilibradas, foram algumas das dicas que a nutricionista Ana Carolina Canelas forneceu durante as teleconsultas. Através da Dieta Holon, Rita aprendeu a criar novas combinações de alimentos para incluir nas refeições e reduziu as quantidades que ingeria. Os alimentos processados deixaram, completamente, de estar presentes na sua alimentação. Além de ter cumprido todos os objetivos a que se propôs, Rita admite melhorias na qualidade do sono e no seu estilo de vida: «o exercício físico passou a fazer parte da minha rotina e perdi volume, que influenciava a minha autoestima». Salienta ainda que o acompanhamento por um profissional qualificado da área da nutrição foi imprescindível para a mudança de hábitos alimentares.



> FARMÁCIA ATUA

PROMOVER BONS HÁBITOS ALIMENTARES

FARMÁCIA VITÓRIA: CONTROLAR A DIABETES

A Farmácia Oeiras Figueirinhas celebrou o Dia Mundial da Alimentação com uma semana de degustação e conversa sobre alimentação saudável. Os utentes que visitaram a farmácia durante a semana de 11 a 17 de outubro tiveram oportunidade de degustar algum dos produtos disponíveis no espaço Mundo Natural e aprender a fazer escolhas mais equilibradas e saudáveis.

Para assinalar o Dia Mundial da Diabetes, a Farmácia Vitória, em Paredes, dedicou uma semana a alertar a comunidade para a importância do controlo desta patologia. As ações passaram pela disponibilização de teste gratuitos de glicémia a todos os utentes, bem como rastreios ao Pé Diabético, estes mediante marcação prévia. Ao todo, mais de uma dezena de utentes ficaram mais informados e conseguiram, assim, manter a patologia controlada. ESCLARECER SOBRE A VACINA DA GRIPE A Farmácia Morais Soares, em Lisboa, no passado dia 29 de setembro, promoveu uma sessão live e partilhou com os utentes digitais as mais-valias da vacina da gripe. A sessão foi levada a cabo pelas farmacêuticas Margarida Viegas e Juliana Silva que tiraram muitas dúvidas: para quem a vacina está indicada, por que é importante a sua toma, quando deverá ser feita, como poderá fazer o agendamento na farmácia, entre outros temas. Veja ou reveja esta sessão na página de Facebook da Farmácia Morais Soares.

TESTAR PARA TRAVAR A COVID-19 A Farmácia Torrinha, em parceria com a autarquia de Vila Viçosa, promoveu sessões de testagem gratuitas nas freguesias rurais do concelho durante a primeira e terceira semanas de janeiro. Durante este período, mais de 200 moradores das freguesias de Ciladas e de Pardais foram testados por elementos da equipa da Farmácia. Também a Farmácia Holon Redondo promoveu sessões de testagem em Aldeia de Serra, Foros, Freixo, Santa Susana e Montoito, em colaboração com as Juntas de Freguesia de Redondo e de Montoito, chegando a mais de 120 utentes da farmácia. Um gesto simples que contribuí para travar a circulação e transmissão do vírus e garantir uma maior segurança na comunidade.

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CEFALEIAS

QUANDO A CABEÇA, PERDE A CABEÇA! As cefaleias, usualmente designadas por “dores de cabeça”, estão entre as patologias mais comuns do sistema nervoso. Na maior parte das vezes desvalorizadas, são um dos motivos mais prevalentes para as pessoas procurarem ajuda médica.

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> EM FOCO

Os vários tipos de cefaleias podem ser muito dolorosos ou incapacitantes e afetam principalmente pessoas com predisposição genética. Existem mais de 200 tipos diferentes de cefaleias, enumeradas num documento de consenso científico, a Classificação Internacional das Cefaleias. Nesta classificação, Raquel Gil-Gouveia, neurologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Cefaleias, conta que as cefaleias estão agrupadas em três grandes capítulos: as cefaleias primárias (as mais frequentes, nas quais a dor é a doença em si, não sendo causada por outra patologia); as cefaleias secundárias (dores de cabeça causadas por patologias das estruturas existentes na cabeça e pescoço - meninges, artérias, veias, olhos, seios perinasais, ouvidos, ossos, músculos, etc. - ou de patologias do resto do corpo com influência no funcionamento cerebral); e as nevralgias cranianas (dor craniana causada por lesão dos nervos sensitivos da cabeça e pescoço). A neurologista adianta que são várias as razões para o seu aparecimento. «No caso das cefaleias secundárias e nevralgias estas são, habitualmente, um dos sintomas de outra doença podendo ser o sintoma principal. Assim, o seu tratamento passa pelo controle da dor e pelo tratamento, sempre que possível, da doença ou do problema que as causou. No caso das cefaleias

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primárias, que são resultado de uma disfunção cerebral, em algumas situações a causa é genética». A neurologista clarifica que não existem «dores de cabeça normais». O tipo de dor de cabeça mais frequente é a cefaleia de tensão. Trata-se de uma cefaleia primária, habitualmente sentida na região frontal da cabeça ou na cabeça toda como um peso ou moinha. Por norma é ligeira, pode durar horas a dias «e resolvese com facilidade, com descanso ou a toma de um analgésico simples». Este tipo de cefaleia, muito frequente, é considerado por todos como «normal», dado que é uma experiência quase universal e, de modo geral, muito fácil de gerir. DORES INCAPACITANTES A enxaqueca é outro tipo de cefaleia muito frequente, afeta cerca de 12% da população mundial e manifesta-se de outras formas. Trata-se geralmente de uma dor unilateral pulsátil ou latejante, acompanhada de enjoo e intolerância à luz, ao ruído e aos movimentos. «Geralmente, é uma enxaqueca difícil de gerir, potenciando mesmo incapacidade. É a segunda causa mundial de anos vividos com incapacidade, e a que leva mais pessoas a procurar ajuda médica», explica a neurologista.


Apesar de ser um problema de saúde com alto nível de prevalência, nem sempre é valorizado. O que aumenta o risco de se transformar num problema mais grave, nomeadamente, em enxaquecas crónicas ou outros tipos de cefaleias mais raros, as trigemino-autonomicas. Por norma, são cefaleias muito incapacitantes, mas episódicas - quando a pessoa está em crise intensa «é incapaz de fazer seja o que for. Passada a crise, a pessoa fica normal». Muitas vezes, «só as pessoas mais próximas é que percebem o impacto devastador desta doença, sendo que os colegas de trabalho, amigos, patrões, professores não têm essa perceção e tendem a desvalorizar o impacto e sofrimento. Por vezes até desconfiam, provocando um duplo sofrimento: além da dor, a pessoa sente a incompreensão dos outros, o que gera ansiedade que, por sua vez, contribui para o isolamento social que estes doentes muitas vezes procuram, de forma a evitar explicações ou condescendências. Tudo isso leva, com frequência, a quadros depressivos, sobretudo nas pessoas com crises muito frequentes», anota a médica especialista. CEFALEIAS COMO CAUSA DA DEPRESSÃO Raquel Gil-Gouveia sublinha que esta patologia deve ser levada a sério pela pessoa, pois as consequências de uma cefaleia mais grave podem gerar problemas sérios: «existem cefaleias secundárias que são um sinal de patologia muito grave, que pode levar à incapacidade ou morte. Mas a maioria das cefaleias - mesmo as intensas - são primárias, pelo que as suas consequências são a dor que provocam. Contudo, não devem ser desvalorizadas pois, mesmo as cefaleias primárias, podem desenvolver quadros angodepressivos, associados à utilização excessiva de analgésicos ou às alterações do sono associadas». Mas há boas notícias! Atualmente, existem tratamentos para todo o tipo de cefaleias, «uns mais eficientes que outros, uns mais tolerados que outros. A mensagem importante é que cada pessoa responde de forma diferente a cada terapêutica, e cada tipo de dor de cabeça tem um tipo de tratamento mais adequado. Assim, o tratamento deve ser personalizado sendo, por isso, essencial a orientação médica». Raquel Gil-Gouveia conclui que é possível prevenir o seu aparecimento, através de terapêuticas profiláticas (preventivas) que, administradas regularmente ou diariamente, «conseguem reduzir a frequência, intensidade e duração das crises, ou mesmo serem prescritas em fases de mau controle sintomático ou nos casos mais graves, de forma mais continuada».

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DIANA PEREIRA Farmacêutica

> HOLON CUIDA

É DESTA: VOU DEIXAR DE FUMAR! Destinado a todos os fumadores motivados para deixar de fumar, as Farmácias Holon disponibilizam o Serviço de Cessação Tabágica Holon. Mesmo que lhe falte motivação, fale com o seu farmacêutico! Dados recentes da Direção-Geral da Saúde dão conta de uma diminuição do consumo de tabaco nos últimos anos. Contudo, nas faixas etárias dos mais jovens, assiste-se à preferência pelos cigarros de aquecimento e cigarros eletrónicos. Tal facto pode estar relacionado com a comunicação das marcas que referem existir menor diversidade de substâncias nocivas, criando a ideia

de que o tabaco aquecido acarreta menos malefícios para a saúde. Atualmente, ainda não é claro o seu efeito, pelo que o melhor mesmo é: deixar de fumar. Porque sabemos que o processo é moroso e tem altos e baixos, nas Farmácias Holon podemos acompanhá-lo e ajudá-lo a atingir os seus objetivos. Atendendo às suas necessidades individuais, o Serviço de Cessação Tabágica

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garante-lhe um acompanhamento personalizado que passa por ajudá-lo a deixar de fumar de forma natural. Tendo em conta as suas rotinas, o seu farmacêutico pode sugerir-lhe um esquema, de forma a diminuir gradualmente o número de cigarros fumados por dia. Posteriormente, é definida uma data para abandonar por completo os cigarros. Contudo, e se for a sua vontade, a primeira consulta pode significar o seu primeiro dia sem hábitos tabágicos. As consultas seguintes são de manutenção, para o ajudar a ultrapassar os sintomas de abstinência e a vontade de fumar. Nenhuma estratégia é demais para o motivar a deixar de fumar. Por isso, e de forma a aumentar a eficácia do processo, a adoção de uma Terapêutica de Substituição Nicotínica (TSN) poderá fazer ajudar a fazer a diferença. Com uma probabilidade de sucesso entre 50 e 70%, a TSN consiste no consumo de nicotina sem recurso ao tabaco e numa quantidade suficiente para evitar os sintomas de abstinência. Nas Farmácias Holon pode encontrar diversas opções, desde gomas para mascar, comprimidos, sistemas transdérmicos ou sprays bucais. Comece hoje mesmo a acreditar que consegue. Estamos sempre aqui, para cuidar de si!

BENEFÍCIOS DE DEIXAR DE FUMAR No Serviço de Cessação Tabágica Holon pode esperar uma abordagem positiva para motivar a sua decisão. Nada melhor do que realçar os benefícios da nova fase da sua vida: • A sua respiração irá melhorar: deixe de lado o incómodo da tosse seca, associada ao tabagismo; • Prepare-se para sentir mais energia e vitalidade: saiba que a circulação sanguínea melhora duas semanas após parar de fumar! • Está na hora de saborear mais a vida: os seus sentidos, como o olfato e o paladar, melhoram em apenas uma semana após o seu último cigarro; • A sua pele sai renovada: assim que parar de fumar, aperceber-se-á de melhorias na firmeza e elasticidade; • A sua carteira também irá agradecer-lhe: faça as suas contas e verifique o que poderá poupar num ano se deixar de fumar! Usufrua da sua vida junto de quem mais ama e longe dos malefícios do cigarro, vai valer a pena!

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CONSULTA DE CESSAÇÃO TABÁGICA HOLON PEQUENAS DICAS PARA COMEÇAR HOJE MESMO 1. Coloque os cigarros fora do seu alcance!

Se estiver a conduzir, coloque-os na mala do seu carro, para que possa evitar o recurso ao tabaco em momentos de stress. 2. Leve consigo apenas os cigarros que pretende fumar ao longo do dia! Desta forma, irá racionalizar o número de cigarros pelos vários momentos do dia em que gostaria de fumar.



PATRÍCIA PARRINHA Enfermeira

> ENFERMAGEM HOLON

PÉ DIABÉTICO EM TEMPOS DE PANDEMIA Nos últimos meses, a pausa na prestação de alguns cuidados de saúde agravaram as doenças crónicas. Esteja atento e não descure dos cuidados essenciais. A pandemia trouxe consigo enormes desafios, entre eles o aumento da desigualdade no acesso aos cuidados de saúde. Adicionalmente, a pandemia veio ainda prejudicar a rotina dos cuidados de saúde: pessoas que eram seguidas preventivamente em alguns locais, deixaram de ser prioridade. No caso da Diabetes, não foi diferente. Por se tratar de uma doença crónica e complexa, requer apoio contínuo e interdisciplinar. Nas Farmácias Holon, através do Serviço de Enfermagem, pode continuar a realizar as suas avaliações periódicas do pé diabético.

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Na farmácia ou ao domicílio, mas sempre em segurança, pode sempre contar com uma equipa de profissionais de saúde para o ajudar a prevenir as complicações da Diabetes. Não se esqueça: a interrupção das medidas preventivas, em que se inclui o rastreio a uma das complicações com maior impacto e gravidade na Diabetes - o pé diabético –, aumenta o risco do aparecimento de feridas e amputações. Não descure os cuidados básicos. Não fique com dúvidas. Fale sempre com o seu farmacêutico ou enfermeiro Holon. Cuide de si.






ANA SOFIA RAMOS Farmacêutica

> BEBÉ & MAMÃ HOLON

BEBÉ DE MÊS A MÊS ALIMENTAÇÃO NOS PRIMEIROS MESES DE VIDA Até quando manter o leite materno? Em que situações introduzir as fórmulas? Quando começar a diversificar a alimentação? Estas são questões que surgem diariamente e nós ajudamos a esclarecer! Desde que nasce, a alimentação do bebé é um fator chave para o seu bem-estar e crescimento. Os primeiros meses de vida podem ser um desafio para os pais, sobretudo os de “primeira viagem”. No que diz respeito ao primeiro alimento do recém-nascido, nada supera o leite materno. Para além de suprimir as necessidades nutricionais do bebé, a amamentação promove laços afetivos que unem mãe e filho.

PARA QUE SERVEM AS FÓRMULAS LÁCTEAS? Nem sempre é possível manter o leite materno como alimento exclusivo do bebé até à introdução de outros alimentos. Para tais situações existem, atualmente, diversas alternativas no mercado que substituem ou complementam o aleitamento materno. A escolha de uma marca ou gama de fórmula suplementar não deve

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ser feita de ânimo leve. Procure informar-se junto do pediatra e do seu farmacêutico antes de iniciar qualquer suplemento ao leite materno. DIVERSIFICAR A ALIMENTAÇÃO DO BEBÉ Habitualmente, este processo tem início entre os 4 e os 6 meses de vida, quando o bebé se encontra saudável e está preparado para a deglutição e digestão de outros alimentos para além do leite. A introdução de novos alimentos deve ser feita de forma gradual e progressiva. Cada bebé é único, por isso procure respeitar sempre o seu ritmo ao longo desta etapa de transição alimentar. Para que tudo corra bem, tenha alguns cuidados: evite os alimentos com glúten antes dos 6 meses de idade; garanta, até aos 12 meses, que a dieta do bebé é isenta de sal, açúcares adicionados, mel, cacau e frutos do mar. Evite de início os sumos de fruta e o funcho e ofereça água em pequenas quantidades, várias vezes ao longo do dia. O primeiro alimento a ser introduzido deve ser uma sopa ou uma papa. A papa é uma forma muito prática de começar a diversificar as texturas na alimentação do bebé, logo a partir dos 4 meses. Tenha sempre atenção à tipologia da papa quando a preparar: as papas não-lácteas devem ser preparadas com o leite materno ou a fórmula que o bebé está a tomar; as papas lácteas dispensam a adição de leite e devem ser preparadas apenas com água. Se começar pela papa, procure incluir a sopa logo de seguida. DEPOIS DA PAPA, VEM A SOPA! A sopa é uma alternativa interessante para incluir novos alimentos na dieta do bebé. Comece por um puré simples, com um máximo de quatro legumes bem cozidos: um do grupo dos legumes “base” (batata normal ou doce, chuchu, curgete, beringela ou couveflor), um do grupo dos fornecedores de betacarotenos (cenoura ou abóbora), um do grupo dos legumes ricos em antioxidantes (cebola, alho ou alho-francês) e um de folhas (alface, brócolo, couve coração, etc. e feijão verde). Pode temperar com um fio de azeite em cru, isto é, após a cozedura dos legumes. Recomenda-se que a adição de novos legumes seja gradual, um legume de cada vez, para dar oportunidade ao bebé para se adaptar a novos paladares. Regra geral, a carne e o peixe são incluídos um pouco mais tarde, a partir dos 6 meses de idade. As carnes brancas (galinha, peru ou frango) devem ser as primeiras a figurar na alimentação do bebé, e só depois as carnes vermelhas (borrego ou vaca). No que ao peixe diz respeito, comece pelos magros (pescada, maruca ou linguado). Os peixes ricos em gorduras (como o salmão ou a garoupa) ficam para mais tarde. Experimente dar a conhecer ao bebé o paladar da carne e do peixe através da sopa. Primeiro ofereça uma sopa de legumes

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feita com o caldo de cozedura da carne ou peixe, retirando estes alimentos antes de a triturar. No dia seguinte, prepare a sopa com a carne ou o peixe, triturados juntamente com os legumes. O ovo pode ficar para mais tarde, após a adaptação do bebé à carne e ao peixe. Ofereça diariamente fruta fresca e variada ao seu bebé, sempre como complemento e nunca como substituto de uma refeição. Comece pela fruta crua esmagada em puré, descascada e bem lavada. A maçã, a pera e a banana têm sabores e texturas fáceis de tolerar. Já os frutos vermelhos, o maracujá e o kiwi devem ser evitados antes do bebé completar o primeiro ano de vida. Nunca é demais reforçar que os alimentos não devem ser usados como recompensa ou punição para o bebé. A refeição proporciona momentos de interação e convívio que ajudam a consolidar os laços familiares, por isso permita ao bebé desfrutar sem distrações.

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA AMAMENTAÇÃO: Para o bebé: • Diminui o risco de alergias e de doenças infeciosas; • Reduz o risco de obesidade e de Diabetes; • Melhora o desenvolvimento neurológico. Para a mãe: • Promove uma rápida recuperação do peso habitual; • Diminui o risco de cancro da mama e do ovário; • Reduz o risco de depressão pós-parto. • A Organização Mundial de Saúde recomenda o leite materno como o alimento exclusivo ideal para o bebé durante, pelo menos, os seus primeiros 6 meses de vida. A introdução de novos alimentos pode, contudo, acontecer a partir dos 4 meses. A partir daí, o aleitamento pode ser mantido como complemento, desde que seja esse o desejo da mãe e do bebé.



> ESPAÇO HOLON

CATARINA OLIVEIRA Farmacêutica e Responsável Produtos Holon

CANDIDA ALBICANS: AMIGA OU INIMIGA? A Candidíase Vaginal é uma infeção oportunista causada pelo fungo Candida albicans, naturalmente presente na flora vaginal de todas as mulheres. Mas afinal este fungo é benéfico ou não? Descubra tudo neste artigo! O fungo Candida albicans é um dos microrganismos mais comuns que coabita naturalmente no nosso organismo. Podemos encontrar este fungo em várias partes do corpo, sendo mais frequente na mucosa vaginal das mulheres, cavidade oral e nos tratos gastrointestinal e urinário. Habitualmente convivemos com Candida Albicans sem qualquer tipo de sinais da sua presença. No entanto, é possível que este fungo se multiplique, originando infeção e sintomas. A infeção por Candida albicans ocorre quando existem desequilíbrios no organismo que fazem com que este fungo prolifere. Estes desequilíbrios podem surgir pela toma de antibióticos ou corticosteroides, stress, maus hábitos de higiene, gravidez ou enfraquecimento do sistema imunitário devido a outras doenças. ESTAR ATENTO AOS SINAIS Ainda que a proliferação de Candida albicans possa desencadear vários tipos de infeções, a Candidíase Vaginal é a mais recorrente.

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Entre os sinais e sintomas mais comuns da Candidíase Vaginal encontra-se a intensa comichão vulvar, um corrimento vaginal muito característico, tipo queijo cottage, branco e sem odor, vermelhidão e inchaço da vulva. É, no entanto, também normal que ocorra ardor ao urinar e dor durante o contacto íntimo. De modo a manter a flora vaginal equilibrada e saudável, e prevenir infeções vaginais por Candida albicans, é importante utilizar roupa íntima de algodão, evitar roupa muito apertada e banhos muito quentes assim como os duches vaginais e produtos femininos perfumados, mudar de roupa depois de nadar ou de fazer exercício físico, preferir produtos hipoalergénicos e com pH ácido para a higiene íntima, reduzir o stress e manter um estilo de vida saudável. Se pensa que desenvolveu Candidíase Vaginal, consulte o seu médico ou farmacêutico. Existem outras infeções vaginais que necessitam de ser despistadas.


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CRIANÇAS HIPERATIVAS A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) caracteriza-se pela falta de atenção, agitação constante e impulsividade. Vamos ajudar a esclarecer para a tranquilizar. A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é um distúrbio no neurodesenvolvimento da criança e pode prolongar-se até à idade adulta. Este transtorno afeta o seu desenvolvimento e função cerebral, nomeadamente do sistema nervoso. Em traços gerais, a PHDA caracteriza-se pela falta de atenção, agitação constante e impulsividade, que não são (aparentemente) justificáveis, tendo em conta a idade da pessoa, e que podem

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originar problemas de comportamento em casa e na escola. Embora esta doença melhore com a idade, se não for tratada devidamente, pode ter repercussões futuras. Os sintomas variam de rapazes para raparigas, sendo que os primeiros têm uma maior probabilidade de adquirir este distúrbio. Uma das principais consequências da PHDA é a enorme desatenção que acaba por desencadear maus resultados escolares e potenciar o isolamento.


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AOS PRIMEIROS SINAIS Os sintomas manifestam-se antes dos 12 anos de idade e prologam-se, pelo menos, durante mais de seis meses. É imprescindível que o diagnóstico seja feito por profissionais habilitados a analisar corretamente os sintomas. Este processo é bastante complexo e envolve questionários, observação direta do comportamento da criança, análise do ambiente familiar, avaliação neuropsicológica e outras avaliações complementares que poderão ser necessárias. Para que a medicação surta efeito, é necessário um acompanhamento próximo por parte dos pais. ESCLARECER PARA TRAQUILIZAR A Associação Portuguesa da Criança Hiperativa foi fundada por alguém que está bem familiarizada com o problema. Linda Serrão sofre de hiperatividade desde tenra idade e, perante a falta de respostas para os seus problemas, criou a APCH, uma associação que tem vindo a pôr na agenda a hiperatividade da criança. «A criança deve ser observada por um médico do desenvolvimento ou uma equipa multidisciplinar. Muitas vezes, os pais caem na asneira de entregar estes casos a um psicólogo clínico, algo que não deve acontecer. Estes técnicos não têm capacidade para fazer uma análise isolada, sendo essencial uma avaliação da restante equipa. Apenas, e tão só, um médico do desenvolvimento poderá fazer o diagnóstico sem necessitar da avaliação de outros profissionais, o qual necessitará sempre de várias sessões (incluindo os pais) para fazer um diagnóstico correto», explica Linda Serrão. A diretora e fundadora da APCH chama ainda atenção para a necessidade de não se confundir criança irrequieta com a criança hiperativa, «por isso é essencial que o diagnóstico seja muito rigoroso», até porque «há outras patologias que podem ser confundidas com a hiperatividade». APCH AJUDA O que os pais devem fazer inicialmente é consultar um pediatra, para uma primeira observação e, depois, caso a criança dê sinais reais de hiperatividade, ser encaminhada para a consulta do desenvolvimento. Uma dessas unidades está instalada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Contudo, «atualmente essa unidade está a passar por algumas dificuldades, para além dos elevados tempos de espera para se obter uma consulta». Por isso, Linda Serrão salienta que, nos casos em que não haja um

acompanhamento na consulta do desenvolvimento, os pais podem entrar em contacto com a Associação, que os ajudará a avaliar outras opções. A Associação tem vindo a trabalhar na promoção de ações de formação nas escolas (e com os pais) com vista a ajudar na resolução dos casos que estão sem diagnóstico. A hiperatividade, salienta Linda Serrão (ela própria hiperativa, tal como os seus filhos), não tem cura e tem de ser encarada como um problema «para o resto da vida». Há, no entanto, terapêuticas que ajudam a minorar o impacto da doença no dia a dia. Para a responsável, é fundamental os pais aprenderem a lidar com a criança hiperativa, «reeducando-se a eles próprios», aprendendo a «não ceder» e a serem firmes no propósito de melhorar a vida dos seus educandos. Até porque o estigma e a incompreensão continuam a existir e as crianças necessitam de um pilar que as segure e as foque no caminho certo.


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> NUTRIÇÃO HOLON

PATRÍCIA NEVES Nutricionista

SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS ORAIS: O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM Sabia que os suplementos nutricionais orais não são o mesmo que suplementos alimentares ou substitutos de refeição? Para uma utilização eficaz, fique a conhecer o que os distingue. Os suplementos nutricionais orais são produtos utilizados como complemento à alimentação habitual, quando esta, por si só, é insuficiente para satisfazer as necessidades nutricionais diárias do organismo. São constituídos por macronutrientes (proteínas, hidratos de carbono, fibra, lípidos), micronutrientes (minerais e vitaminas) e água. A sua composição é diferenciada e rica em

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nutrientes, que não são encontrados noutro tipo de alimentos. O objetivo é colmatar as necessidades nutricionais diárias ou aumentar o aporte energético diário e melhorar o peso corporal. Por isso, destinam-se a pessoas consideradas malnutridas ou em risco de malnutrição. Como são considerados alimentos para fins medicinais específicos, fazem parte da terapêutica de quem os utiliza.


QUEM DEVE CONSUMIR Quando uma pessoa não consegue comer o suficiente, pode ser necessário recorrer aos suplementos nutricionais orais. Uma alimentação deficitária – por fraqueza ou incapacidade - conduz a um estado nutricional que tem por consequência a perda de peso não programada, perda de massa muscular, redução da capacidade funcional e em diversas complicações clínicas graves. Existem algumas situações, como a presença de Diabetes, doenças oncológicas, disfagia, situações de falta de apetite e perda de peso, cirurgia e pós-operatório, doença gastrointestinal e insuficiência renal e hepática, que requerem suplementos nutricionais orais específicos para corrigir as necessidades, também elas específicas, destas patologias. HÁ QUE SABER ESCOLHER Existem diferentes composições nutricionais, consistências, formatos e sabores para dar resposta às necessidades nutricionais específicas de cada pessoa e de cada patologia. Para quebrar a monotonia, estes produtos estão disponíveis sob a forma de pudim, pó ou bebida. Podem ter elevado teor calórico ou proteico, e serem, inclusive, enriquecidos em diversos nutrientes adaptados às condições clínicas referidas anteriormente. Por exemplo, os suplementos nutricionais orais hiperproteicos são indicados para satisfazer as necessidades de quem não consegue,

somente com a alimentação habitual, ingerir a quantidade de proteínas indispensável ao normal funcionamento do organismo, nomeadamente em situações de stress, pós-operatório, geriatria ou gravidez. A malnutrição está associada a um pior prognóstico da doença ou até mesmo do seu tratamento. Por isso, a suplementação nutricional oral pode ser a peça chave do sucesso!

SEMPRE BEM INFORMADO Apesar de não precisar de prescrição médica para os adquirir, os suplementos nutricionais orais devem ser utilizados sob supervisão e aconselhamento de um profissional de saúde. O suplemento nutricional oral mais adequado deve ser escolhido tendo em consideração a sua condição clínica, estado nutricional, idade, preferências e possíveis alergias ou intolerâncias alimentares. Para além disso, deve conhecer perfeitamente as razões pelas quais necessita deste complemento e a forma como o deve introduzir nas suas refeições. O nutricionista tem um papel fundamental desde a escolha do produto à sua monitorização e revisão terapêutica. Aconselhe-se com o seu Nutricionista Holon!


> RECEITA SAUDÁVEL

PATRÍCIA NEVES Nutricionista

INGREDIENTES (2 PORÇÕES) 3 COLHERES DE SOPA DE FARINHA DE ESPELTA INTEGRAL ORIGENS BIO ½ COLHER DE SOPA DE CACAU EM PÓ ORIGENS BIO 1 COLHER DE SOPA DE AÇÚCAR DE COCO ORIGENS BIO 1 COLHER DE SOPA DE ÓLEO DE COCO ORIGENS BIO 3 COLHERES DE SOPA DE LEITE MAGRO 1 OVO 1 COLHER DE CHÁ FERMENTO 2 QUADRADOS DE CHOCOLATE 70% CACAU

Informação Nutricional por porção: Calorias (Kcal) 301 | Lipídios (g) 16,40 | Hidratos de Carbono (g) 27,40 | Fibra (g) 1,40 | Proteínas (g) 9,20 | Sal (g) 1,30

BOLO DE CANECA DE CACAU MODO DE PREPARAÇÃO: Untar a caneca de forma usual. Numa caneca, junte todos os ingredientes, exceto o quadrado de chocolate. Misture tudo muito bem, com a ajuda de um garfo ou colher, até formar uma massa homogénea e sem grumos. Coloque o quadrado de chocolate no meio da massa. Leve ao micro-ondas na potência máxima por 2 minutos.

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CACAU: LIBERTA FELICIDADE O cacau é rico em flavonoides, o que lhe confere uma ação antioxidante e ajuda a promover a saúde, nomeadamente a cardiovascular. É também rico em triptofano, um aminoácido essencial, obtido exclusivamente através dos alimentos. Estimula a produção da serotonina, a hormona da felicidade, da sensação de prazer e bem-estar. O consumo deste alimento pode ajudar a reduzir o stress e a melhorar o humor. Quanto maior o teor e mais puro o cacau mais benefícios oferece. Como todos os alimentos, deve ser ingerido de forma moderada.


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ISABEL CONCEIÇÃO Farmacêutica

> DERMOFARMÁCIA HOLON

UMA NOVA PELE NA MENOPAUSA A menopausa é o início de um novo ciclo na vida da mulher. A sua pele sofre alterações que podem comprometer a sua autoestima. Comece hoje a cuidar da sua pele.

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Na menopausa ocorrem várias alterações hormonais na mulher, tais como a diminuição progressiva da produção de estrogénios e progesterona - hormonas responsáveis pela síntese das fibras de elastina, colagénio e de sebo. Estas consequências refletem-se na pele, que fica mais fina, frágil e seca. Devido ao aumento da flacidez e perda de elasticidade, as rugas intensificam-se. Por isso, é importante reconhecer os primeiros sinais, para que possa retardar algumas alterações. Encare este processo com naturalidade, mas também com responsabilidade. A sua pele precisa de si! No início da menopausa, o rosto pode ficar mais oleoso e sujeito ao aparecimento de acne, devido ao desequilíbrio hormonal. Este é também responsável pelo aparecimento de pelos grossos sob o queixo e nas laterais da face. No entanto, as manifestações mais frequentes incluem desidratação e secura de toda a pele do corpo, que pode provocar descamação e prurido generalizado. A diminuição da elasticidade e da espessura da pele são também alguns dos sintomas mais frequentes. As lesões senis, manchas de cor castanha, geralmente, surgem nesta altura em regiões da pele mais expostas ao sol, como as mãos, os braços, a face, o pescoço e o decote. A presença de telangiectasias, vasos sanguíneos muito finos que aparecem na pele, é uma alteração frequentemente referida pelas mulheres. ADOTE CUIDADOS ESPECIAIS Na menopausa, mantenha a rotina diária de cuidados com a sua pele: limpeza e hidratação de manhã e à noite e utilização

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de protetor solar com FPS 50 todos os dias, durante todo o ano. Para limpar a pele opte por produtos que contenham ceramidas ou ácido hialurónico, para preservar a barreira cutânea e não causar nenhum tipo de agressão. A hidratação é fundamental para manter a pele saudável e diminuir os efeitos negativos do envelhecimento, como a secura. Procure produtos que promovam a reposição dos lípidos, colagénio, vitaminas e ácido hialurónico, uma vez que são estes componentes que decrescem na menopausa. O sol é a principal causa do envelhecimento da pele e do aparecimento de manchas. O uso do protetor solar, diariamente, ajuda a retardar os efeitos provocados pela radiação solar na nossa pele. E porque cerca de 70% do nosso corpo é formado por água, não se esqueça: a ingestão de água ajuda ainda a manter o corpo e a pele sempre hidratados. Aconselhese com o seu farmacêutico Holon, para viver em pleno esta nova fase da sua vida!

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> ENTREVISTA ESPECIAL

CÁTIA GOARMON «COZINHAR SEMPRE FOI UMA COISA MUITO NATURAL» De sorriso contagiante, a “Tia Cátia” gosta de «complicar o simples», pois todos os pratos que serve são cuidadosamente preparados e apresentados. Casada, mãe de dois filhos, assume que o equilíbrio entre trabalho e família é fundamental. Revista H (H) – Como surgiu a paixão pela cozinha e por cozinhar? Cátia Goarmon (CG) – Cozinhar sempre foi uma coisa muito natural, quase de sobrevivência. Somos quatro irmãos e a minha mãe sempre nos ensinou que tínhamos de ajudar. A minha irmã mais velha ficava com a parte da organização. A minha irmã Filipa era a das limpezas. E eu sempre gostei imenso de cozinhar, mas não o ovo estrelado e o bife com batatas fritas. Adorava fazer coisas complicadas. Os meus pais sempre tiveram muita gente em casa, recebiam muito, e eu adorava essa parte.

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O meu irmão, desarrumava e sujava para as minhas irmãs arrumarem e limparem e comia aquilo que eu fazia (risos). H – A sua área de formação é Marketing e Comunicação, trabalhou em licensing, na Indústria Farmacêutica... Quando é que cozinhar se tornou um caso “mais sério” na sua vida? CG – Cozinhar foi uma coisa que sempre fiz (na ótica do utilizador) com gosto, mas nunca pensei tirar daí dividendos. Até porque nunca pensei em ter um restaurante, por exemplo, porque sempre


achei que era algo demasiado pesado, exigente no sentido do tempo, que tinha de equilibrar com a minha família. Além disso, tinha contas para pagar. Não podia dizer: «Ah, a minha paixão é cozinhar!», até porque nunca tinha feito nada nesta área, não tinha argumentos para fazer o que quer que fosse. Entretanto, fiquei desempregada em 2014 e vi o anúncio do MasterChef. H – A partir daí, tudo mudou... CG – Tudo mudou! Foi uma experiência e uma prova. Questionei-me imensas vezes: «O que é que estou aqui a fazer?». O programa tinha 15 semanas e à 13ª dei uma queda e parti o ombro. Tive de sair da competição e ser operada. Entretanto a Fox gostou da minha imagem e perguntou se eu queria fazer um teste e um episódio piloto. Fizemos uma temporada para ver como corria – que eu achei que seria a última – e já gravámos nove. Adoro as gravações. São dois meses com uma equipa fora de série. Todos me tratam por “tia”! É incrível, porque as pessoas não estão ali a trabalhar para ti, estão a trabalhar contigo, sentem todos que aquele programa é um bocadinho de todos, é nosso. São momentos deliciosos. H – De onde surgiu o nome “Tia Cátia”? CG – Começou com o Manuel Luis Goucha (apresentador do MasterChef). Uma vez, chamou-me “tia”, a brincar, porque eu era de Cascais e estava sempre muito arranjadinha. E eu respondi-lhe: «Está a brincar, mas sou tia desde os 9 anos, por isso, sempre fui a “tia Cátia”.» Depois, toda a gente, de forma muito natural, começou a tratar-me por “tia”, no sentido, carinhoso, acolhedor. H – Além do programa “Os segredos da Tia Cátia”, que outros projetos desenvolve ou tem em agenda? CG – Eu sou muito de viver um dia de cada vez. Há cerca de 8 meses, uma amiga desafiou-me para explorar a cafetaria da LACS – espaço de coworking – de Cascais, que também serve almoços. É o mais perto que tenho de um restaurante, mas é uma coisa de 2ª à 6ª, das 9h00 às 18h00, que não compromete o tempo da família. Sou daquelas pessoas que não entra em pânico porque não vai ter trabalho. Eu acho que trabalho há sempre. Antes da pandemia, por exemplo, fazia imensas feiras. Estamos ali como animadores. No fundo, eu sou uma animadora. De tudo o que eu poderia fazer para trabalhar, isto é o que eu gosto. E dentro da cozinha, esta é uma área muito gira, porque nunca é igual. No sábado, por exemplo, fui fazer um workshop para crianças.

Também faço muitos caterings e trabalho com algumas marcas para as quais faço vídeos e receitas. H – Que pratos mais gosta de confecionar na sua cozinha? CG – Gosto de fazer tudo! Eu gosto de simplificar o complicado e complicar o simples. Por exemplo, melão com presunto… Iria ter de fazer uma sopa de melão com um presunto crocante ou bolinhas de melão e flores de presunto (risos). H – E de onde vem essa criatividade? CG – Acho que tem a ver com o facto de ser a mais nova. Tenho 10 anos de diferença da minha irmã mais velha, 8 do meu irmão e 6 da outra irmã, portanto, ninguém queria brincar comigo. E aprendi a brincar sozinha e a inventar. Também sou um bocadinho hiperativa e insatisfeita. Descasco uma cenoura e penso: «Não vou deitar isto fora!». E dou por mim a lavar a casca da cenoura e a fazer um caldo. Acho que é esta incessante incapacidade de me sentir acabada, que me faz ir inventando. H – O que é que o faz feliz? CG – Ter pessoas felizes e bem dispostas ao meu lado. H – O que é que o tira do sério? CG – Pessoas amuadas e mal dispostas e sem razões para isso. E a inveja.

CÁTIA GOARMON Idade: 49 anos Onde nasceu: Lisboa Filme: “Toy Story” Livro: “A Casa dos Espíritos”, Isabel Allende Música: Jazz Viagem: Todas as viagens que faço com os meus filhos e marido. A última foi para Nova Iorque. Comida preferida: Sou uma boca fácil, gosto de tudo, mas adoro um bom cozido à portuguesa.

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HOLATRO ® é um SUPLEMENTO ALIMENTAR. Os suplementos alimentares não substituem uma dieta variada e um estilo de vida saudável. Não deve ser excedida a toma recomendada. Não é recomendado em caso de hipersensibilidade ou alergia a algum dos constituintes da formulação. Manter fora da vista e do alcance das crianças. Para mais informações consultar a rotulagem.


> AO SERVIÇO DA COMUNIDADE

“PEQUENOS SUPER HERÓIS” NO FUNDÃO A Farmácia Diamantino envolveu a comunidade infantil numa atividade de “crescidos”, ensinando as crianças a salvar vidas. Um projeto que pode ser alargado a todo o país. No Fundão, há um projeto que está a dar cartas na área da Saúde: “Pequenos Super-Heróis”. Um projeto que teve o seu ponto de partida na Farmácia Diamantino e que pretende salvar vidas com pequenas ações e gestos levados a cabo pelos mais pequenos. «Desenvolvemos uma atividade lúdica e

educacional que promove a aprendizagem de como as crianças devem agir em casos de emergência médica. A verdade é que tanto adultos como crianças podem vivenciar situações de emergência devido a acidentes, lesões, condições de saúde ou doenças de aparecimento inesperado que, podem ocorrer em

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qualquer lugar ou momento», descreve Andreia Martins, gestora de Responsabilidade Social do grupo Holon, acrescentando: «acreditamos que a informação e a formação precoce reduzem a ansiedade e aumentam acentuadamente a disponibilidade para ajudar, por isso, implementamos este projeto inovador que irá transformar as crianças em pequenos Super-Heróis». O projeto “Pequenos Super-Heróis” visa alertar as crianças para a importância de ações e gestos «que salvam vidas em casos de emergência médica», mas também preparar os mais pequenos para reagirem em situações diferentes e stressantes, bem como «promover as batas brancas como amigas das crianças (desmitificando este temor comum entre os mais pequenos) e apoiar os professores, auxiliares e os encarregados de educação». A BRINCAR É QUE SE APRENDE A ideia do projeto “Pequenos Super-Heróis” nasceu em janeiro de 2021. Desde então, a equipa foi desenvolvendo e amadurecendo a ideia. «Criámos uma música, afinámos as vozes e demos asas à criatividade para conjugar os conhecimentos técnicos com brincadeiras que facilitassem a aprendizagem das crianças», refere Andreia Martins, acrescentado o desenrolar dos primeiros movimentos desta “missão”. «Em agosto, desenvolvemos o primeiro teste no ATL dos Penedos Altos. Confesso que não foi fácil devido ao elevado número de crianças e às diferentes idades, mas foi um passo importante. Não só percebemos como o podíamos ajustar, mas também realçou a importância e pertinência da aplicação deste projeto». O “Pequenos Super-Heróis”, diz a responsável, é já um projeto vencedor. «Em setembro tivemos a oportunidade de submeter o projeto a um

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desafio nacional promovido pela Holon SA. E é com imensa alegria que partilhamos que fomos os vencedores! Vencer este concurso é motivo de alegria, satisfação, é o reconhecimento do nosso trabalho. Mas o mais importante, acima de tudo, é que este prémio permite o desenvolvimento desta atividade por todo o país, o que permite abranger um elevado número de crianças», enaltece. DO FUNDÃO PARA O PAÍS Andreia Martins adianta que, neste momento, estão a ser elaborados materiais e conteúdos educacionais e didáticos para partilhar com as farmácias que tiverem interesse em aplicar o projeto. «Acreditamos que, em março de 2022, teremos condições de partilhar com todos a nossa metodologia de trabalho e os nossos recursos para que a aplicação do projeto seja prática e enriquecedora». Este projeto dinamizado pela Farmácia Diamantino, está a ser em estreita colaboração com entidades locais, nomeadamente a Unidade de Cuidados da Comunidade do Centro de Saúde do Fundão, Aces Cova da Beira e com a Associação Humanitária de Bombeiros do Fundão e o Projeto Matriz E8G do Fundão. De acordo com a responsável, que é assistente social, o feedback tem sido muito positivo por parte da comunidade escolar e dos encarregados de educação. «A Farmácia Diamantino já tem agenda de 2022 cheia de marcações, situação que nos deixa muito orgulhosos do caminho que estamos a percorrer». A responsável conclui, «é um projeto que nasce na beira interior e que agora vai ser replicado pelas Farmácias Holon por todo o país. Agora, mais que nunca, podemos dizer que juntos podemos salvar vidas».


> MONTRA EM DESTAQUE

DEXTAZIN Sentes-te preso pelo vício de fumar? Agora tens a chave para te libertares! Dextazin é um medicamento não sujeito a receita médica, de venda exclusiva em farmácia, indicado para a cessação tabágica e redução do desejo de nicotina em fumadores dispostos a parar de fumar. Um só tratamento rápido de 25 dias, sem nicotina, que minimiza eficazmente os sintomas de abstinência. Uma caixa de Dextazin (100 comprimidos) e suficiente para um tratamento completo. Para mais informações consulte a página 25.

HOLVIT MULTIVITAMÍNICO GERAL Holvit Geral é um multivitamínico muito completo com 14 Vitaminas, 12 Minerais e Probióticos BifidolactusTM, ideal para fortalecer o Sistema Imunitário. Indicado a partir dos 12 anos, apenas 1 comprimido por dia fornece Vitaminas do Complexo B, Vitamina C, Zinco, Cobre e Iodo que ajudam a melhorar o desempenho mental e a normalizar a função cognitiva e o funcionamento do sistema nervoso, e Probióticos que ajudam a restabelecer o sistema imunitário enfraquecido quer por patologias, quer pela ação de tratamentos com antibióticos.

SUPRADYN ENERGY Supradyn Energy é um multivitamínico com minerais e Coenzima Q10 que atua desde a primeira toma para te ajudar a manter ativo e a reduzir o cansaço e a fadiga. Cada comprimido contém 13 vitaminas que incluem a Vitamina C e as vitaminas do complexo B que contribuem para o normal metabolismo produtor de energia. E ainda 9 minerais, incluindo o Ferro e o Zinco, que contribuem para uma normal função cognitiva. Suplemento alimentar disponível em 30 e 90 comprimidos.

HOLDERMA GEL DE DUCHE Com a sua formulação em óleo, Holderma Gel de Duche limpa e hidrata a pele com suavidade, respeitando o seu filme hidrolipídico e o pH da epiderme. Indicado na limpeza e proteção diárias da pele seca do corpo e rosto, e adequado para o cuidado complementar da pele das mãos secas e gretadas e pele descamativa, este óleo lavante possui uma formulação simples e eficaz, com Extrato de Calêndula, Vitamina E e Pantenol, ideal para o cuidado suave da sua pele.

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> SAÚDE INFANTIL

Halibut Muda Fraldas e a Associação Portuguesa dos Enfermeiros Obstetras

PREVENIR A DERMATITE DA FRALDA Sabia que a dermatite da fralda surge em 50% dos bebés? Manter a pele do bebé limpa, seca, hidratada e garantir que o pH não é alterado, são algumas recomendações para prevenir o aparecimento da assadura da fralda. Os cuidados de higiene e de conforto à pele do bebé contemplam a muda da fralda. A Dermatite da fralda ou eritema da fralda, ou como comumente dizemos assadura da fralda, são termos genéricos que abrangem um conjunto de reações inflamatórias da pele perineal e perianal (virilhas e em redor do ânus), ou seja, a zona da pele coberta pela fralda. Trata-se de uma alteração cutânea muito comum que tem o seu pico de incidência entre os 9 e os 12 meses de vida do bebé. O seu aparecimento está associado a uma combinação de diversos fatores, como por exemplo: o contato prolongado das fezes e urina; alguns produtos que podem ser irritantes para a pele; causas infeciosas, bacterianas ou alérgicas. COMO PREVENIR A recomendação para prevenir o aparecimento da assadura da fralda visa um conjunto de medidas que pretendem garantir

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que a pele do bebé se encontra limpa, seca, hidratada e o pH não é alterado. A saber: - Trocar frequentemente a fralda, limitando o contacto da pele com a urina e as fezes é fundamental para a redução da humidade na zona da fralda; - Não utilizar produtos com álcool ou fragrância; - Utilizar água morna na limpeza e produtos dermatologicamente testados; - Secar sem fricção a pele; - Após cada muda de fralda pode ser aplicada uma pasta protetora ou um emoliente; - O uso de pó de talco é contraindicado; - Escolher fraldas com bom poder de absorção; - Garantir a ventilação não apertando demasiado a fralda; Na presença de erupções cutâneas que não desaparecem rapidamente, os pais devem procurar avaliação pelo médico do seu bebé.


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> HOLON ATIVA A mente ativa é uma mente com mais saúde. Aproveite todas as oportunidades para tirar alguns minutos para se distrair e desfrute dos passatempos que lhe propomos. 1. Palavras Cruzadas Descubra a palavra secreta formada pelas outras palavras.

2. Descubra as diferenças São 8 as diferenças. Será que as descobre?

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PUBLICAÇÃO BIMESTRAL Nº 53 ANO 2022

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SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS ORAIS: O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM?

1 - Deve beber-se em abundância 1,5 a 3 litros por dia. 2- Alimento líquido completo. 3 - Doença caraterizada por excesso de açúcar no sangue. 4 - Alimento energético. 5 - Alimento proteico de origem aquática e com alto teor de fósforo. 6 - Fruto rico em Vitamina C. 7 - Gordura vegetal saudável. 8 - Epidemia do séc XXI.

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1.

1 - Água 2 - Leite 3 - Diabetes

4 - Milho 5 - Peixe 6 - Laranja

7 - Azeite 8 - Obesidade

2.

Soluções > 54




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