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1. A tradução profissional
interessadas nessa fatia de mercado. É uma fatia formada por donas de casa, aposentados, estudantes etc. difíceis de quantificar. Além disso, a palavra da moda é crowdsourcing, a contratação em massa de mão de obra na internet, muitas vezes sem considerar a qualificação e quase sempre de graça.
Essas duas tendências – a regulamentação da profissão e o surgimento de massas indistintas de amadores – é uma realidade do mercado e quem quer que ingresse nele com fins profissionais deve estar preparado para assumir seu lugar na discussão e eventualmente se adaptar aos novos fatos.
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Associações profissionais de tradutores
Existem entidades profissionais que representam tradutores e servem como ponto de socialização e articulação para a nossa classe profissional. Em geral, essas entidades são criadas na forma de associações profissionais, enquanto outras poucas existem na forma de sindicato. Além disso, embora tenham o objetivo de representar uma classe profissional, essas entidades nem de longe são realmente representativas – até porque existem várias entidades concorrentes em cada país e em nível internacional.
Na Alemanha, por exemplo, existem a BDÜ (Bundesverband der Übersetzer und Dolmetscher), que mantém diversas entidades regionais, a ATICOM (Assoziierte Dolmetscher und Übersetzer in Norddeutschland), criada por um grupo dissidente da primeira), a VdÜ (Verband deutschsprachiger Übersetzer literarischer und wissenschaftlicher Werke), só para tradutores de livros, com status de sindicato profissional, e outras regionais. Todas estas prestam ótimo serviço a seus associados. Além disso, há participação ativa dos associados, nas eleições, nas configurações de estratégias de lobby político, na distribuição de informações, na divulgação da categoria etc. Para os tradutores associados, não é uma simples relação do tipo “estou pagando, logo você tem de me oferecer isso ou aquilo”.
Nos Estados Unidos, a ATA (American Translators Association) reúne os tradutores e intérpretes profissionais e tem um programa de certificação muito valorizado no mercado. No Reino Unido, o ITI (Institute of Translation & Interpreting) também tem um programa de certificação de reconhecida qualidade. Essas duas instituições, aliás, são consideradas modelos para instituições de outros países.
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No Brasil, há as associações regionais de tradutores públicos, duas associações de intérpretes (APIC – Associação Profissional dos Intérpretes de Conferência e AIIC – Associação Internacional de Intérpretes de Conferência) e duas entidades nacionais de tradutores: o SINTRA (Sindicato Nacional dos Tradutores) e a ABRATES (Associação Brasileira de Tradutores e Intérpretes). O SINTRA tem andado bastante fraco nos últimos anos, deixando de promover eventos de peso. Além disso, está sendo objeto de uma ação movida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que alega formação de cartel(!) – aparentemente, por causa da famosa tabela do SINTRA, lista de preços publicada no site do SINTRA como indicativo de práticas do mercado de tradução. Quanto à ABRATES, essa associação fundada em 1974 por Paulo Rónai e que desde então já passou por algumas reformulações, tem sido mais ativa, inclusive organizando encontros profissionais e divulgando as categorias profissionais dos tradutores e intérpretes. Mas, infelizmente, a ABRATES não assume maiores responsabilidades políticas – creio que por diversos motivos: falta de verbas, de pessoal, de participação etc.
No caso específico das associações brasileiras e principalmente da ABRATES, nota-se um misto de desprezo, escárnio e expectativas irreais de certos tradutores em relação a essas entidades. A cobrança é tanta que chega a ser ingênua. Em parte, as cobranças em relação à ABRATES e outras associações de tradutores se devem a uma atitude de paternalismo dos tradutores. É fácil expor as fraquezas de uma associação profissional que pretende representar uma classe que é – profunda e indelevelmente – fragmentada. Não é fácil reunir um punhado de tradutores em torno de uma causa comum: uma reivindicação dos tradutores públicos dificilmente seria benéfica aos tradutores literários, uma exigência dos profissionais que trabalham integralmente como tradutores pode não ser interessante para quem a tradução é a segunda, terceira ou quarta atividade econômica, e assim por diante. Face a essa fragmentação e, às vezes, face à antítese entre subcategorias da classe, fica difícil defender as associações.
Mesmo assim, associar-se a uma entidade de tradutores é altamente recomendável. Primeiro, porque dá ao tradutor profissional a oportunidade de conhecer melhor outros associados, colegas de profissão que podem ter coisas interessantes para falar (aliás, mesmo quando deixam de falar, ainda assim eles dizem bastante sobre a profissão!). Socialização e articulação são algumas armas para que o tradutor não caia na armadilha perigosa do isolamento e ensimesmamento, que podem ser fatais para a carreira. Segundo, porque oferece
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a oportunidade de agir politicamente (interprete esse “politicamente” ao pé da letra ou em sentido mais amplo) em defesa de sua profissão e para torná-la mais reconhecida pelo público. Terceiro, porque a associação dá visibilidade ao tradutor junto a outros colegas e junto à sociedade. Quarta razão: se você é tradutor em formação ou em início de carreira, filiar-se a uma associação profissional é uma oportunidade de travar contato com a realidade profissional dos tradutores. Quinta razão: associando-se a uma entidade profissional você sinaliza aos outros seu compromisso com a profissão que escolheu.
Recomendo a qualquer tradutor associar-se a uma ou várias entidades profissionais para tradutores e/ou intérpretes. Quem não gostar de nenhuma delas deve refletir se não está tendo expectativas demasiadamente irreais ou se não valeria a pena associar-se para mudá-las para melhor. Afinal, a formação e manutenção de entidades profissionais tem um cunho profundamente político – e política é: entra-se no partido (ou um grupo qualquer de pessoas) para contribuir, deixar uma marca, fazê-lo avançar, mesmo que ele não seja 100% compatível com nossas opiniões pessoais. Enfim, estando dentro de um grupo temos mais credenciais para criticá-lo.
Tradutores, classe desunida?
No tópico anterior, eu disse que a classe dos tradutores é profunda e indelevelmente fragmentada. Digo isso tanto com base em observações do mercado de tradução como por experiência própria. Já me envolvi em algumas tentativas infrutíferas de organizar a classe dos tradutores (ou melhor, segmentos dela). Também ouvi relatos de colegas que tiveram experiências semelhantes. É fácil atribuir o insucesso à acirrada concorrência entre os tradutores, mas a concorrência é apenas um sintoma de algo mais profundo. O que se percebe entre os tradutores, em geral, é uma grande sensação de antipatia recíproca: uma verdadeira guerra. Aqui estão algumas constatações minhas sobre esse tema:
Os tradutores profissionais que ganham a vida com traduções costumam achar que os tradutores diletantes (que não ganham a vida com traduções) são uma “praga no mercado”, porque levam os preços para baixo e fazem o público leigo acreditar que traduzir é só diversão e deleite. Enquanto isso, os tradutores diletantes costumam achar que os tradutores profissionais são arrogantes “donos do mercado” que se esquecem que a profissão de tradutor não é regulamentada.
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Índice remissivo
ABRATES (Associação
Brasileira de Tradutores e
Intérpretes), 61, 85, 220 across, 99, 138 agências de tradução, 69, 86 alemão, 24, 47, 102, 103, 116, 119, 132, 145, 175, 182, 232 alinhamento, 134 amplificação, 115 antivírus, 128 Archivarious, 146 ATA, 60, 220 authorSTREAM, 196, 203 back-up, 144 BDÜ, 60, 220 biblioteca do tradutor, 125 BIC (Bank Identifier Code), 242 Blogger, 215 blogs, 12, 192, 206, 214, 217 criação e instalação, 214 de tradutores, 206 listas de melhores, 193 monetização, 219 blogs:, 194 BlueBoard, 221, 224 cacofonia, 115 captação de clientes, 188 CAT (Computer-Aided
Translation), 34, 86, 99, 131, 133, 139, 144, 158, 166, 171 Certified PRO Network, 225 clientes, 32, 47, 59, 68, 125, 155, 157, 189 como educar, 228 diretos, 235, 236 maus pagadores, 244 cobrança, 84, 231
códigos de idiomas, 175 códigos de países, 176 cold contact, 188 common law, 106 computador, 128 concorrência, 58 de preço, 58, 108, 222, 225, 237 concurso para tradutor, 85, 101, 105, 110 contador, 220 contratação de colegas, 66 contratos de tradução, 74 convenções tipográficas, 171 corpora, 162 corretor ortográfico, 87, 145 crédito proteção ao, 221, 224 crowdsourcing, 19, 30, 60 cultura geral, 95 cursos, 51, 57 decalque, 117 Déjà Vu, 99 descontos, 41, 108 tabela de, 133, 182 dicionários, 97, 147 bilíngues, 77, 79, 126 monolíngues, 79, 126 Digg, 203 DOC, 35 DOCX, 35 Dropbox, 144 DTP (desktop publishing), 140 e-mail, 141, 245 assinaturas de, 141, 195 domínio, 142 provedor de, 141 várias contas, 142 webmail, 141 emprego de tradutor, 177 entidades profissionais, 43, 60, 62, 198 ABRATES (Brasil), 61, 220
ATA (Estados Unidos), 60, 220
BDÜ (Alemanha), 60, 220
ITI (Reino Unido), 60
SINTRA (Brasil), 61, 220 equipamentos, 127 equivalência, 114 escritório virtual, 123 infraestrutura, 124 espanhol, 55, 111, 162, 175 especialização, 96, 97, 98, 99, 100, 101 valorização financeira, 104 estágio, 55 estilo, 33, 50, 65, 78, 79, 99, 116, 118, 153 ética, 65 cliente mau pagador, 243 comprometimento com prazos, 65 comprometimento com texto e autor, 65 concorrência de preços, 237 de categorias diversas de tradutores, 43 em ambientes on-line, 83 na contratação de colegas, 66 prazos de pagamento, 242 respeito ao jargão, 66 respeito aos colegas e à profissão, 66 sigilo, 65, 150, 209 Facebook, 87, 196, 203 falsos amigos, 120 falsos cognatos, 120 fatura, 36 fax, 129 férias, 245 avisos de, 246 ferramentas, 47, 93, 125
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de busca, 146 de gestão de terminologia, 145 para navegadores, 146, 148 fidelidade, 14, 25 finanças planejamento, 229 Firefox, 146 flickr, 197, 203 formação, 42, 51, 57 fóruns de tradutores, 194 francês, 25, 55, 175 FTP (File Transfer Protocol), 148 fuzzy match, 134, 182 gerente de projeto, 178, 182, 183 globalização, 58, 70, 106, 237 glossário, 34, 97, 153, 163 bilíngue, 78, 163 monolíngue, 163 Google, 83
AdSense, 220
Books, 161
Desktop, 146
Gmail, 142
Images, 161
News, 161
Places, 198
Scholar, 161
Talk, 129
Translate, 136, 150 heterossemânticos, 120 HTML (Hyper Text Markup
Languague), 210 IBAN (International Bank
Account Number), 242 impostos, 36, 180, 185 impressora multifuncional, 129 indexadores programas, 146 indicações de colegas, 91 inglês, 19, 22, 27, 28, 52, 78, 103, 108, 114, 118, 145, 168, 172, 175 internet, 12, 19, 30, 58, 102, 110, 123, 128, 158, 163, 192, 197 banda larga, 129 interoperabilidade, 138 intérprete, 109 definição, 22, 23 ITI, 60 jargão, 34, 66, 80, 98 Junta Comercial, 109 KudoZ, 221 lauda, 74, 84, 232 leilão às avessas, 19, 80, 237 língua de apoio, 122 língua de chegada, 21, 22, 86, 168 língua de partida, 21, 22 língua materna, 28, 40, 102 língua passiva x língua ativa, 103 linguagem controlada, 156 LinkedIn, 30, 31, 130, 205 links, 193 localização, 76 LSP (Language Service
Provider), 175 lucro, 181 marketing, 187 adesivo para laptop, 201 brindes, 201 cartão de visita, 200 efeitos colaterais, 226 eventos profissionais, 199 off-line, 198 on-line, 191, 197, 220 mecanismos de busca, 147, 162, 192, 197, 213 meme, 208
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memoQ, 138, 145 memória de tradução, 130, 134 100% match, 134 fuzzy match, 134 repetições, 133 segmento, 86, 130, 131, 132, 133, 134, 144, 166, 171 unidade de tradução, 130 memória RAM, 128 mercado de tradução, 69, 98 mídias sociais, 196, 205, 207 mito da tradução fiel, 23 do bom glossário, 163 do termo consagrado, 164 mobilidade, 148 modulação, 119 Moneybookers, 243 MSN, 47, 82, 124, 129, 208 MySpace, 196, 203 NDA (non-disclosure agreement), 128 networking, 185, 199 nominalização, 118 normas
EN 15038, 173
ISO 1087, 175
ISO 12616, 175
ISO 639-1, 175
ISO 639-2, 175 nota fiscal, 36, 75, 180 notas do tradutor, 121 notebook, 148 OCR (Optical Character
Recognition), 140, 143 orçamento, 33, 66, 238 ordem de serviço, 66, 241 Orkut, 196, 203 padroeiro dos tradutores, 14 pagamento, 74
em conta bancária, 242 instruções, 240 on-line, 243 prazo, 36, 236 panelinha, 92 PayPal, 243 PDF, 139, 143, 233, 239 política de preços, 233 POP (Post Office Protocol), 142 prazos de entrega, 70 preço, 70, 235 métodos de cobrança, 231 política, 235 Prezi, 196 princípio do tradutor nativo, 27, 28, 83, 102 procrastinação, 87 produtividade, 85, 86, 148, 230 projeto de tradução, 32 ProZ.com, 195, 204, 220 vantagens, 226 qualidade, 23 controle de, 135, 170 definição, 165 normas, 173, 174 qualificação, 58 redes sociais, 18, 203 para profissionais, 205 para tradutores, 204 redução, 116 relação contratual, 65 revisão, 89 revisor, 63, 169, 238 RPA (Recibo de Pagamento a
Autônomo), 75, 180, 241 RTF, 35 scanner, 128 SEO (Search Engine
Optimization), 191, 211, 215 sigilo profissional, 65, 150
252
SIMPLES, 180 SINTRA (Sindicato Nacional dos Tradutores), 61, 85, 220 sites, 192 como criar, 210 domínio, 211 estrutura, 209 hospedagem, 212 manutenção, 213 rastreamento, 213 Skype, 47, 124, 129, 198, 208 SlideShare, 196, 205 socialização, 47, 60, 61, 91, 93 soft marketing, 191 supressão, 116 SWIFT (Society for Worldwide
Interbank Financial
Telecommunications), 242 synonym strings, 119 taxa de urgência, 233 técnicas de tradução, 113, 121 amplificação, 115 decalque, 117 empréstimo, 117 equivalência, 114 evitar cacofonia, 115 evitar repetições, 120 evitar sequências de sinônimos, 119 generalização x particularização, 117 modulação, 119 nominalização de verbos/adjetivos, 118 redução, 116 tradução explicativa, 115 tradução formal, 114 tradução literal, 113 tradução por aproximação, 117 tradução semântica, 114 tradução supressão, 116
transposição de advérbios, 119 verbalização/adjetivação de substantivos, 118 terceirização, 66, 82, 178 terminologia, 153 fontes confiáveis, 163 gestão, 134, 145, 157 importada, 155 mecanismos de busca, 147 própria, 155 técnicas de pesquisa, 158, 159, 160, 161, 162 uniformidade, 131, 170 termos consagrados, 164 termos técnicos, 45, 64, 77, 78, 79, 99, 153, 163, 164 teste de tradução, 88, 89, 90 Trados, 99, 137 tradução audiovisual, 75 automática, 134, 136, 149, 151, 156 consagrada, 66, 116, 164 definição, 21 e consciência cultural, 47 editorial, 43, 68, 72, 73 especializada, 80, 106 fidelidade, 23 financeira, 68, 231 formal, 114 futuro, 19 juramentada, 67, 107, 202 jurídica, 25, 48, 68, 101, 105, 106, 109, 119, 188 jurídico-comercial, 102, 105 literal, 113 literária, 17, 71, 72, 77 mercado, 69 para ONGs, 49 para órgãos públicos, 80, 81 por aproximação, 117
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regulamentação, 59 semântica, 114 técnica, 25, 64, 68, 71, 77 técnicas de, 23 tradução-fim, 71 tradução-meio, 71 tradutor assalariado, 177 autônomo, 179 de belas-letras, 64 definição, 22, 23, 26 e cliente (relação contratual), 65 editorial, 68 financeiro, 68 freelancer, 46, 47, 84, 85, 123, 124, 125, 177, 178, 181 habilidades básicas, 45 importância, 19 jurídico, 64, 68 na mídia, 17 profissional, 12 regulamentação, 169 rendimentos, 83 técnico, 64, 68 Tradutor Público e Intérprete
Comercial, 107, 108, 109 ad hoc, 111 concurso, 110, 111 requisitos, 107 tradutorês, 167, 168 TranslatorsCafe, 195, 204 transposição, 119 Tumblr, 203 Twitter, 31, 87, 130, 196, 197, 203, 207, 208, 209, 214
DM (direct message), 208 hashtag, 207
RT (retweet), 208 USB, 128 versão, 22 voluntariado, 29, 101 Web 2.0, 18, 193, 203, 214 webmail, 141 Wikipedia, 161 Word, 35, 131, 138, 144, 190 Wordfast, 99, 137, 145 WordPress, 215 Xing, 205 Xoom, 243 YouTube, 197, 203
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FABIO M. SAID é tradutor profissional desde 1993 e reside na Alemanha.
Trabalha com os pares de idiomas alemão/português e inglês/português, traduzindo sobretudo textos de direito e economia.
Foi tradutor público e intérprete comercial “ad hoc” para o idioma alemão na Bahia.
Várias traduções suas de livros de ciências humanas foram publicadas no Brasil, entre elas “Os pioneiros do pragmatismo americano”, “Salvador/Hamburgo: passado e presente da globalização” e “2012: o ano da profecia maia”.
Além de traduzir em tempo integral, é editor do bem-sucedido blog de tradução fidusinterpres.com, que em pouco mais de três anos de atividade atingiu a marca de um milhão de visitantes únicos.
Contatos com o autor: livro@fidusinterpres.com
Esta é a segunda edição de um livro derivado de um blog de tradução com audiência de um milhão de visitantes em três anos. É voltada sobretudo para tradutores em formação ou em início de carreira, mas também para qualquer pessoa interessada nas práticas do mercado de tradução.
Com linguagem direta e concentrando-se na tradução como atividade profissional e meio de subsistência, o livro não discorre sobre a “arte de traduzir”, nem contém anedotas sobre erros de tradução. É um verdadeiro manual prático do tradutor profissional, com informações e dicas sobre especializações do tradutor, o princípio do tradutor nativo, o papel das associações profissionais, tradução juramentada, tradução literária, técnicas de tradução, ferramentas de tradução, gestão de terminologia, controle de qualidade, requisitos jurídicos e fiscais da atividade de tradutor, métodos de cobrança, estratégias de marketing, ética no mercado de tradução e outros temas relevantes.