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Prefácio à 2a edição (2011

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Introdução

Introdução

É muita audácia fazer uma segunda edição de um livrinho como este apenas um ano depois da primeira, não é? Pode ser, mas os tradutores, perfeccionistas por natureza, sabem muito bem que assim que acabamos um projeto vem aquela sensação de que ele poderia ter ficado melhor, mais abrangente ou mais específico, mais copioso ou mais sucinto. Já no primeiro dia depois do lançamento comecei a compilar uma lista de “ideias para a segunda edição”, contendo desde pensamentos soltos até esquemas específicos de assuntos que mereceriam ser desenvolvidos no livro – parte deles, aliás, foi publicada como artigos do blog Fidus interpres em meus períodos de maior motivação. Além disso, em conversas que tive com colegas nos últimos doze meses, recebi não somente elogios pela empreitada como também inúmeras sugestões para que o livro agradasse ainda mais. Foi nesse contexto, portanto, que resolvi fazer esta segunda edição.

A principal diferença desta segunda edição em relação à primeira é que nela eu implemento a sugestão mais frequente dos leitores até agora: uma versão digital. Não quis fazer um e-book da primeira edição porque a proposta, conforme está no prefácio à 1a edição, era fazer a passagem de um meio digital (blog) para um meio analógico tradicional (livro). Mas sempre houve a ideia de fazer um e-book, de olho

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no crescente mercado de livros digitais no Brasil e em todo o mundo e de olho também na praticidade, pois muitos tradutores são fãs de tecnologia e gadgets e há muito aderiram à leitura de livros eletrônicos (desprezar esse público seria burrice).

As demais diferenças estão no conteúdo: vários capítulos foram ampliados, ganharam novos tópicos; outros foram encurtados e perderam certas passagens redundantes ou de menor interesse. Mais especificamente, esta edição contém, por exemplo, uma longa discussão sobre melhores práticas de uso do portal para tradutores ProZ.com, que é muito criticado por incentivar práticas negativas, mas pode, sim, ser parte de uma estratégia de marketing de tradutores com perfil voltado para clientes de alto nível (meu argumento é: se deu certo para mim por que não daria certo para você?). Outro acréscimo é uma discussão sobre a ética dos tradutores – nada de julgamentos morais, mas somente alguns pontos para se refletir. As técnicas de tradução ganharam alguns acréscimos, assim como os capítulos sobre qualidade e marketing.

Espero que esta segunda edição agrade tanto ou mais que a primeira! Boa leitura!

Fabio M. Said Rheinbach/Alemanha, maio de 2011

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