Richter - Desastres naturais [versão provisória]

OFICINA

RICHTER

Desastres naturais

Livro do professor

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Desastres naturais

LIVRO DO PROFESSOR

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Presidente Ricardo Uzal Garcia

Engenharia de Produtos Didáticos Cláudio Azanha Jr.

Diretor de Operações William Garcia

Créditos fotográficos: p. 6: Sta/shutterstock.com, p. 14: xebratomato/shutterstock. com, p. 26: Ollyy/shutterstock.com, p. 36: ecspelliarmus/shutterstock.com.

Equipe Pedagógica Leonardo Gusmão, Leonardo Reis Leoniuk Revisão Revisarte

Ilustrações e fotos de procedimentos fazem parte do acervo Experimenta

Projeto Gráfico e Diagramação William Haruo

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Oficina Richter : desastres naturais : livro do professor / Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Experimenta. -- Valinhos, SP : Experimenta - Educação em Ciências, 2019. Vários colaboradores. Bibliografia.

ISBN 978-85-9522-066-9 1. Ciência - Estudo e ensino 2. Ciência - Experimentos 3. Clima 4. Desastres naturais 5. Impacto ambiental 6. Tempo (Meteorologia) I. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Experimenta.

19-30974 CDD-507 Índices para catálogo sistemático: 1. Ciências : Estudo e ensino 507 Maria Paula C. Riyuzo - Bibliotecária - CRB-8/7639

Experimenta – Educação em Ciências Av. Benjamin de Paula França, 2000 Vale Verde - Valinhos, SP - Brasil CEP 13279-173 Tel. (19) 3514-6900 www.experimentaciencias.com.br Impresso no Brasil 1ª edição / copyright © 2014 Experimenta – Educação em Ciências Ltda.

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Impressão e acabamento Nome da gráfica, mês/ano Aplicação FSC

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Desastres naturais

LIVRO DO PROFESSOR

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Desastres naturais

Sumário Atividade 1

Como um vulcão entra em erupção?

Página 6

Atividade 2

Onde um terremoto é mais forte?

Página 12

Atividade 3

Qual é a causa dos tsunamis?

Página 18

Faça em casa

Tufão, ciclone ou furacão?

Página 24

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Apresentação Este material faz parte da coleção de oficinas Descobrindo a Ciência, desenvolvida pela Experimenta - Educação em Ciências. Esta coleção é composta por módulos que abordam diversos conteúdos da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias de maneira prática, dinâmica e lúdica.

Nesta oficina, os alunos serão desafiados a se questionar como ocorrem os grandes desastres naturais. Os estudantes simularão o funcionamento dos fenômenos mais destrutivos do planeta, a fim de observar e investigar como se originam, quais são suas causas e o que é possível fazer para se proteger dessas ocorrências. Além disso, discutirão qual é o impacto ambiental causado por cada um desses fenômenos.

Há milhares de anos a sociedade é assolada por esses grandes desastres, que comprometem as formas de vida existentes nos locais atingidos. Com o auxílio da ciência, a humanidade busca prever esses acontecimentos com a finalidade de reduzir os impactos e a destruição causados na sociedade e no meio ambiente.

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Atividade 1

Atividade 1 Como um vulcão entra em erupção?

O que será feito?

O

s alunos criarão um modelo didático de vulcão e realizarão quatro demonstrações de erupções utilizando vinagre, bicarbonato de sódio e dicromato de amônio. A atividade tem o objetivo de levá-los a analisar o funcionamento dos vulcões, verificar o que interfere na intensidade das erupções e qual o impacto ambiental causado pelo lançamento de cinzas na atmosfera.

Na seção Fique sabendo, tomarão conhecimento dos locais de maior incidência de vulcões ativos e dos tipos de vulcões existentes.

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Objetivos Com a realização dos procedimentos propostos nesta atividade, espera-se que os alunos: • entendam o funcionamento de um vulcão; • compreendam o impacto ambiental causado por ele; • identifiquem as diferenças entre os tipos de vulcões.

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Materiais utilizados nesta atividade

Como um vulcão entra em erupção?

Materiais para a classe • 1 pote plástico transparente de 15 mL • 1 tubo de ensaio de vidro • 1 copo graduado

O que você vai fazer?

Vulcões são um dos fenômenos naturais mais perigosos e explosivos da natureza, sua erupção destrói os arredores, altera o relevo, renova o solo e até dá origem a novas ilhas. Nesta atividade, você e seus colegas construirão modelos de vulcões ativos e observarão quatro tipos de erupções vulcânicas.

• 1 pote com 20 g de bicarbonato de sódio

Materiais para a classe • 1 pote plástico transparente de 15 mL

• 2 frascos com 60 ml de vinagre de álcool

• 1 tubo de ensaio de vidro • 1 copo graduado • 1 pote com 20 g de bicarbonato de sódio • 2 frascos com 60 mL de vinagre de álcool

• 1 pote com 20 g de dicromato de amônio

• 1 pote com 20 g de dicromato de amônio • 2 comprimidos efervescentes • 1 forma de alumínio

• 2 comprimidos efervescentes

• 1 frasco de álcool gel • 1 caixa de fósforos • 1 pinça plástica • 1 colher plástica • 1 frasco com corante vermelho

• 1 forma de alumínio

• 2 potes de 1 L • 2 kg de areia • 1 tubo de PVC

• 1 frasco de álcool gel

• 1 frasco com batoque de 250 mL

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• 1 caixa de fósforos • 1 pinça plástica • 1 colher plástica • 1 frasco com corante vermelho • 2 potes de 1 L • 2 kg de areia • 1 tubo de PVC • 1 frasco com batoque de 250 mL Material adicional • Água

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Atividade 1

Como um vulcão entra em erupção?

Pratique!

1

Pratique!

Como vocês acham que um vulcão entra em erupção?

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Peça aos alunos que formem quatro equipes. Cada equipe será responsável por realizar um modelo de vulcão, por meio do qual poderão entender melhor os fatores que provocam uma erupção vulcânica.

Antes da aula, prepare quatro estruturas vulcânicas: Estrutura 1: coloque o tubo de pré-forma sem tampa no centro de um dos potes de 1 L. Adicione areia ao redor para formar a cratera do vulcão. A função da areia é aparentar o formato dos vulcões cônicos. Se achar necessário, umedeça um pouco a areia para facilitar a moldagem.

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Demonstração 1

PRODUZIR FOTOS

Estrutura 2 e 3: coloque água até cerca da metade do frasco com batoque de 250 mL. Posicione o recipiente no centro do pote de 1 L. Coloque areia ao redor e, se necessário, umedeça o local.

Estrutura 4: coloque um dedo de areia no fundo do frasco com batoque e acrescente 250 mL de água. Posicione o frasco no centro do pote de 1 L e cubra-o com água.

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Conforme orientações do(a) professor(a), seu grupo montará um dos vulcões a seguir.

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I) COM O COPO GRADUADO, meça 20 mL de vinagre de álcool, coloque-o dentro do tubo de ensaio e adicione uma gota de corante vermelho. Insira o conjunto dentro da pré-forma sem a tampa, que deve estar firme na areia.

II) Coloque bicarbonato até a metade do pote de 15 mL e despeje o conteúdo dentro do frasco com vinagre. Afaste-se para que os outros alunos possam ver o que ocorre.

Orientações para os procedimentos

Demonstração 2 I) Coloque água até a metade do frasco com batoque de 250 mL. Depois, acrescente dois comprimidos efervescentes.

FOTO_ATIV1_02_LA

Inicie a atividade perguntando aos alunos se eles já leram sobre vulcões ou se já viram notícias de erupção vulcânica sendo transmitidas em jornais ou programas de TV. Discuta com eles qual as hipóteses para a ocorrência dessas erupções.

II) TAMPE ESSE MESMO FRASCO e coloque areia sobre ele, e o restante do frasco para simular as rochas e o solo sobre a cratera. Afaste-se e aguarde 30 segundos.

Demonstração 3

FOTO_ATIV1_03_LA

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Para contextualização da atividade proposta, esclareça o que é um modelo científico, relacionando a semelhança entre os modelos com que irão trabalhar e os experimentos que imitam os fenômenos reais. Os alunos podem associar as simulações realizadas a diferentes tipos de vulcões.

I) COLOQUE A FORMA de metal sobre a abertura do frasco de plástico sem o batoque.

II) ENCHA A FORMA com dicromato de amônio e, na borda, aplique uma gota de álcool gel para facilitar a ignição.

III) Com cuidado, acenda um fósforo e encoste o fogo no álcool para que o dicromato de amônio seja queimado e afaste-se. Caso necessário, mexa o dicromato de amônio cuidadosamente com o palito para pegue fogo em todo elemento.

Demonstração 4 I) Coloque água até a metade do frasco com batoque de 250 mL. Depois, acrescente dois comprimidos efervescentes.

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II) TAMPE O FRASCO e coloque-o dentro do pote com água para simular um vulcão submerso. Afaste-se e aguarde 30 segundos.

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Explique que, quando o vinagre e o bicarbonato de sódio reagem a uma contínua liberação de dióxido de carbono, há um aumento da pressão atmosférica dentro do frasco. Na reação da água com os comprimidos efervescentes também há a liberação de dióxido de carbono. O aumento da pressão interna do frasco representa a pressão à qual o magma está submetido, o que causa o derramamento de lava. Saliente que a pressão do magma não é provocada pelo aumento da quantidade de gases em um volume limitado, como acontece no modelo. Os vulcões entram em erupção devido às altas temperaturas que aumentam a pressão no interior da Terra.

No modelo que trabalha a transformação do dicromato de amônio, ocorre o lançamento de um material esverdeado (óxido de cromo). Esse esquema simula a ejeção de material lançado pelo vulcão, que pode dar origem a novas ilhas e arquipélagos (como Japão e Havaí).

No último modelo, os alunos poderão observar um vulcão submerso, cujo aumento da pressão e a erupção também podem originar novas ilhas ou levantamento da crosta terrestre, como ocorre na Fossa das Marianas.

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Atividade 1

Como um vulcão entra em erupção?

FIQUE SABENDO Parte do manto terrestre é formada por uma espessa camada de rochas derretidas e gases quentes. Esses elementos constituem o magma, e sobre ele estão apoiadas rochas quentes e a crosta terrestre, que formam uma espessa camada sólida.

A existência dos vulcões e os movimentos das placas tectônicas são fenômenos associados. No local onde as placas se partem, ou seja, na borda das placas tectônicas, a crosta fica mais fina e, portanto, mais propensa à presença de vulcões.

Como explicar?

Quando os vulcões entram em erupção, expelem diversos tipos de material. Sua aparência é a de uma montanha em forma de cone. Conheça as estruturas associadas a eles.

Bombas: pedras fumegantes lançadas na erupção. Seu diâmetro pode variar de poucos a algumas dezenas de centímetros.

Fluxo piroclástico: mistura de poeira e cinza muito quentes e de grande densidade.

Tende a cair e afetar um raio de vários quilômetros do vulcão, cobrindo as regiões próximas. É responsável pela destruição de vegetação e construções e pela morte de animais e seres humanos que estiverem nesse raio de alcance.

Chuva ácida: dentre os gases expelidos pelos vulcões, há substâncias ácidas, como o dióxido de enxofre, que se dissolve na água presente na atmosfera. Quando essa água se precipita, dá origem à chuva ácida.

Tipos de lava A diversidade e a proporção das substâncias que compõem a lava são o que determina sua maior ou menor fluidez. A lava dos vulcões compostos, por exemplo, contém quase dois terços de sílica, ou óxido de silício, substância que forma minerais de cristalização rápida, como a ametista e o

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As pressões e as temperaturas altíssimas a que o magma está submetido fazem com que ele suba por qualquer fissura na crosta. O magma chega à superfície na forma de lava e leva consigo gases misturados com pedras, grande quantidade de cinzas a temperaturas elevadíssimas e água no estado de vapor.

Essa subida pode acontecer de forma explosiva ou branda, dependendo da temperatura e da pressão do magma no local da erupção. A maior parte das erupções acontece no fundo dos oceanos. Elas ocorrem em cadeias de montanhas que expelem lava continuamente, formando e renovando a crosta oceânica.

De acordo com a forma e o tipo de material expelido nas erupções, os vulcões são classificados em: composto ou estrato, escudo, caldeira vulcânica e cúpula vulcânica.

Vulcão composto: esses vulcões têm os lados íngremes e se formam por expulsões alternadas de fluxos de lava, blocos de pedra, escória e cinzas vulcânicas.

Vulcão escudo: são formados pela superposição de fluxos de lava bastante líquida, tem uma base extensa e o formato de um escudo, com o lado côncavo voltado para baixo.

Caldeira vulcânica: é formada pelo desabamento da caldeira de um vulcão escudo.

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quartzo, que também formam areia e boa parte das rochas. Isso explica o formato cônico dos vulcões compostos, pois esse tipo de lava tende a se solidificar mais rapidamente, moldando montes altos em forma de cone. Também por causa da rápida solidificação, esses vulcões formam uma tampa que expele lava pastosa e tendem a explodir quando entram em erupção novamente.

Já os vulcões escudos emitem lava com menos quantidade de sílica, portanto é mais líquida e tende a escoar por longas distâncias, cobrindo grandes áreas e demorando mais para se solidificar. O formato desses vulcões – montes de base extensa e topo arredondado – deve-se à maior fluidez da lava que expelem.

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Desenhe cada um dos modelos de vulcões criados em aula, pela sua equipe e pela dos colegas, e associe-os a um tipo de vulcão de acordo com o tipo de erupção.

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Terra roxa A lava mais fluida se solidifica como rocha basáltica, com 45 a 54% de sílica, bastante ferro e magnésio. Essa rocha, após entrar em contato com o ar, a água das chuvas, os ventos e os organismos vivos da superfície, formam um solo fértil, conhecido popularmente como “terra roxa”, que ocorre nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil e em parte do Uruguai, da argentina e do Paraguai. Na verdade, trata-se de uma terra avermelhada, chamada de rossa (vermelha, em italiano) pelos colonos italianos que imigraram para fazendas do Sul e Sudeste do país, no fim do século XIX. O caboclo brasileiro entendeu a palavra rossa como roxa e, por isso, a designação “terra roxa” passou a ser utilizada.

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Atividade 2

Atividade 2 Onde um terremoto é mais forte?

O que será feito?

N

esta aula os alunos montarão uma maquete de uma cidadezinha integrada a um circuito eletrônico, que gerará vibrações na cidade simulando um terremoto. Analisando os padrões de vibração irão refletir sobre como varia a intensidade do tremor, quais as áreas mais atingidas e o impacto ambiental causado por eles.

O que você acha que origina os terremotos?

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Objetivos Com a realização dos procedimentos propostos nesta atividade, espera-se que os alunos: • compreendam como ocorrem os terremotos; • entendam o conceito de epicentro; • conheçam a escala Richter; • identifiquem os lugares de provável atividade sísmica; • entendam o que é e como funciona um sismógrafo.

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Materiais utilizados nesta atividade

Onde um terremoto é mais forte?

Materiais por equipe • 1 m de fio para eletrônica • 1 plug on/off • 2 motores de manetes

O que você vai fazer?

Terremotos são fenômenos naturais que causam uma forte e rápida vibração da crosta terrestre, o que acarreta uma série de consequências tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente. Quando atingidas por um terremoto, as cidades podem ser danificadas, enormes fissuras podem ser abertas no solo, alterando o relevo, e até mesmo ondas gigantescas podem ser originadas.

Nesta atividade, você montará um modelo de cidade que será atingida por um terremoto, para entender como ocorrem e se propagam os tremores.

• 2 estojos para pilha AA • 1 placa de papelão 30 x 40 cm • 2 pilhas AA

Materiais por equipe • 1 m de fio para eletrônica

• Modelos de construções

• 1 plug on/off • 1 motor de manete • 2 estojos para pilha AA • 1 placa de papelão • 2 pilhas AA • Modelos de construções

Materiais adicionais • Canetinhas coloridas • Papel sulfite

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Atividade 2

Onde um terremoto é mais forte?

Pratique!

1

Quando falamos em terremotos, o que vem à sua mente? Quais as possíveis causas de um terremoto? Registre a seguir tudo o que souber a respeito desse fenômeno.

Pratique!

1

Questione aos alunos o que eles sabem sobre terremotos. Provavelmente, alguns dirão que já viram esse fenômeno acontecer pela TV. Pergunte se eles sabem quais as causas dessas ocorrências. Relembre-os da atividade anterior sobre vulcões e suas causas. Será que esses fenômenos têm algo em comum?

2

Você deverá simular um terremoto atingindo uma cidade. Para isso, siga as instruções a seguir.

Procedimento 1

Montagem do simulador de terremotos I) Em cada lado da placa de papelão, faça uma dobra com cerca de 5 cm, de modo que a placa fique apoiada sobre esses “pezinhos”.

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Auxilie os alunos a montar o modelo de cidade, tomando cuidado para que os motores de manete não se soltem da placa e ocasionem a parada do terremoto. Para conectar o motor, conecte um de seus fios a um dos terminais do plug on/off. O outro terminal do plug deve ser ligado ao fio vermelho do estojo de pilhas. O outro fio do estojo, por fim, deve-se ligar ao outro fio do motor (caso essa ordem seja invertida, não há problemas, o motor apenas girará no sentido contrário). Permita que os alunos decorem a placa de papelão da forma que preferirem. Para isso, poderão utilizar os modelos de construções, canetinha, lápis de cor, tinta etc.

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FOTO_ATIV2_01_LA II) NA PARTE INFERIOR da placa, no espaço que desejar, prenda os motores de manete com fita adesiva. É importante que eles fiquem bem presos à placa.

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III) CONECTE UM DOS FIOS do motor ao fio de eletrônica, e este último a um dos terminais do plug on/off.

IV) CONECTE O FIO VERMELHO do estojo de pilhas ao outro terminal do plug on/off e ligue o fio preto do estojo diretamente ao outro fio do motor.

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Os locais acima dos motores de manete representam os epicentros dos terremotos, ou seja, seu ponto de origem e onde o terremoto será mais forte. Na natureza, os epicentros podem ser colisões de placas tectônicas, erupções vulcânicas ou deslocamento de gases no interior do planeta.

FOTO_ATIV2_03_LA V) Monte os modelos de construções.

VI) COM ESSES PROJETOS, lápis de cor e canetinha, monte seu modelo de cidade sobre a placa.

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VII) Depois que a cidade estiver montada, ligue o plug on/off para iniciar os tremores.

Esclareça para os alunos que, quanto mais próximo ao epicentro, mais forte será a intensidade do tremor, e quanto mais nos afastamos do epicentro, menor será a força.

VIII) Observe as ocorrências e registre-as.

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Em qual lugar da placa os tremores foram mais fortes? Qual foi o motivo dessa diferença de intensidade?

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Durante a seção Fique sabendo, os alunos verão como classificar os tremores de acordo com a intensidade utilizando a escala Richter. Antes da leitura, pergunte quais formas de se medir a intensidade das coisas eles já conhecem. Para medir a temperatura, por exemplo, utilizamos um termômetro; para medir a velocidade de um carro, um velocímetro. Todas essas medições apresentam algo em comum: para serem medidas, é necessário haver uma escala. No caso dos terremotos, utilizamos a escala Richter.

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Atividade 2

Onde um terremoto é mais forte?

Procedimento 2

Procedimento 2

Nome do procedimento

Nome do procedimento

Nesta atividade, os alunos acoplarão uma caneta ao seu modelo de terremoto a fim de simular um sismógrafo. Para que não haja erros de medição durante a atividade, a caneta deve ser bem fixada perpendicularmente à placa, com fita adesiva, de forma que os tremores a façam vibrar somente junto ao modelo.

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II) Aproxime a folha sulfite da ponta da canetinha e ligue o motor.

III) MUITO LENTAMENTE, suba a folha sulfite de modo que a ponta da canetinha percorra toda a extensão do papel.

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Para a amostragem, os alunos devem posicionar uma folha em branco de modo a tocar a ponta da caneta, pedir para que um colega ligue o simulador de terremotos e, lentamente, subir a folha em sentido vertical.

IV) Repita os procedimentos 1, 2 e 3, mas agora prendendo a canetinha no ponto mais distante do epicentro (motor).

FIQUE SABENDO Charles Francis Richter (1900 - 1985), físico e sismólogo estadunidense, desenvolveu uma escala absoluta, em 1935, para medir a magnitude da força de terremotos. Essa escala se tornou o padrão internacional de medição de abalos sísmicos (terremotos). Para mensurar a intensidade dos tremores, utiliza-se um aparato chamado sismógrafo, cuja agulha registra constantemente as vibrações da Terra. Como padrão, o sismógrafo é utilizado a partir de 100 km do epicentro (local de origem dos tremores, onde as placas tectônicas colidiram).

Após retirarem as medidas tanto do local próximo ao epicentro quanto do mais distante, os alunos deverão comparar a distância entre os picos para verificarem onde os tremores foram mais fortes.

Assim como os vulcões, os terremotos têm sua origem mais provável próxima às bordas das placas tectônicas. Porém, por se tratar de uma onda de impacto, esses fenômenos podem ser sentidos a muitos quilômetros de distância do

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I) COM A FITA ADESIVA, prenda uma canetinha próximo ao epicentro (motor) do seu modelo de cidade, de forma que metade do objeto fique apontado para cima.

epicentro. Por esse motivo, apesar de a probabilidade de um vulcão surgir no Brasil ser baixa, ainda é possível sentir em todo o território brasileiro terremotos de até 3 graus que surgem nas bordas da Placa Sul-Americana.

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Observe a imagem ao lado.

O que as marcas no papel indicam? Como elas podem ser úteis para determinar a intensidade dos tremores?

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Atividade 3

Atividade 3 Qual é a causa dos tsunamis?

N

esta aula, os alunos criarão um modelo de praia para simular a formação de uma tsunami (onda gigante). Durante o experimento, eles deverão observar o recuo da água antes do impacto da onda com o solo e discutir quais as possíveis modificações do relevo causadas por ela.

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Objetivos Com a realização dos procedimentos propostos nesta atividade, espera-se que os alunos: • entendam como os tsunamis são formados; • conheçam as causas dos tsunamis; • identifiquem quais mudanças ambientais eles acarretam no local atingido.

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Materiais utilizados nesta atividade

Qual é a causa dos tsunamis?

Materiais por equipe

O que você vai fazer?

• 2 kg de areia

• Barbante • Tanque plástico com rolha

Tsunamis são ondas gigantescas que varrem o que encontram pela frente, alterando a paisagem de locais não habitados e causando destruição e caos a cidades litorâneas. Essas ondas podem atingir mais de 20 metros de altura e velocidades superiores a 800 quilômetros por hora!

Nesta atividade, você deverá analisar como um tsunami é formado, simular essa onda atingindo uma cidade litorânea e verificar a destruição causada por ela.

• 1 folha de acetato Material para a classe • Corante alimentício azul Materiais

Material adicional

• Barbante • Tanque plástico com rolha (por grupo)

• Água

• 2 kg de areia (por grupo) • 1 folha de acetato com dois furos nas extremidades superiores • Corante alimentício azul (por turma) • Modelos de construções

Materiais adicionais • Água • Fita adesiva

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Preparação Antes da aula, recorte a folha de acetato de forma que ela encaixe e tenha a mesma altura que o tanque plástico com rolha. Nas extremidades superiores da folha, faça dois pequenos furos, de tamanho suficiente para que se possa passar o barbante.

ATENÇÃO: cuidado para não furar o acetato muito próximo à borda, para que o barbante não a estoure!

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Atividade 3

Qual é a causa dos tsunamis?

Pratique!

1

Pratique!

Quando falamos em tsunami, o que vem à sua mente? Quais são as prováveis causas desse desastre natural?

1

Os alunos serão levados a refletir sobre o que é um tsunami e quais suas prováveis causas. Espera-se que os alunos consigam relacionar os desastres vistos anteriormente (vulcões e terremotos) ao fenômeno das ondas gigantes, uma vez que são capazes de levantar um volume de água grande o suficiente para causar um tsunami.

Procedimento 1

Simulação de um tsunami

Após realizarem o experimento, os estudantes perceberão que o levantamento da crosta terrestre ocasiona os tsunamis. Esclareça que ambos os fenômenos das atividades anteriores podem causar o levantamento ou rompimento de parte da crosta terrestre nas bordas das placas tectônicas. É fundamental que essa associação seja feita, pois o tsunami é ocasionado pelo choque advindo da colisão de duas placas (terremoto) ou da explosão de determinada extensão (erupção vulcânica).

Com o impacto e a elevação das placas tectônicas, um grande volume de água é deslocado de forma abrupta, criando uma onda gigantesca que, ao atingir a costa, devasta o que encontrar pela frente. É interessante salientar que tsunamis podem percorrer mais de 20 quilômetros costa adentro antes de perder força e recuar.

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I) PASSE UM PEDAÇO de barbante pelos furos da folha de acetato e amarre-os com cuidado.

II) Deite o lado da folha com barbante próximo à parede do tanque, de modo que fique encostado à borda.

III) FIXE O LADO DA FOLHA sem barbante com bastante fita adesiva.

Procedimento 1 FOTO_ATIV3_03_LA

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IV) FECHE O TANQUE plástico com a rolha pelo lado de fora, apertando bastante para que não haja vazamentos.

Simulação de um tsunami

V) NO LADO OPOSTO ao que a folha de acetato foi fixada, crie uma rampa com areia para simular um trecho de praia (caso encontre dificuldade para moldr a areia, umedeça-a levemente).

1, 2 e 3 - É de vital importância que a parte inferior da folha de acetato fique bem fixa ao fundo do tanque, de forma que, ao puxar o barbante, ela possa ser levantada com facilidade sem se desprender.

4 - Verifique se a rolha realmente se fixou para que não haja vazamentos.

No fim do experimento, o tanque poderá ser esvaziado por essa abertura.

VI) ACRESCENTE DOIS DEDOS de água ao fundo do tanque plástico com rolha para simular o oceano e adicione 2 gotas de corante azul.

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VI) COM OS MESMOS modelos de construção utilizados na atividade anterior, prepare uma pequena cidade litorânea sobre a areia.

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VIII) LEVANTE RAPIDAMENTE a folha de acetato pelo barbante para simular a elevação da crosta terrestre.

5 - Para a criação da praia, caso os alunos tenham dificuldade de moldar a areia, recomenda-se que ela seja umedecida o suficiente para facilitar a modelagem. Ela deve ter um declive para que a água possa subir, mas sem que a praia fique submersa.

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Atividade 3

Qual é a causa dos tsunamis?

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2

Quais fenômenos naturais poderiam ocasionar a elevação da crosta terrestre?

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Descreva com suas palavras o que aconteceu quando a crosta terrestre simulada por você se elevou?

FIQUE SABENDO No ano de 2011, um terremoto de 9 graus na escala Richter (um dos maiores já registrados desde a criação da escala) gerou um tsunami a 130 km da costa do Japão. Essa onda gigante, com 10 metros de altura, varreu a cidade de Fukushima, matando cerca de 15 mil pessoas e deixando mais de 2 mil desaparecidas. Além disso, o desastre danificou um reator nuclear, que explodiu após aproximadamente 24 horas do impacto, e deixou 4,4 milhões de habitantes sem energia elétrica. Após o retorno das águas ao mar, a cidade estava em escombros e completamente devastada.

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Faça em casa

Tufão, ciclone ou furacão?

Faça em casa Tufão, ciclone ou furacão?

Materiais • 2 garrafas PET de 250 mL • 2 tampas de garrafa PET com furo de 8 mm no centro • 1 luva de EVA para as tampas de garrafa PET • Fita isolante

Material adicional • Água

N

esta atividade, os alunos criarão um modelo de tornado utilizando duas garrafas PET. Os alunos discutirão sobre o que é necessário para que haja a formação de um tornado e como é dada a denominação desse fenômeno de acordo com seu tamanho e sentido de giro.

Pratique!

1

Alerte-os para não esqueçam de registrar aforma de rotação da garrafa que mantém o tornado girando por mais tempo. Recomende que não exagerem na força para não rasgar a rolha e a luva de EVA.

Você certamente já ouviu falar em furacão, ciclone e tufão. Qual a diferença entre eles?

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Pratique!

1

Instigue os alunos a pensarem sobre o que já conhecem sobre os furacões e listem quais as condições necessárias para que esse fenômeno ocorra.

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Furacões, ciclones e tufões fazem parte do mesmo fenômeno meteorológico, o nome muda apenas de acordo com a região onde ocorrem. No Atlântico e no norte do Pacífico são denominados furacões.

No noroeste do Pacífico são chamados de tufões. No sudoeste do Pacífico e do Oceano Índico são chamados de ciclones. Para se considerar o fenômeno um furacão, tufão ou ciclone, os ventos devem ter uma velocidade mínima de 119 km/h.

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2

Em sua opinião, quais as prováveis causas de um furacão?

Materiais utilizados nesta atividade Materiais por aluno • 2 garrafas PET de 250 mL • 2 tampas de garrafa PET com furo de 8 mm no centro • 1 luva de EVA para as tampas de garrafa PET Material para a classe • 1 rolo de fita isolante Material adicional 25

• Água

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Procedimento 1

Simulação de um tornado I) Encha a garrafa PET com 200 mL de água.

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II) ENCAIXE A ROLHA de EVA com furo no bico da garrafa.

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III) AO REDOR DA ROLHA, acople a luva de EVA.

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IV) ENCAIXE A OUTRA garrafa PET vazia na rolha e ajeite a luva de EVA. V) Vire a garrafa com água de modo que o líquido fique para cima.

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VI) FAÇA MOVIMENTOS CIRCULARES no sentido horário e registre o que acontece.

VII) FAÇA MOVIMENTOS CIRCULARES no sentido anti-horário e registre o que acontece.

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Qual foi o sentido de rotação da garrafa (horário ou anti-horário) que manteve o tornado em seu formato por mais tempo?

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Espera-se que os alunos digam que o sentido de rotação em que o furacão permanece por mais tempo em seu formato é o horário, pois estamos no Hemisfério Sul. No caso do Hemisfério Norte, o sentido mais fácil para que isso ocorresse seria o anti-horário, devido à rotação da Terra.

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Aplicação FSC

Avaliado pela Ritla pelos Projetos de Belo Horizonte e Salvador

ISBN 978-85-9522-064-5

9 788595 220645

010030081 Richter: Desastres naturais Livro do Professor - 1ª Edição

Recomendado em estudo publicado pela Unesco no Brasil

Indicado pelo Guia de Tecnologias Educacionais do MEC

Vencedor do Prêmio Top Educação 2014 Projetos Educativos