Revista Comércio Lisboa

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Revista Comércio de Lisboa • 123

A Comissão Europeia juntou a partir de 11 de março a interdição de venda de cosméticos ensaiados em animais à proibição dos ensaios em animais banidos em 2004. A entrada em vigor da legislação proíbe a venda na Europa de todo e qualquer produto cosmético, onde se incluem desde o desodorizante, o dentífrico, ao sabonete, champô ou perfumes de luxo, que tenha sido testado em animais. Numa comunicação a Comissão Europeia diz que a indústria europeia de cosmética e higiene está avaliada em mais de 70 mil milhões de euros, o que representa cerca de metade do mercado global de cosmética, estimandose que empregue diretamente cerca de 184 mil pessoas na União Europeia. A mesma informação da Comissão Europeia sustenta que avaliou os impactos da interdição e concluiu que “o

desenvolvimento de cosméticos não justifica os ensaios em animais”. Atualmente não existem alternativas que substituam totalmente os testes nos animais, embora a Comissão diga que tem sido feito progresso e que diversos métodos de teste têm sido validados pelo Laboratório de Referência da União Europeia para as Alternativas aos Teste em Animais para o qual a UE contribuiu com cerca de 238 milhões de euros entre 2007 e 2011. “A entrada em vigor hoje da proibição total de comercialização constitui um sinal importante do valor que a Europa atribui ao bem-estar dos animais”, disse o comissário europeu pela política da Saúde e dos Consumidores, Tonio Borg, acrescentando que estão “empenhados em continuar a apoiar o desenvolvimento de métodos alternativos e a dialogar com países terceiros para que sigam a abordagem europeia”.

Europeus dizem que dinheiro vivo é sujo Um estudo da MasterCard revelou que 57% dos europeus acredita que o dinheiro vivo está gasto, sujo, cheio de bactérias e que as notas e moedas são o objeto menos higiénico com o qual têm contacto diário. Os resultados do estudo foram conclusivos, com poucas diferenças na maneira como os Europeus percecionam a sujidade do dinheiro. Nos 15 países europeus onde se realizou a investigação, o dinheiro vivo é consi-

derado o menos higiénico dos objetos – mais sujo que o corrimão das escadas rolantes, as teclas de um terminal de pagamentos ou os livros numa biblioteca. O estudo independente, conduzido por cientistas da Universidade de Oxford, em Inglaterra, conclui que as notas de bancos europeus contêm, em média, mais de 26.000 bactérias. Segundo estas análises, as notas mais recentes têm cerca de 2.400 bactérias.

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Vendas do comércio a retalho em Portugal continuam em queda

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Abril / Maio / Junho 2013

UE proíbe venda de cosméticos ensaiados em animais

O volume de vendas do comércio a retalho em Portugal caiu em 3,9% em janeiro face ao mês homólogo de 2012, sendo a terceira maior quebra em toda a zona Euro, indicam os dados publicados pelo Eurostat. Em janeiro, na zona Euro, o volume de vendas do comércio a retalho caiu 1,3% sendo a queda menor, em 0,9%, se considerarmos toda a União Europeia. Segundo os dados do gabinete oficial de estatísticas da União Europeia a queda homóloga registada em Portugal foi a menor desde agosto de 2012 tendo a zona euro e a UE atenuado também as descidas, registando as menores quebras homólogas desde setembro do ano passado. No sentido inverso está a Bélgica, Luxemburgo e Letónia que registaram entre os 27 Estados-membros, as maiores subidas homólogas do volume de vendas do comércio a retalho com +8,4% e +7,1% e +5,2% respetivamente. Piores do que Portugal estão a Eslovénia e Bulgária cujo volume de vendas do comércio a retalho caíram em -7,6 e -5,5% respetivamente. Na comparação entre janeiro e dezembro, o volume de vendas na zona euro aumentou em 1,2% e 0,9% na EU, com Portugal e a Roménia a terem as maiores subidas, +4,2% em ambos os Estados-Membros, e sendo a primeira subida para Portugal desde setembro.


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