jornal de Esposende

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Quinzenário informativo e regionalista Director: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras Gratuito / 26 de Fevereiro de 2010 / N.º 630

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Telm. 935 010 112 Marginal de esposende

PéNoRio recebeu caravana Ferrari (PÁGINA 18)

Juventude de Mar bate líder e passa à fase final (PÁGINA 21)

“Há muito que a nossa terra está ambientalmente doente”

Jorge Silva, Presidente da ASSOBIO

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Novo Posto de Turismo será construído de raiz na marginal (PÁGINA 22)

(PÁGINAS 2 e 3)


JORNAL DE ESPOSENDE

Editorial

Paulo Gonçalves Director do Jornal

O mal de muita gente não é a falta de ideias, mas um excesso de confiança nas poucas que tem Hoje vou me colocar no lugar de muitos cidadãos que diariamente frequentam a Central de Camionagem de Esposende. Na verdade o espaço (infraestrutura) é dos melhores que conheço por este país fora, e digo isto porque sou um daqueles que várias vezes ao ano, utiliza os transportes públicos para me deslocar para outras paragens. No entanto na Central de Esposende, e perante o meu espanto, não só meu, porque passam pela situação diariamente outras pessoas. Mas vamos por parte recentemente tinha que viajar logo de manhã cedo e deparei com o dito edifício da Central fechado. Ao meu lado um senhor de idade avançada que ia viajar para Lisboa, informou-me que a situação já se arrasta e ninguém resolve o problema. E qual é o problema! O bar de apoio onde se tiram os bilhetes para as ditas viagens de Expresso abre a partir das 8 da manhã, pelo que o edifício se mantêm fechado, o que desde logo obriga a quem precisar de fazer uma necessidade fisiológica de carácter liquido ou sólida a ter de se desenrascar à boa maneira portuguesa. O mesmo acontece a quem precisar de fazer uma chamada telefónica, não existe cabine no exterior, pelo menos não havia até há bem pouco tempo. Sendo assim, eu e mais uma dezena de cidadãos tivemos que gramar no exterior do edifício, com o frio deste inverno. Sem querer pedir muito, deixo esta crítica construtiva, peço aos responsáveis da Central de Camionagem, que analisem o problema do horário da Central logo que possível, para bem de todos, isto porque Esposende merece receber bem quem nos visita e também para quem parte para outras paragens e um dia quer cá voltar.

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Entrevista Jorge Silva

Jorge Silva é o novo presidente Associação de Defesa e Valorização do Ambiente, do Património Natural e Construído”Assobio”. Em entrevista ao Jornal de Esposende dá a conhecer os objectivos desta associação e as preocupações ambientais no concelho esposendense.

Recentemente eleito como presidente da direcção, quais são os objectivos traçados para este mandato? Jorge Silva: Na persecução dos objectivos da associação, os seus membros quiseram que a ASSOBIO – Associação de Defesa e Valorização do Ambiente, do Património Natural e Construído, se assumisse desde a sua fundação, no ano 2000, como um espaço de reflexão e de livre debate de ideias, onde a sensibilização para a salvaguarda dos valores ambientais e a divulgação do nosso património natural, cultural e paisagístico estivessem sempre no cerne das questões e das iniciativas em que se deveriam envolver. Também não quiseram deixar de se manifestarem e exprimirem as suas preocupações perante o panorama ambiental pouco favorável que se foi evidenciando ao longo dos últimos anos neste concelho. Nesse sentido, logo nos primeiros anos foi dada prioridade à promoção de várias acções de sensibilização ambiental, entre as quais se destacaram a organização de um calendário regular de saídas de campo em zonas de grande atractividade mas também de reconhecida fragilidade ambiental, como as actividades náuticas e os percursos pedestres pelas áreas de maior relevância ecológica desta região e pelos habitats mais expostos a factores de agressão, particularmente aqueles mais sujeitos a focos de poluição difusa e à destruição pelo incoerente ordenamento do território. Preocupados com a insuficiência de programas de valorização que fomentassem a preservação de valores e expressões culturais, ainda verificada até há bem poucos anos na nossa terra, em formato de intercâmbios associativos dinamizamos também vários encontros para promover os produtos típicos do nosso litoral e que de algum modo representassem os nossos recursos naturais. Foi assim que à volta da lampreia, do robalo, do polvo, das clarinhas ou dos cogumelos silvestres, troux-

emos amigos de outras regiões do país e até da vizinha Galiza para conhecerem os nossos sabores envolvidos pelas nossas tradições. Mas a nossa actividade não se resumiu apenas à vertente lúdica, pedagógica ou cultural. Quisemos trazer para a discussão pública temas transversais e abrangentes e que efectivamente preocupassem e fossem úteis à nossa sociedade. Essa vontade traduziu-se na organização de palestras, sessões de esclarecimento e debates, que apesar de nos obrigarem a um grande esforço logístico, resultaram num sucesso animador. Por todo este dinamismo, os nossos objectivos passam sempre por dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela direcção anterior, emprestando talvez uma maior eficácia na comunicação, privilegiando o estabelecimento de parcerias com outras instituições locais ou regionais, mantendo sempre a nossa independência e estimulando um espírito necessariamente mais activista e entusiasmado aos nossos associados.

“Poderemos afirmar que com o PNLN temos criada uma relação de razoável proximidade” A “ASSOBIO” continua atenta, aos problemas ambientais no concelho, na realidade quais são os mais preocupantes? Há muito que a nossa terra está ambientalmente doente, mas não será por falta de um bom diagnóstico que persistem as ameaças ao desejado equilíbrio ecológico. A acelerada erosão costeira; a forte pressão imobiliária ou urbanística sobre biótopos sensíveis e de relevante valor ecológico ou de comprovada aptidão agrícola; a exploração insustentável dos recursos naturais e a pesca ou apanha por métodos impróprios; o abandono da floresta e a proliferação de espécies vegetais infestantes exóticas; a poluição por deposição de resíduos sólidos urbanos fora dos normais circuitos de recolha, descarga de efluentes de origem industrial nos cursos de água sem o devido tratamento ou a con-

“Há muito que a nossa terra está ambientalmente doente” taminação química dos aquíferos por via de uma agricultura desregrada e ainda a destruição directa de habitats por alteração ao uso do solo, designadamente para construção de parques de estacionamentos ou recintos de espectáculos ao ar livre cuja utilidade está, no mínimo, duvidosamente fundamentada, são alguns dos factores de risco mais frequentes no nosso município e que muito nos inquietam. Ainda muito recentemente nos «Encontros do Litoral», organizados pelo Polis do Litoral Norte em Viana do Castelo, a Professora Helena Granja, uma das maiores autoridades mundiais em geologia costeira e que fez do litoral norte de Portugal o seu campo de estudo, foi categórica ao afirmar que o recuo da linha de costa é um fenómeno natural irreversível com tendência a intensificar-se, pelo que deveremos aprender a viver com esta realidade desocupando as frentes marítimas. Enquanto isto, nesta região temos uma classe política incapaz de alterar a tendência de ocupação desenfreada da nossa costa, de acabar com um PDM que desastrosamente permite a edificação em zonas de risco, ou de ser séria e dizer abertamente e com lealdade a todos quantos lhes reclamam por obras de engenharia costeira estáticas, como por exemplo os famigerados e perigosamente ansiados molhes da barra, que essas intervenções, além de não se apresentarem como soluções, contribuirão decisivamente para o agravamento do problema que é o avanço do mar. Também nos últimos dias fomos todos confrontados com notícias a darem-nos conta de mais uma acção de fiscalização que incidiu sobre pescadores do meixão, ou enguia branca, que todos sabemos ser uma actividade criminosa e que a muito breve prazo se extinguirá juntamente com a espécie. A par disto, tanto a população anuente, como os ocupantes de cargos públicos, permanecem irresponsavelmente mudos face a tão grave atentado ambiental. Mas isto, muito para além de uma pesca excessivamente predatória, destruidora de todo o ecossistema frágil que é o nosso rio, tem todos os contornos para ser considerado crime organizado em escala internacional. Não se percebe, pois, a perseguição aos pescadores. Para quê o dispêndio de energia a reprimir esta classe, a que menos culpa tem e sobre quem deveria incidir um

esforço de sensibilização com acções pedagógicas? Não seria muito mais eficaz as autoridades atacarem, isso sim, os comerciantes ilegais e os traficantes que lucram fortunas com o negócio? E o barril de pólvora que é a nossa floresta? Quando, no Verão de 2007, percorremos as juntas de freguesia deste concelho situadas a norte do Cávado, juntando os proprietários florestais que incentivamos a associarem-se e constituírem uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF), percebemos a verdadeira dimensão do alheamento e desmotivação dos envolvidos. Todo o nosso esforço esbarrou na porta do gabinete florestal municipal que, apesar de termos insistido em oferecer os nossos préstimos, sempre se manteve fechada. E o que é feito da implementação do Plano de Bacia Hidrográfica? Será que os nossos filhos ainda vão saber o que significa a palavra «Rio»? Ou quando lhes falarmos em Cávado, associarão automaticamente o nome a «Esgoto do Distrito de Braga»? De que nos vale o nosso edil ocupar o cargo de Membro do Conselho da Região Hidrográfica do Norte, Administrador das Águas do Cávado, Vice-Presidente do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Cávado se, juntamente com os seus congéneres, apenas demonstram uma gritante inoperância? Esta resposta terá de ficar por aqui, não porque se tenha esgotado a enumeração e justificação das preocupações, mas em virtude deste tema ser motivo para preencher muitos livros e poder tornar-se fastidioso no espaço de apenas um jornal. Como analisa os recentes abates de árvores? Poderá parecer anedótico dirigir a atenção para o derrube de duas ou três jovens árvores num momento em que, por via de instrumentos de gestão territorial desajustados, a proliferação do betão arrasou quase toda uma mancha florestal frondosa, conhecida por Pinhal de Ofir, outrora considerada como o grande trunfo turístico do concelho de Esposende – ninguém, no seu perfeito juízo, acreditará que os nossos visitantes nos procuram pelo clima. Como tradicionalmente a população tem sido complacente face à prática de crimes lesa natura, entendemos que importa fomentar uma mudança de paradigma cultural. Conforme já disse um


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dia, nem só de fortificações, castros, estátuas, templos religiosos e outras edificações históricas se faz a memória colectiva de um povo. Assim, tal como quando alguém causa dano num qualquer monumento o apelidamos de vândalo, não deveremos deixar de nos indignarmos quando são cometidos estes tipos de atentados contra o nosso património natural que, além de ser um bem comum, é parte integrante da nossa identidade. Foi precisamente por este motivo que exortámos os nossos conterrâneos a juntarem-se a nós na plantação de uma árvore no local onde outras foram abatidas e, desta forma, assinalarem simbolicamente a sua estima pela Natureza. (Na esperança de que, quem quer que seja o autor do estrago, cesse com tal comportamento).

“E o barril de pólvora que é a nossa floresta” Desde então, poderemos afirmar que com o PNLN temos criada uma relação de razoável proximidade e de colaboração mútua, sendo bom exemplo disso, o nosso contributo para a erradicação de espécies vegetais infestantes

exóticas numa área do estuário do Cávado onde a flora nativa e a biodiversidade em geral se encontrava em risco de desaparecimento. Face a isto, os frequentes contactos estabelecidos com responsáveis e colaboradores desta instituição revestem-se de poucos formalismos e de grande abertura no diálogo, o que por si só dispensa, por enquanto, a necessidade de qualquer encontro planeado, na certeza, porém, de que encontraremos a porta sempre aberta. Que acções de sensibilização estão previstas junto da população no concelho de Esposende? De facto a palavra “sensibilização” está muito presente no nosso discurso mas sobretudo na nossa acção. Ninguém está motivado a cuidar do que não conhece, por isso mesmo adoptamos por lema: “Conhecer a Natureza … conhecer para amar … amar para proteger”. Por via disso, temos um vasto rol de acções preparadas para o nosso público-alvo: a comunidade juvenil. Em modelo pré-montado já estão disponíveis para instalação imediata nos espaços esco-

lares, ou outros, as exposições intituladas “A diversidade fúngica e a sua importância para a manutenção de uma floresta sã” e “A Rede Natura 2000 e os habitats naturais e semi-naturais do Litoral Norte” que, apesar no nome extenso, estão profusamente ilustradas com muitos dos representantes da nossa diversificada fauna e flora (sendo estas, esperamos, as primeiras de muitas outras). Também temos criada, já há vários anos, a ideia da Landart – instalação de trabalhos de expressão plástica no meio natural ou nas escolas, dando uso aos materiais resultantes das nossas campanhas de erradicação de acácias e outras espécies invasoras. Ainda relacionado com esta acção, mais concretamente com o reforço do coberto arbóreo das áreas intervencionadas, decidimos que nas previstas plantações das árvores autóctones os mais novos terão que ser sempre convocados para nos ajudarem. Não nos vamos esquecer das nossas origens e continuaremos a convidar os nossos visitantes a acompanharem-nos na interpretação por percursos na natureza e ajudá-los a serem capazes de identificar os valores em presença dentro ou fora dos

limites do Parque Natural Litoral Norte, para assim melhor os podermos salvaguardar. O ano não terminará sem as nossas IX Jornadas Micológicas, levando a nossa gente à floresta e a floresta à nossa gente. Queremos “contaminar” a população com o espírito ecologista, a sentirem vontade de preservar a Natureza, não apenas pelo simples interesse lúdico ou pelos benefícios que Ela nos presta, e são muitos de facto, mas pelos valores éticos, ou seja, a amá-la efectivamente. E no início do próximo ano, necessariamente com um forte empenhamento dos associados e amigos, traremos para a ordem do dia em formato de debate público mais um tema relacionado com os nossos recursos e potencialidades e cuja discussão já começa a despertar muito interesse: “O Turismo da Natureza, a possível sustentabilidade, as ameaças e sua contribuição para a conservação da biodiversidade”.

Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt

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Está prevista alguma reunião entre a ASSOBIO e o Parque Natural Litoral Norte, para abordar temas da questão ambiental? Durante todo o processo de discussão pública do Plano de Ordenamento e Gestão do Parque Natural do Litoral Norte (PNLN), em 2007, sentimos que o Insti-

tuto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) foi bastante maltratado pelos nossos autarcas e alguns até foram muito diligentes ao empreender uma autêntica campanha de intoxicação de uma opinião pública pouco motivada em estudar tão importante diploma legal. Como é óbvio, na Assobio envolvemonos com toda a dedicação na análise de todos os dossiês e com a apresentação da nossa participação, além de termos pretendido contribuir para a melhoria de um instrumento indispensável para a gestão sustentável do território, quisemos manifestar inequivocamente a nossa solidariedade a quem elaborou aquele documento tão bem conseguido quanto ansiado.

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Das minhas memórias Sabe-me bem fazer algumas leituras de velha documentação, em grande parte de textos originais, como neste caso, e ainda porque se trata de um conhecido piloto marítimo esposendense: Luís Nunes Novo, conhecido entre nós pelo Piloto da Frita. São vários os Diários náuticos originais relativos a diversas viagens que como Piloto, Nunes Novo nos deixou e a enriquecer este rico espólio mais um precioso volume também escrito sob o seu próprio punho sobre “ Métodos e Cálculos de Astromia Náutica” datado de 1858. Em todos os casos de cerca de meia centena de Diários Náuticos subscritos por diversos Comandantes, Mestres e Pilotos não deixei de os proteger cuidadosamente com encadernações eficientes para que permaneçam como base da História marítima deste concelho afogado em ignorância e incultura. Mas analisemos este vol-

ume em que Nunes Novo descreve várias viagens desde o ano de 1858 a 1900. No dia 6 de Dezembro de 1858 deixava o Douro com destino a Liverpool em Inglaterra Nunes Novo, como Piloto de um veleiro de que estranhamente não indica o nome nem as mercadorias que transporta. Tão pouco o nome do Mestre ou Comandante do barco como era obrigatório. No dia 18 de Dezembro recebeu o piloto para entrada no porto de Liverpool, às 7 horas da manhã, atracando às 3 horas na Ribeira. No dia 31 de Dezembro de 1858 saía do porto de Liverpool com destino a Lisboa. Continuando a não indicar o nome do veleiro que comandava ou mercadorias transportadas e Mestre que comandava. Seguidamente uma dezena de páginas com cálculos de navegação e logo após um novo Diário Náutico anotando o Piloto da Frita com

Opinião Dr. Bernardino Amândio

mais precisão informativa uma navegação do porto da Trindade para a ilha da Madeira a bordo do Iate “ Novo Machado 2º” propriedade de Manuel Francisco Machado e tendo como Capitão Manuel dos santos Camarão e Piloto Luís Nunes Novo. A equipagem era formada por 8 pessoas transportando melaço. A 22 de Abril de 1891 uma nova viagem de Lisboa para Santa Cruz de Tenerife e a 6 de Maio do mesmo ano, com a mesma equipagem segue de Tenerife para a Trindade com um carregamento de cebola e batata, tendo chegado a 3 de Junho, a Porto de Espane, para a 4 de Julho navegar para a ilha da Madeira onde chegaram em 20 de Agosto, partindo a 26 para a ilha de S. Miguel onde chegaram a 11 de Setembro. Repetem-se com invulgar assiduidade as pilotagens de navios do entre nós conhecido como Piloto da Frita mas Luís Nunes novo de

O concelho de Esposende há 90 anos Carreira de tiro Pelo Snr. Ministro da Guerra foi aprovada a verba de 800$00 para a construção de uma Carreira de tiro em Esposende a situar na zona do forte de S. João Batista e no sentido sudeste - noroeste a terminar já nas dunas. As obras terão inicio muito brevemente. Cães hidrófobos Na rua das Pedreiras, em Fão, apareceu um cão com

raiva que mordeu outros cães, o que provocou pânico nas populações das redondezas. Será a hora de distribuir o conhecido “rebuçado” aos cães vadios acabando com o perigo deste mal. Registo Civil Acaba de ser nomeado para o lugar de Chefe do Registo Civil deste concelho o Snr. Dr. Gaspar José Henriques e que neste concelho ocu-

pava já as funções de escrivão de Direito. Nova ourivesaria Na rua Coronel Galhardo em Esposende abriu uma ourivesaria de que é proprietário o Snr. Avelino Gomes da Silva que há tempos vinha dirigindo nesta vila uma filial da ourivesaria Gomes da Póvoa de Varzim. “Na hora incerta” ou “à Nossa Pátria”

seu real nome ora para Inglaterra ou Tenerife, madeira ou Açores mas já agora no conjunto de Diários de Bordo de realçar uma longa viagem para porto de Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. É de todo o interesse reproduzir a nota introdutória feita por Nunes Novo na partida Setúbal para o Rio Grande do Sul: -“Derrota que com favor Deos pretendo fazer d´Este Porto de Setúbal para o Rio Grande do Sul em sobredito Navio de que é Capitão Título José Evangelista, 1º Piloto dito, 2º Piloto Luís Nunes novo, Praticante Emílio Bernardino Moreira, Contramestre João Gomes Troa, cujo navio leva 10 pessoas d´Equipagem, vai carregado de sal deve andando 12 pés dágua. Hoje 28 de Março de 1900 achando-me no lugre “União” ancorado em Setúbal com um completo carregamento de sal, não sobre carregado para compreender viagem

para o Rio Grande do Sul”. Demorou esta longa viagem 46 dias, pois chegou ao destino a 12 de Maio de 1900. No regresso a Portugal Nunes Novo muda para outro navio o Iate “Modelo” e com outro Capitão chamado António dos Santos redondo e traz como carga no navio farinha destinada ao Porto. Saído o navio em 1 de Julho de 1900 somente aparece registo de viagem a 22 de Julho com a indicação de que corre em boas condições. Um volume de Cálculos de Astronomia mostram que NUNES Novo era um experiente Piloto que por mais de meio século navegou pelo Atlântico pilotando vários navios e com diversos comandantes. Honrou Esposende! Que Esposende o contemple.

O poeta António Correia de Oliveira acaba de publicar mais um livro de poemas com o título em epígrafe e que teve a amabilidade de nos oferecer. Ao genial Poeta os nossos parabéns e agradecimentos. Governador Civil de Braga De visita a este concelho esteve o Snr. Dr. Fonseca Lima, Governador Civil do Distrito de Braga, tendo já regressado a Braga.

Pelos estaleiros Encontra-se levantada mais uma nova quilha para a construção de um palhabote que se denomina “ Esposende 3º “, propriedade da EMPRESA DE Navegação desta vila. ( De O Novo Cávado de 1 a 7 de Março de 1920)

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“Os pescadores de Esposende não são ladrões” Indignação e revolta foram sentimentos manifestados pelos pescadores de Esposende, na noite da passada quinta-feira, 11 de Fevereiro, depois de mais uma acção de fiscalização da Brigada Fiscal da GNR envolvendo a captura do meixão – espécie também designada por enguia branca. A operação foi montada na zona da marina e no próprio rio, saldando-se pela apreensão de uma grande quantidade de material de pesca e de meixão entretanto capturado e imediatamente devolvido ao rio. Os pescadores locais – grande parte deles em terra há já vários meses por causa do mau tempo no mar – queixam-se de discriminação e de perseguição por parte das autoridades. “Não nos deixam trabalhar”, denunciou Noé Guimarães, um dos pescadores mais revoltados com nova acção da GNR: “Com a barra no estado em que está, a sobrevivência dos pescadores é mantida no rio, com a pesca da lampreia e da enguia”, deu conta, logo sublinhando o porquê de em Caminha e em Vila Real de Santo António ser permitida a pesca da enguia branca, ao con-

trário do que se verifica em Esposende: “Aqui também há enguia branca, e muita. Se não querem a nossa sobrevivência pelo trabalho, então que nos dêem um ordenado ao final do mês para conseguirmos sustentar as nossas famílias”. A curto prazo, e caso a actual conjuntura não venha a sofrer alterações, Noé Guimarães, mesmo não especificando que atitudes poderão vir a ser tomadas futuramente, deixou a certeza de que os pescadores avançarão com acções de revolta que possam alterar a actual legislação das pescas. Augusto Silva, presidente da Associação de Pescadores de Esposende, também caracterizou a pesca do meixão como “um caso de sobrevivência da classe piscatória do concelho que não consegue ir para o mar desde Setembro”. Descontente com o que caracterizou como “perseguição por parte das autoridades ao trabalho dos pescadores”, garantiu que “os pescadores de Esposende não são ladrões”, recorrendo à pesca no rio por ser actualmente a única forma de garantirem o

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seu ganha-pão”. Apesar de todo o aparato e do material apreendido, esta acção da GNR não registou qualquer detenção. “A pesca do meixão é um crime e foi por isso que a desenvolvemos”, comentou ao Jornal de Esposende Rui Cardona, comandante de operação. Nela foram utilizadas lanchas de controlo costeiro e do Núcleo de Protecção Ambiental do destacamento. “Essencialmente apreendemos redes utilizadas na captura do meixão, não se tendo registado casos de desobediência dos pescadores que, salvo uma ou outra excepção, aceitaram a nossa acção”, analisou aquele responsável policial. Uma operação marcada ainda pela insólita avaria numa das embarcações da GNR cujo motor avariou em pleno rio, numa altura em que procuravam apreender mais um conjunto de aprestos de pesca. Valeu então o auxílio dos pescadores locais que, apesar de revoltados, não hesitaram em socorrer os elementos da Brigada Fiscal, rebocando-os para terra. Miguel Pinto miguel.pinto@esposendetv.com.pt

Polis garante correcção e defesa da costa de Esposende O Polis Litoral Norte vai desenvolver a sua acção ao longo da faixa costeira continental dos concelhos de Esposende, Viana do Castelo e Caminha, numa extensão de 50 quilómetros. Integra ainda os estuários dos rios Minho, Lima e Cávado, num percurso de aproximadamente 30 quilómetros. A área de intervenção vai totalizar 5000 hectares, incluindo o Parque Natural, sendo limitada, a leste, pela EN13 e pela linha de caminho de ferro do Minho, a sul, pelos limites do concelho de Esposende, e, a norte, pela linha de fronteira definida pelo rio Minho. A definição deste programa leva em conta as características muito próprias desta zona de intervenção que a diferenciam no contexto nacional como são exemplos os estuários e os cen-

tros urbanos que convivem com marcas muito próprias de ruralidade. Em consideração são também levadas as actividades tradicionais que marcam a paisagem, as culturas e as tradições dos concelhos envolvidos. A intervenção é gerida por uma sociedade de capitais exclusivamente públicos constituída pelo Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional e pelas Câmaras Municipais de Caminha, Viana do Castelo e Esposende. O Polis do Litoral Norte vai assentar em eixos estratégicos que, entre outros, enquadram a protecção e defesa da zona costeira, visando a prevenção de risco, a implementação de medidas correctivas de erosão e defesa da costa, o reordenamento e qualificação de frentes marítimas, a valorização paisagística e

ambiental dos pequenos estuários, a requalificação e dinamização das áreas adjacentes à zona costeira, a reabilitação e dinamização de elementos patrimoniais e singulares da paisagem, a criação de infra-estruturas de apoio ao uso balnear, a promoção da mobilidade sustentável, a requalificação de frentes ribeirinhas e a valorização e inovação nas actividades económicas de base tradicional. Nos aspectos que directamente envolvem o concelho de Esposende, o Polis do Litoral Norte vai garantir a reestruturação e consolidação de estruturas marítimas de defesa costeira em Ofir e Pedrinhas, a recuperação e protecção dos sistemas dunares em Cepães e na restinga de Ofir, o reordenamento e qualificação de frentes marítimas de São Bartolomeu do Mar, o núcleo turístico de Ofir, Pe-

drinhas, Cedovém e Apúlia. Também a valorização paisagística e ambiental de áreas adjacentes a zonas balneares e a construção de infra-estruturas de apoio nas praias de Rio de Moinhos, Cepães e Suave Mar, tal como a qualificação das frentes ribeirinhas de Esposende e Fão.

Neste projecto está também definida a construção de uma ecovia/ciclovia entre Ramalha e Caminha, ao longo de uma extensão de 50 quilómetros que deverá incluir a requalificação da ponte pedonal de Antas. Miguel Pinto miguel.pinto@esposendetv.com.pt

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Frio não arrefeceu o Carnaval de Esposende A folia do Carnaval no concelho de Esposende arrancou na fria manhã de sexta-feira, 12 de Fevereiro, com o cortejo promovido pela Câmara Municipal no centro da cidade. A iniciativa juntou cerca de 1500 crianças e idosos em representação das associações de solidariedade social e estabelecimentos de ensino do concelho. A preservação ambiental e a natureza serviram de temáticas nesse desfile que juntou crianças e idosos num salutar convívio. Depois, no domingo, o Carnaval voltou a sair à rua, ganhando dimensão especial em Rio de Moinhos. O frio voltou a fazerse sentir, não arrefecendo, ainda assim, o enorme cortejo de mascarados, imperando a boa-disposição e o sarcasmo dos foliões. Como é habitual, a grande noitada de Carnaval ficou marcada pelos mascarados espontâneos que saíram às ruas da cidade e que, posteriormente, se concentraram nos principais estabelecimentos de animação – entre os quais o ‘PéNoRio’. No feriado de Entrudo, a festa teve um ponto final com o desfile no Largo Rodrigues Sampaio, promovido pela Junta de Freguesia de Esposende, que incluiu um concurso de máscaras. Miguel Pinto miguel.pinto@esposendetv.com.pt

A escalada quer continuar a crescer e já passaram 28 anos desde a fundação da Escalada Jovem de Góios-Marinhas. Na passagem de mais um aniversário, dezenas de jovens estiveram reunidos numa festa que começou com uma eucaristia na capela de São Roque, cerimónia esta proferida pelo reitor Avelino Peres Filipe e pelo padre Costa Pinto. No final decorreu um banquete com a presença de alguns grupos de jovens do concelho de Esposende. Na actualidade quinze jovens fazem parte da Escalada Jovem de Góios-Marinhas que ao longo do ano ajudam a paróquia, discutem temas em reuniões e promovem diversas actividades para angariar fundos, que vão desde “Cantar as Janeiras”a ”Lavar Carros” durante este ano cabe ao casal José e Fernanda Miranda ocuparem o cargo de padrinhos do grupo. Para fazer parte da Escalada Jovem de Góios-Marinhas é necessário ser crismado e ter mais de 16 anos.

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Opiniões Patrícia Couto Directora Escalada Jovem Góios-Marinhas “Toda a gente gostou desta nossa festa de aniversário, foram momentos bem passados entre jovens do concelho de Esposende. Vamos continuar a trabalhar para aumentar o número de elementos na Escalada Jovem. ” Aurélio Neiva Presidente da Junta de Freguesia de Marinhas “ Estou muito satisfeito por ver este grupo de jovens, a lutar em prol de uma causa de valores, que hoje começa a ser cada vez mais importante na sociedade em que vivemos. A Junta está disponível para colaborar com eles, em alguma necessidade que possam ter .” Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt

28 Anos Escalada Jovem Góios-Marinhas


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Telefones Úteis HOSPITAIS: Hospital V. Ribeiro (Esposende) Telefone: 253 969 480 Hospital de S. João de Deus (Fão) Telefone: 253989300 Centros de Saúde de Esposende Telefone: 253 969 750

CRUZ VERMELHA:

Extensão de Apúlia Telefone: 253 981 338

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ESPOSENDE: Rua dos Bombeiros Telefone: 253 969 110

Extensão de Fão Telefone: 253 981 705 Extensão de Forjães Telefone: 253 879 242 FARMÁCIAS: APÚLIA Telefone: 253 981 141 BELINHO Telefone: 253 871 311 ESPOSENDE Telefone: 253 961 258 (Monteiro) Telefone: 253 961 237 (Gomes) FÃO Telefone: 253 986 013

NÚCLEO DE ESPOSENDE Telefone: 253 963 113 NÚCLEO DE MARINHAS Telefone: 253 964 720

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE FÃO: Rua dos Bombeiros Voluntários Telefone: 253 981 189 / 253 981 203 TÁXIS: Táxis Esposende Telefone: 253 964 455 CTT: ESPOSENDE Telefone: 253 960 080 APÚLIA Telefone: 253 987 461

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OS JARDINS ATORMENTADOS

Opinião

Dr. Carlos Ferreira vas são fortes e intensas nos Invernos, as temperaturas são altíssimas e prolongadas nos Verões, as Primaveras já não o são e os Outonos andam descaracterizados. O tempo de “sol na eira e chuva no naval” é já uma saudade. Agora o tempo “toca outra música”, é tempo de ”piscina” no naval e de “forno” na eira. O nosso “jardim à beira mar plantado” passa por tempos conturbados. Os bichinhos que normalmente têm os seus habitats e vivem neste jardim viram as suas vidas afectadas pelas intempéries que, com frequência cada vez maior, se vão sucedendo. Aquelas aranhas que teceram uma teia para os lados de Aveiro e que apanharam inadvertidamente moscardos em Lisboa, e os tais moscardos, são alguns dos bichinhos que encontraram os seus habitats e vivem no “jardim à beira mar plantado” e que têm visto as suas vidas sofrer com as turbulências do tempo. Um desses moscardos, apesar da agonia com vai arrastando a sua

vida, lá vai resistindo, “fazendo das tripas, coração” para se aguentar a voar e para desfazer a teia em que se envolveu, mexendo, em simultâneo, com as forças que lhe restam, as asas e as patas numa ânsia desmedida de se soltar das amarras. O zumbido do moscardo e os dos outros moscardos que giram à sua volta, ouvem-se de tal modo que, segura e forçosamente, os seus voos sofrerão malefícios irreparáveis. Talvez por ter sofrido danos irreparáveis nas asas, o moscardo não voou nem mandou ninguém do seu reino voar até ao “Jardim do Atlântico”, como é chamada a Ilha da Madeira, a fim de ser solidário com aqueles que perderam vidas e sofreram as maldades que a mãe natureza provocou, a fim de dar alento às suas vidas destroçadas e de desejar votos de confiança no futuro. Quem até ali cirurgicamente voou e foi muito notado foi uma espécie de cinderela alaranjada, tendo essa viagem constituído mais uma aferroada naquele moscardo e nas

suas hostes. Já que não vais lá tu, vou lá eu. Domesticamente, cá no nosso “privilégio da natureza”, como lhe chamam, não há nada de novo. Por aqui, em vez de se sentirem as agruras do tempo, sente-se desmedidamente a crise financeira, recorrendo-se ao financiamento bancário para esconder os buracos abertos nas contas. Os cochichos e as trocas nos gabinetes e as promessas feitas, mas não cumpridas, põem em marcha “carros” cujos trajectos serão difíceis de interromper quando a estrada onde circularem forem da competência de outras entidades. Apesar da sabedoria do nosso povo nos dizer que “o seguro morreu de velho” ou seja, que quem tem cuidado morre de velho, não faltam por aí incautos e atrevidos. Nos intervalos, é tempo de se espreitar o que acontece no Jardim da Lapa e ver se dali sai um “bom vento” e um “bom casamento”, mas dificilmente o vento e o casamento que de lá vierem serão piores do que aqueles de dali têm

saído nos últimos tempos. Pessoalmente, gostava que dali saísse um “bom vento” para nos livrar das chuvas e das tempestades que têm assolado o nosso país. E não seria também de rejeitar um “bom casamento”, pois permitirnos-ia uma mais rápida recuperação e estabilidade económicofinanceira nos mais variados sectores da nossa sociedade. È que, apesar de não ter artes de adivinho, sente-se que as aranhas continuam a tecer, que as teias têm uma malha cada vez mais apertada, que as aranhas mestras também sofreram um forte revés e que, apesar das experiências das quedas constituir uma mais-valia, dificilmente os moscardos conseguirão soltar as patas e as asas se tornarem a cair numa teia por si urdida ou urdida por uma qualquer aranha. Lá como cá andam os “jardins” atormentados. Até breve.

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Há uns tempos tive a oportunidade de escrever neste espaço que as catástrofes naturais andam por aí ao preço da chuva e contendem necessariamente com as alterações climáticas originadas nos atentados do homem contra a natureza. Apesar de não ter artes de adivinho nem pretensões a tal, o certo é que o tempo veio, infelizmente, darme razão. Os factos ocorridos um pouco por todo o lado, mostram á saciedade dever ser o principal assunto da agenda politica de todos os governos do nosso planeta a intervenção imediata na defesa da natureza. Agendar outros assuntos e descuidar o nosso património natural será um erro gravíssimo que hipotecará definitivamente o futuro do planeta e a vida dos nossos filhos. A catástrofe ocorrida na Ilha Madeira mostra um pouquinho da fúria que a mãe natureza sente, respondendo aos ataques de que vem sendo vitima. O rigor do tempo em algumas estações e a descaracterização de outras vieram para ficar. As chu-

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Um negócio, para além das técnicas, metodologias, produtos e/ou serviços, é constituído por pessoas e relacionamentos. São as pessoas que fazem crescer uma empresa, por isso é fundamental promover uma relação positiva entre a entidade patronal e o funcionário que não se limite ao cumprimento de obrigações contratuais (pagamentos, fornecimentos, formação). A entidade patronal não deverá apenas ser vista como “quem manda”, nem o funcionário como empregado/criado, até porque os tempos da ditadura e da escravatura já lá vão. Tal relação contratual deve ser encarada como uma relação de parceria, pois da capacidade de trabalharem em conjunto dependerá o sucesso do negócio.

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Opinião

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A união faz a força

O trabalho individual tem os seus benefícios, mas “duas cabeças pensam melhor do que uma” e “quatro olhos vêem melhor do que dois” e a par da turbulência da economia, as empresas devem criar dinâmicas para atingir resultados, a qual passa pelo trabalho de equipa. A capacidade de uma equipa gerar resultados é sempre superior ao somatório das capacidades de cada um dos elementos que a integra. Mas, tal só é possível se todos os intervenientes sentirem que fazem parte de uma equipa que pretende ser vencedora, na qual os objectivos da empresa são objectivos comuns que dão à equipa uma meta final para atingir e onde os objectivos individuais se tornam objectivos da empresa,

evitando, assim, que a pessoa singular se apague dentro da equipa. Há quem pense que uma equipa é um conjunto de pessoas que actuam juntas num projecto, em que um manda e os outros obedecem. Só que, por vezes, quem devia mandar e dar o exemplo, não o faz e, ainda, tenta “ficar com os louros do trabalho dos outros”. Mas, quem, efectivamente, faz o trabalho, sabe-o fazer em qualquer local. E, quantas vezes, já fomos a uma empresa ou estabelecimento e nos deparamos, constantemente, com pessoas diferentes, quando até já tínhamos criado empatia com os funcionários anteriores? Pois é, só nos colocando do lado de lá é que vemos o óbvio. Durante umas horas podemos ser

Dra. Carla Gomes patrões, directores, administradores, funcionários, mas outras horas, noutras circunstâncias, também somos clientes de outrem. Aí, facilmente, se percebe que a vida duradoura de uma empresa se deve, e muito, à fidelização dos seus clientes internos, o que exige um óptimo espírito de equipa, boas chefias e lideranças. Uma equipa passa por diversas fases de evolução até atingir a sua maturidade e o seu pico de produtividade. As grandes equipas não são, necessariamente, compostas por indivíduos com grandes talentos. Somos seres humanos e temos as nossas diferenças, mas a sabedoria está em saber conciliá-las, por isso, uma equipa perfeita é aquela que com maior diversidade de características e experiên-

cias entre os seus membros consegue aproveitar ao máximo as suas habilidades individuais. Toda a equipa tem um líder natural, tripulantes e passageiros. Os passageiros, tal como num avião, ficam encostados à janela ou acomodados no banco, à espera da aterragem, dirigida pelo comandante, mas os tripulantes colaboram com o comandante para o sucesso da aterragem. Quando cada membro da equipa sabe qual é o seu lugar, as suas funções e está motivado para dar o seu melhor, as metas traçadas serão alcançadas, pois tudo é possível quando existe espírito de equipa, bom senso e vontade de vencer. Bons negócios.


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ESPOSENDE Praรงa D.Sebastiรฃo, 3 Tel. 253 965 966 email: solawest@solawest.webside.pt alvarรก 1089/2001 26 de Fevereiro de 2010 |

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Breves A SBL – empresa de reciclagem de automóveis, localizada em Gandra, Esposende – foi surpreendida no processo de desmontagem de um veículo que no seu interior tinha escondido uma considerável quantidade de haxixe. O carro era proveniente de uma recolha ao abrigo de um contrato que a sucateira mantém com a Câmara Municipal de Matosinhos, envolvendo a reciclagem de automóveis abandonados na via pública. Um caso insólito que surpreendeu o proprietário da sucateira e

“Nova Oportunidade para Promover Competências”

O Centro Novas Oportunidades da Associação Comercial e Industrial do Concelho de Esposende promove esta sexta-feira, o Seminário “Nova Oportunidade para Promover Competências” pelas 14:00 horas, no Auditório Municipal de Esposende. Nesta sessão participará Olívia Santos, enquanto responsável da ENOP – Equipa Novas Oportunidades da Região Norte. No primeiro painel pretende-se abordar o referencial de Competências – Chave enquanto promotor de competências, contando para isso com a participação da Vicepresidente da Agência Nacional de Qualificação, Maria do Carmo Gomes, assim como a perspectiva do Presidente da Direcção da Escola Profissional de Esposende e de dois professores/formadores com experiência de ensino em cursos de Educação e Formação de Adultos e na escola tradicional.

No segundo painel uma técnica da Câmara Municipal de Esposende abordará a temática dos efeitos do processo de qualificação no concelho e um representante da Escola Secundária Henrique Medina para nos fornecer a perspectiva da escola pública quanto a estes diferentes percursos formativos. A concluir teremos o testemunho pessoal de adultos que frequentaram e concluíram o processo de RVCC. Todas estas entidades e pessoas estão directa ou indirectamente ligadas à temática da qualificação de adultos no concelho, pretendendo-se com esta sessão aferir a sua perspectiva sobre a promoção de competências como um dos resultados do projecto “Novas Oportunidades”. Esta é uma iniciativa aberta a todos os interessados sobre a questão da educação em geral, instituições, empresas e à população em geral.

Município de Esposende recebe Menção Honrosa no Galardão Rede Climática

nomeadamente os que têm dado, ou pretendem dar, um contributo concreto na redução da emissão de gases com efeito de estufa e na implementação prática da política comunitária em matéria de energia e alterações climáticas.

A Câmara Municipal de Esposende foi distinguida no Galardão Rede Climática, promovido pela Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente, com uma menção honrosa pelo Projecto “Esposende no combate às alterações climáticas”. A distinção, atribuída na Categoria Autoridades Municipais, teve por base o trabalho que o Município tem vindo a desenvolver nesta área e foi entregue ao VicePresidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, em cerimónia que decorreu em Viana do Castelo. O Galardão Rede Climática pretendeu distinguir os melhores projectos nacionais na área das energias e alterações climáticas,

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que está a gora a ser investigado pela Polícia Judiciária. “Na altura em que o funcionário começou a operação de limpeza para o desmantelamento da viatura deparou-se com um saco com vários pacotes de droga”, confirmou Mário Ramos de Sá, proprietário da SBL. “Chamámos imediatamente a GNR que fez o auto da ocorrência e apreendeu o carro para análise das autoridades competentes”, concluiu.

Conferência “Novos Conceitos de Comunicação” dia 5 de Março na Cooperativa Cultural de Fão Realiza-se no próximo dia 5 de Março, pelas 21h30 uma Conferência, subordinada ao tema “Novos Conceitos de Comunicação”, que terá lugar na sede da Cooperativa Cultural de Fão, associação promotora da iniciativa. Para esta sessão foram convidados algumas pessoas, com uma experiência interessante nos novos meios tecnológicos dominados pela informática e

pela internet, que muito tem contribuído para a maior expansão e rapidez da comunicação em todo o mundo. Manuel Vieira criador de vários blogues de interesse local e um dos fundadores do Novo Fangueiro Online será o moderador, de uma mesa que contará com nomes como Vasco Miranda(Coordenador dos Cursos de Informática da Escola Profissional de Esposende e Profes-

sor Universitário ),Óscar Miguéis (Esposende online), Mara Simões (Novo Fangueiro online), Pedro Oliveira (EsposendeTv), Paulo Gonçalves (Jornal de Esposende) e Carlos Camacho (Esposende Rádio), avalizados técnicos e jornalistas que falarão da importância das novas tecnologias na sociedade e na comunicação social e outras questões pertinentes. José Belo

Esponoivos ajudou a preparar vários casamentos O Largo dos Bombeiros, em Esposende, recebeu no fim-de-semana de Carnaval a I Edição da Esponoivos – certame que reuniu quase meia centena de stands disponibilizando bens, serviços e produtos directamente relacionados com a cerimónia de casamento. “É uma oportunidade para conhecermos processos e compararmos preços”, sublinhou Vasco Moura, um dos visitantes. E se uns apenas analisavam o mercado – eventualmente com a data de casamento ainda distante –, outros, mais próximos do enlace,

aproveitaram para ultimar pormenores. “Viemos cá propositadamente para contratar os músicos”, deu conta o casal Sílvia Oliveira e Frederico Silva. Além dos habituais serviços de florista, fotografia, vídeo e catering, a ‘Esponoivos’ mostrou ainda alguns automóveis clássicos para aluguer, barcos, surgindo como novidade o transporte especial de helicóptero, permitindo, dessa forma, uma original entrada ou saída de cena dos noivos num cenário de casamento de sonho. O êxito da feira já garantiu a sua reedição ainda este ano.

Fão Coro da Escola de Música dá Concerto na Matriz Hoje à noite a Igreja Matriz de Fão vai acolher pelas 21h30, um Concerto pelo Coro da Escola de Música de Esposende, uma iniciativa da Cooperativa Cultural de Fão, numa parceria com a Escola de Música e com a colaboração da Paróquia e a Santa Casa da Misericórdia de Fão.

Um espectáculo de grande qualidade e inédito na vila fangueira, de um coro que conta com mais de quarenta elementos. Após as obras de restauro, o Templo do Senhor Bom Jesus de Fão reabriu ao público no passado Domingo. Esta obra visou o restauro de

vários adornos de madeira, em que se inclui a grande arcada junto ao altar-mor que tombara o ano passado, bem como um dos querubins. Trata-se de um investimento de cerca de quarenta mil euros, que a Irmandade do Bom Jesus tem a seu cargo, sendo uma obra que era um imperativo realizar.


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Local

‘PéNoRio’ recebeu caravana Ferrari

A tarde do passado sábado, 20 de Fevereiro, recebeu a caravana Ferrari que, em Esposende, estacionou no Restaurante ‘PéNoRio’. No total, 12 viaturas do ‘cavallino rampante’ desfilaram nesse local, não passando despercebidas às várias dezenas de pessoas que se concentraram no local para apreciarem a beleza e a potências dos bólides da marca italiana. Depois da realização de um circuito pela região do Minho, a caravana Ferrari estacionou em Esposende para uma tranquila pausa ao final da tarde com o rio Cávado a assumir-se como cenário ideal. Esta não foi a primeira vez que o restaurante ‘PéNoRio’ foi escolhido pelo círculo de condutores Ferrari para o desfrute da gastronomia local, promovendo junto dessa elite as valias turísticas do concelho.

Escola Profissional acolhe o 2º Concurso Jovem Cozinheiro

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É já na próxima segunda-feira, dia 1 de Março, que arrancará a 11ª edição do “Março com Sabores de Mar”, organizado pela Câmara Municipal e que engloba uma série de actividades que visa promover a Gastronomia, o Turismo e a Cultura do Concelho de Esposende. Assim, logo na terça-feira, dia 2 de Março, realiza-se na EPE, em Fão, o 2º Concurso Jovem Cozinheiro, no qual participarão 6 alunos da vertente de Cozinha, da turma finalista de Técnicos de Restauração. Entre os dias 3 e 5 será feita a degustação dos Pratos Inovadores, aos 15 restaurantes participantes neste ano de 2010.

Director: Paulo Gonçalves Redacção: Carla Viana e Paulo Gonçalves Colaboradores: Dr. Bernardino Amândio, Prof. Rui Vasquinho, José Belo, Dra. Carla Gomes, Dra. Diana Vale, Dr. Carlos Ferreira, Artur L. Costa, Jorge Costa, Miguel Pinto Publicidade: Tito Gaifem Paginação/Design: Luís Costa Fotografia: Lúcio Viana Distribuição: Gratuita Proprietário: Info Média Emissões Lda - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Telefone/Fax: 253 048 985 E-mail: jornaldeesposende@sapo.pt Editor: Info Média Emissões Lda Sede: Info Média Emissões Lda - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Impressão: Oficina de S. José Apartado 4711-914 Braga

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Ano 30 - Nº 630 Tiragem 1500 No. Reg. I.C.S. - 106125 Depósito legal no. 204498/03


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Opinião

QUE PAÍS, MEU DEUS…

Paulo Campos

Que país este onde estamos mergulhados, país que sofre de crise económica prolongada, país no qual vivemos e que é de uma promiscuidade política elevada, país que está a saque por políticos sequiosos de poder, sequiosos por enriquecimento rápido à custa do dinheiro dos contribuintes (trabalhadores e empresas) que trabalham com toda a dignidade para mais tarde enviarem os impostos exagerados para Lisboa onde os grandes senhores se divertem a ver

quem mais ganha, quem tem os salários mais altos, numa competição desenfreada e esquecendo que o resto também é Portugal. O poder de compra de Lisboa é duas vezes mais elevado do que na média do país, o que demonstra os contrastes entre os vários concelhos portugueses. É em Lisboa que se fazem os grandes negócios. Dos 308 municípios só 43 apresentam um poder de compra superior à média nacional e a grande maioria deles situa-se na área metropoli-

tana de Lisboa. Esposende é o concelho que interessa destacar. Estamos com aproximadamente 78% (rendimento per capita) em relação à média nacional (considerando esta como100%) portanto Esposende está colocado 22 pontos percentuais abaixo. Será que com a potencialidade que temos não deveríamos estar melhor colocados? Parece difícil, pois não temos poder, não temos força, não conseguimos dinheiro para estruturar este concelho de forma

a receber investimentos que nos possam alavancar a economia. As empresas estão sem liquidez, as câmaras descapitalizadas, os bancos apertam o cinto aos investimentos, às empresas. Todos desconfiamos uns dos outros. A economia saudável e de confiança morreu, mas temos que lutar, não deitar a toalha ao chão, combater a corrupção, a grande maioria desta nos meios políticos e tirar do sítio aqueles que nada fazem ou não sabem fazer, ou até talvez nunca tenham feito, e que muitas

vezes por ganância, inveja ou interesses impedem o desenvolvimento económico de determinadas regiões ou empresas. Esposendenses não baixem a cabeça não desanimem, não deixem de lutar, não se amedrontem, não se calem, não tenham medo dos Poderes Intiuídos e exijam um concelho melhor, um Portugal melhor. Nunca fui tanto a favor da regionalização como agora, e cada vez mais a vejo como uma necessidade urgente.

ciou a imprensa local da época, o professor António d’ Abreu mereceu a homenagem pública, por iniciativa de Xavier Viana, esposendense a trabalhar em Quelimane e colaborador de o “Esposendense”. E, desde logo, é criada uma comissão promotora, constituída: Dr. Ramiro de Barros Lima, Adriano Vieira, Américo Vieira, Aníbal Vilas Boas Neto, Albino Vilarinho, com o apoio de “O Novo Cávado”; a Comissão executiva: Filipe Almeida Gomes, a presidente; João Vasconcelos, o secretário e João de Freitas, tesoureiro. Planificada a cerimónia ficou esta, marcada para 2 de Fevereiro de 1925, no salão nobre da escola primária de Esposende, onde foi descerrado o quadro com a figura do homenageado. No acto, com a presença do presidente da Comissão Executiva da homenagem, Francisco Almeida Gomes convidou para constituir a mesa, além do Dr. Alexandre Henrique Torres, o Delegado Procurador da República, o director das Escolas de Esposende. Nesta sessão, é criado o prémio “Professor António d’ Abreu”, no valor de 2.000$00, oferecido pela Câmara Municipal de Esposende, para ser atribuído anualmente, pelos alunos

que mais se distinguiram, em especial alunos pobres. O homenageado recebeu os encómios dos oradores, figuras influentes na Vila e solenizaram, assim, a sessão, de cunho efusivo e de requinte, como era usual na época.

turnos às borlas da urna, tal era o seu valor social e de professor. Era pai de D. Eugénia Cândida d’ Abreu, casada com Álvaro Augusto d’ Almeida Carvalhal e avô de: António, Luiz, Álvaro, Joaquim e Dr.ª Mariberta Carvalhal Garcia, que foi a Directora do Colégio Infante de Sagres, de Esposende. Durante dezenas de anos, após a homenagem, que o seu retrato esteve afixado na sala de aula principal do edifício das Escolas Rodrigues Sampaio; na era moderna porém, teve um sumiço estranho e, até a sua rua é partilhada por Belarmino A . Ribeiro.

VULTOS DE ESPOSENDE ANTÓNIO JOSÉ D’ ABREU (Professor Primário) Artur L. Costa Ressalta, de entre os vultos já divulgados, António d’ Abreu, professor primário oriundo de Ponte de Lima, considerado o mais completo do seu tempo, pedagogo e professor modelo. As homenagens de que foi alvo testemunham as afirmações dos seus alunos e colegas. * Professor primário vitalício António d’ Abreu nasceu em S. Martinho da Gândara, Ponte de Lima, aos 2 de Fevereiro de 1857, tendo frequentado a Escola Normal Primária de Lisboa, onde completou o curso de professor aos 14 de Agosto de 1876. Passou por Britelo, Ponte da Barca, em 24 de Outubro, depois transferido para Esposende, a seu pedido, onde veio a constituir família, em 5 de Novembro de 1877, sendo “provido vitaliciamente em 21 de Junho de 1880”, isto é, três anos depois de chegar a Esposende, foi considerado professor régio. De salientar, entretanto, as suas qualidades de pedagogo, considerando-se ter havido rápida ascensão na sua carreira. O professor António de Abreu viveu na rua com o seu nome (partilhada), na casa onde viveu Domingos Lopes da Costa, cerca de 1957,

propriedade da família Dr. Joel de Magalhães. * Valor ao mérito Devido ao seu espírito abnegado no exercício do seu magistério, pela devoção ao ensino primário, dentro da mais respeitável isenção, conseguiu levar a bom termo a sua missão e, de tal forma, que nos relatórios das inspecções, mesmo as extraordinárias, quando efectuadas por Bento José da Costa, o mais conhecido e conceituado inspector de ensino primário, sobretudo, nas conferências pedagógicas realizadas em Braga. Também, segundo o parecer do Conselho de Instrução Pública, o Governo, por despacho ministerial concedeu alguns prémios pecuniários, concedendo-lhe as medalhas de cobre, de prata e de ouro, pelos bons serviços prestados à Instrução Pública, muito embora nunca as tenha requerido. O “louvor com distinção”, foi publicado no “Diário do Governo”. O valor e o mérito de tão conceituado Professor Primário, veio a merecer outra importante manifestação de apreço e distinção. * Prémio Escolar de homenagem Razões de saúde, segundo anun-

*O falecimento do pedagogo Causou profundo pesar na Vila o falecimento do professor António José de Abreu, a 25 de Março de 1926, quando já era aposentado por decreto de 19 de Abril de 1900 e da homenagem de 2 de Fevereiro de 1925. A Câmara Municipal de Esposende, na reunião de 23 de Abril de 1926, a proposta do presidente da Comissão Executiva, aprovou um voto de pesar pelo falecimento do antigo professor desta Vila e grande homem de bem, que foi António d’ Abreu. Na edição de 27 de Março, desse ano, o director do “Esposendense”, noticiou o falecimento “de tão ilustre figura”, com alguns comentários elogiosos, porque, disse: “Brilhou sempre nos congressos pedagógicos em que tomou parte, notabilizou-se entre os colegas do seu tempo... foi o mais completo professor de instrução primária”. O seu funeral constituiu uma manifestação de grande pesar, com seis

NOTA: Ao tempo da homenagem pública, aqui referida, a Tipografia Vieira e “O Novo Cávado”, com o apoio das Comissões nomeadas, organizaram um caderno sobre a vida e obra de António José d’ Abreu, com os comentários de numerosos antigos alunos e amigos do homenageado, de que foram extraídos excertos e, bem assim, elementos cedidos pela neta, Dr.ª Mariberta Carvalhal Garcia.

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Últimas

O Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Turismo de Esposende será apresentado oficialmente no próximo dia 25 de Março. O documento está a ser ultimado pelo executivo do PSD e pelos membros da Assembleia Municipal, sendo encarado como fundamental na estratégia a concretizar no concelho a curto e médio prazo. À margem da apresentação da iniciativa ‘Março com

Sabores a Mar’, o presidente da Câmara garantiu a construção imediata do novo posto de turismo na zona marginal de Esposende e a passagem para as mãos do município da gestão da marina de recreio. “Acho muito importante que tenhamos um espaço que se identifique como pólo dinamizador de toda a actividade turística. Nos dias de hoje é fundamental que um turista, ou alguém

Novo Posto de Turismo será construído de raiz na marginal

que visite o concelho, disponha de um local onde se possa dirigir e aí obter informações e orientações que permitam a apresentação das nossas valias turísticas”, apontou João Cepa, presidente da Câmara Municipal. “O actual Posto de Turismo é já demasiado velho, apresentando poucas condições para o atendimento que é exigido nos tempos que correm e com muito pouca

funcionalidade ao nível da sua arquitectura”, acrescentou o autarca local. Daí que a construção de um edifício de raiz se afigure como um projecto prioritário a ser concretizado a muito curto prazo. Para tal foram analisadas diversas localizações, surgindo a marginal de Esposende como a mais adequada. “É uma zona central que será também fundamental na gestão da marina de recreio

que, dentro em breve, passará também para a gestão da autarquia”, confirmou João Cepa, optimista que esse novo espaço possa vir a assumir-se como “um novo pólo dinamizador de actividades turísticas num dos locais de excelência da cidade.

baseada em gente da terra de Marinhas e do concelho de Esposende, que relembra da história as relações entre Portugal, Inglaterra e Alemanha e retrata a partida dos jovens do concelho para a Grande Guerra, com episódios alusivos à vida

destes soldados nas trincheiras e dos seus familiares e amores que os aguardavam na terra natal. Refira-se que o Grupo de Teatro da Juventude Unida de Marinhas é uma referência nas tradições da freguesia de Marinhas. Desde

longa data até ao presente tem sido a perpetuação da revista popular que em tempos idos tanto divertia a população.

Teatro em Belinho

O grupo de Teatro da Juventude Unida de Marinhas (JUM) vai levar à cena, amanhã, 27 de Fevereiro, às 21h30, no Salão Paroquial de Belinho, a peça “9 de Abril”, também conhecida por “Coração Lusitano”. Com encenação de Jorge 22 | 26 de Fevereiro de 2010

Cardoso, esta é uma peça original de Armindo Eiras, natural de Belinho, poeta, ensaísta, dramaturgo e jornalista, emigrante durante vários anos no Rio de Janeiro, Brasil. “9 de Abril” é uma peça repleta de simbolismo e


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Desporto Taekwondo

120 Atletas de 7 clubes da região norte participaram no “ II TORNEIO de TÉCNICA ” na categoria de Kup, promovido pelo Taekwondo Clube de Esposende. A competição decorreu no pavilhão da Escola EB 2/3 António Correia de Oliveira em Esposende, e na qual se sagraram vencedores dos respectivos escalões: Cadetes Femininos 1.º: Catarina Rocha 2.º: Ana Sousa 3.º: Rita Navarro Cadetes Masculinos 1.º: Daniel Guimarães 2.º: Gil Rocha 3.º: Yuri Loureiro

Karaté

Fão acolheu a Liga Nacional de Clubes No passado Domingo, 21 de Fevereiro a AKA (Academia de Karaté de Apúlia, foi o clube anfitrião da 4ª Jornada da Liga Nacional de Clubes, Zona Norte, uma prova colectiva para atletas dos escalões de Iniciados, Cadetes, Juniores e Seniores Femininos e Masculinos e que é organizada pelo Clube de Karaté de Gondomar em parceria com a APOGK, a federação nacional desta modalidade.

JUDO

Já se encontram abertas as inscrições para as aulas de Judo nos Águias Serpa Pinto de Fão, nesta primeira fase destinadas a crianças dos 5 aos 15 anos. As aulas vão decorrer todas as quintas-feiras das 19.30 às 20.30 horas na sede dos Águias Serpa Pinto, situada no loteamento do Caldeirão.

BTT

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Juniores Femininos 1.º: Teresa Araújo 2.º: Ana Rita Nunes 3.º: Ana Reis Juniores Masculinos 1.º: André Cidade 2.º: Bruno Vieira 3.º: Hugo Abreu Seniores 1 Femininos 1.º: Rita Teixeira 2.º: Sara Rocha 3.º: Andreia Bouça Seniores 1 Masculinos 1.º: Mário Alves 2.º: Hugo Nogueira 3.º: José Neves Seniores 2 Femininos 1.º: Susana Macedo 2.º: Ana Nunes Seniores 2 Masculinos 1.º: Carlos Freire 2.º: Luís Lavrador

Canoagem

Ana Fradique, Teresa Portela, Bruno Cruz, José Paço e Daniel Brito Campeões Regionais de Fundo e Rec. Gemeses ViceCampeão Disputou-se no passado Domingo em Gemeses, o Campeonato Regional de Fundo que contou com 15 equipas, entre as quais o Rec.Gemeses, CN Fão e Rio Neiva –ADA. Por equipas a equipa de Gemeses, treinada por José Manuel faria conseguiu um brilhante 2º lugar. Registo ainda para a participação de vários atletas do Rec. Gemeses com boas prestações no II Controlo Nacional de Velocidade de 1000m e 2000m e ainda do CN Fão na 1ª prova da Taça de Portugal de Kayak Pólo, onde alcançou o 7º lugar. Resultados do Nacional de Fundo disputado em Gemeses: Equipas: 1º Ponte de Lima 2065 pontos, 2º Rec.Gemeses 1684, 7º CN Fão 388, 14º Rio Neiva 66 K1 Cadetes: 2º Artur Pereira (CN Fão), 4º João Rodrigues (Gemeses), 5º Miguel Rodrigues (Gemeses) K1 Iniciados:

Modalidades Amadoras

CLASSIFICAÇÃO POR EQUIPAS 1.º A Tigre Branco-Valongo 2.º AT Costa Verde 3.º AT Marco de Canavezes

Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt

1º Daniel Brito (CN Fão), 3º André Gomes (Gemeses), 6º Daniel Alves (Gemeses), 7º André Azevedo (Gemeses) K1 Infantis: 2º Tiago Cruz (Gemeses), 5º Artur Ribeiro (CN Fão), 7º Ricardo Brito (CN Fão) C1 Cadetes: 4º Reinaldo Vale (Gemeses) K1 Iniciados Femininos: 1º Ana Fradique (Gemeses), 5º Ana Brás (Gemeses) C1 Infantis: 1º José Paço (Gemeses) K1 Seniores: 1º Teresa Portela (Gemeses), 5º Sandra Silva (Rio Neiva-ADA) C1 Seniores: 4º Vítor Ferreira (Gemeses) K1 Juniores Femininos: 2º Carla Faria (Gemeses) K1 Juniores: 4º Filipe Abreu (Rio Neiva), 6º Júlio Regado (Gemeses) K1 Veteranos A 5º Carlos Filipe (CN Fão) C1 Juniores: 1º Bruno Cruz (Gemeses) K1 Seniores: João Ribeiro (Gemeses) José Belo

A equipa da Juventude Unida de Marinhas/Sanipóvoa/Bikeseven, já iniciou a nova época desportiva, com a participação em duas provas do Inter-regional XCO (Zona A). Águeda e Vila Real acolheram as primeiras pedaladas da temporada, e na qual os atletas de Marinhas, obtiveram resultados positivos com destaque para o juvenil Fábio Abreu, o cadete Diogo Figueiredo e para o veterano Abel Machado.

Andebol

Juventude de Mar bate líder e passa à fase final Um feito histórico para o clube e para o concelho. A equipa da Juv. Mar bateu o líder Colégio de Gaia por 33-32 e garantiu a uma jornada do final da 1ª Fase, um lugar na Fase Final, que vai ser disputada entre as melhores 8 equipas. Com estes resultados as Seniores da Juv. Mar passaram a somar 53 pontos, mais dois que Alavarium e Maiastars, mas com vantagem directa sobre este último, pelo que mesmo perdendo na última jornada no Académico do Porto, já tem o 4º lugar assegurado. Nesta emocionante partida disputada no pavilhão de Mar, a equipa de Mar orientada por Paulo Martins, que é completamente

amadora e só tem jogadoras do nosso concelho, saiu para o intervalo a perder por 18-19, numa partida em que a decisão da partida, esteve incerta até aos último segundo. No jogo frente ao líder Colégio de Gaia a Juventude de Mar alinhou: Vanessa; Sandra Peixoto (5), Joana Cepa (7), Helena Pereira (3), Inês Santos (3), Andreia Escrivães (7), Teresa Santos (5) e Sandra Silva (1). Sara Monteiro, Adriana Peixoto (1), Lúcia Santos, Sara Martins, Ana Couto e Sara Silva. Treinador: Paulo Martins José Belo

ÁGUEDA

VILA REAL

Juvenis Fábio Abreu- 2.º Lugar Cadetes Masculinos Diogo Figueiredo-2.º Lugar Carlos Leal-6.º Lugar Mário Barroso-8.º Lugar Juniores João Sá-11.º Lugar Veteranos A Nuno Cepa-6.º Lugar Veteranos B Abel Machado -2.º Lugar João Araújo- 3.º Lugar

Juvenis Fábio Abreu - 1.º Lugar Cadetes Diogo Figueiredo- 1.º Lugar Carlos Leal- 3.º Lugar Mário Barroso-4.º Lugar Veteranos B Abel Machado- 2.º Lugar João Araújo-7.º Lugar


JORNAL DE ESPOSENDE

Futebol

Campeonato Nacional da 3ª Divisão Fão levanta-se das cinzas A equipa do Marinhas, que trocou Mário Souto por Carlos Mota, conseguiu um bom empate no M. Fonte, mas perdeu frente a um adversário directo. Já o Fão, depois do passo atrás dado frente ao Valenciano, recuperou energias em Ponte de Lima e igualou os marinhenses.

As equipas do concelho, estão já praticamente fora da luta pelo grupo da frente, pelo que terão de disputar a série de manutenção, onde poderão vir a disputar entre si um dos 3 lugares que a asseguram. CLASSIFICAÇÃO 1º Mac. Cavaleiros, 41 2º Mirandela, 32 3º Valenciano, 33 4º Maria da Fonte, 33 5º Bragança, 31 6º Montalegre, 28 7º Limianos, 27 8º Santa Maria, 21

Camadas Jovens

Campeonatos Regionais: Juniores – 1ª Divisão: AD Esposende, 2 Amares, 0 Palmeiras, 4 Marinhas, 1 2ª Divisão: Vila Chã, 1 Lanhas, 1 Antas FC, 2 Ribeira Neiva, 3 Juvenis 1ª Divisão: FC Marinhas, 6 Famalicão, 0 Moreirense, 3 Esposende, 1 Marinhas subiu ao 3º lugar,

18ª Jornada CF Fão, 1 Valenciano, 2 (Carioca) Maria Fonte, 0 FC Marinhas,0 19ª Jornada FC Marinhas, 0 FC Amares, 1 AD Limianos, 1 CF Fão, 2 (Zito e Carioca) 9º CF Fão, 20 11º FC Marinhas, 20 10º FC Amares, 19 12º Morais, 13

Próxima jornada CF Fão-FC Morais e Macedo-FC Marinhas

Campeonatos Regionais ADE deixa fugir liderança Divisão de Honra: Os homens de António Carlos, falharam em casa frente ao Taipas, a oportunidade de se isolarem confortavelmente no comando, deixando os vimaranenses se escaparem, isto enquanto o Apúlia continua a “emperrar” em sua casa. 17ª Jornada AD Esposende, 1 CC Taipas, 2 (Formoso) GD Louro, 1 GD Apúlia, 1 (Matreco) 18ª Jornada D. Ronfe, 0 AD Esposende, 0 GD Apúlia, 1 GD Prado, 2 (Tiago) 1º CC Taipas 38, 2º ADE 35, 11º

Hóquei em Patins HC Fão passa à 3ª eliminatória da Taça de Portugal

HC Fão, 6 Est. Vigorosa, 2 A equipa de João Portela garantiu a passagem à próxima eliminatória da Taça de forma tranquila, perante um adversário que não teve antídoto para fazer face ao seu melhor hóquei. Joni (2), Nuno Costa (2), Bruno e Pedro Mata, marcaram os golos da equipa fangueira.

com 37 pontos 2ª Divisão: CF Fão, 3 Antas FC, 3 Ceramistas, 3 Gandra, 1 Arnoso, 0 Fão, 2 S. Veríssimo, 3 Vila Chã, 2 2º Gandra, 41 pontos 1º Marinhas, 33 pontos, 3º Infantis: Antas, 27 CF Fão, 9 Necessidades, 1 Esposende, 7 Alvelos, 1 Iniciados Est. Faro, 1 Marinhas, 6 1ª Divisão: Gil Vicente, 2 Marinhas, 2 Gandra, 1 Ceramistas, 15 Vilaverdense, 10 Marinhas ADE é 3º com 28 pontos B, 3 2ª Divisão: Gandra, 13 Gil Vicente, 1

Apúlia 23 1ª Divisão Vila Chã e Forjães reanimam Depois dos desaires, Vila Chã e Forjães, que beneficiaram da derrota do T. Bouro, voltaram a encostar ao líder motivados pelas vitórias fora de casa. 17.ª Jornada Palmeiras, 2 UD Vila Chã, 0 Forjães SC, 2 Gondifelos, 1 (Armindo(2)) 18ª Jornada GD Gerês, 0 Vila Chã, 1 (Filipe) MARCA, 2 Forjães SC, 3 (Adriano, Coentrão e Mané) 1ºTerras do Bouro 41, 2º Vila Chã 41 , 4º Forjães 38 2ª Divisão

O sorteio da 3ª Eliminatória da Taça de Portugal de Seniores Masculinos, realiza-se dia 1 de Março às 18h00 na sede da FPP. Campeonato Nacional da 3ª Divisão 18ª Jornada: HC Fão, 4 CARTaipense, 1 1º CD Póvoa, 45 pontos 2º Seixas HC, 37 5º HC Fão, 30

1º Gandra com 44, 10º Antas FC 17, 15º Belinho 15

Nacional de Juvenis – Grupo A HC Fão, 4 HC Braga, 5 Nacional de Juniores – Grupo A HC Fão, 4 HC Braga, 6 Taça do Minho de Iniciados – 3ª Jornada CARTaipense, 4 HC Fão, 11 Encontro Escolares – 3ª Jornada CARTaipense, 5 HC Fão, 1

1º AD Esposende com 40 Campeonato Nacional pontos de Iniciados Regional de Veteranos da AF Viana: Forjães SC, 0 Antas FC, 1 Forjães SC, 0 Lanheses, 0 Antas FC, 3 Fragoso, 1 O Antas é o 4º classificado e Lanheses o líder.

José Belo

Edgar Filipe Silva

FC Marinhas 1 ponto precisa-se 20.ª Jornada Barroselas, 2 Marinhas, 1 Com esta derrota em Barroselas, o Marinhas manteve a 8ª posição com 23 pontos e precisa de pelo menos empatar em casa com o “lanterna vermelha” na próxima e penúltima jornada, para assegurar a manutenção

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Gandra lidera A surpreendente derrota do Pousa no Arentim, foi um resultado motivador para o Gandra o novo líder deste campeonato. 16ª Jornada D. Tebosa, 0 Gandra FC, 4 17ª Jornada Lemenhe, 2 Juv Belinho, 0 Gandra FC, 3 Sequeirense, 1 Antas FC, 2 Arentim, 2 18ª Jornada Juv. Belinho, 4 Necessidades, 2 Operário, 1 Antas FC, 0 São Veríssimo, 0 Gandra FC, 0

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Local Ruiu na madrugada de segundafeira, 15 de Fevereiro, uma parte significativa da parede lateral do edifício do Bairro Social de Apúlia. Uma falha de construção terá estado na base da derrocada que apenas causou estragos no prédio, não se registando qualquer ferimento em moradores ou transeuntes. “A parede em questão não terá sido bem construída, notando-se já, há algum tempo, sinais que indiciavam o que veio a acontecer. Daí que estivéssemos já a preparar uma intervenção nessa parte do edifício que, por causa do mau tempo que se fez sentir nos últimos dias, ruiu antes que a conseguíssemos reparar”, deu conta ao Jornal de Esposende Manuel Barros, presidente da

Junta de Freguesia de Apúlia. O desmoronamento de parte dessa parede lateral do edifício nada mais causou para além de danos estruturais que estão já a ser alvo de recuperação. “Nesta altura vamos proceder ao isolamento da zona que ruiu, salvaguardando as habitações laterais, e numa segunda fase será construído um alicerce que consiga suportar devidamente o novo revestimento”, acrescentou o autarca local. O Bairro Social de Apúlia serve cerca de 50 famílias e, tal como garantiu Manuel Barros, “está perfeitamente seguro, não representando qualquer risco para os seus moradores”. Da mesma forma, ficou também claro que “a derrocada não danificou o interior de nenhum apartamento”.

Correio dos Leitores

espaço fica reservado a todos que pretendam deixar a sua opinião. jornaldeesposende@sapo.pt

O Jornal de Esposende continua a receber diversas cartas e emails de leitores, os artigos são da responsabilidade de quem os escreve, por isso este

É com muito gosto que escrevo este email para agradecer à equipa do Jornal de Esposende o trabalho no-

Ruiu a parede lateral do Bairro Social de Apúlia

tável em prol de nós,cidadãos esposendenses,para nos manter com o olhar atento à nossa”pequena grande cidade”. Agradeço-vos pelo vosso excelente desempenho,nota-se uma evolução tremenda quanto à construção de artigos de interesse sobre factos históricos da

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nossa terra,economia,desporto e novidades o que faz do jornal algo rico em conteúdo e não apenas folhas com letras escritas e imagens ambas imprimidas,dando-nos assim prazer a ler. Ler,realizar esse pequeno gesto com os olhos que faz toda a

diferença para nos pôr a par da vida em Esposende e desfrutar um bom pedaço de tempo na vossa companhia. Sinceros cumprimentos. nuno.mrgd@gmail.com


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João Alves

No trabalho desde os 11 anos de idade Radicado em Fão já vai para 44 anos, nasceu na freguesia de Longos-concelho de Guimarães, no entanto desde muito jovem meteu mãos ao trabalho e deixou a escola após concluir a 4ª classe, com “Destinto” um galardão da altura. Filho de lavradores, João Alves aos 11 anos de idade já trabalhava numa “Taberna” na cidade de Braga e também numa mercearia, de seguida esteve em Esposende na “Nélia”onde aprendeu com aquele que considera ter sido o seu mestre ”tudo o que sei devo ao senhor Manuel Ferreira, além disso era muito meu amigo

PALMEIRA DE FARO: TROPICAL CAFFÉ GEMESES: CAFÉ STOP 5 CAFÉ CASEIRO CAFÉ CRUZ CURVOS: CAFÉ JUVENTUDE BARCELOS: CASA TEMTUDO

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e conselheiro” Foram horas sem conta na “Nélia” onde começou por ser empregado, até se tornar sócio. Chegada a hora de cumprir o serviço militar, a instrução foi feita em Vila Real e em Abrantes, até chegar a hora da partida para Angola, foram sete dias de travessia no Vera Cruz. Esteve no Grafanil, em Luanda e na famosa “fazenda” Maria Fernanda, onde era o responsável pela cantina. Como militar exemplar acabou por receber diversos louvores, atribuídos desde a companhia até ao governador-geral de Angola.

Os anos passaram e João Alves acaba por se fixar em Fão, onde lidera a “Pà PÔcasa conhecida pelas suas doçarias tradicionais, com destaque para os pastéis de Fão. Entre as recordações das noites em que serviu milhares de turistas que frequentavam a freguesia na década de 80, entre os Fados e Verbenas, das saudades, João Alves diz já se sentir fangueiro de corpo e alma, recentemente ofereceu dois sinos para a Igreja Matriz, fazendo actualmente parte da Confraria do Bom Jesus de Fão. Gosta de desporto, e confes-

sa ter uma paixão clubística a três: Sporting de Braga, Vitória de Guimarães e Benfica. Questionado se assiste a jogos, João Alves diz que agora só vai aos estádios para “ver o neto jogar” é no entanto sócio do Clube de Futebol de Fão, do qual foi dirigente no passado. Estas e outras histórias de João Alves, pode seguir na www.esposendetv.com.pt

Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt


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