jornal de Esposende nº622

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Agora que tudo parece estar mais tranquilo e que as “Guerras Políticas” ou “Guerras de Ideais” já lá vão, Portugal começa a voltar ao ritmo de que precisa para poder crescer economicamente e, começa, também, a dar sinais de melhoria, ainda que ténues. As empresas concentram-se mais na sua actividade principal (CoreBusiness) encontrando aí a solução preferida para sair da crise. Outra das soluções adoptadas foi a drástica redução de custos, que muitos empresários se viram forçados a utilizar para que pudessem resistir a tão prolongada situação económica. A confiança dos portugueses está a subir mas vamos com calma e nada de euforias, pois a tempestade ainda vai demorar mais um pouco. Posto isto, uma certeza existe, a certeza de que tudo mudou! No entanto, esta mudança deixou mazelas e das quais algumas difíceis de recuperar. Esposende não foge à regra, portanto tudo parece mais calmo. O Verão passou e voltamos à monotonia dos Invernos, no entanto resta-nos a esperança de que tantas promessas eleitorais sejam cumpridas. Assim veremos… pois desta vez guardamos os programas de campanha eleitoral para que mais tarde possamos comparar. Em nome do Jornal de Esposende, ficam os votos de Felicidades aos vencedores nas Autárquicas, assim como uma palavra de gratidão aos vencidos, pois todos são importantes na vida activa e política do nosso concelho. É importante mencionar, também, que mesmo não tendo sido eleitos, estes Senhores expuseram as suas ideias para que nós, esposendenses, possamos ter uma melhor qualidade de vida. Assim, mais uma vez, um muito obrigado a todos os que figuraram em qualquer uma das listas aos Órgãos Autárquicos. O Jornal de Esposende e a Esposende TV estarão sempre prontos e preparados para a liberdade de imprensa, ou seja, dará “voz” a todos com o âmbito de promover o concelho, a nossa cultura, o nosso património, as nossas associações, o nosso desporto, enfim, tudo o que possa contribuir para o evoluir da nossa cidade e do nosso concelho. Gostaria, igualmente, de agradecer aos nossos leitores, pois o Jornal de Esposende tem evoluído bastante e, por esse facto, está nos nossos horizontes que, a curto prazo, o Jornal passe a ser semanário. Para todos os leitores, fica aqui mencionado que passamos a estar disponíveis via internet no site www. esposende.tv. Neste contexto, há ainda a registar um significativo aumento da procura e, também, por isso, iremos aumentar o número de exemplares. Todos estes planos a curto prazo demonstram efectivamente a qualidade do nosso Jornal. Assim, todos saímos beneficiados: os nossos leitores estarão sempre informados de tudo o que esteja relacionado com o concelho de Esposende; e os que apostam em nós em termos publicitários conseguem com que as suas empresas ou os seus anúncios cheguem a mais cidadãos. É por tudo isto que seremos um Jornal para todos. Paulo Campos

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Quinzenário informativo e regionalista Director: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras Gratuito / 23 de Outubro 2009 / N.º 622

Fão e Marinhas com novos presidentes de Junta (PÁGINA 4 )

Luís Peixoto “Fizemos um trabalho de formiguinha estrategicamente definido ao longo dos 4 anos em que estivemos na oposição”

Aurélio Neiva “Agora vamos definir prioridades, dialogar com a Câmara e começar a trabalhar. Nós temos ambição, mas uma ambição realista”

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JORNAL DE ESPOSENDE

Autárquicas 09 Esposende

Eleições autárquicas 2009 ESPOSENDE voltou a fazer a festa em “tons laranja” Maioria PSD 58,92 % que recupera um vereador O PSD foi o grande vencedor das eleições autárquicas no concelho de Esposende, realizadas a 11 deste mês, o partido laranja aumentou a votação, a melhor percentagem laranja no distrito de Braga e recuperou um vereador para o executivo camarário. João Cepa foi desta forma reeleito como autarca de Esposende, sendo acompanhado por Benjamim Pereira, Jaquelina Areias, Raquel Vale e Rui Pereira. O PS nestas eleições acabou por perder um vereador, ficando agora apenas representado por um, lugar esse que deve ser ocupado por João Nunes o actual presidente da concelhia dos socialistas. O CDS-PP voltou a eleger um vereador, Hersilia Brás Marques atingiu uma das metas, propostas pelos populares. Bloco de Esquerda e PPM na estreia no concelho de Esposende, não conseguiram lograr votação que permitisse a eleição de qualquer representante no executivo do município de Esposende. Contas feitas, Esposende voltou a fazer a festa em “tons laranja” e será governado até 2013 por João Cepa.

Executivo Camarário

Presidente João Cepa

Vice - Presidente Benjamim Pereira

Vereadora Jaquelina Areias

Vereadora Raquel Vale

Vereador Rui Pereira

Vereador João Nunes

Assembleia Municipal A aposta da CDU em Manuel Carvoeiro, recolheu os votos 1104 suficientes para que fosse reeleito como deputado da Assembleia Municipal, na qual o socialdemocrata Couto dos Santos será reconduzido ao lugar de presidente. O PSD dominou esta votação para a AM e no número de mandatos 12, logo seguido pelo PS com 5, e do CDS com 3 mandatos. O Bloco de Esquerda ficou-se pelos 436 votos e não elegeu, nenhum representante para a Assembleia Municipal. Não votaram 11345 eleitores (35,38%), os votos em branco (429) atingiram os 2,07 por cento e os nulos foram 258 em termos percentuais 1,25 por cento.

Couto Santos

Manuel Carvoeiro

Vereadora Hersília Brás

Votos-Percentagem PSD 11296 – 54,52% PS 4345 -20,97% CDS-PP 2852 -13,76% CDU -1104- 5,33% BE 436 – 2,10%

Paulo Gonçalves | paulofernandogoncal@sapo.pt

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2 | 23 de Outubro de 2009

Prazer recusa-se a escolher entre este e aquele. Novos BMW Série 5 GT e X1 na LC Automoveis dia 22/10 e no Pé no Rio Esposende 24 e 25/10


JORNAL DE ESPOSENDE O Jornal de Esposende formulou o convite aos presidentes das comissões politicas concelhias para um breve comentário aos resultados obtidos nas Eleições Autárquicas 2009 em Esposende. CDS-PP, PS, Bloco de Esquerda e CDU dão a conhecer no JE o balanço, PSD e PPM até ao fecho desta edição, não responderam ao pedido. representação em várias retirado, há quatro anos, Muito obrigado a Todos Assembleias de Freguesia, ao PSD. Por isso, a sua re- os candidatos do P.S., e designadamente em Belin- condução demonstra uma um abraço especial para os ho, Curvos e Mar. Duplicou manifesta consolidação do ganhadores Luís Peixoto a sua votação para a As- eleitorado e da nossa base em Fão e José Felgueiras sembleia de Freguesia de de apoio. O CDS-PP, de em Esposende Marinhas e, na Freguesia forma consistente, mantém de Esposende, ficou a es- e reafirma o seu projecto cassos 15 votos da eleição em prol de Esposende e 12210 Votos Pedro Meira do seu cabeça de lista. Em sente que o seu capital de CDU- comissão coordena- Fonte Boa, onde também confiança foi renovado. O 58,92% dora de Esposende pela primeira vez aparece que nos respalda e dá um 1. “Num momento em a sufrágio para a respec- novo ensejo para perseverque se verifica uma pro- tiva Assembleia de Freg- ar na luta por mais e melhor funda crise económica e em uesia, o resultado da CDU Esposende.” que muita gente do nosso não deixa de ser animador. concelho vive com enormes Em Palmeira de Faro, regSónia Mendes dificuldades, a ostentação istou-se um resultado deBloco de Esquerda de grandes cartazes, a dis- monstrativo da importância “O Bloco de Esquerda de 4131 Votos tribuição massiva de uma da CDU e que abre portas Esposende sempre recu19,94% grande diversidade de mate- para o prosseguimento da sou qualquer tipo de efeito riais (brindes) e a realização sua acção nesta freguesia colagem em relação às de espectáculos caríssimos, do Concelho. Por seu turno, eleições legislativas, pois configuraram mais uma vez, em Fão, injustamente, a sabemos que a realidade práticas escandalosas de CDU não conseguiu, para João Nunes em termos de autarquias é desperdício de dinheiro e, a Assembleia de Freguesia, PS -presidente da concelhia completamente diferente. claramente, orientadas para aumentar a sua votação, O Bloco apresentou a sua caçar votos sem qualquer apesar de ser uma força “Em primeiro lugar quero candidatura à Câmara Mu2649 Votos conteúdo informativo e de política atenta e interven- agradecer à equipa, HO- nicipal e Assembleia Mu12,78% esclarecimento. Os Partidos tiva na defesa do Povo MENS E MULHERES, nicipal de Esposende, por que adoptaram tais condutas Fangueiro. que comigo trabalhou ao forma a lançar as primeitêm o dever ético e moral de 4. Resulta assim que longo destes duros meses e ras raízes no concelho. informar a população do con- a CDU, no nosso concelho, que tiveram a coragem de Os resultados em termos celho sobre a obtenção das saiu reforçada e está em dar a cara pelo nosso pro- percentuais no concelho receitas para um “regabofe”, excelentes condições para, jecto. de Esposende foram idênum despesismo tão elevado. com trabalho, honestidade Foram duras e desgastan- ticos à média nacional. 2. A CDU, pelo con- e competência, prosseguir tes semanas, espalhando a Agradecemos o voto de to681 Votos trário, apostou na informação a sua acção na defesa da mensagem da mudança que dos os esposendenses que e no esclarecimento. Usou população, contribuindo, era necessária para todo o confiaram em nós e, cer3,29% as palavras, palavras de ver- de forma empenhada, para Concelho de Esposende. tamente, que não vamos dade. Não alinhou, como a o desenvolvimento e pro- Lamentamos que a popu- defraudar expectativas. maioria dos outros Partidos, gresso de ESPOSENDE. lação tenha decidido con- Apesar de não termos conem gastos supérfluos. A CDU tinuar com mais do mesmo. seguido representatividade fez uma grande campanha, Estamos de consciência na Assembleia Municipal, contando com a acção deditranquila porque apre- isso não nos vai impedir de cada, empenhada e atenta dos sentamos uma alternativa estar atentos aos destinos 344 Votos seus candidatos, os quais escredível, um programa am- do concelho e de ter uma tiveram neste combate polítibiciosos e realista, mas a voz política activa. Acima 1,66% co de forma completamente População entendeu fazer de tudo, estamos satisfeitos independente das forças e inpela campanha que fizemos como a avestruz… teresses empresariais locais, O Povo é soberano, por isso sem ataques, sem virar as candidatos livres na sua oprespeitamos a decisão que nossas atenções para os ção política e nunca sujeitos Hersilia Brás Marques emana dos votos dos espo- partidos da oposição e sim a chantagens ou arregimenta- CDS- PP presidente da sendenses. para o poder instituído. dos, porquanto não aspiram a concelhia Só um pode ganhar, e por O saldo destas eleições é 54 Votos lugares públicos para resolv- “ O CDS-PP, em face dos isso, parabéns ao vencedor, muito positivo, pois, como erem impasses profissionais resultados eleitorais alca- felicidades para os quatro defendemos desde o início, 0,26% pessoais. Outros não podem nçados, não poderá deixar anos de gestão camarária. conseguimos a confiança dizer o mesmo. de sentir que os objectivos Que cumpra o que prom- de muitos esposendenses 3. A CDU obteve re- a que se propôs foram cum- eteu. e cada voto nesta candidaABSTENÇÃO sultados claramente positi- pridos. O Partido Socialista, através tura foi uma vitória.” 11343 -35,38% vos. Efectivamente, atingiu A noite eleitoral traduziu- dos 32 Autarcas que elegeu Paulo Gonçalves os seus objectivos eleitorais se numa subida do número para a Câmara, para a As- paulofernandogoncal@sapo.pt NULOS- 261 -1,26% BRACOS- 392-1,89% ao assegurar o reforço da de votos em várias fregue- sembleia Municipal e para sua votação para a Assem- sias, o que permitiu a ma- as Assembleias de FregueINSCRITOS-32065 bleia Municipal. Também, nutenção e a eleição de um sia, será uma oposição repela primeira vez, consegue vereador. Este vereador foi sponsável e construtiva. 23 de Outubro de 2009 |

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JORNAL DE ESPOSENDE

Autárquicas 09

Grandes Vencedores Aurélio Neiva (PSD) nas Marinhas e Luís Peixoto (PS) em Fão

Aurélio Neiva (PSD) nas Marinhas e Luís Peixoto (PS) em Fão, por esta hora ainda saboreiam as vitórias eleitorais alcançadas no passado dia 11 de Outubro. Os novos presidentes de Junta de duas das maiores freguesias do concelho de Esposende, destronaram do poder o socialista Losa Esteves nas Marinhas e o social-democrata José Artur Saraiva em Fão. Aurélio Neiva e Luís Peixoto esperam agora apenas pela tomada de posse oficial, antes disso avançam ao Jornal de Esposende com algumas ideias para o mandato dos próximos quatro anos. Paulo Gonçalves | paulofernandogoncal@sapo.pt Ficam aqui as respostas a duas perguntas:

A-Qual o comentário que faz a este triunfo eleitoral para a Junta de Freguesia? B-Agora como autarca, é tempo de começar a trabalhar, o que vai mudar na Freguesia?

Aurélio Neiva (PSD) Presidente JF Marinhas A- Bem, antes de mais, estou orgulhoso de ser marinhense e de fazer parte de um povo que sabe o que quer e que está atento à sua terra. Não posso deixar de agradecer esta vitória ao povo de Marinhas, e em particular àqueles que acreditaram em mim desde o início e também a todos os elementos da minha lista que me acompanharam e que muito trabalharam para esta vitória. Entendo que para muitas pessoas foi uma surpresa esta mudança na liderança da Junta de Freguesia de Marinhas, mas, para nós foi o prémio por um trabalho e uma aposta corajosa que fomos sentindo junto das pessoas, com uma enorme a vontade de mudar. A propósito lamentamos as inoportunas sondagens que foram publicadas pelo Jornal de Esposende dois dias antes das eleições e que davam vitória ao PS em Marinhas. Parti para este desafio com muita determinação e confiança de que Marinhas precisava de seguir com uma nova equipa na Junta de Freguesia. Entendia que a minha freguesia não estava no rumo certo. E foi com esta confiança que iniciei a constituição da equipa, convidando pessoas que

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como eu sentiam esta situação que a nossa terra estava a viver. E isto foi fundamental para obtermos este resultado, conseguimos passar a mensagem aos marinhenses, fizemos uma campanha pela positiva, percorremos toda a freguesia, fomos frontais com as pessoas e o resultado está aí. Vamos agora, fazer tudo para estarmos à altura dos anseios dos marinhenses e queremos colocar na prática tudo o que idealizamos para a nossa terra recuperando, rapidamente, o tempo perdido. Esta vitória é o resultado de vários factores: confiança; determinação; seriedade; e trabalho. Foi com muita responsabilidade que me mantive na Assembleia de Freguesia nestes últimos quatro anos, nunca deixando de estar atento ao que se passava na minha freguesia, e aí percebi que Marinhas precisava de outra alternativa. Criei condições para ser essa alternativa e aqui estou disponível para servir Marinhas. Verdadeiramente para “Sentir Marinhas” B- Como é evidente, estas coisas não mudam da noite para o dia. Temos um programa, que apresentamos, que os marinhenses conhecem, e que queremos cumprir. Agora vamos definir prioridades, dialogar com a Câmara e começar a trabalhar. Nós temos ambição, mas uma ambição realista. Propusemo-nos construir o Centro Escolar; zona desportiva e de lazer; requalificar o Centro da Freguesia e adquirir os restantes Moinhos da Abelheira para construir o parque temático. Estes são os projectos que achamos que vão mudar a face da freguesia de Marinhas. Mas há muitos outros projectos que também são importantes, como por exemplo concluir a requalificação da Avenida. de Góios, iniciar

as obras na rua da Ponte Nova, requalificar os Loteamentos da Visconda, da Sosende e da Mangalaça, alargar a rede de saneamento, requalificar a rua da Agrela em Cepães, a Rua da Anta em Outeiro, continuar as obras do caminho da Srª. da Paz em Rio de Moinhos, colocar novas paragens de autocarros e proceder à beneficiação dos caminhos agrícolas . Para além destes projectos, queremos ainda tomar outras medida como: implementar hábitos ambientais; colocação de mais eco-pontos; organizar eventos culturais e recreativos; e apoiar as Associações nas actividades que desenvolvem. Apoiar as nossas escolas com os serviços de ATL e refeitório. Desenvolver junto dos Docentes um serviço de proximidade colaborante. Queremos ter sempre a freguesia asseada e limpa. Vamos cooperar com as Associação representativas dos sectores económicos, para que haja um sustentado desenvolvimento económico e social na nossa freguesia. Marinhas é uma freguesia com muito potencial de desenvolvimento e nós seus autarcas, temos de estar atentos às oportunidades. Só assim, os marinhenses reconhecerão que valeu a pena mudar. Diz o povo “quem não muda, Deus não ajuda”. Por isso queremos tirar os limites dos “ dois horizontes”, mantendoos fisicamente, mas alargando-os em termos de ambição. Queremos e seguramente iremos fazer muito mais e muito melhor pela nossa freguesia, assim Deus nos permita.

Luís Peixoto (PS) Presidente JF Fão A- Sendo um triunfo não posso deixar de destacar a felicidade que o mesmo possibilitou tanto a mim como a todos os restantes elementos do grupo dos 18, sem os quais esta vitória nunca seria possível. Fizemos um trabalho de formiguinha estrategicamente definido ao longo dos 4 anos em que estivemos na oposição e mais profundo e personalizado durante as épocas de pré-campanha e campanha. Com prejuízo bastante para as famílias de cada um de nós, durante os 15 de dias de campanha que foram de trabalho pedagógico junto da população. Muitas das vezes fomos obrigados a reagir à contrainformação sempre pela positiva os que nos levou muito tempo e trabalho. Conseguimos dar a volta por cima e a população acabou por mostrar o seu reconhecimento. Estamos conscientes de que Fão ficou dividido nesta eleição; a diferença de 65 votos a nosso favor disso é indicadora. Esse facto trouxe grande regozijo ao saborear a vitória na noite de 11 de Outubro. No entanto, e tal com já o afirmei várias vezes posteriormente, a vitória nas eleições já lá vai; agora é tempo de tocar a reunir e em conjunto com todas as forças vivas de Fão para trabalhar no caminho certo.

B- Sou apologista de que a Junta de Freguesia deverá ser um pólo aglutinador de tendências e saberes, promovendo e apoiando todas as iniciativas cujos objectivos passem pela actividade cultural, desportiva e lúdica da população. A JF não se negará a ajudar, dentro das suas possibilidades económicas e logísticas, as Associações Desportivas, Culturais e Educativas de Fão. Como entidade de convergência, a JF sempre terá as indicações adequadas para o Fangueiro que procure nela apoio em questões relacionadas com a cidadania e respectivo relacionamento com as instituições públicas, nomeadamente a Câmara Municipal. Desenvolveremos actividades de dinamização ao comércio local desde logo servindo de charneira entre estes e as associações que os representem. As grandes obras associadas à Vila de Fão para este mandato terão o nosso pormenorizado e atento seguimento e referimo-nos claramente ao Centro Educativo, Conclusão de Marginal e nova Sede da Junta de Freguesia. Incidiremos o nosso trabalho também na mobilização das entidades competentes para que a N13 seja requalificada com pensamento prioritário ao peão e ao estacionamento. Não serão esquecidos os padrões de limpeza, seja das ruas e jardins, seja de todos os terrenos que em ambiente urbano se apresentem abandonados. Para estes proporemos limpezas coercivas. O Rio Cavado e o seu leito estarão sempre no nosso pensamento e para isso reforçaremos as intervenções junto do PNLN, CME e outros com intuito de que o rio volte a estar acessível e apetecível em toda a sua extensão ao longo da Vila de Fão.


JORNAL DE ESPOSENDE

Opinião Dr. Bernardino Amândio

A JUNTA AUTÓNOMA DO PORTO E BARRA DE ESPOSENDE E DO RIO CÁVADO Pode Esposende receber o elevado benefício de dispor de Junta Autónoma própria, com regulamentação aprovada em 1923 pelo Governo de então, visando importantes senão decisivas melhorias no curso do seu rio, desde Prado até à sua foz, ou no aprofundamento do seu leito e regularização das suas margens. Ao longo de 8 capítulos de 45 artigos há todo um historial de grandes obras a efectuar que bem poderiam constituir como que uma viragem de 180 graus na qualidade de vida dos povos deste concelho. Diz o Artº1º: - “A Junta Autónoma das Obras do Porto e barra de Esposende e do rio Cávado criado pela Lei nº 1546 de 19 de Dezembro de 1923, tem a sua sede em Esposende e rege-se pelas disposições

deste regulamento”. O capítulo II trata “Da eleição da Junta” dos seus vogais e posse que é dada pelo Presidente eleito e o capítulo III trata da Comissão Executiva que no seu art.º 13, único dá a sua respectiva composição: Presidente, Vice-Presidente, Secretário, e Tesoureiro. Trata o IV Capítulo das “Atribuições e deveres dos membros da Junta e da Comissão Executiva”, cabendo ao seu Presidente obrigações de grande significado, como proceder a convocações extraordinárias da Junta, dirigir os trabalhos das sessões, representar a Junta em todos os actos e contractos, visar todas as requisições de materiais ou outros serviços da Junta, velar pelo cumprimento exacto das deliberações da Junta e da Comissão Executiva. O Capitulo V é dedicado ao comportamento do Tesoureiro, fiscalizando o livro de Registo de contas cor-

Das minhas memórias rentes com a Caixa Geral de Depósitos ou com a Caixa Económica Portuguesa e o Capítulo VI determina qual o comportamento da Secretaria da Junta – Atribuições e do pessoal. Pela sua finalidade, sobremaneira interessa o Capitulo VII dedicado às actividades “Do Engenheiro Director”. O art.º 34 diz que “O Engenheiro Director superintende imediatamente nos serviços técnicos e é o Chefe imediato de todo o pessoal empregado nas obras e será nomeado pelo Ministério do Comércio e Comunicações mediante proposta da Junta. Cabem ao Engenheiro Director o cumprimento de 15 cláusulas quanto a projectos, aquisição de materiais e aluguer de máquinas para as obras a realizar de imediato entre a barra e a ponte de Fão. No Capítulo final, o VIII que trata das “Disposições Gerais e Transitórias podemos encontrar uma

verdadeira planificação do sonho bem relevante desta Junta que logo se realça no art.º 38º: - “ A Junta tem jurisdição em todo o leito do rio Cávado…desde a sua foz até à freguesia de Prado”, Incluindo todos os cursos de água afluentes nesta área”. E logo no seu art.º 40º confirma que “O plano das obras e melhoramentos que a Junta se propõe realizar desde já são as seguintes: 1º) O encanamento do rio Cávado por meio de um cais que partindo do edifício dos Socorros a Náufragos pela margem direita vá ligar ao paredão da barra, cujos alicerces já estão lançados desde o tempo em que estas obras foram estudadas e iniciadas pelos Engenheiros Custódio Vilas Boas, Pereira Dinis e Abel Dias nos anos 1800, 1880 e 1885. 2º) A conclusão de uma doca para fundeadouro das embarcações e comércio de pesca a qual já fazia parte

dos projectos dos Engenheiros já citados. 3º) Desassoreamento e correcção da corrente do rio desde a foz até à ponte metálica em Fão e rectificação das suas margens. Subscrevem este documento figuras da vida local como o Dr. Alexandre Torres, Padre Manuel Sá Pereira. T.te Jaime Olímpico, C.te Tito José Evangelista, Fernando Porfírio Evangelista, José Augusto de Abreu, Filipe de Almeida Gomes, Fernando Pereira Evangelista e João Fernandes de Faria Vasconcelos. De grande importância o cartão anexo a este precioso documento com a aprovação do Presidente do Ministério e Ministro do Comércio Dr. Vitorino Guimarães. Porque tudo falhou? Tenho actas e correspondência a comproválo em breve.

do assunto o vereador das obras Manuel Augusto de Miranda.

povo canalha”. Começa uma nova guerra local e as freguesia próximas de Antas e Mar não escondem o seu apoio à grande maioria dos povos de Belinho favoráveis ao regresso do Padre Costa Lima muito estimado pela freguesia e contra o novo pároco Carpinteiro que logo lhes dirigiu o insulto de “povo canalha”. A luta vai continuar! De “O Novo Cávado” 15 a 30 de Outubro de 1919

O concelho de Esposende há 90 anos AVENIDA DE GOIOS Acham-se completamente demolidos os prédios da rua Direita que vão permitir a nova avenida de ligação a Goios constituindo um grande benefício para as populações desta vila e de Goios. TENENTE JOSÉ GONÇALVES LOSA Acaba de ser colocado em Bragança este denodado republicano após tão relevantes serviços prestados em Braga. Bragança deve orgulhar-se deste sincero e dedicado

apóstolo da democracia a quem a Pátria e a República muito já devem. RELÓGIO MUNICIPAL Por informação fidedigna sabemos que dentro em brava vai ser arranjado o relógio municipal por iniciativa do vereador Filipe Gomes. BARRA FORA Demandado a barra do Porto saiu a barra deste nosso porto o lugre Viajante construído nos estaleiros de Fão. Foi rebocado pelo vapor Gouveia.

NOTÍCIAS PESSOAIS No Porto estiveram os snrs. Manuel Lopes Rodrigues Areias, Bernardo Gonçalves Enes e Padre Francisco Martins Giesteira. SARDINHA E MILHO BARATO A sardinha está a ser vendida entre 40 e 60 reis o cento e o milho de origem colonial a 10 tostões o alqueire. ÁGUAS DO BOURO Começaram a ser exploradas as águas da nascente do Bouro com vista ao abastecimento de Esposende. Trata

BELINHO AO RUBRO Não se acalma o povo de Belinho com o injusto afastamento de seu pároco P.e Costa Lima com cerca de 250 votos familiares a seu favor e 6 contra. Foi o preço de ser republicano em plena república. Em sua substituição foi nomeado um novo pároco de nome Carpinteiro que logo começou por tratar mal a população de Belinho ao apelidar “de

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JORNAL DE ESPOSENDE

Opinião Dr.Carlos Ferreira

“PALHAÇOS E MÁSCARAS” Através da Portaria n.º 1226/2009, de 12 de Outubro, do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e da Agricultura, Do Desenvolvimento Rural e das Pescas foi proibida a detenção de animais correntemente designados por selvagens. Tal medida teve como sustentação motivos relacionados com a conservação dos espécimes, com a sua saúde e o bem-estar dos animais e com a segurança, comodidade e o bem-estar dos cidadãos. Portugal, que já foi pioneiro em muitas outras medidas que contendem directamente com a vida dos seres vivos, designadamente na abolição da pena de morte dos seres humanos, limitou-se aqui a uma papel secundário e seguidista, seguindo directivas comunitárias. Trata-se, por isso, de uma medida que não sendo nem nossa nem original, peca por tardia, pois nenhum animal, seja ele selvagem ou não, nasceu para viver no cativeiro e para servir o desejo de diversão dos outros animais tidos como racionais (animal humano). Além de tardia, tal medida

deveria ainda ter mais amplitude, já que Portugal (leia-se, o governo) continua a permitir que em determinados locais, designadamente nos parques zoológicos, e/ou determinadas entidades, designadamente as que possuam uma autorização do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, possam manter animais selvagens em cativeiro, em condições, muitas vezes (no meu entendimento, sempre) degradantes. Os donos dos circos que exibem animais nos seus espectáculos, fazendo de tal actividade o seu modus vivendi, com a publicação da referida lei, saltaram, de imediato, dos circos para os jornais e para as televisões dizendo cobras e lagartos de tal proibição, augurando o fim do circo e, por inerência, o fim dos palhaços. Será que tais presságios a anunciar o fim dos circos têm fundamento? Será que vamos deixar de ter palhaços a divertir as nossas crianças? Será que os meus filhos e os filhos dos leitores não vão ter direito de ver palhaços como Bozo the World’s Most Famous Clown?

“PALHAÇOS E MÁSCARAS”

Não, nem tal medida constitui um toque a rebate do fim dos circos, nem nenhuma medida terá força suficiente para mandar os palhaços para o arquivo. È que as artes circenses surgiram há milhares de anos na China com acrobatas, contorcionistas e equilibristas. E ao longo da história do homem, desde o Egipto dos faraós, passando pela Grécia Antiga, Pompéia, Roma e o seu Coliséu, e depois por toda a Europa durante o século XVIII e até aos nossos dias, foram muitas e diversificadas as actividades circenses. E o circo propriamente dito, tal como hoje o perspectivamos, terá surgido em Londres no Astley’s Amphitheatre, inaugurado por volta de 1770 por Philip Astleyem, desenvolveu-se de tal modo que, actualmente, existem circos e escolas de circo espalhados por todos os países, sendo alguns deles absolutamente extraordinários. Mas o mais extraordinário dos circos, aquele que mais chama a minha atenção, é o circo da vida, é a arena do quotidiano, e dentro do circo da vida ou arena do quotidiano, o que me deixa, muitas vezes, perplexo e espantado, e outras vezes, rindo do

ridículo, é circo dos políticos. No circo da vida, temos e vemos diariamente ou, pelo menos, com bastante frequência, uma infinidade de palhaços dos mais variados géneros, a saber: os palhaços manhosos, os malabaristas, os cobardes, os amigos da onça, os desleais, os sem carácter, os chicos-espertos, os oportunistas, os corruptos, os vendedores de promessas, de sonhos e de banha da cobra e muitos outros palhaços da mesma índole ou natureza que se multiplicam como as bactérias, sendo também de referir os palhaços nobres e honestos, os palhaços cordiais, estes últimos em vias de extinção, em virtude de terem o seu espaço de actuação cada vez mais reduzido. São tantos os palhaços, que até passou a ser uma forma de cumprimento a frase “olá palhaço, estás bom!”. Aqueles palhaços supra referidos em primeiro lugar (os sem carácter, etc.) usam máscaras e indumentárias próprias da sua actuação. O uso da máscara, verniz e outras apetrechos próprios da palhaçada são de importância vital na actuação desses palhaços. O problema é quando a máscara cair e o verniz estalar…

No circos da politica, com frequência se vêm palhaços derrotados a fazer papéis de vítimas, de coitadinhos e de desgraçados, bem como também é uso e costume, digamos assim, ver palhaços vitoriosos a subir aos píncaros dos montes e dali, sendo muitas vezes ainda garnisés, começam logo a cantar de galo. Já que falamos aqui de animais, circos, palhaços e de máscaras, seria bom, para que a arena da vida possa manter condições de vivência, que as garnisés cantassem de garnisés e que os galos cantassem de galo e que cada macaco se mantivesse no seu galho e deixasse os galhos dos outros livres. Se assim não acontecer, ensinanos a lei da vida e a natureza das coisas, continuaremos a ver cordeiros com pele de lobo, garnisés a cantar de galo e macacos nos galhos do seu dono. Claro que, aqueles que tiverem a felicidade e a capacidade para ficarem de fora a ver tanta palhaçada, vão-se divertindo e vendo o circo a passar. Até breve.

Microcrédito: o aliado de pequenos negócios com grande potencial Dra. Carla Gomes – Economista Quer dar um pontapé no desemprego? Abrir a porta de entrada para uma nova vida? Tem o sonho de ter um negócio próprio, mas falta-lhe o capital para investir? Há sonhos que apenas precisam de uma pequena ajuda para se concretizarem e essa ajuda poderá ser o Microcrédito. Criado, em 1976, no Bangladesh, por Muhammad Yunus, um professor universitário doutorado em Economia, o Microcrédito consiste na concessão de pequenos empréstimos a particulares, desempregados ou em situações económicas desfavoráveis, que pretendam criar o seu próprio emprego ou pequena empresa. No Bangladesh, o Microcrédito está presente em mais de 30000 vilas, sendo um poderoso instrumento de combate aos problemas sociais, dado que contribui para atenuar a pobreza, gerando rendimentos, criando empregos e dando às populações os meios para realizarem as escolhas que melhor correspondem às suas necessidades.

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O Microcrédito e a “Economia da Inclusão” valeram a Muhammad Yunus o Prémio Nobel da Paz, em 2006 e desde, então, este sistema de financiamento está em expansão em todo o mundo, não só em zonas desfavorecidas como a Ásia e a América Latina, mas também em áreas desenvolvidas como a Europa que alberga mais de 65 milhões de pobres. Em Portugal, o Microcrédito, apesar do seu estado embrionário, tem sido reconhecido como um importante e promissor instrumento de política social e de promoção do emprego, pois o trabalho é encarado como um factor de “imunidade” contra a pobreza e uma garantia da melhoria da qualidade de vida. Nos tempos que correm, o mercado de trabalho é um mar turbulento, não só pela crise económica que se faz sentir, mas também pelas exigências ao nível de recrutamento, onde factores como a escolaridade, a idade e o local de residência pesam na hora de contratar recursos humanos,

remetendo muitos cidadãos para o desemprego. Perante tal cenário, são muitos os indivíduos que encontram na criação de pequenos negócios locais a forma de garantirem a sua subsistência. São, na sua maioria, pessoas com capacidades, dinâmicas, com vontade de vencer e, sobretudo, de trabalhar, mas a quem, muitas vezes, falta o capital para abrir o negócio desejado e que a banca não financia. Nestes casos, o Microcrédito apresenta-se como a solução alternativa à banca, servindo de alavanca a determinados projectos de investimento. No nosso país, existe uma associação sem fins lucrativos, a Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC) que assegura a gestão e a implementação do Microcrédito, colaborando no sentido de criar autonomia a cidadãos em condições económicas desfavoráveis. Esta associação disponibiliza para micronegócios um montante inicial de € 7000,00. Após um ano,

o projecto é avaliado e caso seja bem sucedido poderá obter mais € 3000,00. Para além dos benefícios de financiamento, a ANDC também disponibiliza apoio a nível de consultadoria. Nos primeiros sete meses deste ano, a ANDC apoiou 131 micronegócios, o que corresponde a 240 novos postos de trabalho. O comércio é o sector de maior investimento, com 37%, seguindo-se a restauração e alojamento com 13,2% e as indústrias transformadoras com 11,8%. As mulheres são as mais adeptas do Microcrédito, representando 51,91% dos negócios aprovados contra 48,09% dos projectos apresentados pelos homens. Em termos etários, o recurso ao Microcrédito é transversal a todas as idades: 24,43% dos 25 aos 29 anos, 18,32% dos 30 aos 40 anos e 7,63% dos 50 aos 54 anos. Independentemente da idade, do sexo e das habilitações literárias, não há favoritismos na concessão do Microcrédito. Há sim requisitos a cumprir. O essencial:

demonstrar que a ideia de negócio é exequível e rentável. A par disto, é conveniente que o candidato ao Microcrédito não esteja associado a incidentes bancários. Lojas, restaurantes, artesanato, cabeleireiros, oficinas, lavandarias, serviços de cattering, costura, acompanhamento e transporte de crianças e idosos são alguns negócios que o Microcrédito ajudou a materializar no nosso país. São negócios pequenos, mas com grande potencial. São investimentos de mérito já que criam emprego, diminuem a exclusão social, alargam a economia formal e aumentam a produtividade e competitividade nacionais. Se, por acaso, tem uma ideia de negócio, acredita nela e se enquadra no perfil dos microempreendedores candidatos ao Microcrédito, descruze os braços e construa o seu negócio, chutando o desemprego e abraçando uma vida bem mais feliz. Bom fim-de-semana.


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Juntas de Freguesia Marinhas e Fão mudaram de “poder local” após as eleições, pelo que o fangueiro socialista Luís Peixoto e o marinhense social-democrata Aurélio Neiva tiveram “emoções fortes” e com motivos suficientes para longos festejos. Os derrotados da “noite eleitoral de 11 de Outubro” acabaram por ser nestes dois casos Losa Esteves (PSMarinhas) e José Artur Marinho (PSD-Fão). Nas restantes freguesia do concelho de Esposende o PSD voltou a dominar concorreu a 12 juntas e ganhou 10, mesmo apresentando candidatos novos, como foram os casos de Manuel Barros em Apúlia que substituiu Emílio Dias. Em São Bartolomeu do Mar, António Santos ocupa agora o lugar que foi durante muitos anos do carismático Abílio Cerqueira. Em Forjães após a saída de Benjamim Pereira, as laranjas do norte do concelho apostaram em José Brito e ganharam. Mais a sul, Fonte Boa assistiu à reeleição de António Catarino agora a defender as cores do PSD, após uma passagem pelo Partido da Terra (MPT). Partido da Terra que voltou a eleger António Carlos para a Junta de Vila Chã, o autarca da localidade do” cimo do monte “obteve 738 votos e uma notável percentagem 87,96. Curvos voltou a eleger, Mário Fernandes que concorreu mais uma vez pela Lista Independente, e Joaquim Rosmaninho à frente da Lista Apartidária vai continuar a liderar os destinos de Rio Tinto. Na sede do concelho a luta pela vitória foi renhida, no entanto José Felgueiras (PS) mantêm a cadeira de presidente após receber 959 votos, enquanto o seu principal opositor José Magalhães (PSD) recolheu 914 votos. António Cruz (Antas),Manuel Fernando(Belinho),António Neves(Gandra) ,José Augusto Sousa(Gemeses) e Jorge Filipe (Palmeira de Faro) todos eles autarcas do PSD foram reeleitos para as respectivas Juntas de freguesia. Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt

%Votos

Dados fornecidos pela CNE

8 | 23 de Outubro de 2009

Votantes Presidentes Freguesias Mandatos Concorreu


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Desporto TEC continua a cativar juventude para o Taekwondo O Taekwondo Clube de Esposende, já iniciou aquela que é a sua terceira época desportiva. O clube, sediado em Góios-Marinhas, promove treinos desta modalidade olímpica, para idades a partir dos 6 anos de idade, “actividades” de Taekwondo Infantil, Taekwondo Adultos, Defesa Pessoal, Preparação Física, bem como outras actividades lúdicas – desportivas. No início desta nova época, todos os atletas do clube, realizaram uma avaliação física, e ainda durante o ano de 2009, irá realizar-se um torneio de técnica, com a participação de vários clubes. O Taekwondo Clube de Esposende, continua a contar com o apoio da Cervejaria Carioca, e da ARGO – Associação Recreativa de Góios. Informam-se ainda os interessados, que se encontram abertas as inscrições para a prática de modalidade, podendo contactar através de: 964241364 ou taekwondoesposende@gmail.com. Paulo Gonçalves | paulofernandogoncal@sapo.pt

Taekwondo O que é? Em sentido literal, Taekwondo significa, de uma forma muito geral, a via do pé e da mão. Se quisermos aprofundar um pouco, ou seja, traduzindo à letra: TAE significa saltar, voar ou esmagar como o pé; KWON significa bater ou destruir com a mão; e por fim DO significa caminho, meio, via, método, ou seja, a própria arte em si. Em sentido mais colectivo Taekwondo indica a técnica de combate sem armas para defesa pessoal, envolvendo destreza no emprego das mãos e punhos, de pontapés voadores, de esquivas e intercepções de golpes com as mãos, braços ou pés, para a rápida imobilização do oponente. Princípios do Taekwondo CORTESIA INTEGRIDADE PERSEVERANÇA AUTODOMÍNIO ESPÍRITO INDOMÁVEL

Hóquei em Patins

Seniores do HCFão perdem na Póvoa em jogo emocionante. A equipa fangueira, perdeu no terreno do seu vizinho, que deverá ser o principal candidato à subida, numa partida em que esteve a vencer por 2-0 e manteve emoção até final. Entretanto, nas equipas mais jovens registe-se a boa entrada de Juvenis e Juniores, ambas a vencerem e ainda a escolha técnica para as equipas de formação estarem a ser asseguradas por 3 jogadores das equipas de Juniores e Juvenis (Paulo Carreira, Rui Morais e Rafael Curto).

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Juvenis HC Fão 2009/2010

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Campeonato Nacional da 3ª Divisão – 2ª Jornada: CD Póvoa, 4 HC Fão, 3 Regionais: HC Fão, 10 CARTaipense, 6 (Juniores) HC Fão, 7 AD Limianos, 4 (Juvenis) HC Fão, 4 O. Barcelos, 9 (Escolares) HC Fão, 2 O. Barcelos, 5 (Infantis) HC Fão, 2 O.Barcelos, 14 (Iniciados)

José Belo


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Futebol Campeonatos Nacionais Marinhas e Fão derrotados Iniciados marinhenses somam duas derrotas No confronto com equipas transmontanas, as equipas do concelho não foram nada felizes e ambas saíram derrotadas injustamente. Fão soma apenas 1 ponto e está na 10ª posição, enquanto o Marinhas é 8º com 4 pontos. Os Iniciados do FC Marinhas, também não foram felizes e perderam tangencialmente os dois confrontos com Famalicão e Gil Vicente e manteve os 6 pontos descendo ao 10º lugar. Resultados: Campeonato Nacional da 3ª Divisão - 4ª Jornada: GD Bragança, 1 FC Marinhas, 0 CF de Fão, 2 Mac. Cavaleiros, 3 Próxima jornada a 25 de Outubro, às 15 horas: SC Mirandela-CF Fão e FC Marinhas-Santa Maria FC Nacional de Iniciados: 5.ª Jornada: FC Marinhas, 1 FC Famalicão, 2 6.ª Jornada: Gil Vicente, 1 FC Marinhas, 0 7.ª Jornada: FC Marinhas-GD Chaves (25 de Outubro)

Canoagem Recreativo de Gemeses 3º no Ranking Nacional Náutico de Fão comemorou 22º aniversário O Recreativo de Gemeses com um total de 473 pontos classificou-se no 3º lugar do Ranking Nacional composto por 71 equipas. Registe-se que por Medalhas, a equipa de Gemeses foi 2ª nos campeonatos Nacionais e 4ª nas Taças de Portugal. O CN Fão foi 18º da geral com 194 pontos e o Rio Neiva-ADA 28º com 137. Nos Nacionais o CN Fão foi 10º e em Veteranos 12º. No passado dia 16 de Outubro o Náutico de Fão assinalou o seu 22º Aniversário e para tal organizou um almoço no dia seguinte no exterior das suas instalações, onde estiveram presentes, atletas, técnicos, directores e alguns convidados, entre eles algumas das suas velhas glórias como foi o olímpico Belmiro Penetra. Desta forma o presidente em exercício Artur Pereira, pretendeu não deixar passar em claro a efeméride e mostrar que o clube ainda está vivo e não esquece quem o prestigiou e prestigia.

Andebol

Juventude de Mar perde liderança e invencibilidade Perdendo frente ao Santa Isabel, em Canelas, a equipa de Mar perdeu não só o comando, como a invencibilidade, estando agora no 3º lugar com 13 pontos. Campeonato Nacional de Seniores – 1ª Divisão – 5ª jornada: Santa Isabel, 39 Juv.Mar, 27 Campeonato Nacional de Iniciados – 1ª Divisão 2ª Jornada: Juv. Mar, 48 GD Chaves, 20 3ª Jornada: CALE, 24 Juv.Mar, 20

António Carlos Técnico ADE

2ª Divisão Gandra no lugares da frente

Embora em 2 partidas a ADE devolveu os 8-1 sofridos nas Taipas, frente ao MARCA e Ronfe, reagindo a preceito e prometendo manter as mesmas ambições

Divisão de Honra 4ª Jornada: GD Prado, 4 GD Apúlia, 0 AD Esposende, 3 D. Ronfe

José Belo

A equipa de Fernando Pires já lidera com os mesmos 9 pontos do Soarense à 3ª jornada e na Taça somou também 3 vitórias em outros tantos “derbies” 3.ª Jornada UD Vila Chã, 1 GD Gerês, 0 Forjães SC, 2 MARCA, 0

2ª Eliminatória da Taça AF Braga – 1ª mão Roriz FC, 1 Vila Chã, 1 AD Esposende, 5 MARCA, 1 GD Apúlia, 1 Forjães SC, 2

Futsal

Apulienses perdem duas vezes pelo mesmo resultado (2-3) no Campeonato Resultados: 2.ª Jornada: Esmeriz, 3 ACD Apulienses, 2 ACD Apulienses, 2 EP Braga, 3

Taça e Campeonatos Regionais: ADE devolve com a mesma moeda

1ª Divisão Forjães só sabe ganhar

Director: Paulo Gonçalves Redacção: Carla Viana e Paulo Gonçalves Colaboradores: Dr. Bernardino Amândio, Prof. Rui Vasquinho, José Belo, Prof. Luís Campos, , Dra. Carla Gomes, Dra. Diana Vale, Dr. Carlos Ferreira, Artur L. Costa Publicidade: Sandra Silva Paginação/Design: Luís Costa Fotografia: Lúcio Viana Distribuição: Gratuita Proprietária Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Telefone/Fax: 253 986 258 | 253 048 985 E-mail: jornaldeesposende@sapo.pt Editor: Sabores de Verão SA Sede: Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Impressão: Oficina de S. José Apartado 4711-914 Braga

A equipa do Gandra, apesar da difícil vitória chega-se ao topo e quer afirmar-se candidato à subida, conforme nos confirmou o seu presidente João Barros (Foto) 3ª Jornada: Antas FC, 1 Operário, 1 Necessidades, 3 Juv. Belinho, 0 Gandra FC, 1 São Veríssimo, 0 José Belo

Ano 29 - Nº 622 Tiragem 1500 No. Reg. I.C.S. - 106125 Depósito legal no. 204498/03

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Actualidade

ORLANDO LIMA RUA OBTÉM O TÍTULO DE DOUTOR EUROPEU

Orlando Lima Rua obteve o título de Doutor Europeu em Ciências Económicas e Empresariais, pela Universidade de La Rioja (Espanha), através da defesa da tese de doutoramento subordinada ao tema “Implicações da Liderança e do Clima Organizacional na Qualidade dos Serviços Públicos Municipais”, com a classificação de sobresaliente cum laude (muito bom com distinção). Dirigido pela Professora Doutora Leonor González Menorca, o tribunal da tese contou com a presença dos Professores Doutores Manuel Gállan (Universidade de Cádiz), Fancisco Caro (Universidade de Sevilha), Rúben Fernandes (Universidade de La Rioja), Rosário Moreira (Universidade do Porto) e João Carvalho (Universidade do Minho/Instituto Politécnico do Cávado e do Ave). O doutoramento é o culminar dos seus estudos superiores após a realização do Mestrado em Ciências Empresariais (Universidade do Porto) e do MBA-Master of Business Administration (IEDE, Espanha). Actualmente o Doutor Orlando Lima Rua é docente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP.IPP), leccionando as disciplinas de gestão estratégica, projectos de investimento e empreendedorismo.

JSD foi a votos Visita ao Museu

Os alunos da Escola Profissional de Esposende (EPE) promoveram no dia de ontem uma visita de estudo ao Museu d´Arte, em Fão. Com esta actividade de âmbito cultural, pretendeu-se despertar o gosto pelas várias formas de arte, conhecer artistas locais, bem como enriquecer os seus conhecimentos acerca de arte contemporânea. Em suma, os alunos mostram motivação, pois foi a sua primeira actividade realizada no âmbito do curso de Organização e Gestão de Eventos.

Noticias da Escola

João Paulo Torres volta a liderar a Comissão Politica da Secção da JSD-Esposende, após as eleições realizadas no passado fim de semana, na sede do partido laranja de Esposende. A lista encabeçada por João Paulo Torres, foi a única que se apresentou nas referidas eleições, onde recolheu cerca de três dezenas de votos favoráveis. Para esta semana está agendada a primeira reunião da nova Comissão Politica da JSD-Esposende, na qual ao que tudo indica será elaborado o “Programa Politico” da estrutura para os próximos dois anos. A tomada de posse será marcada para breve.

O Clube de Saúde da Escola Básica 2º,3º Ciclos António Correia de Oliveira, vai levar a efeito no próximo dia 4 de Novembro, a acção “Dádiva de Sangue” subordinada ao tema”Dar sangue é dar vida, seja solidário”. Esta iniciativa vai decorrer das 10 horas da manhã às 5 da tarde, sendo aberta a toda a comunidade educativa e concelhia.

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ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA E BENEFICENTE DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ESPOSENDE AGRADECIMENTO Os Bombeiros Voluntários de Esposende, o seu Comando e os Órgãos Sociais da Associação, na impossibilidade de o fazerem individualmente, agradecem, muito sensibilizados, todas as manifestações de pesar e de solidariedade na dor, por ocasião do trágico acidente que vitimou três dos nossos Amigos e Companheiros, o Paulo Lachado, o José Pedro Torres e o Pedro Sousa, e pedem que, em homenagem àqueles que pereceram, se mantenha viva a chama do voluntariado que eles abraçaram como ideal até ao sacrifício supremo. Quadros do Corpo de Bombeiros, Comando e Órgãos Sociais.

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JORNAL DE ESPOSENDE Edição 622, 23/10/2009 Jornal de Esposende RUI LOUREIRO Agente de Execução Cédula 3547 (*)nº 1 do artigo 238º do CPC – A citação postal efectuada ao abrigo do artigo 236.º considera-se feita no dia em que se mostre assinado o aviso de recepção e tem-se por efectuada na própria pessoa do citando, mesmo quando o aviso de recepção haja sido assinado por terceiro, presumindo-se, salvo demonstração em contrário, que a carta foi oportunamente entregue ao destinatário. Artigo 144º do CPC. - O prazo processual, estabelecido por lei ou fixado por despacho do juiz, é contínuo, suspendendo-se, no entanto, durante as férias judiciais, salvo se a sua duração for igual ou superior a seis meses ou se tratar de actos a praticar em processos que a lei considere urgentes. Quando o prazo para a prática do acto processual terminar em dia em que os tribunais estiverem encerrados, transferese o seu termo para o primeiro dia útil seguinte. 3. Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se encerrados os tribunais quando for concedida tolerância de ponto. Artigo 252.º-A do CPC (Dilação) 1. Ao prazo de defesa do citando acresce uma dilação de cinco dias quando: a) A citação tenha sidorealizada em pessoa diversa do réu, nos termos do nº 2 do artigo 236.º e dos nºs 2 e 3 do artigo 240.º; b) O réu tenha sido citado fora da área da comarca sede do tribunal onde pende a acção, sem prejuízo do disposto no número seguinte. 2. Quando o réu haja sido citado para a causa no território das regiões autónomas, correndo a acção no continente ou em outra ilha, ou viceversa, a dilação é de 15 dias. 3 – Quando o réu haja sido citado para a causa no estrangeiro, a citação haja sido edital ou se verifique o caso do n.º 5 do artigo 237.º-A, a dilação é de 30 dias. Rua D. António Barroso, Edifício Salvação, n.º 167 – 1º sala 2 – 4750-258 Barcelos Telf. 253823779 Fax. 253823779 e.mail: 3547@solicitador.net Horário de atendimento dias úteis 9h30-18h30 Tribunal JUDICIAL de ESPOSENDE Processo 59/09.5TBEPS 1º JUÍZO EXECUÇÃO COMUM EXEQUENTE: ISABEL MARIA BARBOSA FREITAS PINHEIRO EXECUTADO: MARIA JOSÉ DA COSTA MIRANDA MARTINS Valor: 25150 € Referencia interna: 13/2009 CITAÇÃO EDITAL (CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA – ART 244º E 248º CPC) OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO Nos termos do disposto no art. 248º e ss do Código Processo Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o(a) ausente Maria José da Costa Miranda Martins, com última residência conhecida em Rua da Areia Nova, n.º 2 Cepães, Lugar de Cepães, Marinhas,Esposende, para no prazo de de 20 (vinte) dias, decorridos que seja dos éditos, PAGAR ou DEDUZIR OPOSIÇÃO À EXECUÇÃO, PODENDO AINDA, NO MESMO PRAZO, CONTESTAR A LIQUIDAÇÃO, nos termos do art 812º n.º 6 e 813º n.º 1, ambos do CPC. O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na Secretaria do Tribunal MEIOS DE OPOSIÇÃO Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do processo, para se opor a execução é obrigatória a constituição de Advogado. COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIA Não sendo contestada a liquidação, a obrigação considera-se fixada nos termos do requerimento executivo ou não se opondo à execução no prazo supra indicado, seguem-se os termos do artigo 832º do C.P.C, sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir o pagamento da quantia exequenda, acrescido de 10% , nos termos do disposto no nº 3 do artigo 821º do C.P.C. PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOS Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda no escritório do signatário (dias e horas constantes do rodapé) em dinheiro ou cheque visado. À quantia exequenda acrescem, para além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça inicial no montante de 24 € e os honorários e despesas do Agente de Execução, que nesta data ascendem a 458,75 €. Barcelos 13 de OUTUBRO de 2009 O Agente de Execução, Rui Loureiro

NOTICIAS BREVES Foi em 1991 que “Jornal de Esposende deu conta da alteração profunda operada no Farol de Esposende. Belemino Ribeiro, o nosso repórter da Ribeira, referiu-se à mudança do Farol na foz do rio Cavado, por se tratar de equipamento de rota longa. Assim, foram retiradas as buzinas do sinal sonoro e assente uma torre cilíndrica de 15 Metros. Estávamos em 1980. Face à nova situação, o nosso Farol passou a “sem cabeça”; é que não se conhece qual a entidade que ordenara a sua retirada o que deu origem a equipamento descaracterizado e retiradas as antigas peças, ao que se julga, par Lisboa. Diz e

com alguma pertinência o nosso repórter da Ribeira: não haverá hipótese de a guardarmos em local, porque temos edifício que pretende guardar tais relíquias, entre outras que venham sobrar. Belemino, que sempre apoiamos nas suas notícias e recatadas críticas a outras impertinências, disse, então: PROTESTAMOS CONTRA A DECISÃO ASSUMIDA POR GENTE da Armada, pois Farol de longo curso, em 1991, porque não se inclui no material museológico de Esposende. Será oportuno esclarecer: o farol é luminoso, de sistema rotativo, com ópticas SEAL BEA/PAR 200, luz branca, de alcance até 21 milhas.

TROVOADAS CAUSAM GRAVES PREJUÍZOS Na madrugada de 6 a 7 de Outubro, forte descarga eléctrica provocou graves prejuízos nos equipamentos domésticos e de informática que paralisou este tipo de trabalhos e mobilizou os técnicos da Cidade de Esposende, ainda a braços com as avarias provocadas. Era de prever, pois então! As arrelias ainda são muitas e os especialistas, lá vão dando conta do recado, vindo do CÉU, em noite de mau tempo e de sono. Quem diria, depois de bom tempo a parecer Verão. Centro náutico de Esposende Já chegou ao nosso conhecimen-

to e do público, em geral, da obra prevista para a orla marítima e fluvial de Esposende: O Centro Náutico. Regressa até nós, a ser verdade a informação posta a circular, a construção de infra-estruturas destinada a dar cobertura à entidade já proposta por grande parte da juventude local: De facto, é do nosso tempo, as especialidades náuticas que nos deu oportunidades de participar em provas nacionais, entre as quais: remo, vela e que nos tempos actuais, mais fácil será ampliar e aproveitar esta juventude da beira-mar. Segundo informação colhida, as estruturas destinadas a estaleiro navl, entretanto abandonadas por falta de obras na especialidade,

seria reaproveitada para esta instituição, acrescentando-se, certamente: canoagem, natação, surff, esqui, e as especialidades de remo de competição, entre outras de que demos boas provas pelo país. Resta saber qual a entidade gestora e de responsabilidade sobre o seu funcionamento, sabendo-se que ainda temos antigos atletas e práticos nestas modalidades, capazes e de bons resultados, na época. Artur L. Costa

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Observatório Jurídico

TRABALHO NO DOMICÍLIO COM NOVO REGIME JURÍDICO Dra. Diana Vale

O novo regime jurídico do trabalho no domicílio, aprovado pela Lei n°101/2009, de 8 de Setembro vem substituir o anterior regime ainda em vigor, previsto nos artigos 14° e seguintes da Lei n°35/2004, de 29 de Julho que regulamentou o an terior Código do Trabalho. O novo diploma, com início de vigência no próximo dia 8 de Outubro, vem regular a prestação de actividade, sem subordinação jurídica, no domicílio ou em instalação do trabalhador, bem como a que ocorre para, após comprar a matéria-prima, fornecer o produto acabado por certo preço ao vendedor dela, desde que em qualquer caso o trabalhador esteja na dependência económica do beneficiário da actividade. Nos termos da Lei n°101/2009 o beneficiário da acti vidade não pode contratar trabalhador no domicílio para produção de bens ou serviços na qual participe trabalhador abrangido pelas seguintes situações: redução temporária do período normal de trabalho ou suspensão do contrato de trabalho por facto respeitante ao empregador, desde o início do respectivo pro-

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cedimento e até três meses após o termo da situação; procedimento para despedimento colectivo ou por extinção do posto de trabalho e até três meses após a cessação dos contratos de trabalho. REGIME ESPECIAL E PROTECÇÃO NA INVALIDEZ A Lei n°90/2009, de 31 de Agosto consagrou o regime especial de protecção social na invalidez no âmbito do regime geral de segurança social, do regime não contributivo e do regime de protecção social convergente. O referido regime, a vigorar a partir de 1 de Janeiro de 2010, abrange as pessoas em situação de invalidez originada por paramiloidose familiar, doença de Machado-Joseph (DMJ), sida (vírus da imunodeficiência humana, HIV), esclerose múltipla, doença de foro oncológico, esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença de Parkinson (DP) ou doença de Alzheimer (DA). A protecção especial na eventualidade invalidez é assegurada através da atribuição das seguintes prestações mensais: pensão de invalidez atribuível aos beneficiários do regime geral de segurança social; pensão de

aposentação por invalidez a conceder aos beneficiários do regime de protecção social convergente; pensão social de invalidez a atribuir aos beneficiários do regime não contributivo; complemento por dependência atribuível aos beneficiários de qualquer dos regimes de protecção social que sejam pensionistas. Esta prestação pecuniária é concedida nas situações de incapacidade de locomoção originadas por qualquer das doenças supra indicadas, independentemente da condição de pensionista. O prazo de garantia para atribuição da pensão de invalidez aos beneficiários do regime geral de segurança social e do regime de protecção social convergente é de 3 anos civis, seguidos ou interpolados, com registo de remunerações. SEGURANCA E SAÚDE NO TRABALHO Novo regime em vigor a 1 de Outubro. O novo regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, aprovado pela Lei n°102/2009, de 10 de Setembro, entrou em vigor no d ia 1 de Outubro de 2009. A referida lei regulamenta ainda

a protecção de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante em caso de actividades susceptíveis de apresentar risco específico de exposição a agentes, processos ou condições de trabalho, bem como a protecção de menor em caso de trabalhos que, pela sua natureza ou pelas condições em que são prestados, sejam prejudiciais ao seu desenvolvimento físico, psíquico e moral. O regime da promoção da segurança e saúde no trabalho aplicase a todos os ramos de actividade, nos sectores privado ou cooperativo e social, ao trabalhador por conta de outrem e respectivo empregador, incluindo as pessoas colectivas de direito privado sem fins lucrativos, e ainda ao trabalhador independente. Os princípios definidos na nova lei são aplicáveis sempre que se mostrem compatíveis com a sua especificidade, ao serviço doméstico e às situações em que se verifique prestação de trabalho por uma pessoa a outra, sem subordinação jurídica, quando o prestador de trabalho deva considerar-se na dependência económica do beneficiário da actividade.

Quanto ao regime das contraordenações, importa ter presente que, no caso de contra-ordenação muito grave ou reincidência em contra-ordenação grave, praticada com dolo ou negligência grosseira, é aplicada ao agente a sanção acessória de publicidade, nos termos previstos no artigo 562° do Código do Trabalho. No caso de reincidência em contra-ordenação grave ou muito grave, tendo em consideração os efeitos nefastos para o trabalhador ou o benefício económico retirado pelo empregador com o incumprimento, podem ainda ser aplicadas ao agente as seguintes sanções acessórias: interdição do exercício de actividade por um período até dois anos; privação do direito de participar em arrematações ou concursos públicos por um período até dois anos. O diploma agora publicado vem substituir as regras ainda em vigor constantes dos artigos 272° a 280° do anterior Código do Trabalho e dos artigos 2 11° a 286° da respectiva regulamentação (Lei n° 35/2004, de 29 de Julho)

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Rua do facho - Apúlia(Frente aos Moinhos | Tlm. 969 554 185 - Telf. 253 987 048 | Encerramos à segunda - Feira Edição 622, 23/10/2009 Jornal de Esposende CARTÓRIO NOTARIAL DA NOTÁRIA FRANCISCA MARIA SEQUEIRA DA SILVA RIBEIRO DE CASTRO, SITO NA RUA NOSSA SENHORA DA GRAÇA, N.º 12, RÉS-DO-CHÃO DA FREGUESIA E CONCELHO DE ESPOSENDE. Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, Notária, certifica, para efeitos de publicação que, por escritura de dezasseis de Outubro de dois mil e nove, exarada de folhas trinta e três e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número “setenta e dois – A”, deste cartório, Padre DELFIM DUARTE FERNANDES, solteiro, maior, natural da freguesia e concelho de Esposende, onde reside na Avenida Engenheiro Losa Faria, n.º 129, segundo esquerdo nascente, em representação, e como Presidente, da “FÁBRICA DA IGREJA PAROQUIAL DE SANTA MARIA DOS ANJOS DE ESPOSENDE”, pessoa colectiva religiosa número 501 164 529, com sede na Avenida Dr. Henrique Barros Lima, n.º 2, freguesia e concelho de Esposende, declarou: Que, a sua representada é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, do prédio urbano, composto por parcela de terreno para construção urbana, sito na Rua Senhora da Saúde, freguesia e concelho de Esposende, com área de duzentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar do norte com Carlos da Quinta e Costa, do sul com Rua Senhora da Saúde, do nascente com estrada nacional 13 e do poente com Rua Adriano Vieira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Esposende, inscrito na matriz em nome da justificante Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria dos Anjos de Esposende sob o artigo 1520, com o valor patrimonial e igual atribuído de 6.331,61€. Este prédio foi adquirido pela dita Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria dos Anjos de Esposende, por doações feitas por Emília Augusta Leitão Faria Vinha, Ana Margarida da Costa Leitão e marido Ernesto Emílio de Faria, Monsenhor Luís Augusto Rodrigues Viana e Bernardino Martins Carneiro, todos residentes que foram no concelho de Esposende, em vinte e oito de Novembro de mil novecentos e oitenta e um, quatro de Junho de mil novecentos e dois, vinte e oito de Setembro de mil novecentos e dois e vinte e oito de Setembro de mil novecentos e dois, respectivamente, nunca reduzidas a escrituras públicas. Que, não obstante a sua representada não ter título formal de aquisição do referido imóvel, sempre esteve na detenção e fruição do mesmo, durante mais de vinte anos, detenção e fruição essas adquiridas e mantidas sem qualquer violência e exercidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modo a poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las. Que tal posse assim mantida e exercida o foi em nome e interesse próprio e traduziu-se nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento do citado prédio, administrando-o e pagando em seu nome os respectivos impostos. E que essa posse por ter sido sempre pacífica, pública, contínua, de boa fé e em seu próprio nome e durante mais de vinte anos, facultou-lhe a aquisição por USUCAPIÃO, do direito de propriedade do referido prédio e direito este que invoca e que, pela sua própria natureza, não pode ser comprovado por qualquer título formal. Assim, em nome da sua representada, afirma e declara que, é ela, com exclusão de outrem, a dona e legítima possuidora do identificado prédio. E para suprir a falta de título, em nome da sua representada, presta estas declarações para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial. Está conforme e confere com o original na parte transcrita. Cartório Notarial da Notária Francisca Maria Sequeira Da Silva Ribeiro de Castro, em Esposende, 16 de Outubro de 2009.

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Augusto Ramos Está de volta ao futebol sénior para orientar o Gandra Futebol Clube O treinador não esconde a ambição de um dia receber um convite mais “ambicioso” Como surgiu a hipótese de orientar o GANDRA FC esta temporada? Augusto Ramos: A oportunidade surgiu de forma natural, os dirigentes do Gandra F. C., nas pessoas do seu presidente (João Figueiredo) e vice – presidente (Miguel Matos), formularam-me o convite desejando que eu fosse treinador da equipa sénior para a época 2009/2010. Quase aceitei de imediato esse convite, pois achei interessante e motivante o projecto que tinham para o clube. Porém, aquilo mais pesou para que aceitasse ser treinador do Gandra, foi a parte humana, pois senti desde da nossa primeira conversa que estava a lidar com pessoas que tinham como principal objectivo trabalhar em prol do clube de forma a colocar o Gandra no lugar que merece, e que me iam deixar trabalhar à vontade estando disponíveis para me ajudarem em tudo que lhes fosse possível. A temporada de 2009-2010 assinala o seu regresso ao futebol sénior, após ter treinado os juniores da AD Esposende? É verdade, estive as duas ultimas épocas a treinar a equipa dos juniores da A.D. Esposende, foi uma experiência muito interessante e enriquecedora, pois lidar com miúdos daquela facha etária coloca-nos perante uma série de desafios a todos os níveis que temos diariamente que resolver, fazendo-os entender qual o caminho correcto se quiserem continuar a crescer como jogadores e principalmente como homens. Porém a politica do clube passava essencialmente pela formação de jogadores, relegando o aspecto competitivo e os resultados desportivos para segundo plano, sendo o principal, e quase único objectivo, a manutenção. Esse terá sido o aspecto desportivo que menos me agradou, pois gosto de sentir a pressão de ter que ganhar e lutar por algo mais que uma simples manutenção. As equipas de juniores que treinei da A.D.E. tinham qualidade para, caso o clube apostasse um pouco mais na formação e mudasse a sua política de cedência de jogadores a outros clubes e à própria equipa sénior, lutarem por uma subida de divisão. No entanto, penso que foi um trabalho positivo embora com muitas dificuldades Como encara a nova época do Gandra FC? O Gandra tem um plantel formado por alguns atletas experientes de grande qualidade, mas a maioria são jogadores jovens com muito potencial mas pouco experientes. O desempenho do Gandra F. C. para esta época vai depender bastante do “crescimento”, acima de tudo mental, de todos os atletas, mas principalmente dos jogadores mais jovens. Por outro lado estamos a construir uma equipa, e sabemos que o processo até se criar uma equipa com uma identidade e referências próprias, de forma a fazermos face a todas as dificuldades que um campeonato como este nos coloca, demora sempre algum tempo. Mas uma coisa eu acredito, se todas as pessoas ligadas à equipa sénior do Gandra, desde dos jogadores até aos directores, continuarem com a mesma humildade, a mesma motivação, o mesmo querer, a mesma união que têm demonstrado desde que estamos a trabalhar juntos, vamos certamente conseguir formar uma equipa muito competitiva e com qualidade futebolística que vai lutar pelos primeiros lugares. Quais são os seus objectivos como treinador de futebol? Um dos meus principais objectivos enquanto estiver ligado ao futebol como treinador, é continuar a ter a mesma postura, a mesma coerência e os mesmos princípios que tenho tido até hoje, não deixar que nada nem ninguém se intrometa naquele que eu penso ser o meu papel enquanto treinador. Como ambição, gostava um dia ter oportunidade de treinar um clube que tivesse um projecto ambicioso, que me desse boas condições de trabalho quer materiais quer humanas, no qual pudesse efectuar um trabalho mais condizente com aquela que é a minha visão e forma de estar no futebol, o que dificilmente poderá acontecer a este nível pois as limitações e dificuldades são muitas. Nome: Augusto Manuel Fangueiro Ramos Idade: 42 anos Clubes onde Jogou: Esposende, Varzim, Sanjoanense, Águeda, Vianense, Paredes e CFFão Clubes que treinou: Estrelas de Faro, CFFão, Juniores da A.D.E. Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt


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