jornal de esposende nº621

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Quinzenário informativo e regionalista Director: Paulo Gonçalves / Sai às sextas-feiras Gratuito / 9 de Outubro 2009 / N.º 621

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Seis Candidatos à AUTARQUIA DE ESPOSENDE (PÁGINAS 2 a 5 )

Eleições Autárquicas são já este DOMINGO

Última Hora

Sondagens a que o Jornal de Esposende – Esposende TV tiveram acesso, dão conta que o Partido Socialista vence para as Juntas de Freguesia de Fão, Esposende, Marinhas e Forjães. Por seu lado o CDS/PP regista uma subida acentuada para a Junta de Freguesia de Apúlia.

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Sondagens efectuadas nas principais Freguesias do concelho que podem e muito alterar o poder na autarquia de Esposende.

Rua Frei Bartolomeu dos Mártires - loja 14 Rua 1º Dezembro Te lf. 253 964 436 - Esposende


JORNAL DE ESPOSENDE

Autárquicas 09 João Cepa (PSD), João Nunes (PS), Hersilia Brás Marques (CDS-PP), Sónia Mendes (Bloco de Esquerda), Pedro Meira (CDU) e João Paulo Silva (PPM) são os candidatos num concelho, que tem sido dominado nos últimos anos pelo PSD. 2009 assinala a estreia do Bloco de Esquerda nas Autárquicas em Esposende, e da candidatura apresentada pelo PPM , que abdica no entanto de candidatos à Assembleia Municipal. No PSD, João Cepa apresenta muitas caras novas na sua lista, em relação às eleições de 2005. De saída estão Jorge Cardoso, Emília Vilarinho e António Garrido vereadores do executivo nos últimos quatro anos. O PS aposta em João Nunes para a autarquia e promoveu o até há bem pouco tempo vereador Enes Abreu, a cabeça de lista para a Assembleia Municipal. No CDS, Hersilia Brás Marques entra na corrida, substituindo Areia de Carvalho que agora em 2009, não faz parte da lista dos populares. A CDU vai a votos com Pedro Meira, e mantêm Manuel Carvoeiro como cabeça de lista para a AM, onde esteve no último mandato. Sónia Mendes é a aposta do Bloco de Esquerda, enquanto o monárquico fangueiro João Paulo Silva lidera o PPM. Durante a campanha, entre abraços, beijos, discursos e promessas, os candidatos apelaram ao voto na respectiva lista. A decisão final está agora na hora do(a) eleitor(a) se dirigir à secção de voto, de pegar na esferográfica e colocar a devida cruz na força politica em que mais se revê. No que diz respeito às juntas de freguesias, o PSD apresenta candidatos em 12 freguesias e apoia 2 listas (Curvos e Rio Tinto). O PS aposta em 8 candidatos, o mesmo número apresentado pela CDU, enquanto o CDS apresenta 3 candidaturas e faz coligação com o MPT (Fonte Boa e Fão). O Partido da Terra volta a apostar em António Carlos para liderar a freguesia de Vila Chã.

Seis partidos vão a votos no próximo domingo, Esposende para conquistar o poder na Câmara Municipal de Esposende.

Candidatos

Assembleia Municipal

Autarquia

Paulo Gonçalves | paulofernandogoncal@sapo.pt

BE Sónia Mendes Isabel Cristina; Joel Ricardo; Maria Conceição;Antero Augusto; Maria Alexandra e Juan Carlos Guisasola

Antero Santos Sónia Mendes; Isabel Cristina; Joel Ricardo; Maria Conceição; António José e Maria Manuela

CDU Pedro Meira Cepa Carneiro; Adélia Novais David Eiras; Júlio Cubelo Anabela Ribeiro e Rui Nóvoa

Manuel Carvoeiro Isabel Novais, Ricardo Solinho Laurentino Dias, Olga Grilo José Vale e Eduardo Costa

PS

João Nunes Tiago Saleiro,Luzia Miquelino Alexandre Maciel, Maria Aurora João Novo e Mariza Gonçalves

PSD

João Cepa Benjamim Pereira, Jaquelina Areias Raquel Vale, Rui Pereira Emílio Dias e Helena Abreu

CDS/PP

Hersilia Marques Candido Escrivães, Edgar Silva Júlia Costa, Manuel Pinheiro Carlos Lima e Etelvina Vasco

M. Enes Abreu Ana Morgado, Luís Melo Orlando Rua, Maria Novo Anabela Solinho e Daniel Silva

Couto dos Santos Penteado Neiva, Bibiana Oliveira Maranhão Peixoto, Manuel Arezes Mafalda Silva e Manuel Peres Filipe

Berta Viana Georgete Cruz, António Manuel Júlio Nunes, Maria Eugénia Octávio Dimas e Óscar Viana

PPM João Paulo Silva Cláudia Pinto, Sónia Conceição José Sousa, Maria Deolinda Liliana Gil e Diana Dias Em 2005 foi assim:

PPD/PSD - 10 002 votos - 49,61% PS - 5 600 votos - 27,78% CDS/PP - 2 859 votos - 14,18% PCP/PEV - 836 votos - 4,15% Inscritos: 28 545 Votantes: 20 162 - 70,63% Brancos: 540 - 2,68% Nulos: 325 - 1,61%

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COMO SERÁ EM 2009?


JORNAL DE ESPOSENDE

Debate Autárquicas 2009 Esposende TV - Jornal de Esposende

Autárquicas 09

Hersilia Brás Marques (CDS-PP), Sónia Mendes (Bloco de Esquerda) e Pedro Meira (CDU) responderam positivamente, e marcaram presença no debate que deu a conhecer as propostas destas três candidaturas ao município de Esposende. Ao longo de 1 hora, foram abordados alguns dos problemas que afectam o concelho de Esposende, e em que a Barra de Esposende e as Portagens na A28 foram debatidos pelos presentes. João Cepa (PSD), João Nunes (PS) e João Paulo Silva (PPM) não compareceram a este debate promovido pela Esposende TV – Jornal de Esposende. Em emails enviados à redacção da Esposende TV, alegaram falta de tempo na agenda da campanha eleitoral.

Vazio de ideias e fuga aos debates marcaram campanha Distribuímos compromissos e não brindes Sónia Mendes Candidata do Bloco de Esquerda à Câmara de Esposende. Não podemos concordar, nem tão pouco deixar de criticar a campanha que tem sido feita pelo partido do poder nestas eleições autárquicas. Reina o vazio de ideias, a fuga constante aos debates políticos e a distribuição desenfreada de brindes, bem como de comes e bebes no sentido de comprar os votos dos esposendenses. O candidato do partido socialista que se deveria assumir como o maior crítico a este estilo de campanha revela já, e ainda não foi eleito, os mesmos tiques eleitoralistas recusando-se a dar a cara, a participar no debate de ideias, depositando todas as esperanças na publicidade desenvolvida pela máquina partidária.

O Bloco de Esquerda orgulhase desta primeira candidatura à Câmara e à Assembleia Municipal, e tudo tem feito para ouvir os esposendenses fazendo uma campanha que se pautou por princípios e defesa de ideias, apresentação de propostas e de um programa consistente. Demos a cara sempre que tal nos foi solicitado pela comunicação social local e, acima de tudo, defendemos as nossas ideias e oferecemos o nosso programa às pessoas. Realmente temos de admitir que não conseguimos gastar o exagero de dinheiro que tanto PSD, como PS têm queimado nesta campanha. Quem vai pagar tanto brinde? Não fazemos ideia, ou talvez façamos, visto que, certamente, este dinheiro vem de apoiantes que exigiram as contrapartidas nos quatro anos dourados que se avizinham, com perdas enormes para Esposende. Mas cremos que os esposendenses não se deixarão enganar, é hora de mudança, de dizer basta, de virar à Esquerda

contra os interesses instalados. Votem em quem discutiu ideias, em quem falou de Esposende, e não em quem andou a distribuir brindes e ofertas, para se furtar ao debate ideias por não as conseguir defender na praça pública. No dia 11 é fundamental votar, mas não votar no partido do costume, naqueles que nada têm feito por Esposende, naqueles que continuam a ver em Esposende um filão para alguns e não numa oportunidade para todos. Não temos bifanas para oferecer, nem sacos cheios de t-shirts, portachaves ou outros afins, mas temos uma vontade imensa de lutar por este concelho, de defender os interesses dos esposendenses e não os interesses instalados na autarquia. No dia 11 é hora de votar no Bloco de Esquerda e penalizar veementemente o partido social-democrata pela liderança danosa dos destinos do concelho. Para todos aqueles que ainda não nos conhecem, somos a voz incómoda de um partido que ao longo dos anos se tem afirmado no panorama nacional, assumindo agora o compromisso de incomodar em Esposende. O nosso concelho continua a ser dominado pelos poderes instalados, onde quem tiver ideias divergentes, lhes der voz ou projecção, poderá sentir na pele os bloqueios típicos de sociedades unanimistas. Nós não temos receio, apresentamos propostas, queremos melhorar Esposende. Somos uma alternativa política credível que pela primeira vez disputa a Câmara e Assembleia

Municipal, sendo certo que não temos os meios financeiros para fazer uma campanha faustosa, mas sabemos que os esposendenses não se vão deixar enganar. Uma bifana resolve o problema do desemprego? Um porta-chaves consegue solucionar a crise aflitiva que vivem diferentes famílias? Um impermeável alaranjado mostra o trabalho feito pelo actual presidente de Câmara? Estou plenamente convicta que não, por isso no próximo domingo mostrem um cartão vermelho a João Cepa e a todos aqueles que já mostraram o pouco que fazem por este concelho. Não tenham medo de votar numa alternativa política credível que não distribui brindes, antes assume compromissos e bate-se por ideias em que todos acreditamos. Defendemos uma democracia participativa onde todos os cidadãos são chamados a intervir nos desígnios e destinos do concelho. Acreditamos na igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, assim como nos preocupamos com o desemprego e actual crise social. É necessário encontrar saídas profissionais para os jovens desempregados ou à procura do primeiro emprego. É urgente apostar na agricultura biológica, no sector das pescas e resolver o problema da Barra de Esposende. Ambiente e qualidade de vida são outra das prioridades do Bloco, pois Esposende possui características e qualidades únicas para que muitas famílias se fixem neste concelho

e permitam o seu desenvolvimento. O turismo tem de ser uma aposta para a sustentabilidade e desenvolvimento económico do concelho, estimulando o comércio local. Apostar no urbanismo e planeamento, bem como na defesa da orla costeira são prioridades do Bloco. Preocupações com a educação dos jovens e uma forte aposta no desporto, também não ficaram fora das nossas ideias. A saúde e principalmente os idosos fazem parte do nosso programa. Nós não oferecemos brindes durante uma semana, propomos ideias para quatro anos!!! O Bloco de Esquerda em Esposende tem um sonho eleitoral para o próximo domingo, que resulta de toda a dedicação e empenho colocado nesta candidatura, merecemos uma oportunidade, tanto na Câmara Municipal, como na Assembleia Municipal. Sonhamos com um concelho melhor, estamos dispostos a lutar por aquilo em que acreditamos, mas para isso precisamos da confiança e do voto dos esposendenses. Está na hora de uma esquerda de confiança, está na hora de dizer basta e votar de acordo com os nossos ideais. Vote Bloco de Esquerda!!!

Sónia Mendes, candidata Bloco de Esquerda

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JORNAL DE ESPOSENDE

Autárquicas 09

CDU A OPOSIÇÃO COMBATIVA E DE RESPOSTA A CDU é uma força política prestigiada. No concelho de Esposende, a CDU aumentou o número de candidaturas às Assembleias de Freguesia, ombreando, nesta matéria, com o PS e tendo ultrapassado o CDS/PP, partido que já foi poder no concelho. Importa salientar que, pela primeira vez, a CDU concorre em freguesias como Mar, verdadeiro bastião do PSD e em Fonte Boa.

As listas da CDU integram candidatos prestigiados, competentes, pessoas que merecem a confiança geral porque são independentes das forças e interesses empresariais locais, não aspiram a lugares públicos para resolverem impasses profissionais e não são determinados por intuitos de retaliação política. É de salientar, também, a quantidade de homens e mulheres independentes que pertencem às listas, cujas ideias enriquecem o projecto autárquico da CDU.

A CDU não aparece só agora, em tempo de eleições tal como fazem as demais forças políticas. Pelo contrário, a CDU é portadora de um valiosíssimo património de acção e luta, trabalho feito numa ligação permanente e estreita com as gentes do nosso concelho. A CDU tem desenvolvido há muitos anos um trabalho sem paralelo, sendo de destacar a acção de Manuel Carvoeiro que, enquanto deputado da CDU na Assembleia Municipal, desen-

Caros Esposendenses, Foi com muita honra e espírito de serviço que aceitei ser Candidata á Presidência da Câmara Municipal de Esposende pelo CDS-PP. Assumi este desafio com total consciência da responsabilidade que tão nobre cargo exige e apenas comprometida com os Esposendenses. Cumprem-se agora 4 anos em que iniciei esta minha missão. Empenhamo-nos, como todos sabem, em dar o nosso melhor na defesa e protecção das propostas que acreditámos serem as melhores para a resolução dos problemas do nosso concelho. Introduzimos novos temas na agenda política autárquica, apresentámos novas soluções para os problemas do concelho e protagonizámos uma política de proximidade com os cidadãos. Empenhámo-nos, acima de tudo, em defender os interesses dos Esposendenses, quer tenham ou não votado no CDS-PP. O papel de um autarca é defender a sua população de políticas erradas. E o que temos assistido neste executivo é a políticas que pouco ou nada têm feito pelo desenvolvimento de Esposende. Por isso, digo-vos, com toda a convicção: chegou a hora de mudar. Há muito para fazer e muito tempo perdido para recuperar. É necessário agir com firmeza,

convicção e sentido de responsabilidade. Queremos envolver todos, sem excepção ou acepção de cores políticas. Não é possível continuar a assistir a esta política autista do PSD e de João Cepa que nos conduziu á estagnação e que está a hipotecar o futuro do nosso concelho. Preocupa-me o rumo que o concelho está a tomar. Digo-o, com uma imensa tristeza: Esposende está a ficar para trás. Perdeu dinamismo. Perdeu auto-estima. Não faço afirmações subjectivas: os números falam por si! A Câmara Municipal de Esposende tem um passivo de 29 milhões de euros! A Câmara Municipal de Esposende teve ao seu dispor 120 milhões de euros e dessa dessa verba o PSD aplicou 28%. É por tudo isto que me sinto preocupada. Não aceito o crescente aumento do desemprego em Esposende. Neste quadro, escapam-me as razões para a ausência de um programa especialmente ambicioso de políticas activas de fomento do emprego e de formação profissional. Não me conformo com a exclusão social generalizada no Concelho, onde crescentemente alastram grupos de cidadãos vulneráveis, das crianças e jovens

em risco aos idosos. Tenhamos também consciência da vida complicada da maioria da população, sobretudo das mulheres, as mais sujeitas à precariedade no emprego, às dificuldades quotidianas (como a falta de equipamentos para acompanhamento sócioeducativo dos seus filhos) Não me resigno com o problema do insucesso e abandono escolar. É, por isso, incompreensível que a Autarquia não se envolva mais activa e responsavelmente na área da educação. Rejeito a ausência de estratégia clara em relação a equipamentos que são símbolos da Concelho, sendo o Forte de S. João Baptista, um exemplo bem paradigmático, mas infelizmente não único. É inaceitável a política cultural do concelho que muito tem contribuído para o empobrecimento da nossa oferta cultural. Por outro lado é muito grave o modo pouco estratégico como têm sido tratadas as actividades económicas, do comércio tradicional ao turismo bem como com as condições de acesso de muitos à actividade empresarial. Estou preocupada com a inexistência de uma política persistente e determinada de atracção de empresas e investimentos, nacionais e estrangeiros, para estancar a sangria a que Esposende tem estado sujeito. Estou preocupada com a baixa

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volveu um trabalho ímpar que se destacou, não só pelo seu nível quantitativo, mas também qualitativo. Foi um trabalho que mais ninguém fez. Sem qualquer pretensão de se ser exaustivo, importa destacar, das dezenas de propostas, recomendações, moções, votos de protesto, declarações políticas, requerimentos e perguntas à Câmara Municipal, a luta firme, coerente e convicta de Manuel Carvoeiro contra o encerramento da Escola das Pedreiras em Fão, a acção persistente em defesa da construção da Barra, as propostas de alteração ao Plano de Ordenamento do Parque Litoral Norte, a defesa do funcionamento da educação préescolar no novo centro educativo de Esposende, a denúncia e luta contra a construção da famigerada vivenda de luxo na praia do Suave Mar, a intervenção contra a destruição do Pinhal de Ofir e de outras zonas verdes no litoral do concelho, as propostas de constituição de uma comissão de avaliação e acompanhamento do estado do Rio Cávado, a moção contra o fecho da empresa têxtil Carfer (Manuel Carvoeiro foi o único Deputado Municipal que esteve com os trabalhadores e se solidarizou com a sua luta), a moção contra o Código de Trabalho aprovado pelo Governo PS, as propostas para classificação

da Necrópole de Fão como património de interesse municipal ou nacional e a recuperação deste importante património, as intervenções em defesa da recuperação dos moinhos e azenhas de Abelheira, a exigência da revisão do PDM, a denúncia permanente contra a falta de rumo e sentido estratégico da maioria PSD. Perante este trabalho, perante a voz da CDU que foi grito de alarme, protesto, proposta e luta, o PSD, enquanto força maioritária de apoio ao executivo camarário, optou por chumbar a totalidade das propostas da CDU, atitude seguida de perto pelo CDS/PP e quase sempre pelo PS. A CDU, uma força política que está no terreno com elevada confiança a fazer uma grande campanha marcada por acções com a presença e empenhamento de muita gente do nosso concelho. É urgente reforçar a votação da CDU para a Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia. CDU, uma força combativa e de proposta, a verdadeira alternativa de confiança para Esposende. CDU uma força política que conta e que é fundamental para dar um novo rosto ao futuro de Esposende.

taxa de cobertura da rede de saneamento básico do nosso concelho. SE ÁGUA É VIDA, SANEAMENTO É DIGNIDADE. Preocupa-me a falta de liberdade que se respira no concelho. O compadrio, o clima de condicionamento da opinião. E já não somos só nós a dizê-lo são os próprios simpatizantes do PSD que já não calam a revolta. Quero um Esposende livre de perseguições políticas. Quero um Esposende onde não se premeie o cartão de militante mas o mérito de cada Esposendense.

a actual situação será continuar a perder. Nós estamos prontos.

Pedro Meira, candidato CDU

Somos uma equipa forte, coesa e com capacidade para liderar os destinos deste concelho. Com seriedade, honestidade e elevado sentido de ética. Por isso, espero poder contar com todos vós, e com todos aqueles que ainda se vão juntar a nós nesta caminhada, rumo à vitória, no dia 11 de Outubro.

O concelho de Esposende está apático e é preciso inverter este Hersilia Brás Marques , rumo já. O actual Executivo Ca- candidata CDS/PP. marário está esgotado e mais quatro anos persistindo na mesma senda podem ser fatais – mesmo com anúncios cirúrgicos, inaugurações apressadas e mais asfalto nas ruas, onze anos depois, manter


JORNAL DE ESPOSENDE

Autárquicas 09 Candidatos nas Freguesias ANTAS- António Cruz, APÚLIA- Manuel Barros, BELINHO- Manuel Fernando ESPOSENDE -José Magalhães FÃO- José Artur Saraiva, FONTE BOA -António Catarino, FORJÃES- José Brito GANDRA- António Neves GEMESES- José Augusto Sousa, MAR – António Santos, MARINHAS -Aurélio Neiva e PALMEIRA DE FARO -Jorge Filipe ANTAS -Anabela Lajoso, APÚLIA -Manuel Melo, BELINHO -Maria Almeida ESPOSENDE -José Felgueiras FÃO- Luís Peixoto, FORJÃES- José Cruz, MARINHAS -Losa Esteves PALMEIRA DE FARO -Célia Castanheira

BELINHO -Porfírio Vale, CURVOS -Tiago Azevedo, ESPOSENDE -Eduardo Costa,FÃO- Ernestina Ribeiro FONTE BOA- Artur Catarino, MAR -Anabela Laranjeira, PALMEIRA DE FARO -Laurentino Dias e MARINHAS -Francisco Capitão

MARINHAS -Jorge Capitão APÚLIA- Cândido Escrivães GEMESES -Paço Lopes LISTA INDEPENDENTE DE CURVOS – Mário Fernandes e LISTA APARTIDÁRIA DE RIO TINTO -Joaquim Rosmaninho, são apoiadas pelo PSD

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA apoiado pelo CDS-PP, apresenta candidatos em FÃO Edgar Silva e FONTE BOA – Jorge Campos. Em VILA CHÃ, António Carlos é o candidato apresentado pelo MPT

Legislativas 09

Couto dos Santos, foi eleito deputado do PSD pelo distrito de Aveiro, nas Eleições Legislativas 2009. O engenheiro de Forjães, regressa desta forma à Assembleia da República para ocupar um lugar na bancada laranja, o segundo partido mais votado nestas eleições. No próximo domingo (11 de Outubro), Couto dos Santos volta a ser candidato, à Assembleia Municipal de Esposende, onde é cabeça de lista nas Autárquicas pelo PSD. No que se refere aos resultados das “Legislativas” no concelho de Esposende, o PSD arrecadou 7.153 votos (36,62%) vencendo nas freguesias de Apúlia, Marinhas, Antas, Belinho, Curvos, Vila Chã, Mar, Forjães, Rio Tinto, Gemeses, Fonte Boa e Gandra. O Partido Socialista foi a segunda força política mais votada com 5.895 (30,18%), triunfando nas freguesias de Esposende, Fão e Palmeira de Faro. Nas quinze freguesias do concelho de Esposende foram às urnas 19.532 (60,97%), dos 32.038 inscritos.

Resultados no Concelho de Esposende PPD/PSD - 7 153 votos PS - 5 895 votos CDS/PP - 2 983 votos BE - 1 495 votos PCP/PEV - 715 votos PND - 257 votos PCTP/MRPP - 120 votos MEP - 66 votos

PPM - 64 votos MPT-P.H. - 59 votos P.N.R. - 34 votos PPV - 32 votos MMS - 30 votos POUS - 19 votos Votantes - 19 532 - 60,97% Inscritos - 32 038

Conhecidos os resultados no concelho e a nível nacional, a Esposende TV – Jornal de Esposende, promoveu um debate de rescaldo a estas Eleições Legislativas, na qual foram convidados Carlos Ferreira, João Paulo Torres, Manuel Carvoeiro e Paulo Sérgio Campos. Paulo Gonçalves | paulofernandogoncal@sapo.pt 9 de Outubro de 2009 |

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JORNAL DE ESPOSENDE

Fim de Semana - Cabritinho no forno com arroz de miúdos e grelos - Cozidinho à portuguesa com feijoada de nabos

Especialidades: Brôa Recheada de Bacalhau e Grelos Fritada de Polvo c/ Gambas Peixe na Brasa à Lagareiro Peixe Gratinado com Batata a Murro em Azeite Arroz de Pato à Antiga Folhado Grelhado de Boi Trinchado Rojões Frito na Telha

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JORNAL DE ESPOSENDE

Actualidade

Luto sentido

Na hora do adeus a três heróis Paulo Alexandre Fernandes Lachado (45 anos)

José Pedro Ferreira Martins Torres (32 anos)

Pedro António Silva de Sousa (22 anos)

Paulo Lachado, Pedro Sousa e José Pedro Torres ficarão para sempre ligados aos corações de todo o concelho de Esposende e de Portugal, que chorou a morte destes três Bombeiros Voluntários de Esposende, vítimas de um acidente quando seguiam para um incêndio em Fafe. Nas cerimónias fúnebres, a cidade recebeu as mais altas individualidades, que desta forma quiseram prestar a última homenagem a estes “heróis”. A autarquia decretou luto municipal, foi cancelada a campanha eleitoral das autárquicas, e milhares de populares assistiram nas ruas à passagem dos veículos que transportavam os corpos até aos cemitérios de Esposende e de Belinho, acompanhadas por centenas de “soldados da paz” de várias corporações de bombeiros. Entretanto as autoridades policiais continuam a investigar o que terá provocado o despiste da viatura dos Bombeiros Voluntários de Esposende na qual seguiam cinco pessoas, sendo que três como já demos conta tiveram morte imediata. Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt

Esposende 29 de Setembro 2009

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27 de Setembro 2009 A7 Serzedo (17.10 Horas)

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A administração deste jornal, e respectivos colaboradores vem junto das familias, manifestar as mais sentidas condolências pelo acontecimento trágico, sucedido no passado dia 27 de Setembro. Que a dor seja superada pela força e coragem necessária numa situação destas e que fique na memória de todos as lembranças de alegria e boa disposição destes 3 Hérois, Paulo Alexandre, José Pedro e Pedro António.


JORNAL DE ESPOSENDE

“NÃO PROMETAS, FAZ”

Opinião

Dr.Carlos Ferreira John F. Kennedy, sexta-feira, dia 20 de Janeiro de 1961, dirigindose ao povo americano, proferiu a seguinte frase: “Ask not what your country can do for you, ask what you can do for your country” (não perguntes o que é que o teu pais pode fazer por ti, pergunta o que é que tu podes fazer pelo teu país). Trata-se de uma frase, de um pensamento ou raciocínio que, tendo mais de 50 anos é, no entanto, de uma indiscutível actualidade. Infelizmente, o que me levou a pensar em John F. Kennedy e naquela sua frase, foi a tragédia que, no passado dia 27 de Setembro de 2009, assolou a nobre Instituição dos Bombeiros Voluntários de Esposende e que deixou em lágrimas e lançou numa profunda tristeza e dor todos os esposendenses e, em particular, os familiares dos infortunados bombeiros Paulo Lachado, Pedro Torres e Pedro Sousa. Os infelizes mártires, não se limitaram a perguntar o que é que podiam fazer pelo seu país, mas antes fizeram o que puderam por Portugal e por Esposende. Combateram a água, guerrearam o fogo e disponibilizaram uma grande parte do seu tempo ou ciclo da sua vida, a ajudar quem de ajuda precisava e, no final, como se ainda não tivessem dado já muito de si, como

se ainda não fosse mais do que suficiente o que já haviam feito, deram também o mais valioso dos seus valores: a sua própria vida. Podiam ter ficado refestelados no sofá, em vez de irem para terras do berço de Portugal apagar fogos. Grande nobreza a que mostraram. Como disse o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, “o Paulo, o Pedro e o José concretizaram de forma trágica, o lema dos bombeiros “vida por vida”, e a sua bravura há-de ficar na memória de todos”. O que o Paulo, o Pedro e José fizeram com as suas vidas, tenho disso a certeza absoluta, não foi e não será deitado ao esquecimento, nem pela Instituição dos Bombeiros voluntários de Esposende (a quem endereço os meus cumprimentos pela modo como soube interpretar e fazer as honras fúnebres das vítimas), nem pelo município de Esposende (tendo sido uma ideia brilhante e de justiça, o decretamento do luto do município), nem por todos os seus amigos e familiares. Aproveito este espaço para dizer ser necessário fazer-se algo mais para preservar na memória dos vivos os seus feitos e para materializar o agradecimento de todos os esposendenses aos falecidos. Infelizmente, são poucos os Paulos e os Pedros a disponibilizar parte das suas vidas para dar ajuda a quem de ajuda precisa.

Infelizmente, são poucos os portugueses que sigam o exemplo daqueles, sendo poucos os que fazem sem perguntar se é preciso ajuda. Infelizmente, são poucos até os que se disponibilizam para perguntar se é preciso ajuda. Realmente, grande parte dos portugueses em vez de se disponibilizarem para ajudar, em vez de se disponibilizarem para fazer, estão é sempre disponíveis para receber do Estado, estão sempre disponíveis para criticar aqueles que fazem e para criticar o que é feito e até o que não é feito. Em vez de fazerem, muitas vezes, acabam por criar obstáculos a quem pretende fazer e impedem até que se faça. O certo é que, quem governa um país, quem administra empresas, instituições e associações públicas e privadas cujo escopo seja a prossecução de interesses públicos, quem governa uma autarquia local, quem, afinal, disponibiliza parte do tempo do seu ciclo de vida para exercer uma qualquer actividade cujo escopo seja a prossecução de interesses públicos, apesar de ser pago para tal efeito, não deixa de necessitar de ajuda de todos, não tendo a obrigação de fazer sozinho, o que é necessário fazer pelo país, não tendo a obrigação de fazer sozinho o que for necessário fazer para aumentar a qualidade

de vida do povo, não tendo a obrigação de fazer sozinho o que é preciso fazer para melhorar a qualidade de vida de um qualquer cidadão. Só com o envolvimento e a ajuda de cada vez mais pessoas é que teremos um país melhor. Só com a ajuda, a dedicação, o contributo e o envolvimento da comunidade esposendense é que teremos um concelho melhor. Esposende é, efectivamente, um privilégio da natureza. Esposende, cidade e Esposende, concelho têm crescido e desenvolvido com as obras da autoria quer do governo central, quer do governo local, e a qualidade de vida em Esposende tem também aumentado em função dessas obras. Disso, nenhum cidadão terá dúvidas. Porém, não podemos olhar apenas para o passado, não podemos ficar amarrados simplesmente ao que foi feito, é preciso fixar o olhar no presente e dirigir o pensamento e vistas largas para o futuro. Esposende, necessita de dar continuidade ao alindamento da zona ribeirinha. Esposende, necessita de aumentar em quantidade e em qualidade esse alindamento da cidade na zona ribeirinha, estendendo-o, a sul, até á ponte de Gandra/Fão, e a norte, até ao forte de S. João Baptista (edifício do farol).

Esposende, necessita, de uma vez por todas, de resolver o acesso, com qualidade, ao mar. Esposende, necessita urgentemente de “uma cidade desportiva”, com um estádio, campos anexos, gimnodesportivo, circuito de manutenção e outros complexos desportivos integrados. Precisamos todos dessas obras, é verdade, mas, para que essas obras, esses empreendimentos de vulto possam tornar-se uma realidade, não bastam as promessas dos políticos em tempo de campanha eleitoral, não bastam o empenho e o trabalho do Senhor Presidente da Câmara que vier a ser eleito, não bastam as palestras e os artigos de opinião, é preciso que todos, todos os esposendenses se envolvam na busca, na luta pela construção desses empreendimentos. È preciso que não se pergunte pelo que está feito e pelo que não foi feito, é necessário que cada um pergunte a si próprio o que é que fez e o que é que pode fazer por Esposende, é fundamental que todos nós nos disponibilizemos em ajudar na concretização dessas obras, que não são apenas sonhos, mas sim ideias perfeitamente concretizáveis. Pela minha parte, estou disponível para ajudar a concretizar tais obras. Até breve.

empresa e na geração de valor. Se uma empresa dá os primeiros passos na responsabilidade social poderá começar por investir nos seus trabalhadores, dando-lhes formação que se revele proveitosa e vantajosa, quer para eles, quer para a empresa. Pode, também, melhorar a protecção social de que beneficiam, auscultar as suas necessidades, atribuir salários iguais para o mesmo cargo, quer este seja ocupado por um homem ou mulher, promovendo, assim, a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. A empresa pode apoiar uma boa causa social e incentivar os seus colaboradores a desenvolverem actividades de voluntariado. A participação em projectos comunitários acaba por ser um complemento aos objectivos comerciais da empresa. E, por que não trabalhar em conjunto com outras empresas para promoverem projectos de índole social? A preservação do meio ambiente é outra área em que as empresas podem actuar e, ainda, melhorar a sua viabilidade financeira. A eficiência energética, a preven-

ção da poluição, a reciclagem de resíduos preservam o ambiente, reduzem os custos da empresa, melhoram o relacionamento com a comunidade e podem abrir portas a novos negócios, por exemplo, junto de clientes que procurem fornecedores com preocupações ecológicas. As empresas são pólos de interacção social e, hoje, é exigência da moderna gestão de empresas a criação de relacionamentos éticos nos negócios. As estratégias de responsabilidade social empresarial desenvolvem-se a longo prazo e o certo é que o bem compensa até economicamente: dá visibilidade empresa e à marca, traz o reconhecimento dos consumidores e fornecedores; melhora a reputação da empresa; motiva funcionários e melhora o espírito de equipa. Quer empresas, enquanto instituição, quer cada um de nós, enquanto cidadãos, temos responsabilidades sociais e como diz a gíria popular, com sabedoria, é a dar que se recebe. Tenham um óptimo fim-de-semana.

Empresas Socialmente Responsáveis Dra. Carla Gomes – Economista

A percepção de que os avanços científicos e tecnológicos, estimulados pela dinâmica dos mercados, afectam os recursos naturais, comprometendo o acesso das gerações futuras a tais recursos, fez emergir as preocupações ambientais e levou à definição de modelos de desenvolvimento sustentáveis. Inicialmente, a ideia de sustentabilidade estava circunscrita ao meio académico e movimentos ecologistas, mas rapidamente ela saltou os muros das universidades, tornando-se prática corrente em muitos organismos e, sobretudo, no meio empresarial. Parece que universidades e empresas começam a dar as mãos e eis que a teoria se consagra na prática empresarial. As empresas sempre procuraram, desde a sua génese, a maximização do lucro. Por isso, aproveitam a tecnologia para aumentarem a sua produtividade e competitividade. Mas, a par dos avanços da tecnologia, aumentaram as disparidades sociais, o que obriga a repensar os sistemas económico-sociais. De que adi-

anta a uma empresa possuir as melhores e modernas máquinas, ocupar o primeiro lugar no ranking do seu negócio se não pode contar com uma sociedade que partilhe da sua perspectiva e do seu crescimento? O sucesso de uma empresa passa, também, pelo seu relacionamento com o meio em que está inserida, o que faz da empresa um agente co-responsável de transformação social. Cientes da dimensão social da empresa, o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável lançou, em 1998, na Holanda, o conceito de responsabilidade social empresarial, o qual, nos últimos anos, virou moda e até se confunde com filantropia. De facto, é muito comum ver empresas e empresários, divulgarem nos meios de comunicação social, a participação em projectos sociais, através de doações eventuais. Mas, a responsabilidade social empresarial abrange muito mais do que doações, consistindo no comprometimento dos empresários em adoptar um comportamento ético, contribuindo para

o desenvolvimento económico e, simultaneamente, melhorar a vida dos seus empregados, familiares, comunidade local e da sociedade como um todo. A responsabilidade social das empresas é, actualmente, um factor de vantagem competitiva. É inegável a preferência dos consumidores por empresas que respeitam o meio ambiente, que têm transparência nos negócios e que não se envolvem em corrupção. Os gestores sabem, que nos dias de hoje, a sua avaliação profissional passa pela responsabilidade social que projectam e concretizam, daí a responsabilidade social empresarial se concretizar numa nova forma de gestão empresarial. E, as mudanças já se fazem sentir, tanto na formação de base dos gestores, como nos seus métodos, objectivos e mentalidades. Uma vez que a responsabilidade social empresarial procura integrar as questões ambientais e sociais no funcionamento da empresa, ela requer uma estratégia focada na ética, na qualidade das relações entre os elementos da

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JORNAL DE ESPOSENDE

Desporto

HÓQUEI EM PATINS NACIONAL DA 3ªDIVISÃO HC FÃO – GDC FÂNZERES Jogo disputado no Pavilhão Gimnodesportivo de Fão Árbitro: Paulo Rainha (AP Minho) HC Fão 3 Telmo; Joni (c), Nuno Costa, Bruno e Pedro Carvalho. Rui Ribeiro, André, Nuno Carreira, Nuno Carvalho e Silvano Treinador:João Portela GDC Fânzeres 0 Leonardo; Flávio, Madureira, André, Tiago Neves, Hugo Santos, Hélder, Bruno, José Ribeiro e Carlos Rocha. Treinador: Pedro Monteiro Golos: Bruno, Joni e Nuno Costa

Fão entra a ganhar

A equipa sénior masculina do HC Fão entrou com o “stick certeiro” na jornada inaugural do campeonato nacional da 3ª divisão, ao derrotar por 3-0 o GDC Fânzeres. Após um interregno de sete épocas o HC Fão volta a competir neste escalão do hóquei patinado nacional, e com vontade de fazer uma gracinha na competição. Quanto ao jogo ante o GDC Fânzeres, mais de 200 pessoas assistiram à primeira jornada no Pavilhão Gimnodesportivo de Fão, onde os atletas da colectividade fangueira não desfraldaram os adeptos, e venceram categoricamente, mostrando uma elevada “qualidade” no jogo demonstrado. Amanhã joga-se a segunda jornada do campeonato, com o HC Fão a deslocar-se até ao reduto do Desportivo da Póvoa, uma das equipas que assumiu como objectivo a “subida” de escalão. Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt

Moto Clube de Esposende

ACADEMIA GALÁCTICOS-CF FÃO

Rolando em bom estilo, os “motards” do Moto Clube de Esposende continuam a sua actividade, recentemente foram contemplar a zona da Régua e também deram um saltinho até à vizinha Espanha onde aproveitaram para passear na zona balnear de Sanxexo. Dentro do programa de actividades do Moto Clube de Esposende, já está a ser preparado o tradicional magusto, no qual são esperados motards de vários clubes. Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt

A Academia de Futebol “Os Galácticos”, agora integrada no CF Fão, comemorou o 5º aniversário, com uma grande festa envolvendo alunos, educadores, técnicos e escolas convidadas. Aqui registamos o entusiasmo e expectativa dos mais jovens perante o bolo de aniversário gigante, entusiasmo que também levou que Paulo Sérgio Campos à sua fundação em 2004.

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Futebol Campeonatos Nacionais

Primeira vitória do Marinhas e primeiro ponto do Fão Iniciados do FC Marinhas duas vitórias seguidas levam-no ao 6º lugar Na 3ª jornada do Campeonato Nacional da 3ª Divisão, as equipas do concelho deram finalmente um ar da sua graça e enquanto o Fão empatava no terreno de um dos líderes, conquistando o 1.º ponto, a equipa de Mário Souto alcançava o 1º triunfo. Por outro lado os Iniciados do FC marinhas, que perderam os 2 primeiros jogos, venceram as outras duas partidas e subiram do último para o 5º lugar, com 6 pontos. Resultados: Campeonato Nacional da 3ª Divisão - 3ª Jornada: Nacional de Iniciados: FC Marinhas, 1 Morais FC, 0 1.ª Jornada: GD Bragança, 3 FC Marinhas, 1 FC Amares, 1 CFFão, 1 2.ª Jornada: FC Marinhas, 0 SC Braga, 3 Próxima jornada a 10 de Outubro, às 15 horas: 3.ª Jornada: GD Ribeirão, 0 FC Marinhas, 1 CF Fão-Macedo Cavaleiros e GD Bragança-FC Marinhas 4.ª Jornada: FC Marinhas, 2 Vizela, 1 José Belo

Jó Faria

Campeonatos Regionais

Divisão de Honra Apúlia perde em casa, Esposende humilhado nas Taipas Jornada infeliz das equipas do concelho, em que ambas perderam, os comandados de Didi em casa frente ao Louro e a ADE goleada pelo Taipas, por números pouco usuais. 3ª Jornada: GD Apúlia, 0 GD Louro, 1 CC Taipas, 8 AD Esposende, 1 1ª Divisão Forjães imponente, Vila Chã infeliz Mais uma golea do Forjães dá-lhe à 2.ª Jornada a liderança, enquanto o Vila Chã empata num jogo em que esteve perto de também golear 2.ª Jornada: UD Vila Chã, 2 Palmeiras FC, 2 Gondifelos, 0 Forjães SC, 3 2ª Divisão: Antas recupera fôlego e Gandra empata 2ª Jornada: ADRC Arentim, 0 Antas FC, 2 Juv. Belinho, 1 Lemenhe, 2 Sequeirense FC, 1 Gandra FC, 1 Taça da AF Braga – 1ª Eliminatória – 2.ª mão: Gandra FC, 0 Forjães SC, 2 Juv.Belinho, 2 MARCA, 2 Vila Chã, 3 Antas FC, 2 Sorteio da 2.ª Eliminatória: Mais um “derby” no cartaz GD Apúlia-Forjães SC AD Esposende-MARCA V. Cova FC Roriz-UD Vila Chã José Belo

U.D. VILA CHÃ 2009/2010

Andebol

BTT Paulo Cepa e João Araújo vencem a Taça Regional do Porto Após as provas de Cross Country em Joane, 8ª da AC Minho e em Matosinhos, 7ª da AC Porto, estes ciclistas, sagraram-se campeões regionais da AC Minho E da Taça Regional do Porto respectivamente nas categorias de Cadetes e Veteranos B. Paulo Cepa venceu mesmo todas as 15 provas realizadas no Minho e no Porto.

Juventude de Mar líder à 4ª jornada

Mais uma dupla vitória da equipa Sénior da Juventude de Mar, em Ermesinde frente ao Palmilheira (33-28) no Sábado passado e na Segunda em casa num emocionante jogo frente ao Alavarium (25-24), que a coloca na liderança com 12 pontos, os mesmos do Santa Isabel de Gaia, mas com 2 golos à maior. No próximo jogo a equipa de Paulo Martins vai precisamente jogar no pavilhão do Santa Isabel, em Canelas, que terá lugar amanhã, sábado 10, às 19 horas. José Belo

BTT de Joane: Já campeão, Paulo Cepa continua a fazer o pleno nos Cadetes, vencendo a 8ª prova em outras tantas disputadas e somando mais 78 pontos que o 2º. Nesta mesma categoria Diogo Figueiredo da JUM foi 3º, o mesmo lugar que ocupa na geral. Na prova rainha (Elite), Ruben Nunes (10º da geral)da ADE/Propedal foi 2º e Ricardo Santos, que é 2º da geral , foi o 6º em Joane. Nas senhoras Liliana Lopes (ADE), foi 7º e ocupa essa mesma posição no campeonato. Nos Juvenis Mário Barroso da JUM/Sanipóvoa, mesmo ficando em 3º, conseguiu aumentar a vantagem para o 2º que é Diogo Escrivães da ADE, que não foi além do 6º lugar. Nos Veteranos A, Abel Machado da JUM, foi 6º, mas manteve o 4º lugar da geral, embora um pouco distante do pódio. Nos Veteranos B, prova ganha pelo campeão nacional António Sousa, João Emílio foi 2º e Joaquim Sá da ADE, o 3º e está no 5º da geral, emboara ainda com possibilidades de chegar ao pódio. Por equipa a ADE/Propedal foi 2º e a JUM/Sanipóvoa 3º, fazendo também que a equipa esposendense subisse ao 2º lugar, com 2 pontos de avanço sobre o seu vizinho de Marinhas. BTT de Matosinhos Nesta última prova, disputada em Matosinhos vitória de João Emílio (JUM) e de Cadete Paulo Cepa da ADE, que deste modo e depois de ter vencido todas as 7 etapas, também se sagrou Campeão, numa categoria em que Diogo Figueiredo da JUM/Sanipóvoa foi 2º. Mário Barroso, também da JUM foi 2º em Juvenis, tal como Joaquim Sá da ADE/Propedal, nos Veteranos B e Abel Machado, ainda da JUM nos Veteranos A. Por equipas a JUMarinhas ficou em 3º lugar e a ADE/Propedal em 4º.

Director: Paulo Gonçalves Redacção: Carla Viana e Paulo Gonçalves Colaboradores: Dr. Bernardino Amândio, Prof. Rui Vasquinho, José Belo, Prof. Luís Campos, , Dra. Carla Gomes, Dr. Carlos Ferreira, Artur L. Costa Publicidade: Sandra Silva Paginação/Design: Luís Costa Fotografia: Lúcio Viana Distribuição: Gratuita Proprietária Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Telefone/Fax: 253 986 258 E-mail: jornaldeesposende@sapo.pt Editor: Sabores de Verão SA Sede: Sabores de Verão SA - Rua Dr. Henrique Barros Lima, 5 - 4740-323 Esposende Impressão: Oficina de S. José Apartado 4711-914 Braga

Ano 29 - Nº 621 Tiragem 1500 No. Reg. I.C.S. - 106125 Depósito legal no. 204498/03

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MAIS DO MESMO “VIRA O DISCO E TOCA O MESMO” Este mundo é louco. É um mundo de interesses onde tudo vale mais do que a palavra, onde não importa o facto de se mentir, o que realmente importa é prometer, é iludir, mesmo sabendo que não se cumpre. Infelizmente, hoje em dia, isto acontece com mais frequência, pois existe um álibi: a Crise. Esta tão pertinente crise, serve de desculpa para não se cumprir com o prometido. O descontentamento dos portugueses é enorme, pois já não acreditam em quem nos governa e, por isso, pensam que a melhor solução é não votar, o que se torna num grande erro, pois se estamos descontentes temos de o demonstrar, votando e elegendo outra pessoa ou partido político. Nas legislativas a percentagem de abstenção foi enorme, mostrando que os portugueses estão descontentes, ou seja, não acreditam, mas ao mesmo tempo estão indiferentes. No entanto, indiferença não é sinónimo de descontentamento. Os cidadãos portugueses, com estes resultados das legislativas, quiseram dar ênfase à indiferença

de sermos governados por um ou outro partido, pois tudo se torna igual. Neste sentido, como todos nós somos responsáveis pelas nossas acções, não podemos depois vir demonstrar tal descontentamento com greves, manifestações… Nada adianta. Este fim-de-semana irão realizar-se as Eleições Autárquicas e muitos portugueses pensam em não ir votar novamente pois, para eles, estas eleições são ainda menos importantes do que as legislativas. Aqui, outra vez, os cidadãos terão um pensamento e atitude errados. Quem nos governa a nível local, também nos pode prejudicar e, por isso, todos nós temos o dever e a obrigação de eleger aquele que achamos ter a capacidade de elevar este concelho a um patamar mais alto. Muitos obedecem às doutrinas partidárias, mas nestas eleições, pouco ou nada tem haver já que tudo depende da capacidade, das ideias, e das intenções de quem concorre para o cargo. Esta é a época para se fazerem promessas de tudo, pressões,

Opinião

Paulo Campos para se darem abraços, beijinhos, fazerem-se obras (ou seja, coloca-se a primeira pedra), dar um passeio nas feiras, aparecer nas missas, oferecerem-se brindes, tshirts entre muitas outras acções. O que acontece no dia seguintes à eleição é uma contradição. Os líderes deixam de cumprimentar as pessoas que tão vigorosamente os acolheram, já não passeiam pelas feiras e muito menos pelo concelho, não retribuem mais beijos ou abraços…Passam a ser novamente “importantes” em demasia para tais acções e esquecem-se de todas as promessas que fizerem, pois o que realmente eles pretendem é estar mais quatro anos no Poder. Os cidadãos tornam-se novamente anónimos e ficam a lamentar tudo, pois o ciclo irá repetir-se novamente. Tudo isto é um insulto aos cidadãos, e custa acreditar que os eleitos nos façam passar por esta situação. Prometer e não cumprir é um acto repugnante. Acreditamos no líder político que elegemos ou vamos eleger e, dias mais tarde, apercebemo-nos que essa

pessoa não tem o mínimo respeito pelos seus eleitores. Com o passar do tempo, também nos apercebemos que esse líder não tem a mínima experiência empresarial, ou de comércio (não faz compras na terra); não frequenta as “nossas” ruas para saber quais os reais problemas e virtudes do seu concelho; não sabe como tirar partido do cargo que representa; tem medo dos lobbies; não respeita instituições; não se mistura com os outros, porque de algum modo se acha superior; reprime quem não tem a mesma ideologia; abafa críticas, mesmo que construtivas; gasta o dinheiro dos cidadãos em obras que não são vitais para o desenvolvimento do seu concelho; não respeita a comunicação social; despreza a oposição; não sabe onde se situam as zonas industriais; não ajuda nem contribui para a criação de empresas; enfim. São inúmeras as razões para o descontentamento após o acto eleitoral. E o melhor é ficar por aqui. No âmbito das eleições autárquicas ganhe quem ganhar, o Jornal de Esposende e a Esposende TV

não deixarão de dar a conhecer, aos esposendenses, todos os factos do que aqui se passará, mesmo que algumas pessoas se recusem a “dar a cara” aos milhares de leitores e espectadores (neste caso são muitos os visitantes, que nos acompanham diariamente – impressionante em três semanas o site da Esposende TV foi visitado mais de 700.000 vezes) que mereciam o respeito de ouvir o debate de ideias entre todos aqueles que para o cargo concorrem, sem discriminação, e que para tal foram convidados. Daqui se conclui que os “grandes” acharam que não tinham de dar explicações aos “pequenos”, nem tão pouco queriam misturas, e por isso, não compareceram. DEMOCRACIA?! Agora apelo à consciência dos nossos leitores para que votem todos, não faltem, mas digam se querem MAIS DO MESMO. Quer goste, quer não goste ficaremos atentos.

CRÓNICAS DE ANTIGAMENTE

O TEATRO DE REVISTA EM FÃO – A” GREGOS E TROIANOS” A busca de novidades sobre o teatro de revista, depois de publicada a notícia sobre o que foi a “Esposende de Relance”, dedicada a às obras da Matriz de Esposende. Já se passaram mais de 70 anos sobre a estreia da revista “Gregos e Troianos, na qual participaram muitos artistas amadores de Fão. Entre eles, D. Maria de Lurdes Ferreira Guimarães que, ao tempo, segredou-nos alguns pormenores, pois fora um sucesso, entre outras levadas à cena no Salão da Catequese. Mas, passados tantos anos e de saudades, a D. Maria desfiou alguns pormenores no decorrer dos serões quando na dobra de “O Novo Fangueiro”, em casa do Dr. Armando Saraiva, ali junto da Alameda do Senhor Bom Jesus. Seria interessante o desenvolvimento deste tema se, porventura daí resultasse o reaparecimento desta actividade cultural, de gratas tradições, com o mesmo fervor e entusiasmo dessa época distante. Porém, palavras leva-as o vento… e que ninguém se convença de algum dia haja quem venha ressuscitar saudosa actividade.

Nestes tempos difíceis e de sobrevivência quanto a organização, preparativos, encargos mais a paciência de bem controlar todos problemas usuais nestas actividades. De resto, é sabido, a última revista levada à cena, em Agosto de 1997, no Salão Paroquial, que deu para o torto por causas bem conhecidas, entre as quais, as “guerras de capoeira, com objectivos sempre mal sucedidos. Esfumou-se, nessa época e com rapidez, as tradições doadas por dedicados antepassados, entre eles: Ernestino Sacramento e José ribeiro Maia, o eterno “compere”, ensaiador, organizador e o que mais tinha de aturar para chegar à noite de estreia. Outras figuras deram muito de si, pelo entusiasmo, capacidade de organização e de realização de modo a deixar bem vista a finalidade com a angariação de fundos para obras na Matriz, entre outras. Quem “matou”, então, a vontade de se prosseguir com tão importante iniciativa, em tão importante actividade cultural e recreativa, em Fão? Não sabemos, em concreto, mesmo que soubéssemos, seria injusto. É

que, o teatro de revista já era tão antigo como o fazer pecados e, pelo que nos foi possível investigar, muitos desses espectáculos tiveram bons propósitos, devido à situação de crise económica e social dessa época distante. Fica a recordação do propósito de se angariarem fundos para obras de interesse local. Sem mais rodeios, podemos afirmar que, Fão passou grande parte da sua vida a cantar, com o aproveitamento dos seus recursos e dotes naturais; estava-lhes na alma e, com o apoio e aproveitamento de fieis colaboradores, chegamos a conclusões: todos sentiam-se na obrigação de dar tudo por tudo, a bem da Vila…

s’apaga a favor do Clube Futebol de Fão, organização de Zé Maia; a de Julho de 1967, “Ofir também é Fão, de José Maia, para as obras de restauro do Salão Paroquial; a 18 de Dezembro de 1982, “Recordar á viver” para matar saudades, mas de apoio ao Clube Fãozense, com intervenção e organização de José ribeiro Maia; em 17 e 18 de Agosto de 1996, “Fão a Cantar”

A “Gregos e Troianos”, de 1933, entre outras que se lhes seguiram, em cena, no Salão da Catequese, era o pretexto da continuidade.

No Salão dos Bombeiros Voluntários, da responsabilidade da cooperativa Cultural, repetida a 23 de Novembro, em Apúlia; em 19 e 20 de Agosto de 1997, “Fão d´ontem, Fão sempre…,” da responsabilidade da Cooperativa cultural, que deixou cair esta longa série de espectáculos, em que se tentou uma organização e um trabalho com muita alma e espírito de grupo, a bem das tradições e da vocação das gentes de Fão.

Assim, a 15 de Setembro de 1935, a favor dos pobres e através de espectáculo levado à cena por banhistas e amigos de Fão; a 26 de Agosto de 1939, pró Bombeiros Voluntários, também, promovido por banhistas locais e amigos de Fão; a 12 de Dezembro de 1965, “Ora chupa que

De referir o intervalo de 24 anos sem novidades culturais (esteve em cena a “Sem Fios…), embora fossem repetidas algumas revistas do passado. E que, “Ofir também é Fão”, deu outro impulso e muita dinâmica ao teatro de revista, em que a capacidade artística de alguns jovens

alimentou a esperança de um futuro melhor desta actividade. O mesmo se poderá dizer de “Fão a Cantar” e a “Fão d´ontem, Fão sempre”, onde se perderam os resultados de tanto esforço e dedicação. Há responsáveis por esta nefasta situação e aos quais seria difícil pedir responsabilidades. Seria o levantar de imensas polémicas e discussões estéreis, mas podemos afirmar: Remar contra a maré, sem remos, será bastante difícil… Salve-se a memória dos que se esforçaram para continuar !!! NOTA: nestas últimas “Revistas”, valeu o cuidado e a dedicação de Carlos Palma Rio, no intervalo dos trabalhos na Farmácia, na adaptação de letras apropriadas; José Ribeiro Maia, pelo esforço hercúleo, para manter a actividade; outros o fizeram, em textos e adaptação, em que figura o Costa do correio, pese embora a sua condição de esposendense. Vencemos, com esforço e muita prontidão; Fão merecia o esforço. Pela memória dos falecidos… Artur L. Costa 9 de Outubro de 2009 |

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Opinião Dr. Bernardino Amândio

O VICE-CONSULADO DE ESPANHA EM ESPOSENDE E FÃO O século XIX contou com muito significativo comércio marítimo no porto de mar de Esposende, com a Espanha e França, segundo rezam centenas de registos em documentos quer do ViceConsulado de Espanha em Esposende e Fão quer da Alfândega. A comparação destes documentos que muito ciosamente preservo e salvo de eminente destruição, vai para meio século atrás, esclarecem bem quanto ao tipo de barcos entrados na barra

de Esposende, desde o simples buque, pequeno veleiro de transporte ou pesca até ao poderoso galeão de vela latina utilizado quer para fins de transportes de comercio ou militares, quer pela caravela ou nau de séculos passados e de que Esposende contava com mais de 70 registadas no seu porto. Era Vice – Consul de Sua Majestade Católica de Espanha em Esposende e Fão o Snr. José Joaquim Cardoso. Na cerca de centena e meia de documentos que assina com vários assuntos afectos ao Vice

Galeão, navio de alto bordo para carga ou guerra com 4 mastros deslocando 500 ou 600 toneis

Das minhas memórias

– Consulado, referirei alguns dos despachos marítimos por me parecerem significativos. Em 31 de Maio de 1854 “Alfândega de Esposende – Da Embarcação, Aleluia. Do Capitão, José da Silva. Destino Málaga. Despachante. João Barbosa. Volumes ou Marcas ou Números, quantidades e qualidades dos volumes: 41.717 tábuas de pinho. Nomenclatura, peso ou unidades. Valores : 468$000. João Barbosa. Verifique-se Brito. Livramento por ter oago os competente direitos. Alfandega de Esposende 31 de Maio de 1854. A. De Brito. Verifiquei. Pinheiro da Silva. Vice – Consulado de Esposende e Fão.” Nesta mesma página ainda um outro despacho com a mesma indicação de “Cópia do Manifesto” mas agora redigido em espanhol, referindo ao “ Buque Português”, nombrado “ Feliz Ventura” de 22 toneladas, 7 homens de tripulação e tendo como capitão António Joaquim Costa. Transporte para o porto de Vellez – Málaga de 4.400 tábuas em pinho com o valor de 10.900 reales de milhones segundo el cambio de la placa e a entregar a D. João de Gines de la Fuente ou à sua ordem.

Mas com navios de maior porte e consequentemente maior tonelagem entrados neste porto de Esposende é o registo no Vice – Consulado e na Alfândega do navio Galeão Espanhol Carmen sob o comando de Capitão André Blanco vindo da Puebla com um carregamento de polvo a granel com 4 pessoas de tripulação e 2 passageiros. Desloca 11 toneladas espanholas. Trouxe 250 quinteis de polvo seco para serem entregues a João Barbosa, de Fão tendo o manifesto do transporte sido entregue pelo mestre André Blanco ao Director da Alfândega de Esposende e ao Vice – Consul de Sua Magestade Católica em 13 de Setembro de 1852. Na mesma data, de registar a entrada de um outro Galeão espanhol denominado S.to António e Almas tendo como mestre Manuel Padim. Novo carregamento de polvo a granel na ordem dos 280 quitais e destinados ao mesmo comerciante de Fão João Barbosa. Deixou o porto em lastro e com destino a Vila Garcia de Arosa com a mesma tripulação em 14 de Setembro de 1852. É neste esquema que prosseguem as movimentações no porto e barra do Cávado e relembro os

registos da Alfândega em que se anotam imensas movimentações com os portos franceses e centro sul de Portugal. Foi Esposende um dos portos portugueses com maior exportação de lagosta para França. Seguiam aos milhares as lagostas embarcadas para França. Como exemplo, note-se que num só embarque em 28 de Fevereiro de 1888 seguiram 3.740 lagostas que deram de rendimento de dízimos 22.215 reais. Sal e madeiras de Aveiro, Setúbal e Vila Real de Santo António eram transportes marítimos que se repetiam no controlo alfandegário do porto de mar de Esposende. Muito importante ainda a descrição que a Alfândega de Esposende faz da tipologia dos barcos de pesca que pertencem ao historial do rio Cávado. É toda uma vasta documentação, única, original, que devia constituir o espólio de um arquivo marítimo de Esposende. Mas com gente séria, culta a servi-lo.

como não se sentia há muitos anos. Foi bom para a lavoura que viu secar bem o milho. Senhora da Bonança Com grande pompa decorre-

ram em Fão as festas de Nossa Senhora da Bonança. (De “O Novo Cávado” de 1915 de Outubro de 1919)

O concelho de Esposende há 90 anos Padre José da Costa Lima A população de Belinho continua em luta quanto à constituição do seu pároco e a animosidade resulta das suas tendências favoráveis ao partido republicano. A diferença do número a favor da sua continuidade ou contra remetida ao Snr. Arcebispo Primaz de Braga é a seguinte: A favor da continuidade - 201 Contra a continuidade - 6 Neutros - 4 Fogos - 211 Era pois muito reduzido o número dos bufos denunciantes do seu pároco na citada freguesia e já então por motivos políticos. Mesmo assim ganharam os bufos de Belinho. O seu querido pároco foi afastado pelos seus ideais republicanos em 1919 … Construções escolares Na sua última deslocação a Lisboa o Snr. Governador Civil de Braga Dr. Fonseca Lima obteve para as seguintes escolas do concelho de Esposende as importantes verbas: - 5.000 escudos para a escola de Apúlia - 2.800 escudos para a escola de

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Curvos - 3.000 escudos para a escola de Mar - 4.000 escudos para a escola de Marinhas Foram recebidas com muito jubilo tão importantes donativos. Nova mercearia Na rua Barão de Esposende abriu uma nova mercearia propriedade do Snr. Padre Francisco Martins Giesteira. Ao Gerez De visita ao Snr. António José de Almeida, ilustre Presidente da República que se encontra em férias no Gerez, estiveram os Snrs. Dr. Eduardo Brochado, Presidente da Câmara de Esposende e José de Abreu, Administrador do Concelho. O preço do milho Está a vender-se neste concelho a 18 tostões cada raza de milho o que causa grandes reclamações do povo, pois noutros concelhos próximos o seu preço é 15 tostões a raza. Lugre S. Paio Com destino ao Porto e a reboque do vapor “ Beatriz” partiu o lugre S. Paio construído nos estaleiros de Fão. Foi seu constru-

tor António Dias dos Santos & Linhares. Calor excessivo Nestes dias de Outubro tem-se feito sentir um calor abrasador

Rio Cávado - Lugre construído nos estaleiros de Fão e lançamento à água em 11 de junho de 1919


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Local Fernando Rosário recebeu bênção apostólica Foi com grande emoção, que o pintor-retratista de Esposende recebeu recentemente a “Bênção Apostólica”concedida pelo papa Bento XVI, pelos diversos trabalhos efectuados nos últimos anos. O “talento” e a “dedicação” de Rosário, foram desta forma reconhecidos mais uma vez além fronteiras”foi para mim uma grande honra receber esta distinção (pergaminho) de sua santidade, o que acabou por ser uma surpresa para mim” referiu o pintor. As homenagens dão força para continuar, e entre restauros e muitos pedidos para pintar quadros de personalidades nacionais e internacionais (Bispos, Reitores, Doutores e Professores) Rosário nunca se esquece da sua querida terra Esposende “pintar quadros de pescadores é fazer história, espero é que um dia alguém se lembre de os adquirir e os colocar numa galeria desta terra” Fernando Rosário é originário de uma família humilde, tendo nascido a 30 de Janeiro de 1950. Com 14 anos já demonstrava alguns dotes de artista, os anos passaram e o gosto pelas artes foi crescendo, como a “luta para singrar a pulso”, e continua na actualidade a fazer o que mais gosta “Pintar”. Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt

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3.º FESTIVAL DE BANDAS DE MÚSICA DE BELINHO – ESPOSENDE

Escola de Música da Banda de Belinho

A Banda de Música de Belinho promoveu a terceira edição do Festival de Bandas, na qual participaram para além da anfitriã, as bandas de Loureiro (Oliveira de Azeméis) e a de Rio Mau (Penafiel). Muitos apreciadores da região foram escutar os temas interpretados neste festival, que decorreu nesta freguesia do concelho de Esposende, com fortes tradições musicais. O momento foi ainda aproveitado para apresentar Ana Carolina Capitão como a nova directora artística e regente da Banda de Música de Belinho. Natural de Marinhas, Ana Carolina, é professora de clarinete no Centro de formação Musical de Belinho, associação que tutela a Banda, a que se junta o facto de ser a grande impulsionadora e maestrina da Orquestra de Clarinetes de Belinho.

Não há dúvidas que há uma forte ligação entre a educação da música e o desenvolvimento das habilitações que as pessoas necessitam para se tornarem bem sucedidas na vida. Autodisciplina, sensibilidade, coordenação e a capacidade de memorização e de concentração são valorizadas com o estudo da música. Estas qualidades acompanharão os seus filhos em qualquer caminho que escolham para a sua vida. Se procura uma forma de proporcionar aos seus filhos uma fonte de alegria, bem-estar e realização pessoal, a aprendizagem de música é um excelente primeiro passo. A Escola de Música da Banda de Belinho oferece condições para que os seus filhos possam aprender música com professores credenciados de Formação Musical e Instrumento – Flauta, Clarinete, Saxofone, Trompete, Trompa, Trombone, Tuba, Bombardino e Percussão. As inscrições devem ser feitas até ao dia 16 de Outubro de 2009 através dos números: 967490085 / 964363008 ou na sede da Banda de Música de Belinho aos sábados das 9h30 às 12h30.

COSTA DO EIXO ATLANTICO: ROTEIRO Já se encontra em distribuição a publicação referente à área de próxima requalificação, a versar sobre a Galiza e Portugal. Esta primeira parte abrange vasta área, Rias altas, Costa Norte e Rias Baixas. Da parte portuguesa, vai desde a foz do rio Minho e Lima que se prolonga pela foz do Cavado, até ao rio Ave e Douro. Colaborou neste texto, bem coligido e de fácil percepção de conjunto, o Dr. José M Lima Costa, nosso conterrâneo. A leitura fácil e, também, permite uma rápida visão do trabalho destas duas zonas ibéricas, além da boa fotografia sobre os dois lados, que atrai o mais distraído. Recomenda-se a leitura da obra, de fácil e rápida compreensão e de interesse para Esposende. Artur L. Costa

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POLIS NO LITORAL Foram distribuídos pelo público, um folheto explicativo sobre a POLIS, projecto de requalificação do litoral entre Caminha, Viana do Castelo e Esposende. Esta obra, prometida desde há anos, tende a executar o projecto prometido para esta zona do Litoral Norte que, segundo a informação inserida, vai tratar das zonas em que se inserem os rios: Minho, Cávado e Ave, Lima, numa obra para a requalificação desta zona, com 50 km, integrada na Área de Paisagem Protegida, o Parque Natural do Litoral Norte. O Porto de Mar de Esposende, será a realidade futura?

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Opinião Prof. Rui Vasquinho

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O concelho de Esposende e afins vivem um grande momento de consternação, de desolação, de luto. São agitações emocionais que nos instigam a pensar na vida de uma forma mais vincada, cuidando o quão efémera é a nossa passagem por cá. Esta mescla de saudade e nostalgia, por força destas tristes circunstâncias levounos a um abraço de solidariedade de um tamanho tal que abarcava este ambiente de pesar. Porque quando era pequenino tive o privilégio de privar com o dia-a-dia de uma corporação desta estirpe, na companhia do meu querido Pai (Bombeiro largos anos). Desta forma homenageio estes nossos entes queridos que partiram

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e que justamente fizeram com que as lágrimas derramadas, enchessem oceanos, com que a moldura humana que envolveu os funerais apinhasse continentes. E é com este prefácio de profunda mágoa e sentimento, que parto para a questão recorrente nestas opiniões, o Desporto. Se no terreno de jogo pudéssemos atribuir a posição de bombeiro, seria certamente o médio defensivo, aquele que funciona como pivot defensivo no “apagar dos fogos”. Mas tudo é subjectivo, pois na nossa selecção poderemos descortinar vários bombeiros, um avançado, o Ronaldo? Que é considerado o melhor do Mundo, marca golos em

O BOMBEIRO real, no desporto e na política

todos os clubes onde joga, menos na selecção (aqui claro que podem discutir a questão da posição onde ele joga). Outro avançado, o Liedson? Bombeiro no Sporting e sobre o qual caem as maiores expectativas desde a sua naturalização ( e será que temos que proceder a naturalização para apagar os nossos fogos). O Scolari? Pois quem o criticara agora se calhar, clama por ele (mas será que o problema está no Carlos Queirós?). Se na má gestão de um clube de futebol, pudéssemos procurar um bombeiro, apareceria certamente o departamento juvenil, onde se aposta quando não existem mais recursos financeiros para

sustentar equipas e vícios caros. Aqui a aposta obrigatoriamente passa pela contenção e redução logo o produto da casa que até ali era desperdiçado passa a ser a subsistência. Continuando o “passeio” pelos fogos, descortinamos um fogo que esperamos que seja apagado rapidamente, o fogo da crise. Esperamos que as nossas escolhas quer legislativas, quer autárquicas (sim porque votar além de ser um direito, é um dever), sejam a melhores e dignas da sua representação e não que caiam em promessas não exequíveis, mas sim em projectos de trabalho reais e viáveis. Esta deambulação entre bombeiros reais, desportivos e

políticos devem-nos fazer pensar que os fogos acidentais ou com mão criminosa, devem ser apagados sempre com o “voluntariado” verdadeiro. Devemos perceber também que existem fogos necessários, para constatarmos o que está mal, com o intuito, a hombridade e a humildade de perceber o que fazer para a sua extinção e resolução. Pois o fogo real e acidental, segundo estudos, é necessário para a reflorestação, para a tornar a morte em nova vida, que espero que seja o que os nossos amigos bombeiros estejam a usufruir, uma outra e melhor forma de vida.


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Mário Souto

“O plantel tem qualidade suficiente para conseguir os seus objectivos “

O treinador que aceitou o desafio da direcção do FC Marinhas no final da temporada passada, colocou também um ponto final na sua carreira de futebolista.

Como analisa os primeiros jogos do FC Marinhas na presente temporada? Mário Souto: Sem fugir à realidade dos números a verdade é que uma derrota um empate e uma vitória não é um inicio de época positivo nem dentro do que nós projectamos, acaba por saber a pouco, a produção da equipa nos três jogos não foi traduzida em pontos pois estivemos sempre mais próximos de resultados mais positivos, também percebemos que a equipa ainda está numa fase de evolução, principalmente nos processos ofensivos, sendo o sector onde ouve maiores mudanças. Na Taça de Portugal a equipa foi eliminada, logo na 1ª eliminatória? É verdade mesmo não sendo uma prioridade do clube e o adversário de um escalão superior e jogando fora de casa temos sempre a ambição de fazer história na taça, montamos uma estratégia para o jogo que nos minutos finais da 1ª parte não foi conseguida com dois golos sofridos, ao intervalo rectificamos, reduzimos o marcador e acabamos os últimos vinte minutos em cima do adversário obrigando mesmo o Padroense a fazer anti-jogo e despejar bolas para fora, enfim foi um resultado que soube a pouco. Quanto ao plantel está a corresponder às expectativas? Começamos a pré época com dificuldades no sector ofensivo visto que perdemos cinco jogadores desse sector, o F.C.Marinhas começou a planear o plantel tarde como acontece todos os anos infelizmente, a verdade é que o Marinhas sendo um clube sério que honra os seus compromissos, não faltam jogadores com vontade de fazer parte dos seus projectos, com tempo e paciência conseguimos colmatar essas perdas, mesmo com um orçamento muito mais reduzido do que da época passada o plantel tem qualidade suficiente para conseguir os seus objectivos. Portanto posso dizer pelo trabalho realizado até hoje o plantel está a corresponder. Qual é o grande objectivo da equipa para esta época 2009-2010? Depois de uma redução orçamental tão elevada o F.C.Marinhas não pode sonhar mais do que a manutenção, claro que somos ambiciosos não queremos passar pelas dificuldades da época passada e vamos disputar todos os jogos a pensar no três pontos, no ultimo terço da 1ªfase podemos repensar os objectivos, agora é pensar jogo a jogo. Como se sente na primeira experiência como técnico principal? Em 1ª lugar esta experiência era uma situação que eu previa pois já me vinha a preparar nos últimos anos de jogador tirei o curso 1º e 2º nível treinador, e felizmente tive bons treinadores com quem aprendi muito, (Jó Faria, Luís Campos, Dito, Quim Vitorino, entre outros) agora não estava á espera que fosse tão rápido nem desta forma ao meio de uma época ter que deixar de jogar visto que ainda me sentia com capacidades quer físicas quer mentais, a verdade é que estou a fazer uma coisa que me dá muito prazer e paixão, sabendo que são outras responsabilidades, outra realidade e que vivemos de resultados, situação que não me assusta. Claro em tantos anos de futebol, tudo isto só é possível com apoio incondicional da família, amigos e adjuntos, dirigentes, adeptos e principalmente os jogadores. NOME: Mário Fernando Barros Souto IDADE: 37 Anos NATURAL: Fão CLUBES ONDE JOGOU COMO FUTEBOLISTA: A.D.Esposende, C.F.Fão, Forjães S.C , Canelas Gaia F.C e F.C. Marinhas Paulo Gonçalves paulofernandogoncal@sapo.pt


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