D'este Jornal Fevereiro 2007

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Nº2 Fevereiro de 07

D’Este Jornal

Editorial: D’Este jornal Jornal do Projecto Escolhe Vilar Rua de Vila D’Este lote 73, nº 275 4430 Vilar de Andorinho Telefone: 227831026

O mês de Fevereiro de foi o mês do dia dos namorados e do Carnaval, foi um mês muito divertido por isso mesmo, tivemos férias escolares e pudemos passar mais tempo no projecto. No dia de são Valentim, o tema das nossas actividades foi precisamente este, aprendemos o significado do dia e fizemos vários trabalhos acerca desta data.

No dia 28 de Fevereiro também a RTP veio fazer uma reportagem no nosso projecto. Como vêm este foi um mês em cheio, mais uma vez vos desejamos uma boa leitura! Até breve…

No dia 19 tivemos a nossa festa de Carnaval, fizemos um baile de mascaras, tivemos um atelier de pinturas faciais e um lanche delicioso! Neste mês também tivemos a visita das Coordenadoras do Programa Escolhas e aproveitamos para lhes fazer uma entrevista. Os jornais, O correio da manhã e O primeiro de Janeiro também fizeram uma visita ao nosso projecto e fizeram uma reportagem sobre nós.

Índice: 1-Editorial

5-Curiosidades e a Receita do mês

2-A opinião do “aluno” 3-Entrevista

6- Passatempos: Trava Línguas, Adivinha do mês, Cúmulos e Anedota do mês, sopa de letras, sudoku e pinta-me.

4- O projecto e o ambiente, A lenda do mês

8-Educação para a saúde 

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A opinião do “aluno”: Vila D’este Volta a ser notícia

Mais uma vês Vila D’este volta a ser notícia e mais uma vês por péssimas razões. Morreu uma criança, apesar de ainda não terem resultados da autópsia os meios de comunicação social apressaram-se logo a dizer que foi por ser vítima de maus-tratos. Achamos que é uma péssima atitude, uma vez que foi exposta a família da criança e estes sentiram-se muito mal com isso. Não se devia falar das coisas sem ante se ter a certeza de nada. Mas como se tratava de Vila D’Este houve logo quem aproveitasse a ocasião para ter protagonismo e explorar a imagem da nossa Urbanização.

tem vidas normais, que trabalham e tentam ser felizes, mas ao ler este tipo de notícias ficam desiludidas e revoltadas. Aqui temos pessoas de várias etnias, mas damo-nos todos bem e gostamos todos de conviver. Ficamos tristes sempre que se fala mal da Urbanização e esperamos que projectos como o nosso consigam mudar a forma negativa com que todos falam de nós. Daniel, Rui, Fábio, Eduardo, João, Zé e Cátia

Uma criança morreu na nossa Urbanização, é verdade, mas aqui também acontecem coisas boas e a isso ninguém liga! O nosso projecto existe há quase dois meses, temos feito muitas actividades Para andarmos neste projecto não temos de pagar nada e isso é muito importante, porque aqui vive muita gente que não tem dinheiro para pagar, para os filhos poderem estar num sítio onde tenham acompanhamento. Associa-se Vila D’Este a desemprego e a Drogas, mas aqui também há muita gente que

Entrevista: 2


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D’Este Jornal Estiveram também presentes nesta reunião como podem ver na fotografia, os representantes da ACUVE, duas representantes da acção social da Junta de Freguesia de Vilar de Andorinho e os nosso “professores”, a Irene, a Cármen e o Teodoro. O objectivo desta reunião foi ver como estão a correr as actividades do projecto e para todas as pessoas que estão envolvidas neste projecto conhecessem o espaço onde realizamos as actividades diariamente.

No dia 16 de Fevereiro tivemos visita do Programa Escolhas eram duas senhoras a Dr.ª Lá Salete e a Dr.ª Carolina Castro, foi-lhes feita uma entrevista que passo a transcrever com autorização das mesmas. Há quantos anos está a trabalha para o Programa Escolhas? Lá Salete Lemos: 6 anos Carolina Castro: Quase 1 ano (10messes) O Programa Escolhas sempre apoiou o projecto Escolhe Vilar? Lá Salete Lemos: Sim Carolina Castro: Sim Quantos funcionários trabalham para o Escolhas faz ideia? Lá Salete Lemos e Carolina Castro: Mais ou menos cerca de 450

A meu ver a reunião correu muito bem e gostamos muito que cá viessem, aguardamos a próxima visita! O que acham do projecto escolhe vilar ate agora? Lá Salete Lemos e Carolina Castro: Estamos a gostar de todas as actividades O que acham do estado da Urbanização Vila D’Este? Lá Salete Lemos e Carolina Castro: mora muita gente e é acolhedor e simpático Qual é a vossa função a trabalhar para o escolhas? Somos técnicas de acompanhamento dos projectos

Entrevista à representante da Junta de Freguesia de Vilar de Andorinho. Nome: Luísa Geada Há quantos anos esta a trabalha para a junta? Desde Novembro 2005 A junta sempre apoiou o projecto Escolhe Vilar? Foi a promotora do projecto O que acha do nosso projecto? E um meio para melhorar a vida dos jovens da urbanização

Projecto e o Ambiente

O que acha do estado da urbanização vila D ´Este? Precisa de melhorar equipamentos físicos e sociais Qual e a sua função a trabalhar para a junta? É vogal e é responsável da acção social.  Carlos Fábio

Aterro sanitário

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Durante muitos anos as lixeiras foram locais de deposição de lixo a céu aberto. Sem qualquer tipo de contenção e controlo ambiental, estes locais funcionam como focos de poluição, contaminado o solo, as águas subterrâneas, a atmosfera e degradado a paisagem. Por outro lado, representavam serias ameaças a saúde pública, vez que propiciavam a propagação de pragas e maus cheiros. Hoje em dia são utilizados aterros sanitários, que são espaços vedados, de grandes dimensões, que se destinam a deposição final dos resido provenientes

da recolha indiferença e que não podem ser valorizados pela reciclagem. A selecção deste espaço obedece a critérios rigorosos e o seu funcionamento é ambientalmente controlado de forma a garantir a segurança da população que habita nas proximidades diariamente os resido são aqui depositados em camadas e depois cobertos, para proteger as mãos cheiros de Animais e incêndios. Para aumentar o tempo de vida do aterro os resíduos são compactados antes ou depois da sua deposição. Uma vez completo, o aterro é selado e a sua paisagem recuperada podendo a área ser utilizada para outros fins.  Fábio

A lenda do mês Lenda dos Tripeiros No ano de 1415, construíam-se nas margens do Douro as naus e os barcos que haveriam de levar os portugueses, nesse ano, à conquista de Ceuta e, mais tarde, à epopeia dos Descobrimentos. A razão deste empreendimento era secreta e nos estaleiros os boatos eram muitos e variados: uns diziam que as embarcações eram destinadas a transportar a Infanta D. Helena a Inglaterra, onde se casaria; outros diziam que era para levar El-Rei D. João I a Jerusalém para visitar o Santo Sepulcro. Mas havia ainda quem afirmasse a pés juntos que a armada se destinava a conduzir os Infantes D. Pedro e D. Henrique a Nápoles para ali se casarem... Foi então que o Infante D. Henrique apareceu inesperadamente no Porto para ver o andamento dos trabalhos e, embora satisfeito com o esforço

despendido, achou que se poderia fazer ainda mais. E o Infante confidenciou ao mestre Vaz, o fiel encarregado da construção, as verdadeiras e secretas razões que estavam na sua origem: a conquista de Ceuta. Pediu ao mestre e aos seus homens mais empenho e sacrifícios, ao que mestre Vaz lhe assegurou que fariam para o infante o mesmo que tinham feito cerca de trinta anos atrás aquando da guerra com Castela: dariam toda a carne da cidade e comeriam apenas as tripas. Este sacrifício tinha-lhes valido mesmo a alcunha de "tripeiros". Comovido, o infante D. Henrique disse-lhe então que esse nome de "tripeiros" era uma verdadeira honra para o povo do Porto. A História de Portugal registou mais este sacrifício invulgar dos heróicos "tripeiros" que contribuiu para que a grande frota do Infante D. Henrique, com sete galés e vinte naus, partisse a caminho da conquista de Ceuta

Curiosidades: 4


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Qual a Origem do termo “ok”? Há muitas teorias para a origem do termo. A mais aceita é a do professor americano Allen Walker Read, da Universidade Columbia, explicada em artigos publicados no periódico 'American Speech' em 1963 e 1964. OK seria a abreviação de 'orl korrect', uma forma bem-humorada e distorcida de 'all correct' (tudo certo) utilizada pela primeira vez pelos jornais de Boston no verão de 1838 - na época,

o uso de abreviaturas satíricas era comum na mídia. O termo foi popularizado em 1840 na campanha do presidente democrata Martin Van Buren (1782-1862). Como seu apelido era 'Old Kinderhook' (ou 'velho Kinderhook', referência a sua cidade natal), a sigla OK recebeu duplo sentido. Fonte: 'The New Oxford Dictionary of English', Oxford University Press, 1998, e 'More of the Straight Dope', de Cecil Adams, 1988 

Receita do mês: Este mês decidimos colocar aqui uma receita alusiva ao Carnaval. Fizemos uma pesquisa pela internet e decidimos que esta era das mais práticas e deliciosas, desfrutem-na!

Passatempos: Trava – línguas

Esta burra torta trota Trota, trota, a burra torta.

Esta burra torta trota

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Trinca a murta, a murta brota Brota a murta ao pé da porta

Uma casa com doze meninas. Cada uma com quatro quartos, todas elas usam meias, nenhuma rompe sapatos. O que é? 

Adivinha do mês Cúmulos: Cúmulo da Paciência - Caçar pulgas com uma luva de boxe.  Anedota: -O que disse a minhoca ao minhoco? – Você minhoquece! 

-Iam duas ratinhas a passear pela rua, quando por cima passa um morcego. O que é aquilo? - Perguntou uma delas. O meu noivo, é piloto.

Sopa de Letras

Sudoku:

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Pinta-me!

Educação para a saúde

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Conheça o que mudou na Roda dos Alimentos e aprenda a comer de uma forma mais variada, equilibrada e completa.

A Roda dos Alimentos é um instrumento de educação alimentar destinado à população em geral. Esta representação gráfica foi concebida para orientar as escolhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável. Utilizada desde 1977, como parte da Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, a Roda dos Alimentos sofreu recentemente uma reestruturação, motivada pela evolução dos conhecimentos científicos e pelas alterações nos hábitos alimentares portugueses. Mantendo o formato circular original, associado ao prato vulgarmente utilizado às refeições, a nova versão subdivide alguns dos anteriores grupos e estabelece porções diárias equivalentes, para além de incluir a água no centro desta nova representação gráfica. A nova Roda dos Alimentos é composta por sete grupos, com funções e características nutricionais específicas: • • • • • • •

Cereais e derivados, tubérculos – 28% Hortícolas – 23% Fruta – 20% Lacticínios – 18% Carne, pescado e ovos – 5% Leguminosas – 4% Gorduras e óleos – 2%

Dentro de cada divisão estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser regularmente substituídos, assegurando a variedade nutricional e alimentar.  Fonte: portal da saúde

Esperamos que tenham gostado, até a próxima! 

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