Reescrevendo Sob Um Novo Olhar - 5º D

REESCREVENDO SOB UM NOVO OLHAR 5 ANO D - 2017

CHAPEUZINHO VERMELHO SOB O OLHAR DO LOBO André Monteiro

Olá, eu sou o Lobo e hoje vou contar o dia em que comi uma velha avó da garotinha chamada Chapeuzinho Vermelho que também devorei.

Eu estava andando, quando senti um cheiro maravilhoso e fui até ele. Lá, eu vi uma menininha caminhando pela floresta, foi então que a observei conversando com um caçador, depois ela continuou andando, nesse momento falei para a menina: Aonde você vai com essa cesta ?

Ela disse que estava indo à casa de sua avó doente.

Eu perguntei: - Onde ela mora?

Ela disse que morava perto de uma vila e questionou de um jeito muito amigável qual o motivo da minha pergunta. Já pensando em uma ideia para enganá-la, resolvi sugerir uma corrida entre nós para que chegasse antes fingindo querer ajudá-la.

- Ah, já sei. Por que não apostamos uma corrida, olha você vai por ali e eu vou por aqui e vamos ver quem chega primeiro? Mas era claro que eu ia pelo caminho mais curto.

A tolinha começou a contagem: - Ok vamos lá vou contar até 3! 1 2 3 já.

Eu corri o mais rápido que podia, cheguei antes já que fui pelo caminho mais curto, bati na porta e perguntei tentando imitar a voz da garota: - Posso entrar?

A velha respondeu: - Sim, é só puxar o pino.

E foi o que eu fiz, assim que eu abri a porta, eu a engoli.

Vi uma camisola de dormir. Sem nem pensar duas vezes, eu a vesti fingindo ser a avó da garota. Depois de um tempo Chapeuzinho entrou, pois deixei a porta aberta e ela estranhou por que eu estava com os olhos tão grandes, eu respondi que era para vê la melhor, depois ela perguntou sobre minhas orelhas e eu disse que era para ouvi-la melhor. Ela perguntou por que eu estava com os dentes tão grandes e eu disse que era para mastigá-la melhor e depois eu a engoli, mas antes dela entrar na minha boca por inteiro, a menina gritou: - Sooocooorrooo!!!!

E aquele caçador de antes ouviu o grito daquela peste. Eu tive que fugir o mais rápido que eu consegui. Escapei por pouco porque pulei pela janela. Nesse momento, a minha barriga estava pesada e não dava para correr daquele jeito que queria. E o caçador... não me atrevi a vê-lo, caso contrário eu iria levar um belo tiro, mas tudo ficou bem no final, principalmente porque ganhei duas pessoas de comida.

Chapeuzinho Vermelho sob o olhar da Chapeuzinho Vermelho Arthur Papatella Lustosa

Oi, eu sou a Chapeuzinho Vermelho, tudo bem com vocês? Hoje estou aqui, no dia seis de setembro de 2017 para contar uma história, a minha.

De como quase eu e minha vovozinha fomos mortas por um lobo.

Quando eu era pequena, mais ou menos aos oito anos de idade, minha querida vovó me deu um belo capuz vermelho, por isso me chamam de Chapeuzinho Vermelho.

Alguns momentos, eu não estava no lugar, mas quando eu e a vovó chegamos em casa para contar para a mamãe, ela contou suas sensações, quando estava conversando com o lobo… O mesmo acontece com o lenhador.

Um dia ela ficou muito doente. Minha mãe pediu para que eu levasse uma cesta com bolo e vinho na casa dela indo pelo caminho da cidade porque na floresta tinha um lobo chamado Ramon, mas eu a desobedeci e fui pela floresta. Depois dei me despedi de minha mãe e saí de casa. Já estava quase no meio do caminho e me deparei sabe com quem? O LOBO, mas quando conversamos, parecia um lobo bom.

-Olá Chapeuzinho, o que faz na floresta?- perguntou Ramon.

-Olá. Estou levando uma cesta com bolo e vinho para minha querida vovó. Ela está muito doente, de cama. - respondi.

-Onde é a casa da vovó?

-Você segue no caminho da direita ou esquerda, os dois chegam na casa dela.

-Sua vovó gosta de flores?

-Sim, por quê?

-Aquele caminho da direita tem várias flores lindas, uma mais que a outra. Pensei que você poderia levar algumas para ela.

-Que ótima ideia! Obrigada seu lobo, Ramon não é?

-Sim, Chapeuzinho.

Mas eu mal sabia que o caminho que o lobo me falou era o maior e nem que queria comer a minha vó!!! Certamente ele chegou primeiro na casa dela e bateu na porta, TOC TOC TOC. - Quem é?- perguntou a vovó.

- É sua netinha- falou Ramon fingindo ser eu.

-Entre Chapeuzinho, a porta está aberta- falou a vovó, achando que era eu.

E de repente, Ramon abriu a porta, pulou na cama da Vovó e comeu-a em uma bocada só. Ele pegou a roupa, o capuz rosa, vestiu e deitou na cama a me esperar. Estava colhendo flores muito bonitas, uma violeta, outra rosa, uma vermelho. Enfim depois de pegar algumas essas flores muito lindas para a minha querida e simpática vovó, fui para a casa dela. Quando cheguei, bati na porta, TOC TOC TOC. Eu não sabia o que estava por vir, que não era a vovó que estava deitada, e sim o lobo se disfarçando e muito menos que eu ia ser comida e encontrar a vovó lá dentro!!

-Quem é?-interpelou Ramon, fingindo ser a vovó e eu não sabia no momento.

-Sou eu, Chapeuzinho Vermelho! Trouxe bolo e vinho para a senhora. - eu falei não sabendo que era o lobo.

-Entre, a porta está aberta.

Quando entrei estranhei um pouco, aquela não parecia minha querida vovó e questionei: -Nossa, que orelhas grandes você tem vovó!- eu me espantei

-São para te ouvir melhor, minha netinha.- falou Ramon -Que olhos grandes você tem.

-São para te enxergar melhor, minha netinha.

-Que nariz grande você tem vovó?

-São para te cheirar melhor, netinha.

-E esses dentes vovó, são muito grandes.

- São para te comer!!!!!!!

E em uma bocada só, eu fui lá pra dentro sem que ele mastigasse! Era uma sensação esquisita, eu não conseguia enxergar nada. Depois de um tempo dentro da barriga de Ramon, comecei a ouvir roncos muito altos, que pareciam dele.

Em seguida, ouvi o lenhador, sempre andando com uma arma de fogo e uma faca, um machado forte e afiado para cortar árvores puxando o gatilho do revólver, mas antes de atirar, imagino ter pensado que pessoas poderiam estar dentro do ventre, pela altura do ronco. Posteriormente, pegou a faca e abriu o abdome e viu se tinha algo anormal lá dentro e, adivinha, ele me achou bem espremida com a vovó! Me tirou, junto com a avó, colocou pedras no lugar e jogou-o no rio. Esse foi o fim de Ramon.

Quando saímos, agradecemos muito ao caçador, até fizemos um café da tarde! No momento em que estávamos comendo, o caçador explicou seus pensamentos de abrir a barriga em vez de atirar logo de primeira e a vovozinha contou a sensação de ficar na barriga do lobo e de conversar com o lobo sem saber que era eu. No tempo em que acabamos de comer, eu voltei para casa e contei toda a história para minha mãe. A vovó veio junto, pois queria contar seus sentimentos. O caçador voltou a cortar lenha, cheio de orgulho depois de me salvar junto com a vovozinha. E, por fim, o lobo ficou morto no lago, cheio de pedras na barriga.

CHAPEUZINHO VERMELHO SOB O OLHAR DO LOBO POR CLARA COSTA BUENO

Olá. Meu nome é Lobo. Lobo ou Lobo Mau, como você deve ter ouvido por aí, o que é um tremendo equívoco, considerando que eu sou um canino HONESTO E GENTIL. Creio que seja por causa de nossa alimentação. Olha, não é minha culpa se nós comemos bichinhos engraçadinhos como porquinhos e coelhinhos. Mas pense bem: Se um X-burguer fosse uma gracinha, todos iriam achar que você é mau.

Alguns meses atrás, enquanto estava passando casualmente e sem nenhum objetivo de espionar a vida das pessoas, ouvi um barulho vindo de uma casa na floresta e presenciei uma cena curiosa: O ganho de um capuz vermelho.

Horroroso, na minha opinião. Uma senhora estava dando aquela coisa horrenda para uma menina, e parece que ela teve uma posição contrária à minha - ela amou o presente e o vestiu imediatamente. Pelo que parece e pelo que meus amigos me contaram, ela o usou todos os dias desde então e ganhou o apelido de Chapeuzinho Vermelho. Preciso dizer, ainda, que tinha certeza que aquela menina, que parecia meiga e doce, era uma menina má, cheia de ódio. Eu senti uma atmosfera de medo quando cheguei perto dela.

Alguns dias depois, avistei-a, a “doce e adorável” menina, de novo. Estava novamente passando casualmente, dessa vez há dias sem comer, e farejei um doce cheiro de bolo. Rastreando-o, vi uma jovem moça (Que aparentava ser a mãe da criança) dizendo à menina para levar aquele bolo para “a vovozinha”, como ela disse, que estava doente e de cama, em sua casa na floresta. É óbvio que eu não ia deixar aquela comida deliciosa cair nas mãos de uma “dona fulana” que está tão velha que nem o sabor do bolo vai sentir!

Logo depois, ouvi um barulho de porta se abrindo, juntamente com o vulto da menina carregando uma cesta com o bolo dentro dela, andando suavemente. Resolvi segui-la sem que ela soubesse, para tentar convencêla de que o bolo ficaria bem melhor dentro de mim do que da senhora, e é evidente que eu não iria comer a menina junto com o bolo.

Alguns metros depois, me revelei à garota. Por incrível que pareça, ela não se assustou comigo, talvez por não ter ouvido os falsos rumores sobre mim. Começamos a conversar, e eu tinha absoluto convencimento de que a garota estava apenas fingindo que ela se interessava quando eu contava a história dos meus 7 irmãos que moraram na Namíbia por 40 anos. Por fim, entrei no assunto do bolo, e ela me repetiu, sem saber, aquela história da vovó que quase me fez dormir. Porém, nessa interação, ela me contou o endereço da casa: Rua do Maracujá Doce, 124, Bosque do pêssego seco.

Bolei um plano: Eu chegaria antes à casa da velha, a comeria (Nada pessoal, depois eu regurgitaria ela, só a comi antes, pois ela me impediria de comer o bolo, esperaria a menina chegar e me deliciaria com o bolo.

Então sugeri a ela que apostássemos uma corrida para ver quem chegaria à casa da idosa primeiro, e minha boca começava a salivar pensando em comer aquele delicioso bolo. Por fim, lhe ofereci um atalho.

Eu não sabia, é claro, que o “atalho” era um caminho mais longo.

Cheguei à casa da velha primeiro, é óbvio, e imitei a voz da guria: Oi vovó, sou eu, a Chapeuzinho!

A boba acreditou e me deixou entrar. Ao me ver, ela berrou tão alto que eu fiquei QUASE FELIZ ao comê-la. Vesti sua camisola e touca (Essas duas peças formavam um conjunto florido brega que até dói), me enfiei na cama da senhora e esperei pela menina.

Não foi preciso esperar muito. Depois de 15 minutos, a garota chegou e falou docemente: Vovozinha, sou eu, sua netinha!

Foi tão doce que me deu enjôo. Disse para ela entrar. Ao adentrar na casa, ela se espantou um pouco com a minha aparência (Sem motivo - Meu pelo ruivo-acastanhado refletia a luz, formando um efeito incrível) e começou a questionar coisas sobre mim: - Nossa, vovó, que olhos grandes você tem!

Na verdade, que direito ela tinha de me questionar isso? Que ofensa! Mas respondi o óbvio: Era para vê-la melhor.

Ela continuou perguntando sobre meu corpo grande - Orelhas, nariz e braço - tudo foi motivo de questionamento. Que irritante! Mais uma vez contestei que era para ouvi-la, cheirá-la e abraçá-la de uma forma melhor.

Por fim, surgiu uma indagação que me tirou do sério: - Que dentes grandes você tem!

Fiquei irado. - Isso é motivo de piadas desde a minha infância! A minha alimentação precisa disso, e, indo além, os detalhes que me permitem sobreviver não são da conta de ninguém. Aviso que, na fala a seguir, eu estava completamente insano e sem bom senso: - É para te comer melhor! É óbvio que ela não era minha intenção no momento. Eu apenas falei aquilo para dar ênfase. Mais uma vez me desculpem pela fala anterior.

Comecei, completamente insano, a correr atrás da guria. A doida que gritava que nem maluca. De repente, um maníaco com um machado apareceu, e instintivamente eu soube que ele era o Caçador, que perseguia minha família há séculos. Ele começou a correr atrás de mim de mim e, como Lobos não são corredores muito bons, ele rapidamente me alcançou (Vocês devem estar muito tristes, pois o mocinho da história foi capturado).

Ele ergueu o machado, Mas, então, ele começou a falar sozinho, dizendo que talvez a velha estava dentro de mim (O que eu achei de muito mau gosto, já que eu nunca fiz isso na minha vida. Só fiz nesse tempo pois eu estava com muita fome e adoraria comer um bolinho. Depois eu regurgitaria ela, vocês sabem, queridos leitores). Ele abriu a minha barriga, o que doeu muito em mim, E retirou a velha da minha barriga. A louca estava gritando como, bem, uma louca, berrando e gritando ofensas sobre mim. Chapeuzinho e vovó foram buscar algumas pedras no bosque, e, quando voltaram, o Caçador ajudou as duas a colocarem as pedras em mim (Que malvados!). Depois, me jogaram em um lago e eu morri afogado.

Agora estou aqui, no Inferno (Não sei por que, sempre fui um lobo muito bonzinho), contando a minha história. Pelo menos, agora vocês sabem que esse papo de “Lobo Mau” é pura lorota. E tudo o que eu queria era comer aquele bolo! (e também não ter que se irritar com perguntas bobas sobre algo da minha infância).

A VERDADEIRA HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO E O LOBO “MAU”

BY CLARA M.B. MATSUOKA

pela visão do lobo

Oi. Eu sou o Lobo e mais conhecido como “o terror das florestas” ou “lobo mau” que deve ser o nome que você também deve me chamar. Mudando completamente de assunto, todo mundo fica com fome pelo menos uma vez, que era o meu caso há alguns dias atrás, lá no meio de floresta selvagem,ensolarado, e penetrava a claridade entre as copas mas com a sombra das árvores, dia 23 de setembro.

Naquela data, senti um cheiro maravilhoso de PÃO DE MEL! Adoro esse doce dos deuses. Ele acaricia a garganta quando passa por ela. Resolvi ver de onde estava vindo o aroma. Era de uma casinha branca com telhado vermelho e porta retalhada, que dividia a floresta da cidade grande , mas estava mais para o lado do bosque florido do começo do arvoredo escurecido pelas árvores altas e verdes, com raízes enormes e grossas.

Escutei a conversa entre uma garota chamada Chapeuzinho Vermelho e sua mãe que estavam na cozinha pequena e amarrotada de cheia de utensílios: - Minha querida, te peço o favor de levar estes pães de mel fresquinhos cobertos de chocolate para a sua avó. Ela está muito doente e precisa de algo gostoso para comer e se recuperar, enquanto eu cuido da casa. Mas vá pelo caminho da cidade. É mais longo, porém na floresta há um lobo mau, faminto e esperto! Tome cuidado , viu amor?

-Sim, mamãe!- respondeu rapidamente a garota trêmula pela notícia do lobo “mau e faminto”, mas com suavidez já pegando a cesta .

Percebi que a menina era teimosa quando resolveu caminhar para o lado que a mãe a proibiu e a avisou de seus perigos, queria ir pelo caminho mais curto, ou seja, pela floresta e eu tinha que bolar um plano, porque era óbvio que ela não ia dar um pão de mel a mim .

No meio da floresta, na divisão entre dois caminhos que iriam dar na casa da a avó, estava eu, à espera da Chapeuzinho Vermelho. Depois de cinco minutos, ela chegou. Coloquei meu plano em ação. Comecei a dialogar com ela: - Bom dia, linda menina. Onde vai? E o que leva nessa cesta?- tentei ser gentil.

- Eu estou indo para a casa da minha vovozinha e comigo levo deliciosos paẽs de mel que a minha mãe fez agora mesmo. Estão fresquinhos.

-Você pretende levá-los rapidamente, sem atrasos para a sua avó enquanto estão quentes?

-Sim! Aposto que ela vai ficar feliz com a minha visita e com estes doces!

Fiquei pensativo. Quando elaborei meu plano, ia comer a Chapeuzinho Vermelho em uma bocada só, depois roubar sua cesta, mas escutei as terríveis e fortes machadadas de um lenhador assobiando uma bela melodia, há alguns metros dali , então pensei em esperar a menina chegar na casa da sua querida avó, onde não teria um homem armado. Que eu soubesse, claro.

-Eu sei um caminho bem mais fácil de chegar na casa da sua vovozinha. Pelo caminho direito. No outro há cobras venenosas. Óbviamente mandei-a pelo caminho mais longo e cheio de atraçoẽs como borboletas e joaninhas.

-Obrigada pela indicação, senhor Lobo! Espero vê-lo de novo!

Decidi em atrasá-la ainda mais: -Sua avó não ficaria alegre em receber essas maravilhosas e coloridas flores desse campo ensolarado? Leve umas a ela! Aqui tem tantas...

-Boa ideia! Tchau!

Mandei a garota ingênua pelo caminho mais longo depois corri o mais rápido possível para o lar da bendita avó. Quando cheguei, imitei a voz da Chapeuzinho Vermelho, mas ofegante por conta da corrida: -Oi, vovó! Cheguei! Sou a Chapeuzinho,e te trouxe uma cesta com paẽs de mel que a mamãe me mandou trazer para você!

Já tinha percebido como aquela velha era surda. Nem sei imitar tão bem! Ela me deixou entrar e disse para puxar a trinca da porta retalhada e que estava cansada demais para me atender. Entrei na casa que era da cor de um azul, lambendo os beiços, pois também tinha de eliminá-la para ela não comer meus paẽs de mel. Numa bocada só, engoli a idosa e vesti as suas roupas. Mal me cabiam!

Nem consegui me acomodar direito na macia cama de algodão e Chapeuzinho Vermelho já havia chegado na residência. Ela viu que a porta estava aberta, mas mesmo assim, ela bateu na porta com toques suaves.

-Olá, vovó. Sou eu. Posso entrar?

Eu a deixei entrar, puxar a trinca e vir me dar um beijo, para depois comê-la e seus paẽs de mel também. Primeiro ela estranhou minha voz bruta e engrossada, mas depois lembrou que sua avó estava doente e de cama, a doença podia ter afetado a sua voz.

Ela entrou e reparou em como eu era grande e peludo e disse:

-Que olhos grandes você tem.

- É para te ver melhor -respondi.

-Que orelhas grandes você tem.

-É para te escutar melhor.

-Que boca grande você tem.

Não consegui segurar e escapou um É PARA TE COMER MELHOR! Ela deu um surto, abriu um berreiro estridente, tão alto que dava para escutar a quilômetros de distância. Foi quando começou a corredeira e a bagunça na casa da senhora. Eram roupas de mulher espalhadas por todos os lados, cama bagunçada e vasos e jarros quebrados e trincados no chão.

Depois de muito tempo correndo, eu finalmente consegui agarrar com dificuldade, mas com força, a Chapeuzinho. A flexibilidade dela era incrível. Quase a deixei escapar, mas abri bem minha bocarra e sem utilizar meus dentes, engoli a garota inteira de uma bocada só, a mesma coisa com a avó.

Estava muito satisfeito e iria, depois, comer os paẽs de mel que tanto queria. Talvez até de lanche da tarde. Me acomodei na cama da vovó e ergui as cobertas até o queixo para tirar um longo e pesado cochilo. No entanto veio alguém para atrapalhar meu sono, alguém que eu conhecia com minha palma da mão e que aparecia na floresta todos os dias a minha procura: o CAÇADOR. Ele arrombou a porta com toda a força e com isso, o chão estremeceu. Eu percebi a sua chegada, mas estava cansado demais para levantar. Adormeci novamente, entretanto, foi com uma marretada na cabeça.

Quando acordei, minha barriga estava vazia e costurada, o caçador tirou as duas da minha pança e a deixou vazia e sem nada. Eles tinham ido festejar a minha”morte” com um almoço por conta da casa. Uma única coisa havia restado : a cesta de PAẼS DE MEL! Saboreei os maravilhosos manjares dos deuses, e no final, eu consegui o que eu queria: a cesta de doces!

Daniela Chiang

CHAPEUZINHO VERMELHO SOB UM NOVO OLHAR LOBO

Essa história é um pouco cansativa ,mas vou contar .

Agora que me lembrei que eu não me apresentei. Eu sou o lobo. Quer que lhe conte uma história?

Um dia eu estava ao lado de uma casa, que tinha um jardim lindo ,com muitas flores de todas os tipos , uma tulipa rosa, um girassol amarelo, hortaliças verdes. Eu estava procurando comida , mas sabe aqu…..ela menina aqu….ela menina aqu….ela Na verdade,foi ela que me dedurou ao caçador, eu só queria um pedaço de bolo porque fazia três dias que não comia absolutamente nada.

Por isso que todos chamavam de Chapeuzinho Vermelho. Agora eu vou contar a verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho!

Em um certo dia estava do lado da casa da minha inimiga do lado da janela para eu ouvir melhor a conversa e de repente sua mãe lhe disse: -Minha filha querida sua vovó está doente leve esse bolo de cenoura e essa jarra de suco de laranja .Mas cuidado com o lobo mal. Vai pela cidade e não pela floresta.

-Sim mamãe eu levo.Que nada mãe não existe lobo mal nenhum isso veio da sua cabeça e eu não vou pela cidade eu sim vou pela floresta é melhor.- respondeu Chapeuzinho pegando uma cesta.

-Filha não desobedece-falou a mãe bem brava.

Então vi que a garotinha saindo de casa , me escondi atrás da árvore e vi ela saindo .Havia um caçador lá na floresta e falou: - Olá Chapeuzinho minha querida!!!

A menina respondeu-lhe: -Oi! -Que barulho estranho é esse?

- Não é nada é só o vento.

Achavam que estava atrás da árvore e de repente troquei de tronco para me esconder achei melhor esperar a Chapeuzinho passar dele para conversar com ela demorou mais ou menos cinco minutos. Eu aproximei dela e lhe disse: -Olá Chapeuzinho! Eu sou o lobo que me chamam de malvado, mas uma coisa eu não sou cruel .Mas enfim para onde você vai?

-Eu vou para casa da minha querida vovozinha! Minha mãe pediu para eu levar essas coisas que estão dentro da cesta. -ela me respondeu.

-Está bem você vai para este caminho e eu vou para este!-eu falei .

-Você também quer ir na casa da minha vovozinha?-A Chapeuzinho me perguntou com uma cara de dúvida.

-Sim claro! porque você não quer que eu vá -eu perguntei a ela - Ela vai ficar super contente!

Então eu fui pelo caminho mais curto e a bobinha foi pelo caminho mais longo.Enquanto eu vejo ela pelos galhos ,distraída com as flores,borboletas e pedras .Enfim eu cheguei na casa da vovó afinei minha voz e falei: -Oi minha querida vovozinha ! Lembra de mim sou sua querida netinha Chapeuzinho Vermelho. Minha mamãe pediu para trazer esse bolo de cenoura e uma jarra de suco de laranja.

-Sim, lembro sim.É só puxar a maçaneta.-disse ela Eu abri a porta ela levou um susto eu lhe disse: -Eu to com fome por isso que vou te comer!!!!

Então o que fiz comi ela em seguinte, eu me viste de vovozinha,Coloquei uma touca de florzinha bem cheirosa e esperei a menina depois de cinco minutos ela apareceu , cobri o cobertor do meu pescoço até o meu nariz. Chapeuzinho bateu na porta disse bem feliz: -Oi, minha querida vovozinha minha mãe pediu para trazer este bolo e essa jarra de suco de laranja.

Eu lhe respondi: -Pode entrar minha querida netinha é só puxar a maçaneta.

Ela puxou maçaneta, aproximou da cama e me perguntou com uma cara interrogante: -Vovó que olhos grandes você tem.

Respondi a ela: -É para te ver melhor minha querida.

Ela me perguntou novamente bem curiosa: -Que orelhas grandes você tem vovó.

Eu respondi novamente bem cansado: -É para te ouvir melhor minha querida .

Ela me perguntou outra coisa: -Vovó porque você tem um nariz enorme?

Eu respondi para ela com uma cara de sono: -É para te cheirar melhor.

Ela me perguntou: -Vovó que boca grande você tem.

Eu queria que ela perguntasse isso eu respondi rapidamente para ela: - É PARA TE COMER!!!!!!!!!

A boba da Chapeuzinho pediu socorro para o caçador, enquanto eu estava fingindo que estava dormindo. Ele chegou na casa,cortou a minha barriga e tirou a vovozinha.

Substituiu-a por pedra e quando eu fui para o lago para beber água porque estava com sede vi Chapeuzinho, o caçador,vovozinha e a mãe dela.Eu cai no lago ,mas, claro que me levantei e começaram a rir, pois eu estava pesado e nunca soube mais deles . Não aguentava mais fugir do caçador, por isso que agora estou com a minha familia na cidade fiz uma pequena mudança.

CHAPEUZINHO VERMELHO Sob o olhar do lobo

Olá, eu sou o lobo. Me chamo Gus. Estou andando pelo Céu (que é muito bom), porque aquele caçador inconveniente me matou (Não que seja ruim ficar aqui). Aliás, vou te contar uma história: Eu estava passeando pela floresta quando senti um cheiro ótimo de bolo, vinho e carne. Fui até lá e era uma menininha com um capuz vermelho e sua mãe conversando. Cheguei mais perto da casa delas e escutei o seguinte: - Filha, sua avó está muito doente! Leve esta cesta com um bolo e uma garrafa de vinho para ela, mas vá pelo caminho mais curto. Quando achar alguma

bifurcação, sempre vire à direita - disse a mulher.

Então, a menininha respondeu: -Tudo bem mamãe, tchau!

Após isso pensei em um plano: “E se eu me esconder e quando ela passar pulo do arbusto, engano-a para que siga pelo caminho mais longo enquanto eu vou pelo mais curto? É uma ótima ideia! Já que ela aparenta ser bobinha.”

Fui até o arbusto (ele espetava muito!) e me apertei todo para não ser visto. A menina vinha vindo quando eu pulei na frente dela e exclamei:

-Saudações! Eu sou o lobo, me chamo Gus. -Nossa! Que pelo prateado lindo que você têm!

-Obrigado, - respondi, um tanto envergonhado por causa do elogio - mas qual é o seu nome?

-Sou Fernanda, mas todos me chamam de Chapeuzinho Vermelho porque eu adoro este capuz vermelho e o uso muito - ela respondeu.

- E o que tem nesta cesta?

-Tem bolo e vinho. É para a minha vovó que está muito doente.

-Ah, entendi. Mas aonde fica a casa desta sua vovó?

-Fica a pouco tempo daqui. É só virar a direita em todas as bifurcações em que você passar.

-Mas isto está errado! Este é o caminho mais longo! O mais curto é quando você vira à ESQUERDA em todas as bifurcações.

-Ah é? Então muito obrigada senhor lobo.

Então ela seguiu pelo caminho mais longo (que foi o que eu indiquei) enquanto eu corria igual a um doido pelo caminho mais curto. Neste momento pensei: “Nossa! Ela era boba mesmo!”

Quando eu cheguei na casa dessa tal vovó descansei um pouco

(porque sabia que ela iria demorar muito mais). Em seguida me levantei e bati na porta, fingindo ser Chapeuzinho Vermelho: -Olá vovó! Eu trouxe bolo e vinho para você que está doente!

-Obrigada minha querida! É só abrir a porta! - disse ela, com voz rouca e aguda.

No momento em que abri a porta, já pulei em cima dela e a devorei. Logo coloquei a roupa da velha, deitei na cama e me cobri até o queixo. Chapeuzinho chegou, bateu na porta e com uma vozinha meio aguda, tagarelou: -Olá vovó! Eu trouxe bolo e vinho para você que está doente!

Nesse momento eu pensei: “Exatamente como eu falei” A seguir eu imitei a vovó (que eu comi): - Obrigada minha querida! É só abrir a porta!

Então ela abriu, chegou mais perto da cama e já começou a questionar: -Vovó, mas que orelhas grandes você tem!

-É para te ouvir melhor, minha querida! - tentei me defender.

-Mas vovó, que mãos grandes você tem!

-É para te fazer carinho melhor, querida!

-Mas vovó! Que olhos grandes você tem!

-É para te ver melhor! - respondi, já bem irritado.

-Mas vovó, que boca grande você tem!

-É para te comer melhor!!!

Neste momento, ela gritou, mas eu a devorei também (sem mastigar). Senti um sono chegando, então como tinha uma cama ao meu lado, deitei e dormi. Na hora eu não sabia o que estava acontecendo, mas agora eu sei. Estava dormindo e aquele caçador imprestável chegou.

Apontou a arma para mim e atirou bem na minha cabeça (acho que era porque ele sabia que as duas estavam na minha barriga). Depois ele pegou uma faca, cortou minha barriga lentamente (nessa hora eu já estava no Céu olhando aquilo) e as duas pularam para fora, desesperadas. Eles foram tomar chá na casa de Chapeuzinho e suponho que viveram felizes para sempre. Bem, no fim, eu acabei sendo “o mau” da história, mas, acreditem, eu apenas estava com MUITA fome.

Chapeuzinho Vermelho sob o olhar do caçador Gabriel Veloso Olá você deve conhecer a história da Chapeuzinho Vermelho ,mas você conhece a minha versão, a do caçador ?

Eu me chamo Emerson e tenho 22 anos. Sou um caçador de uma floresta bem grande e escura que está a busca de matar um lobo que apavora a região. Eu conhecia uma menina doce e gentil que recebeu um capuz melhor um chapeuzinho vermelho de sua avó que ela tanto amava e depois desse dia ela só aparecia com aquele chapeuzinho então começaram a chamar ela de Chapeuzinho Vermelho e ela logo adotou o apelido.

Um dia sua avó ficou doente de cama e eu percebi que Chapeuzinho, iria levar algum bolinho para ela junto com algum vinho, porque sempre que sua avó estava doente ela fazia isso.

Sempre pelo caminho da cidade e funcionava, mas dessa vez foi diferente e ela foi pela floresta desobedecendo a mãe que avisava para ir pela cidade porque na floresta havia um lobo.

Depois de um tempo eu avistei o lobo correndo em uma trilha que levava a casa da avó de chapeuzinho alta velocidade em direção da casa da avó de chapeuzinho imaginei que o lobo iria comê-la, fui correndo para lá,

mas estava cansado e não consegui chegar a tempo.

Quando cheguei vi pela janela o lobo com um bucho enorme provavelmente com as duas coitadas espremidas dentro da barriga dele, não pensei duas vezes invadi a casa peguei minha faca , abri o estômago do lobo, tirei-as de lá, enchi a barriga do lobo com pedras e ele morreu.

Depois a menina me contou que primeiro foi enganada pelo lobo, acabou indo pelo caminho mais longo depois ele se disfarçou de sua avó.Quando chegou ela desconfiou um pouco e tentou através de perguntas ter certeza que era sua avó, mas acabou comida pelo lobo.Por último a vovó me contou que como estava doente não conseguiu diferenciar a voz do lobo com a de sua netinha.

No final a Chapeuzinho, sua avó e sua mãe começaram a morar juntos para tudo isso não acontecer novamente ou seja sempre que alguém está doente ninguém precisa ir pela floresta, o lobo acabou morrendo e eu, ganhei uma medalha pela minha bravura.

Chapeuzinho vermelho, reescrita sob um novo lhar, lobo Reescrevendo sobre um novo olhar de: Helena Ferraz Não sei se todos sabem, mas os animais falam e vivem suas vidas normalmente, semelhante a das pessoas e eu como animal também tenho família e trabalho.

Acho que, até os humanos têm o conhecimento que o inverno é a época mais difícil do ano para alguns animais, pois é a época do ano que temos menos sorte em caçar, aves migram, formigas se escondem e coelhos ficam em suas tocas, esse era o inverno que eu, minha esposa e minhas filhas estávamos mais sofrendo de fome. Estava fraco e precisava comer, resolvi arriscar um pouquinho, saí de casa, as árvores das colinas bloqueavam qualquer claridade antes de chegar ao chão, alguns raios conseguiam ultrapassar a barreira, mas de qualquer jeito ainda estava frio.

De repente esbarrei com uma menina usando um belo capuz vermelho, feito a mão. Fiquei muito assustado, senti um cheiro ótimo de doces caseiros e de sangue fresco… quer dizer, apenas de doces, nós lobos não somos acostumados a comer açúcar, mas com a fome que eu estava não importava que comida fosse eu comeria. então eu perguntei com ânimo: -Olá, o que você está carregando dentro desta cesta -Alguns doces para minha avó que está doente, o cheirinho está ótimo não é mesmo?

-Sim, delicioso. Eu poderia comer alguns?

- Desculpe, minha mãe fez esses doces especialmente para minha querida avó, acho melhor não.

Foi aí que uma pequena parte de minha ira se se manifestou. Ela se recusou a dar os doces de sua avó , para mim que está morto de fome. Minhas primeiras impressões desta menina foram ruins, mas como um animal muito legal dei a ela mais uma chance.

-Tudo bem- argumentei com um sorriso- então que tal eu te ajudar a ir até a casa de sua avó?

- Bom… acho que isso não causaria problema.

-Que ótimo estou ansioso para devorar… ajudá-la a se recuperar, eu tenho um plano!

-Plano?

-Claro! um um plano para… você deixar sua avó mais feliz, vá pelo caminho com flores e pegue algumas para fazer um buquê e eu vou para a casa dela fazer um chá de ervas doces.

Eu não contei a ela que o caminho que ela estava seguindo era o mais longo, para… para ela ter mais tempo e calma recolhendo as flores. Eu fui correndo para a casa da vovó. Cheguei, aquela casa amarelo bebê, com canteiros nas janelas e uma porta de madeira, fui bater em sua porta, então ela disse: -Quem é?

Eu disse que eu era Chapeuzinho, porque, se eu dissesse que eu era um lobo ela não abriria a porta de jeito nenhum, então ela disse: -Oh! Então é você minha querida. Trouxe algo para mim?

Eu não respondi porque eu não tinha trazido nada. De repente eu a joguei no armário… quer dizer, ela fugiu para o armário, acho que de medo, mas eu não iria devorá-la nem nada. Estava muito cansado e com frio, então avistei aquela cama macia e as roupas aconchegantes de vovó, acho que ela não se importaria se eu deitasse em sua cama e vestisse suas roupas e, de qualquer modo ela não estava lá mesmo para testemunhar. Me aconcheguei nos cobertores acolhedores e quentinhos, repentinamente, a campainha tocou, era Chapeuzinho Vermelho. Então eu perguntei a ela: -Quem é?

-É a Chapeuzinho, vovó.

- Oh! Minha doce netinha, trouxe algo para mim?

-Como você sabe? Eu trouxe alguns doces, posso entrar?

-Claro minha flor! Apenas gire a maçaneta que a porta abrirá.

-Mas você nunca deixa a porta aberta.

- Acho que eu pressentia que você viria.

Eu vi a maçaneta se mexer e Chapeuzinho entrou, me fez várias perguntas: -Nossa vovó qual é o nome desta doença?

- O nome é… doença do lobo.

-Tudo bem, que nome divertido. Espere, para que esses braços tão grandes?

-Para te abraçar melhor meu bem.

- E esses olhos esbugalhados?

- É para ver melhor essa sua beleza.

-E esse seu nariz?

-È para sentir seu doce aroma.

-E essa sua boca?

-È para comer melhor.

Ela saiu correndo sem explicação, tropeçou e acabou entrando dentro da minha boca, mas, para ser sincero, estava bem gostoso. Fui socorrer a avó, e eu acabei, no desespero, pegando-a e comendo-a, o que na verdade também foi bem suculento. Fui descansar porque os animais assim como os humanos ficam com sono depois de comer. Estava dormindo e comecei a sonhar, um lenhador que passou na frente da janela bem na hora do ocorrido e viu tudo, tirou meu almoço… amigas de dentro da minha barriga e colocou no lugar delas, algumas pedras. Meu pior pesadelo de todos!

Acordei estava ainda muito pesado, não tinha feito a digestão, mas de qualquer modo, precisava de um ar fresco, depois dessa confusão toda. Sai andando pelo campo, sentei no topo da colina, me deitei na grama para descansar novamente, a grama estava húmida e escorregadia. comecei a derrapar, pois a casa da avó ficava em cima da colina, tive a impressão de estar chegando perto do solo, mas quando reparei, estava dentro do lago, tentei, mas não conseguia me levantar, eu tinha algum tipo de peso na minha barriga. Morri afogado, mas eu mereci.

CHAPEUZINHO VERMELHO SOB UM NOVO OLHAR→LOBO Ignacio Uchoa

Olá, eu sou o lobo Afonso e hoje vou contar a história: O DIA EM QUE COMI A VOVÓ E A CHAPEUZINHO. Portanto, a três anos o Lobo Afonso era o animal ruim que dominava minha personalidade. Quando eu caçava, eu era sempre muito agressivo e brutal, devorava tudo em uma bocada. Mas agora ele está escondido em mim, e não o aparece mais.

Agora prefiro ser chamado de Billy, e como alimentos saudáveis calmamente.

Agora vamos continuar com a história.

Era um dia lindo, um sol mais que forte e eu nadava em uma fonte ,com águas brilhantes e um passarinho colorido pintado em sua base , mas estava com fome. Já que estava com fome, e não a mataria com vegetais fui caçar,então procurei comida, como carne suculenta. Fui caçar ovelhas, mas não encontrei, busquei gados, porém não encontrei, cacei até PESSOAS, no entanto novamente não encontrei.

Durante a minha busca, não tive sucesso. Já estava desistindo, mas uma menina de capuz vermelho ia passando. Aquele retalho me dava nojo. A pessoa que deu esse pano de chão para uma doce menina, que era ela, pode ser má o bastante para ser mais arrogante que eu. Ela estava com um grande sorriso no rosto e por sinal parecia estar muito feliz (mais que eu é claro). Perguntei onde estava indo. Ela me respondeu que ia a casa de sua avó que estava doente e fraca, precisava de comida para ficar mais forte. Trazia com ela uma cesta com vinho, bolo e pão. Era tudo que eu precisava para matar a fome.

Enfim, perguntei onde era a casa de sua parente estimada e ela me disse sem censura que era no fim da floresta, uma casa coberta de folhas e flores, com muitas árvores em volta.

Dei a dica de ir pelo caminho mais rápido, que era o da esquerda. Como eu conhecia bem a floresta, a enganei, sabia que o caminho que falei para ir era o mais longo . E eu, claro, sai em disparada para a casa da vovó da menina.

Cheguei lá ,bati na porta, fingindo ser a sua neta querida. Ela disse para entrar puxando o trinco da porta. Entrei ,sem nenhuma surpresa, a vi deitada na cama. Avancei e em uma bocada só a comi com satisfação. Minha garganta estava pinicando,foi aí que vomitei seu gorro de lã e a camisola. Em alguns minutos eles secaram e eu vesti as roupas, deitei na cama, estava pronto para a sobremesa. Enfim, a garota chegou eu falei para abrir puxando o trinco da porta, como a velha disse para mim antes de ser devorada e ela abriu.

Perguntou coisas estranhas sobre minha personalidade ( orelhas, olhos e etc.) e respondi o óbvio. “É para te ver melhor” “É para sentir seu cheiro melhor”

Acho que vocês entenderam o que ela falou. Então perguntou sobre meus dentes, fiquei irritado, avancei e a comi em uma bocada só, como fiz com a sua avó.

Já que estava em uma casa com uma cama macia, aproveitei para descansar e tirar uma soneca.

Para meu azar, eu estava roncando muito e um caçador amador estava passando por ali e me ouviu.

Depois disso não ouvi mais nada só barulhos de tiros muito altos.

Foi aí que acordei, de repente eu fiquei muito irritado, senti que o lobo Afonso estava surgindo em mim. Comecei a ranger e estava muito bravo. Eu estava descontrolado.

Avancei no valente caçador, foi aí que descobri que ele não era tão valente.

Aproximei-me olhei para as suas calças, estavam molhadas, ele era muito medroso.

Saiu correndo morrendo de medo. Me acalmei, voltei a dormir e nada mais atrapalhou minha longa soneca.

fim

CHAPEUZINHO VERMELHO SOB OLHAR DO LOBO Ingrid Cravo Você pode não acreditar em espírito, mas devia, porque eu, Lobo, o morto mais poderoso da Terra, estou aqui para te contar a verdadeira história da Chapeuzinho Vermelho.

Tudo começou quando eu estava na minha casa lendo jornal e vi a manchete: Perigo na Floresta. Fiquei curioso e resolvi lê-lo. Depois de um tempo, estava de queixo caído, não acreditava, o perigo na floresta era... EU. Fiquei me perguntando o que eu tinha feito na semana esses dias, mas não me lembrei de nada muito grave. Até que me recordei que semana passada um caçador estava perto de casa. Ele me encarou e eu de volta. Aquele rosto não me era estranho, então eu o reconheci, era ele, que há 20 anos, tinha matado o meu pai. Fiquei com tanta raiva que comecei a correr atrás dele em busca de arrancar a perna dele, inteira. Eu tinha conseguido, fiquei muito feliz, na verdade eu queria matá-lo mas tirar a perna dele já estava bom, eu acho.

Então tinha sido ele que escreveu a notícia ou fez a queixa que eu tinha… vocês sabem.

Mas vi pelo lado bom, que ninguém ia ir na MINHA floresta ME incomodar.

Depois disso, fiquei com muito sono. Fui para o meu quarto e me joguei na cama, virei para o lado e dormi. (...)

Acordei com um cheiro delicioso, e aos poucos fui detectando o que era, pão de mel, vinho, bolo e hortaliças. Nossa, mas como fazia tempo que não comia essas coisas, deu uma saudade da minha mãe. Resolvi ir para a minha varanda, sentei-me em uma cadeira de praia, coloquei meus óculos escuros e observei a bela floresta cheia de pássaros e esquilos para me alimentar, quando vi uma menina, meio bonitinha e arrumada, com um chapéu vermelho.

Eu não sabia o que fazer, eu não era vilão, nem anjo. Resolvi ir conversar com ela, mas como todos me conhecem sou aqueles de brincadeirinhas, gosto de assustar as pessoas, fazer pegadinhas, e outras coisas legais.

Quando cheguei perto da menininha, me escondi atrás de uma árvore para dar um susto nela. Como assustar uma menininha inocente não parece divertido? E eu ainda poderia sair de barriga cheia.

De repente eu saí de trás da árvore e falei: - Olá, muito prazer eu sou o Lobo, ou melhor o incrível Lobo!

- Até parece - disse ela - eu não sou flor que se cheire, eu li no jornal sobre você, que maldade. Ai que raiva, não podia acreditar mesmo.

- Olha magricela, eu não fiz nada de mal a ninguém!

- Não me chame assim! Você é mau sim senhor! Você é um perigo muito grande da floresta! Você que tirou um pedaço da perna do caçador! Coitadinho dele!

Foi nesse instante que não aguentei e falei para ela que eu tinha feito isso por conta do meu pai, mas não liguei muito, ela era uma menina extremamente irritante, e ainda por cima tinha uma voz fina que doía.

Ela respondeu: - Para começar o meu nome é Chapeuzinho Vermelho. E a minha vovózinha mora aqui na floresta, perto de você,o que é um perigo, além disso ela está doente por isso eu estou indo levar algumas guloseimas para ela!

Pensei: “Nossa que nome mais estranho, só porque tem um chapéu vermelho vai se chamar assim”.

- Nossa que bom!-respondi ironicamente - Mas coitada dela, eu posso ir visitá-la também?

- Claro, é lá em cima das montanhas, mas com uma condição - ela advertiu - não coma nin-guém!

Falei que sim, mas é claro que cruzei os dedos.

- Vamos apostar corrida, você vai por aquele caminho - apontei para o caminho mais longo - e eu vou por aquele - e indiquei o caminho mais curto - quem chegar primeiro ganha um doce!

Ebaaaaa! 1...2...3… eeeeee...já! - A Chapeuzinho gritou e saiu correndo.

Eu comecei a correr desesperadamente, começando a suar! Até que eu cheguei na casa da vó da menininha.

Quando abri a porta eu vi uma velhinha, com camisola, pálida, com olheiras, cansada, resumindo, aparentemente doente. E ela disse: Oi? Tem alguém aí?

Eu comentei com uma voz fina: -Olá! Tudo bem?

Sim, é a sua netinha, vim trazer algumas guloseimas para você!

E ela falou: Que maravilha! Pode entrar! Obrigada minha querida!

Imagina!- eu respondi.

E o que tem aí nessa cesta?

Então eu disse que tinha pão de mel, vinho, bolo e hortaliças e ela agradeceu de novo.

Depois a vovó começou uma conversa de sobre como estava a “minha” vida, e em seguida perguntou: E que cesta mais incrível, bem moderna, feita de pêlo de bicho, né?

Sim, sim, é bem interessante mesmo, que bom que você gostou - respondi com uma voz desafinada.

E o que foi realmente incrível era ela achar que a minha mão era a cesta, eu sei que a minha mão é grande e a vó é cega, mas não era para tanto.

Até que eu me enchi de papo furado e pulei em cima dela, estava uma delícia de vovó, nunca tinha comido uma assim. Logo depois, eu comecei a me vestir com os trajes da velha, aquilo era desconfortável demais, “eu não sei como ela aguenta isso”- pensei - e me deitei na cama enquanto eu esperava a Chapeuzinho chegar. De tanto que ela estava demorando, a vovó pediu de dentro da minha barriga: -Eu estou com sede, me tira daqui!!!!

- Não! você foi o meu almoço, e já já vai ser a hora da sobremesa! Hi, hi, hi!

- Não!!!!! Minha netinha não! Então vai pegar água para mim!

- Ok, ok! Eu vou pegar água com a condição de não falar com a Chapeuzinho daí de dentro, sua velha, mas você não vai me impedir de comê-la!!!!

- Tudo bem, eu não falo com a Chapeuzinho, mas pelo menos na hora de comê-la não a mastigue! E eu sei que alguém vai salvá-la, e eu também!

Então eu fui pegar água na cozinha para jogar dentro da minha boca. Era bem nojento, mas era preciso, porque a velha já estava começando a me bater de lá dentro. Até que alguém gritou de lá fora: - Oi? Vovó você está aí? Eu vim trazer algumas coisinhas para a senhora com o meu novo amigo, mas ele ainda não chegou, e eu ganhei a corrida!!!!

A vovozinha acabou ouvindo e gritando la de dentro Respondi com uma voz forçada: - Sim, sim, eu estou aqui! Que bom que tem um novo amigo! Quem é?

E ela falou: - Está tudo bem minha querida vovozinha? E por que a porta está aberta? E o meu amigggggo… é o lobo, mas não se preocupe ele prometeu não comer ninguém!

- Ah! Eu me esqueci de fechar a porta, eu… eu… fui regar as flores, elas iam murchar! Mas eu estou bem sim, e chega de perguntas!

- Ela disse que então tudo bem e perguntou mesmo assim se podia entrar, e eu disse que sim. Depois de um tempo conversando ela indagou: - Desculpe a pergunta, mas… por que você está com esses olhos, estão muito grandes?

Colocou lente?

- É para te ver melhor, minha pequena! Pus sim! - menti.

E esse nariz?

- É para sentir melhor o seu cheiro gracioso!

- E essas mãos, estão imensas!

- É para fazer mais carinho em você!

- E essa...bo...boccc...aaaa?

- Está com medo? Pois pode ficar! É para te comer!!!!!

Ela deu um grito gigante, quase fiquei surdo, se fosse aquela velha, ela não ouviria mais nada. Até que de repente eu ouvi passos estreitos, e um barulho, que parecia de muleta, e quando eu olhei para trás e vi… O CAÇADOR! Ele estava sem a perna, obviamente, e esbravejou: - Te peguei! Está na hora a vingança! - e começou a rir sem parar.

Nesse momento eu gritei e sai correndo! Eu era muito jovem para morrer! Não era a minha hora! Até que eu tropecei em um filhote de ovelha da coleção da vovó (muito estranho, mas é verdade) e desmaiei. Comecei a ver um preto, e não pensei em mais nada.(...)

Acordei com a minha barriga pesada, e eu sabia que a vovó da Chapeuzinho não estava mais lá, porque ninguém estava batendo de dentro de mim. E como eu estava morrendo de sede, fui até o rio para tomar um pouco de água.

Ao chegar, eu me agachei e, PLUFT! Caí na água, e como eu não sabia nadar, me afoguei, e novamente eu vi um preto, mas logo depois eu uma luz muito forte e ofuscante. Abri o olho e eu estava no mesmo lugar, na frente do rio, com a ovelha caída, mas quando eu fui andar eu me senti diferente, parecia que estava flutuando e eu estava! Parecia mágica, olhei para as minhas mãos e vi que elas estavam transparentes, fiquei impressionado, e quase eu não acreditei, mas eu tinha virado um ESPÍRITO! Mas não achem que esse é o fim!

O caçador terá a sua segunda vingança! ...

Chapeuzinho Vermelho sob o olhar do lobo Isabella Martinelli Olá! Você provavelmente conhece a história da Chapeuzinho Vermelho, não é? Bom, pelo menos uma de suas versões… A narrativa que você está prestes a ler conta a VERDADEIRA história, contada por mim, o LOBO, que só estava com muita fome, essa é nossa natureza. Bom, pelo menos uma de suas versões… A narrativa que você está prestes a ler conta a VERDADEIRA história, contada por mim, o LOBO, que só estava com muita fome, essa é nossa natureza. E a história é a seguinte: Há muitos e muitos anos atrás, vivia uma garotinha baixa e morena que todos amavam, por ser tão doce, simpática e gentil, todos que a viam começavam a admirá-la, somente eu não gostava dela. Sua avó era principalmente maravilhada pela garota, por isso teceu um capuz vermelho. Ela amou e usava todo dia. Todos só falavam como ele caia bem naquela menininha, de tanto adorarem como o presente ficou nela a apelidaram de Chapeuzinho Vermelho.

Um dia como outro qualquer, eu estava dormindo calmamente, era uma tarde de verão, devia ser uma das mais quentes do ano, quando fui acordado por um delicioso cheiro de bolo de chocolate vindo da casa de Chapeuzinho, a construção era feita de tijolos e pintada de branco, então fui até lá. Quando cheguei vi ela e sua mãe pelo lado de fora da janela da cozinha. Lá existia um belo fogão, um barril para lavar roupas, algumas prateleiras e uma mesa com frutas. Escutei uma conversa entre as duas: -Filha, a sua avó está muito doente, precisa de comida e companhia, você levaria esta cesta com um bolo e uma garrafa de vinho para ela?- interrogou a mãe.

- Certamente, mamãe! -exclamou Chapeuzinho com entusiasmo, pois adorava ir visitar sua vovozinha.

-Mas ouça atentamente: vá pela cidade, existe um lobo nas redondezas da floresta.

-Sim mamãe!- enquanto se distraía a menina com uma borboleta azul.

Após ouvir esta conversa, logo vi Chapeuzinho saindo de casa, sei o caminho da floresta e era este que ela estava seguindo, ele é mais curto. Desenvolvi o plano perfeito, somente um milagre para arruiná-lo, quer saber qual é? Bom, quando terminar de ler esta história você descobrirá. Voltando, estava com MUITA fome, não comia há quase 3 dias, e nunca iria conseguir comer sem um plano, então comecei a correr o mais rápido possível em direção a mata. Estava com uma tremenda vontade de colocar minhas mãos naquele bolo, em Chapeuzinho e na sua avó, elas aparentavam mais apetitosas que nunca.

Quando estava recuperando o fôlego, ouvi leves passos vindo na minha direção, olhei para cima e lá estava a menina do capuz vermelho com seu horrível incrível e delicado jeito de ser.

-Você provavelmente é o lobo perigoso de quem minha mãe comentou, não devo falar com pessoas desconhecidas, vou prosseguir com o meu caminho, com licença - e a garota virou-se para trás lentamente.

-Espere!- exclamei preocupado- já ouvi falar sobre este monstro, com certeza não sou eu, posso lhe garantir - respondi tentando demonstrar confiança.

- Se você diz é porque deve ser verdade! Nem um monstro pode ter coragem de mentir.

Chapeuzinho já tinha caído na minha armadilha, aquela ingênua. Então, continuei a conversa perguntando onde ela ia, ela respondeu que estava no caminho para a casa de sua avó e me contou os detalhes sobre o lugar: amarelada, com lindas flores e após as três pontes mais próximas. Intrigado “afirmei”: -Este caminho é mais curto, você chegará rápido, nesse também há mais flores e pássaros - e eu apontei para a trilha do lado esquerdo com esperança de que ela acreditasse.

-Muito obrigada Sr.Lobo, tenha um bom dia.- enquanto Chapeuzinho se distanciava.

No momento em que perdi a menininha de vista comecei a correr o mais rápido possível, até chegar na casa de sua vovózinha, perdendo o fôlego novamente. Quando cheguei lá fiz a voz mais fina e mais parecida com a de Chapeuzinho que consegui, já que a velhinha não tem mais o ouvido apurado, e disse: -Vovó sou eu, Chapeuzinho Vermelho! Trouxe um bolo e uma garrafa de vinho para a senhora!- gritei fingindo ser a menina.

-Entre minha querida!- respondeu a vovó animada com a chegada de sua neta.

Foi neste momento em que entrei na casa e comi a avó de Chapeuzinho, foi uma das melhores refeições da minha vida. Mas ainda não era suficiente, precisava de uma sobremesa, carne de criança é mais macia... Não me achem mau, de jeito nenhum, só era a minha única chance de viver, se não iria morrer esfomeado! É sério, não estou mentindo, mesmo!

Após tudo isso, vesti um gorro rosa e branco de vovó, uma camisola da mesma cor, coloquei seus óculos redondos e uma peruca de cabelos brancos e encaracolados. Deiteime na cama a espera de Chapeuzinho Vermelho. Alguns minutos depois ouvi uma voz feminina e infantil: -Vovó, sou eu sua netinha, Chapeuzinho Vermelho. Trouxe-lhe um bolo e uma garrafa de vinho, espero que com isso a senhora melhore!

-Pode entrar minha querida!

No momento em que a menina entrou no quarto demonstrou uma expressão de espanto e falou: -Que olhos grandes a senhora tem!

- São para te ver melhor - respondi achando uma desculpa.

Essa conversa prosseguiu: -Que orelhas grandes a senhora tem!

-São para te ouvir melhor meu amorzinho!

-Mas que mãos grandes que a senhora tem!

-São para te abraçar melhor minha querida.- continuei, mas perdendo a paciência.

-Que boca grande a senhora tem!

- É para te comer melhor!!!- ameacei me aproximando de Chapeuzinho lambendo os beiços.

-Socorrooooooo!!!!!!!- implorou a garotinha sem chances de vida.

CHAPEUZINHO SOB O OLHAR DA VOVÓ Júlia Cunha

Olá, me chamo Lurdes Alves Villela , sou a avó da marta , ah … mais conhecida como chapeuzinho.Sabe aquela menininha doce,que mora depois da floresta,em uma pequena casinha em estilo camponês.

Ela usa um capuz vermelho,que eu mesma fiz, é inconfundível! Pode me chamar de vovozinha ,você deve querer saber mais sobre minha neta, pois ela é um tipo de vamos dizer...uma celebridade bondosa.Vou lhe contar uma história em que ela aparece, e por acaso está aqui em casa agora, espere, vou chama-la para me ajudar:-Chapeuzinho!

-Sim vó!?-ela disse do quarto,onde estava hospedada.

-temos visita !

-Ah, que bom !

-seja uma mocinha, venha aqui e cumprimente nossa visita!- eu disse calmamente.

- está bem, estou indo!

Ela chegou andando pelo longo corredor que leva aos aposentos, mas quando tornou a ver nosso hóspede começou a correr e a correr de volta para o quarto. Achei estranho quando a vi indo para lá, pois nosso visitante estava na sala , então ela disse do corredor: -oh...Vó!!!

-sim? Querida!

- posso lhe contar uma coisa?...Mas, em seu ouvido?

- querida é feio cochichar quando tem visitas em casa.

- ah! Que coisa não posso fazer mais nada !

- querida! - assim a repreendi.

-sim vovozinha querida do meu coração ?

- pode vir aqui e me contar- sugeri a ela.

-não ...não tem necessidade.- ela disse gaguejando de medo em seguida ouvi a porta do corredor,quarto e banheiro sendo trancadas, mas achei ser problema de meu aparelho auditivo. então , mesmo sem Chapeuzinho por aqui… vamos começar a história Eu estava doente naquela época e minha filha, Eliana ,mãe da chapeuzinho , estava fazendo doces para mim, quando chamou minha neta e disse: querida… sim mamãe? vai entregar esses doces para sua avó que está doente, ela precisa comer para ficar saudável novamente. está bem.

-mas cuidado, ela mora longe e o caminho é deserto, a floresta é longa e escura, é cheia de árvores, é densa e a trilha entra nela uma boa parte do percurso . Você sabe que A casa de sua avó é perto de uma aldeia, qualquer coisa chame o lenhador...ele é forte e consegue deter o lobo… Caso não o reconheça ele é ruivo, alto, carrega uma arma seja um machado ou uma espingarda. que lobo? só não… não fale com estranhos, fique no caminho da trilha, não se distraía - retrucou minha neta -mãe eu sei, agora posso posso ir?

Minha filha sorriu e acenou com a cabeça fazendo um gesto de aprovação. mas tome cuidado!- disse. fiz uma pausa na história para comentar com nosso hóspede-mães são preocupadas,não? são sim.a voz da visita era meio rouca, então perguntei se queria uma balinha de hortelã ,mas ele disse que não ,então continuei a narrativa. chapeuzinho estava caminhando alegremente quando avistou uma linda criatura, de pelagem marrom, seus olhos verdes, seus movimentos sinalizavam uma criatura de respeito, um lobo fiz novamente um comentário, interrompendo o que contava: -Ah, como são mal compreendidos…- eu lamentei a visita.

-eu sei como é, sou… sou… um ...Vamos ...Vamos dizer que um defensor especial...faço tudo pelos lobos...-ele disse com um ar preocupante, mas sempre com um tom compreensivo e bondoso, de certa forma...

-eu sei como é, sou… sou… um ...Vamos ...Vamos dizer que um defensor especial...faço tudo pelos lobos...-ele disse com um ar preocupante, mas sempre com um tom compreensivo e bondoso, de certa forma...

- eu também sou uma defensora! que coincidência!

- continue a história … estou gostando dessa parte…

- está bem. e ele disse para minha netinha : -olá, não é você que é a tal de chapeuzinho ?

- sou sim.

- onde você vai Saltitando alegremente?

-para a casa de minha querida, amada, estimada vovozinha . ela está doente.falou se desanimando e parando de saltitar.

- Nossa, eu também estou indo para lá perto vamos apostar corrida?

- sim claro!

- pode ir, eu te dou vantagem.

Ele parece tão bonzinho, estava nadando em pensamentos quando percebi que tinha parado, e continuei narrando sobre aquele dia.

Minha netinha me contou, que estava andando lentamente,quando viu onde as árvores encontravam o sol , era um grande gramado, ela estava colhendo flores para mim . enquanto isso ouvi a campainha tocar, e, imaginei ser minha neta ou alguma visita ,estava errada, mas não sabia disso ,então disse assim: Enquanto isso ouvi a campainha tocar, e, imaginei ser minha neta ou alguma visita ,estava errada, mas não sabia disso, então disse assim: -pode entrar, a porta está aberta… estava sem óculos, porém escutava tudo.Parecia que seus passos eram longos, pesados e grossos , não usava sapato, minhas mãos suavam , o invasor parecia ter garras, senti me amarrarem com uma corda e me colocarem no meu próprio armário! e ainda por cima me trancaram! depois de um tempo ouvi novamente a campainha, o céus, pensei que deveria ser chapeuzinho! a porta se abriu, ela falava, mas não conseguia ouvir! as pesadas portas de madeira bruta de meu armário abafavam todo tipo de voz! o bandido começou a conversar com a minha querida netinha, fiquei desesperada quando seus ensurdecedores gritos foram silenciados, eu pensei que era o fim, comecei a rezar, minhas preces foram ouvidas!ouvi a porta sendo arrombada, entrou em cena uma nova voz, grossa ,mas suave, alta ,porém sempre mantendo o mesmo tom, parecia ser de um jovem com 20, não , 30...31 anos , ouvi sua voz por algumas frações de segundo e … escutei o bandido, gritos, facadas, …- pensei que meus ouvidos estavam me enganando ,pois, a voz de minha querida neta ressurgiu! Igual a fênix ressurge das cinzas, vi a luz atordoar meus olhos e ,então ,vi os conhecidos rostos de chapeuzinho e o lenhador da aldeia. assim fui salva e no final da tarde comemos bolinhos de abóbora que minha filha fez.

Foi nesse momento que a visita me interrogou: -e o lobo?

-ele ?Puxa ninguém que ouviu a história do meu ponto de vista perguntou sobre ele…

-ele morreu?

-todos acham que sim ,mas só eu sei a verdade, eu estava lá… quando ele criou forças tomou o remédio que eu deixei para ele e se foi.Para a floresta…

- bom adorei a história, mas já vou indo. olhei para o relógio que estava na velha parede de minha pequena casinha e … já tinha passado das oito! - me desculpe tenho que me retirar…já passou da hora de dormir da chapeuzinho...e ...minha-cochichei a ele. a visita se levantou lentamente , abriu a porta ,a mesma que o lenhador tinha arrombado há 3 anos, ele desceu a colina, a mesma que chapeuzinho havia subido naquela tarde e ele passou pelo campo de flores, a aldeia e entrou na negra escuridão da floresta, no corredor, quando estava indo ao meu quarto, ouvi lobos uivando, e percebi que aquela não era qualquer visita e, que, nunca me perguntei se veria ele 3 anos depois, exatamente no dia do acontecido.

CHAPEUZINHO SOB O OLHAR DO CAÇADOR

ore

Julia Lee

Era de manhã, quando o primeiro raio de sol entrou pelas frestas da minha janela e encontrou meus olhos, me acordando. Tomei meu café da manhã rotineiro: café com leite e pão velho de ontem, mas um docinho cairia tão bem naquele momento, bom, não tinha tempo para isso, e nem para mais nada. Vesti meu uniforme, peguei minha espingarda e saí para mais um longo dia de trabalho na floresta, sendo caçador nunca se sabe o que vai acontecer. Estava calor, com lindas flores que coloriam a paisagem.

Segui meu caminho e encontrei com a pequena casa branca de Chapeuzinho Vermelho, uma doce e adorável menina que nunca tirava uma delicada capa de veludo dada pela avó. Encontrei apenas sua mãe, acenando um tchau para a floresta, fiquei curioso e, após um bom dia, perguntei para quem estava acenando, pois minha vista não alcançava nada mais além de árvores e flores.

-Bom dia, senhor caçador. Estou acenando para minha filha, que já saiu para levar alguns doces que acabei de fazer para minha mãe, a vovozinha. ela me respondeu, com uma voz suave e calma, enquanto me deliciava com aquele maravilhoso cheiro de doce saindo do forno - Ela está muito doente, e não conseguiria atravessar toda a floresta para vir aqui.

-O quê? Chapeuzinho está atravessando esta imensa floresta sozinha? perguntei exaltado, quase gritando.

-Sim, algum problema?

-Esta floresta está repleta de lobos e outros animais que poderiam engolir sua filha de uma bocada só!

-Ela foi bem orientada para não falar com estranhos. E qual seria o problema de um mero encontro com um lobo? Pode ser um lobo bom!

-Me desculpe minha senhora, mas acho que você está ficando louca. Por acaso acha que um lobo, um animal tão guloso e enganador, chamaria uma menininha para colher flores? Ele irá chamá-la para um viagem até seu estômago, isso sim!

Ela simplesmente deu de ombros e saiu batendo a porta em minha cara.

Dei meia volta e segui até a floresta. Chapeuzinho poderia estar em perigo. Fui correndo floresta adentro até ouvir a voz alegre da menina, forcei a vista e pude ver a garotinha conversando com um lobo. Me escondi atrás de uma moita para não ser visto e conseguir observar a cena melhor.

-Aonde você vai, menininha?- ele disse com um olhar faminto, salivando.

-Para a casa de minha avó, fica do outro lado da floresta, perto de um pequeno vilarejo- respondeu Chapeuzinho ingênua.

Queria atirar, e matá-lo de uma vez, com uma bala no peito, mas eles estavam muito próximos, poderia acertar os docinhos, digo a Chapeuzinho. Voltei a escutar, o lobo perguntou sobre os doces, ah aqueles maravilhosos doces que cheiravam tão bem... Enfim, a garotinha falou que sua avó estava doente, de cama, então ele disse algo que espantou muito: -Querida Chapeuzinho, me encantaria muito conhecer a vovozinha. Mas infelizmente hoje não estou com o tempo necessário para realizar tal atividade, então você poderia colher aquelas lindas flores e entregar para sua vó, dizendo que foi por minha conta?

-O quê? Um lobo pedindo para ela colher flores? Fiquei até um pouco tonto com aquilo. Após isso, o esperto animal sugeriu que Chapeuzinho seguisse pelo caminho mais longo dizendo ser um atalho, e quando a menina se virou ele saiu em disparada pela trilha mais curta, estava tão rápido que quando consegui retirar a espingarda do bolso não restava nem sombra dele. Me levantei de um tranco e fui até a garotinha que se distraia com as flores.

Perguntei a ela onde ficava a casa de sua avó, e então me apontou a direção que o lobo havia ido. Já tinha entendido tudo. O lobo, astuto como sempre, pegou um atalho para a casa da vovó, enquanto ela ia pela estrada de terra que se estendia a um percurso longo e demoraria horas a chegar a casa da avó. Assim o tratante daquele lobo comeria a pobre velhinha e esperaria por sua sobremesa: Chapeuzinho. Quando terminei o pensamento, a jovenzinha já desaparecera na trilha.

Me virei e corri desesperadamente por um atalho entre os pinheiros altos com folhas verdes, conhecia a floresta como ninguém, com tantos anos de experiência reconheceria cada trilha, por mais pequena ou estreita que fosse.

Continuei correndo, e como morava longe essa vovozinha. Mesmo com um bom atalho o lobo corria muito mais rápido que eu e ele saíra muito antes de mim, não conseguiria chegar antes dele.

Quando finalmente alcancei o pequeno vilarejo, após vários tropeções e caídas, levei mais uma eternidade para reconhecer a humilde casa da vovó. Com todo esse atraso consegui chegar um pouco depois da Chapeuzinho, me agachei no batente da janela, com a barriga roncando e a cabeça viajando em um mundo de docinhos, pude ver o lobo deitado na cama com camisola e touca, com o cobertor até o pescoço, olhando para a menininha, puxei a espingarda e empurrei o cano da arma por uma fresta no vidro, estava prestes a atirar quando me ocorreu que se o lobo tivesse comido a vovozinha um tiro errado poderia acabar em um desastre.

Encostei o ouvido na parede e ouvi a conversa: -Querida netinha - começou o lobo, afinando a voz - venha se sentar junto a mim na cama.

A menina foi, e logo se assustou com a aparência da avó.

-Que olhos grandes você tem! - espantou-se Chapeuzinho, já meio desconfiada.

-São para te ver melhor. - rebateu o animal.

-Que orelhas grandes você tem! - continuou a menina, insistente.

-São para te ouvir melhor.

-Mas que dentes grandes você tem!

Estava tão nervoso que até comecei a suar.

-São para te comer melhor!!!

Gritou o lobo se levantando em um pulo e engolindo a pobre menininha de um jeito aterrorizante. Estava encolhido ao lado da janela, com os olhos arregalados e o coração batendo feito louco, esperando silenciosamente a hora certa de entrar e dar um jeito naquele enganador guloso, do lobo, que já estava quase caindo de sono.

Quando ele finalmente dormiu, abrindo um sono pesado seguido por um ronco grave e alto, abri a porta da casa, as dobradiças velhas fizeram um rangido agudo, entrei vagarosamente no quarto sem fazer barulho, peguei meu facão de emergência, que sempre carregava comigo.

Cortei a barriga dele de onde saíram, horrorizadas, pálidas, Chapeuzinho e sua avó, fiz sinal para fazerem silêncio, fui até o jardim e peguei as maiores pedras que pude encontrar, ao voltar coloquei-as na barriga do lobo e costurei-as dentro do animal. Nós três nos sentamos na pequena mesa de chá ao lado da janela e esperamos o lobo acordar, o que não demorou muito. Então ao ficar de pé em frente à cama ele caiu de costas com um grito de dor e se estatelou no chão, morto.

Retiramos o lobo da casa e, ao entrarmos a vovó me disse ainda um tanto assustada: -Muito obrigada caçador, se não fosse pela sua milagrosa ajuda estaríamos mortas agora! Como podemos recompensá-lo?

Já ia dizer que não era necessário nenhum tipo de agradecimento, quando senti aquele cheiro divino de docinhos, e com a fome que eu estava poderia comer qualquer coisa -Bom, será que poderiam me dar alguns desses docinhos? perguntei receoso.

-Claro! - responderam elas em coro.

Sem hesitar montaram a mesa com uma toalha florida, três pratos, três xícaras e uma cesta recheada de gostosuras. Em pouco tempo estávamos nós nos deliciando com o chá e os doces, que por sinal eram uma delícia, os melhores que já comi.

Chapeuzinho deixou o aposento logo que o Sol começou a se esconder atrás das árvores e o céu foi sendo tomado por um tom alaranjado. A vovozinha parecia cansada e disse que iria tirar um cochilo, então resolvi voltar para minha casa, fui pela trilha principal, com estrelas que despontavam uma por uma no breu da noite, de barriga cheia e mais um dia de trabalho cumprido. .

DEZEMBRO DE 2017

CHAPEUZINHO NO OLHAR DO LOBO KARINA MICHELE FUJITA

- Olá diabos, na história de hoje vou contar como eu morri, onde eu morri e por que eu vim no inferno.

- Oba!! Queremos simmm!- disseram os diabos felizes.

- Então vamos lá!

“Era de manhã de domingo, um dia bem lindo e ensolarado . Eu estava na floresta morrendo de fome porque estava já há 3 dias seguidos sem comer nada. Quando eu vi a Chapeuzinho vermelho (para quem não conhece ela é uma menina doce, gentil, fofa, tola, boba, uma menina boazinha e a marca exclusiva dela é um capuz que ganhou de sua avó e desde então ela sempre anda com ele.) no meio da floresta com uma cesta e eu perguntei: - Oi Chapeuzinho! O que você está fazendo no meio da floresta andando com uma cesta?

- Olá Lobo, eu estou indo para a casa da minha vovozinha porque está doente, e vou entregar bolo e vinho.

- Onde é a casa da sua querida e linda avó?

- É um vilarejo do outro lado da floresta o nome dela é “ Vilarejo dos Sonhos”. - falou a menina com uma voz bem fofa e doce.

- Hum… Já escutei sobre essa vila em algum lugar! Parece um lugar ótimo e bonito.

Então eu tive uma ideia muito boa e tinha certeza que daria certo. Era o seguinte: eu iria falar para a menininha burra que no caminho da floresta havia um atalho (lado direito) e eu iria pelo outro lado porque é mais curto (lado esquerdo), mas a verdade é que queria chegar antes que a tolinha Quando chegasse na casa da avó iria fingir que era a Chapeuzinho Vermelho para convencer a velha a me deixar entrar e se conseguisse que ela acreditasse, entrar e engoli-la. Primeiro a gorda da avó e depois me trocaria colocando a sua roupa para esperar até que a garota chegasse e quando essa entrasse, eu também a comeria e voltaria para a floresta de barriga cheia.

Ahhhh mas que delícia seria comer essas duas em um dia só. Mas chega de relembrar sobre isso e vou contar como coloquei meu plano em prática. Comecei a conversa:

- Querida, vou te contar que o lado direito é um atalho para chegar no vilarejo dos sonhos e o lado esquerdo é a estrada mais longa.- disse eu tentando ser fofo.

- Obrigada lobo! Adeus!! Amei te conhecer.

- Tchau amorzinho! - sorrindo ironicamente para a Chapeuzinho e depois de ela virar de costas eu pensei como ela era tão burra! Nunca vi uma garota tão tola como aquela! Mas não importa vamo logo corri pela estrada mais curta!

E eu comecei a correr bem rapido, muito rapido mesmo para chegar bem antes e no começo da vista eu vi a Chapeuzinho colhendo flores e ela me olhou com um sorriso alegre e aberto e eu claro parei de correr só para ela não me desconfiar e eu sorri ironicamente. Ela parou de me olhar e continuou o caminho e comecei a correr mais rápido.

Depois alguns segundos cheguei na casa da avó e pelo que eu olhei era uma casa bem bonita, velha e cor de rosa com um telhado triangular.

Antes de entrar eu respirei um pouco para recuperar o fôlego e depois eu bati na porta e a vó disse: - Quem é?

- É a sua neta, vovozinha! Me deixe entrar na sua casinha pra eu te dar bolo e vinho e vamos conversar sobre a vida. - eu disse tentando imitar a voz da menina.

- Pode entrar minha querida! Você pode entrar quando você quiser.

- Brigada vovozinha!- eu entrei e exclamei com uma voz bem maléfica.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAH!- a avó gritou e eu engoli em um bocado e me troquei rapidamente com as roupas dela e após de uma eternidade ela chegou e disse: - Oi vovó! Eu posso entrar na sua casa para eu te dar bolo e vinho e vamos conversar.

- Claro minha querida, claro! Pode entrar na minha casinha!

Quando ela entrou a cara dela estava assustada e estranha. No começo ninguém falou mas depois a Chapeuzinho falou apavorada: - Oi vovó td bem com você??

- Sim meu amor!

- Nossa vovó que olhos grandes você tem?

- É para te ver melhor minha querida!- falei um pouco raivosa.

- Nossa que orelhas grandes você tem?

- É para te olhar melhor minha querida!- falei mais com raiva ainda - E que boca grande você tem?

- É para te comer!- eu rasguei a camisola e tirei a touca com tanta raiva e corri em direção dela e a menina começou a gritar e quando ela não tinha mais lugar para fugir eu engoli ela e e era uma delícia um gosto muito bom, tinha gosto de bala. Ai, no meio do nada um caçador alto, forte, musculoso, com um kit de armas, com uniforme brega de soldado arrombou a porta e disse: - Finalmente, eu te encontrei seu lobo safado. O que você está fazendo na casa avó, seu lobo gosmento?!?

- Como você me conhece, ah mas não importa....

- Eu te conheço com os jornais e revistas que eu leio querido e ainda mais aqui não vai ter mais nenhum animais que matam pessoas e eu não sou estúpido. Você comeu a avó e a Chapeuzinho!

- Adivinhão!! hahahahaha - Ah mas isso não vai ficar assim!

Foi quando vi o caçador furioso com uma cara vermelha saindo fumacinha, ele me bateu com uma força enorme na minha cara com uma arma desconhecida e eu desmaiei caindo de costas.

Depois eu pensei como eu estava ficando leve a minha barriga. É claro que o caçador cortou-a para tirar essas duas idiotas!!! Como pôde falhar um plano tão bom!!! Porque a minha barriga estava pesada de novo?

Desta vez não era uma coisa macia e sim uma coisa dura e estava duas vezes mais pesada que antes! Nossa o que seria isso??

- Aiiiii!!

Quando abri os meus olhos eu a vi a Chapeuzinho, a vovó e o caçador na minha frente e fiquei com muita raiva naquela hora e eu eu tentei pegar todos eles para sentir uma vingança.

- Aprenda que não pode mexer com lobos selvagens!!

Mas estava tão pesado que eu caí de costas e logo após disso o meu coração estava parando de bater, meu sangue estava parando de circular e eu descobri que eu tinha morrido.”

Chapeuzinho Vermelho sob o olhar do caçador.

Luisa Santos No dia 20 de setembro, foi o aniversário de Chapeuzinho, fui dar os parabéns e encontrei-a com a sua mãe e sua avó,e disse: -Olá, vi que você está bonita com seu capuz ,de quem você ganhou?

Ela respondeu: -Eu ganhei da minha querida avó. Eu adorei e ela fez da minha cor favorita,ele é de veludo e me dá sorte.

Passaram-se alguns dias, eu estava caçando por perto da casa de Chapeuzinho e ouvi sua mãe falando com ela: -Minha filha, vá pelo caminho da cidade porque o da floresta tem um lobo à solta,ele é mais comprido,mas pelo menos você vai ficar mais segura.

O caçador pensou “Ah! Ela pode encontrá-lo nesse caminho, melhor eu segui-la para protegê-la.”

Então ela foi, mas a menina teimosa que é foi pelo caminho da floresta, porque ele é mais curto do que o da cidade. Depois de andar um pouco, ela parou para colher flores, elas eram coloridas.

Alguns minutos depois, apareceu o lobo e ele começou a conversar com a menina. Eu estava meio longe, com isso não consegui ouvi a menina começou a andar por um caminho e a fera por outro, mas eu continuei a seguila.

Passados alguns minutos, a menina andou mais um pouco. Depois disso, ela se distraiu com algumas borboletas, finalmente chegamos na casa de sua avó. Ela era branca e no jardim tinha tulipas de todas as cores.

Parei para descansar. Perdi a menina de vista, quando eu ouvi um grito muito alto e estridente que vinha da casa da avó, saí correndo para ver o que tinha acontecido. Já peguei minha espingarda e entrei com as pontas dos pés.

Ao ver a fera, atirei bem no peito. Peguei a minha faca, com apenas três facadas consegui tirar a querida senhora.

-Vocês querem ir em algum lugar para comer?

- Boa ideia, Fiz um convite para elas: -Vocês querem ir em algum lugar para comer?

- Boa ideia, caçador.

-Tudo bem, mas só vou por causa da minha netinha.

- Vovó, posso chamar a mamãe?

- Pode, minha neta.

-Oba, vamos.

Fomos pegar outros docinhos na casa de Chapeuzinho e ficamos por lá para comê-los tomando um suco. Nós nos divertimos muito e fui embora para minha casa.

Chapeuzinho Vermelho pelo olhar do lobo Luiza Oliveira Olá, eu sou o lobo da famosa história da Chapeuzinho Vermelho. Provavelmente, você conhece esse conto pois existem diversas versões, de muitas pessoas, mas até hoje ninguém contou a verdadeira. Todos me reconhecem como o vilão do acontecimento, mas agora poderão ter a oportunidade de ouvir a verdadeira história dessa garotinha. Na verdade todos pensam que eu faleci, mas estão completamente enganados.

Tudo começou quando eu estava caminhando lentamente por um pequeno vilarejo bem perto do bosque onde moro , apenas para olhar o movimento nas ruas, quando avistei uma menina que utilizava um capuz vermelho, bem chamativo e uma moça que entregava uma cesta para a garota, elas estavam conversando em frente a uma casinha branca, com um quintal cheio de flores de todos os tipos como girassoes, margaridas, rosas e orquidias e de todas as cores amarelas, vermelhas e roxas, cercado por um portão enorme enferrujado , me interessei pela cena e resolvi me aproximar discretamente para escutar o que estavam conversando. Elas diziam: -Chapeuzinho, leve esta cesta cheia de doces para sua avó, ela está doente e precisa de algo para se curar.

- Tudo bem mamãe, estou com saudades da vovó!

Reparei que a mocinha estava indo pela floresta e decidi segui-la. No caminho a menina se distraia colhendo flores, procurado coelhos e subindo em árvores. A cesta que ela carregava estava repleta de doces deliciosos como pão de mel, bolo de cenoura, chocolates… Estava com muita fome, pois não me alimentava a três dias e fiquei com muita vontade de comer aqueles doces maravilhosos e não resisti.

Resolvi enganar a garotinha. Fui falar com ela, perguntei por que usava aquele capuz e ela respondeu: Foi minha vovó que me deu, por causa disso todos me chamam de Chapeuzinho Vermelho!

Contei um pouco sobre como eu era conhecido pela floresta e falei que era um lobo bom, com a intenção de ganhar a confiança dela. Ela me disse: Que legal lobo! Estou gostando de conversar com você.

Em seguida, indaguei o que ela estava fazendo na floresta e ela rapidamente exclamou:

-Estou indo levar esta cesta de doces para minha vovó querida!

Questionei aonde estava a casa de sua avó ela me respondeu: Fica no final de uma vila bem pequena cheia de pássaros muito longe de onde estamos.

Era a minha chance de enganar Chapeuzinho Vermelho. Resolvi dizer que conhecia um atalho, que na verdade era um caminho mais longo para eu chegar até lá primeiro, comer a avó e esperar disfarçado a criança. Ela me falou: - Que incrível, tantos anos indo para a casa de vovó e nunca descobri esse caminho! Vou tentar seguir por ele. Obrigada lobo!

Depois deste diálogo, fui correndo para a vila que a garota havia falado, o caminho realmente era longo e cheio de árvores, rios e cachoeiras, mas depois de um tempo e uma boa corrida cheguei até lá. Assim que alcancei a casa sentei em um banco ali perto para descansar. A casinha era feita de tijolos, não era muito grande, tinha um quintal enorme, cheio de rosas vermelhas, pássaros e árvores. O próximo passo do meu plano era tocar a campainha, imitar a voz aguda daquela garotinha para enganar aquela senhora. Foi isso que fiz. Dei três toques na porta e pronunciei que era a Chapeuzinho Vermelho, ela me respondeu: - A porta está aberta, entre minha querida netinha!

Lentamente abri aquela porta grande e pesada e avistei uma velha cheia de rugas, com olheiras e pálida. Ela aparentava estar surpresa e com medo. Com uma voz rouca murmurou: - Minha vista não está muito adequada, mas qualquer pessoa perceberia que você não é minha neta!

Contei meu plano para ela e disse que infelizmente teria que comê-la.

Espontaneamente ela exclamou: - Não por favor! Estava esperando Chapeuzinho Vermelho, minha querida neta. E me deparo com você uma criatura horrível. Hoje em dia não se pode mais confiar em ninguém!

Abri minha boca e...comi aquela senhora sem nem mastigar. Em seguida investiguei o armário velho de madeira, que havia no quarto e peguei algumas roupas para me disfarçar de avó. Deitei na cama e peguei o tricô que a senhora usava. Fiquei aguardando pacientemente a menininha. Esperei trinta minutos e a ingênua apareceu. Tocou a campainha e disse: Sou eu vovó, sua neta!

Falei para ela exatamente o que a avó me respondeu, mas tentando afinar ao máximo minha grossa voz.

Ela entrou alegremente, sentou em uma cadeira de balanço e se espantou: Que olhos grandes você tem!

Disse que eram para ver melhor, então ela exclamou: - Mas vovó que orelhas grandes você tem!

Respondi que era para ouvir melhor e ela insistiu: - Nossa mas que boca grande você tem, isso não é normal!

Não aguentei, quando parei para pensar, já tinha dito que era para comer aqueles maravilhosos doces. Agora não tinha mais jeito era a hora de pegar as comidas.

Preparei a minha boca, estava pronto para apanhar as comidas deliciosas e acabei comendo a menina inteira. Não tenho culpa que minha boca é gigante, meus dentes são muito afiados e a minha vontade de comer aqueles doces era intensa.

Depois de todos estes imprevistos, muito inesperados, o que eu mais gostaria de fazer era encontrar um lugar bem tranquilo para cochilar, resolvi ficar mais um tempo na cama dá senhora, mas aconteceu uma coisa que eu não esperava, um caçador forte, alto e magro entrou naquela casinha, á procura da proprietária e se deparou comigo, deitado na sua cama. Aquele caçador era muito esperto e raciocinou rapidamente que eu havia comido alguém. Por isso pegou sua espingarda e atirou em mim. Na verdade não foi em mim, foi quase em mim, ou seja não fui atingido. Não tinha tempo para pensar e resolvi fingir que estava morto para não arriscar levar outro tiro.

O caçador se aproximou com seu machado e cortou minha barriga para tirar a garota, a cesta e a vovó. Senti uma dor extremamente forte, mas não podia nem me mexer. Não sei por que, mas depois o homem costurou pedras em minha barriga e me jogou em um lago ali perto, não foi nada agradável, pois neste lago tinham piranhas e outros peixes que mordem, portanto, para minha sorte eu sabia nadar desde pequeno, então, mesmo com pedras na barriga , me salvei e estou completamente vivo.

Muito obrigada a todos pela atenção e espero que acreditem na verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho

Chapeuzinho Vermelho sob o olhar do lobo Marco Guatelli

A minha verdadeira hístoria Prazer leitores, eu sou o lobo, e hoje vou contar a verdadeira história de como comi a Chapeuzinho e sua vovó. Pois, então chega de enrolação, vamos direto para o que interessa. Eu… a desculpa leitor, esqueci de falar que meu nome é Lobaldo da Silvassauro, estava a dois dias sem comer, me sentia faminto, não sabia o que fazer , pensei e pensei, depois de um tempo tive uma ideia “Vou passar na cidade e dar uma olhada...talvez ache uma presa. Mas é perigoso e o caçador pode me matar.”

Meia hora depois, cheguei a uma conclusão “vou por dentro da floresta e dar direto na casa da Chapeuzinho, depois disso vou espionar a casa”. No momento em que cheguei, a mãe da menina estava entregando uma cesta com pães e uma garrafa de vinho, e ela falou para a pequena: -Filha, querida! Você pode me fazer um favor? Entregue essa cesta para sua vó, que está doente e precisa de comida e vinho.

- Claro, mamãe! Entrego, sim! - respondeu a menina animada para ver sua vó.

-Filha, vá pela floresta, pois lá tem muitas flores, então você pode pegar algumas e dar para sua avó.

- Sim! Vou pegar flores lindas! - exclamou a filha.

- Mas tome cuidado com o lobo, viu! - expressou a mãe.

-Pode ser, prezada mamãe. - respondeu Chapeuzinho Vermelho, sem ligar para o último aviso.

Nesse momento corri direto para a floresta, já tinha um plano, ele era magnífico.”Esperaria a menininha no ponto onde a trilha se divide, um caminho fica mais longo, mas possui muitas flores no trajeto e o outro é mais curto, mas não possui flores. Quando ela chegar vou falar para ir pelo caminho com flores. E iria pelo caminho mais curto, irei chegar antes que a Chapeuzinho na casa da vovó…” esse não é o final do plano, mas se quiser saber vai ter que continuar a ler essa história!

Quando ela chegou, senti aquele cheiro de carne humana delicioso, ela me perguntou qual era o caminho com flores para chegar na casa de sua avó e eu apontei para ele, assim ela me agradeceu e continuou o caminho alegremente recolhendo flores para sua avó, depois do momento em que terminei de conversar com a minha presa, corri pelo caminho mais curto, cheguei bem antes na casa da vovó e pensei “Agora é a hora do meu jantar, tão apetitoso…”.

-Olá querida vovó, tudo bem com você? Vim trazer uma cesta com comida e vinho para você, porque a mamãe me avisou que você está doente...Você pode abrir a porta, por favor? - falei com uma voz bem fina.

-Netinha querida! Estou um pouco doente, obrigada pela cesta, venha aqui, a porta está aberta meu amor! - respondeu a velhinha feliz pela a presença da “neta”.

Então, já que eu não tinha muito tempo, girei a maçaneta com delicadeza, empurrei a porta e corri com muita rapidez em direção à cama da vovó. Quando cheguei na cama da vovozinha que estava tomando chá, não perdi a oportunidade e a comi de uma vez por todas, ela não deu nem um piu, estavam deliciosos, aquela carne macia e aquele sangue doce. E é claro que não esqueci de tirar o roupão da velhinha antes do jantar, vesti-o e me preparei para a sobremesa chegar.

Quando a menininha se aproximou, disse para ela abrir a porta e ir para o quarto, ela estranhou minha voz, mas dei uma desculpa, falei que estava rouco. Ela entrou no quarto e começou a falar sem parar: -Vovó! Trouxe uma cesta com comida e vinho para você.

-Querida! Você está linda! - me esforçando para falar com a voz da vovó.

-Mas vovó, que braços grandes a senhora tem… - respondeu chapeuzinho.

-Aaa netinha, é para te abraçar melhor amor… - falei, com medo da menina descobrir que sou eu.

-Entendi vovó, mas que olhos grandes você tem… - ela indagou.

-É para te ver melhor, minha querida… - respondi ainda com fome.

- E vovó, que dentes grandes e afiados a senhora… -expressou a garota.

-Aaaa… é para te comer melhor!!!!! - retruquei com água na boca.

Comi a menina com muito apetite e depois voltei para a floresta bem satisfeito e tranquilo, pois lembrei que os caçadores estavam de férias. Mas a mãe da mocinha ficou assustada, porque sua filha não voltou. Então começou a procurá-la pela floresta, mas neste momento, eu estava dando uma cochilada e infelizmente ela me encontrou dormindo do lado de uma árvore bem grossa, onde podia me apoiar. Já que ela estava com o caçador ele pegou um machado não perdeu a chance de procurar sua filha na minha barriga. Bom… quando, estava dormindo ouvi alguns passos e depois senti uma coisa na minha barriga, não consegui reparar o que era e quando acordei estava aqui no céu vendo Chapeuzinho passeando com sua mãe e sua avó pela cidade, se você não descobriu o que aconteceu comigo, vou te falar, eu morri…

CHAPEUZINHO VERMELHO SOB O OLHAR DO CAÇADOR MARIA CLARA

GET TO KNOW BARCELONA

SIGHTSEEING IN BARCELONA

Bom primeiramente você com certeza já deve ter ouvido ou lido aquela história que agora não estou me recordando, mas deixe-me tentar lembrar. Ah sim lembrei! Chama-se Chapeuzinho Vermelho, ou melhor, o dia que eu consegui salvar uma graciosa menina e uma avó do perigo daquele esperto e guloso Sr.Lobo.

Tudo começou num forte clima de calor no vilarejo. Eu, o caçador, estava cortando lenha para cobrir a minha barraca no teto depois de um forte dia de chuva.Como estava muito calor, resolvi me refrescar com uma limonada e fui até a minha barraca pegá-la. No caminho, ouvi uma voz suave e muito agradável e outra um pouco mais forte que parecia estar preocupada.

Eu resolvi me aproximar um pouco mais, pois afinal eu sou o caçador e minha obrigação é deixar as pessoas seguras sem nenhuma preocupação, pude ver pela fresta da janela que tinha uma mãe conversando com sua filha. E elas começaram esse diálogo: -Minha filha, leve este bolo e esta jarra de suco dentro da cesta para a sua avó, ela está muito doente e já faz dias que está de cama. Antes de ir Chapeuzinho não se esqueça, tome muito cuidado no bosque, pois fiquei sabendo por moradores de lá que um lobo foragido não come há dias.

E logo após isso escutei a voz suave: -Claro mamãe querida,vou tomar muito cuidado. Obrigada pelo aviso.

Depois disso eu pensei, pensei e pensei. “ Isso está me cheirando coisa ruim, vou segui-lá e assim poderei ver se essa linda mocinha está correndo perigo.”

A menina já ia saindo de sua casa dando um aceno de mão a sua mãe.

Ela andava lindamente galopando até chegar no começo da floresta, lá tinha uma placa que eu mesmo havia escrito.

“Cuidado área de perigo.”

A menina parou um instante para ler o que havia na placa, mas continuou andando normalmente pelo caminho. Para ela não me achar fui me escondendo atrás dela, de árvore em árvore, observando-a de longe.

Foi a partir daí que o perigo tinha começado a surgir, atrás das moitas vi duas orelhas marrons para fora, procurei ficar mais atento.

A criatura saiu das moitas saltando na frente da menina.

-Bom dia linda mocinha como vai? Aonde está indo ? O que tem nessa cesta? -o lobo perguntou lambendo os beiços.

A mocinha respondeu com um lindo sorriso carismático em seu rosto: -Bom dia senhor lobo, estou indo para casa da minha vovozinha que fica a sete minutinhos daqui depois daquela casinha laranja. E eu estou levando um bolo e uma jarra de suco para ela, pois está muito doente.

Era o lobo foragido de que todos falavam. -afirmei para mim mesmo.

-Hmmm entendi, mas você sabia que não precisa andar tudo isso, né? Tem um atalho muito mais curto na direção daquela plaquinha, você até pode aproveitar para colher umas flores do jardim de lá para a sua vovó. -falou ele enganando a menina com seu sorriso falso.

-Sério? Que demais Sr. Lobo, obrigada de verdade,vou pelo atalho que você disse. - disse a mocinha.

Então ela começou a andar para ao caminho que ele disse, pegando lindas flores e as cheirando.

Depois disso, ela caminhou ainda por uma longa distância.

“Na certa ele enganou essa menininha para chegar mais rápido na casa da avó, mas que ingenuidade dela, hein.”. Ela tinha acabado de chegar á casa da vovó e deu três batidinhas na porta.

-Quem é? - falou a avó com uma voz estranhamente grossa.

Me veio na cabeça ser….. sim talvez o que você deve estar pensando agora, o lobo, mas ao mesmo tempo não dava para ter certeza de que era realmente ele, resolvi não me precipitar, afinal podia apenas ser a voz da avó doente.

A menina tinha respondido sobre aquela pergunta.

- Sou eu a Chapeuzinho sua neta querida, trouxe seu bolo predileto e uma jarra de suco.

-Minha querida - respondeu aquela mesma voz - Pode entrar. Estava mesmo esperando-a.

Vi a menina abrindo a porta lentamente e depois disso só pude vê-la a fechando e nada mais.

Me aproximei mais um pouco sobre a janela para poder observar o que acontecia.

-Pode deixar sua cesta aí minha netinha.- falou a criatura.

Então,se aproximando um pouco mais, a mocinha se espantou: -Nossa vovó, você está doente mesmo, hein! Mas que orelhas grandes!

-É para te ouvir melhor minha menina.

-E que olhos grandes você tem.

-É para te enxergar melhor minha querida.

-E que nariz grande você tem.

-É para sentir seu perfume melhor meu docinho!

-Nossa mas que boca enorme você tem.

-Essa é pra te comer mesmo! - o lobo gritou e saiu com um pulo da cama engolindo-a sem mesmo mordê-la.

Depois dessa vez , ainda pude ouvir a menina gritando dentro da barriga do lobo e logo, numa piscada de olho, entrei arrombando a porta o mais rápido possível. E com a minha espingarda não pude esperar mais de um segundo para puxar o gatilho na frente do lobo atirando sem piedade.

Quando o olhei já ele estava morto caído sob a cama.

Peguei meu facão e com duas cortadas dava para ver uma toquinha. ”Que estranho a Chapeuzinho não tem uma touca lilás ” - depois desse pensamento dei a terceira cortada e puxei a pessoa que estava me deixando louco de curiosidade, e não é que era a vovozinha ? - a senhora da casa verde que é muito simpática, ela estava um pouco suja de sangue, mas era ela mesmo.

Também vi quem tanto estava esperando, a menininha. E sem dar um corte puxei-a.

-Obrigada senhor caçador.- falou a vovozinha me agradecendo.

-Muito obrigada caçador por me salvar caso contrário não saberia o que poderia ter acontecido, mais uma vez obrigada! - contou a menininha.

Depois disso foi só coisa boa, me convidaram para tomar um lanchinho e um suquinho que por sinal me lembro até hoje, estava maravilhoso.

E essa foi a história contada por mim o glamuroso, corajoso e forte caçador que salvei as duas de uma cruel criatura.

ass: caçador.

Chapeuzinho Vermelho sob o olhar do lobo Mariana Campos Chapeuzinho Vermelho, uma menina doce, que ficou sendo chamada assim após ganhar um capuz vermelho de sua avó quando era pequenininha. Nunca mais parou de usá-lo, pois amou muito o presente. Uma garota muito querida por todos, menos por mim, o lobo, eu não concordo nem um pouco que ela seja todas essas coisas, pois para mim não é. Ela que me fez estar aqui agora, todo dolorido. Bom, mas vamos começar do início.

Em um belo dia para todas as pessoas, menos para mim, quando estava andando pela floresta, passei pela casa de Chapeuzinho e a ouvi conversando com sua mãe: -Filha, sua avó está muito cansada e doente. Para ela melhorar resolvi preparar um cestinha com bolo e um frasco de suco de uva, mas estou trabalhando muito aqui em casa, então não tenho tempo para levar a ela, você pode fazer fazer esse favor para mim?

-Sim claro mamãe! - disse a menina com voz de ânimo.

-Mas lembre-se de ir pela aldeia e não pela floresta! -insistiu a mãe.

Está. bem - respondeu a garota.

Bom, até agora descobrimos que não fui eu que insisti para que a mãe fizesse os docinhos e pedisse para que Chapeuzinho os levasse à casa da sua avó - mas continuando o que eu contava...

Chapeuzinho Vermelho insistiu em ir pela floresta, desobedecendo a sua mãe e sem que ela soubesse, e foi.

Estava indo tudo certo, quando apareceu nessa história a pior pessoa do mundo, para mim, o caçador, e ele disse a ela: -Chapeuzinho, que bom te encontrar, mas aqui?

-Olá caçador, estou indo à casa da minha avó, por isso vim pela floresta! -respondeu a menina, com uma voz aguda.

-Mas tome muito cuidado com o lobo, pois ele está nessa parte da floresta, hoje de manhã o encontrei, tentei caçá-lo, mas não consegui - disse achando-se a pessoa mais valente do mundo!

-Vou tomar cuidado, obrigada pela dica! -falou a garota.

Alguns passos depois, ela encontrou o melhor e mais esfomeado lobo e eu disse para ela: -Olá bela menina, sou eu o lobo.

-Euu se-e-ei. - respondeu a menina gaguejando.

-Aonde está indo? E o que está levando com você?- eu perguntei, se quisesse ou precisasse de ajuda com o caminho eu a ajudaria, e perguntei o que estava levando porque sou muito curioso… Realmente estava há dias sem comer.

-Eu estou indo para a casa da minha vovozinha, porque ela não está se sentindo muito bem e estou levando uma cestinha com um frasco de suco de uva e alguns bolinhos- a menina bobinha, me respondeu dizendo tudo o que eu precisava…

-’’Coitadinha!’’...- eu respondi com uma com uma entonação falsa.-Mas para a velha, opsss, sua vovó ficar mais feliz ainda com as suas surpresas por que você não vai por esse outro caminho e recolhe algumas flores? - eu estava mostrando para a Chapeuzinho o caminho mais longo para que pudesse pegar o caminho mais curto e chegar à casa da velhinha antes.

-Boa ideia!!!! Vou recolher algumas flores, obrigada pela dica, tchau - gostando da minha ideia respondeu ela.

-Espera. Não é perigoso você andar na floresta sozinha? Aonde mora a sua avó? - eu que sou esperto estava fazendo a pergunta mais espetacular para meu plano. o lobo mais esperto fazendo a pergunta mais esperta para seu plano!

-Só subir o morro,virar a direita e andar um pouco até chegar a primeira casinha.Então tchau. - disse Chapeuzinho, a mais burrinha.

-Tchau, SUA AVÓ VAI ADORAR AS FLORES! -falei me afastando da menina.

Logo depois que a perdi de vista saí correndo em direção a casa da vovó, óbvio que pelo caminho mais rápido,ela iria demorar muito mais tempo recolhendo flores.

Depois de eu andar muito cheguei a casa da velha, e tentando imitar a voz da Chapeuzinho Vermelho bati na porta e entrei.

-Oi vovó sou eu a Chapeuzinho, trouxe para você uma cesta com bolinhos e um frasco de suco de uva! -eu disse, mas na verdade estava só disfarçando minha voz fingindo ser uma linda netinha, pois quando eu entrasse na casa da vovó eu a comeria de uma só vez!

-Pode entrar querida, a porta está aberta.- respondeu a senhora com uma voz de quem realmente estava doente.

Quando eu abri a porta não pensei mais em nada, só em comê-la. E foi isso que aconteceu, antes que qualquer um pudesse contar dois segundos, a vovozinha já estava na minha barriga.

Depois disso ainda não estava satisfeito, pois estava há dias sem comer, faltava algo para fechar meu menu, a Chapeuzinho. Só esperei uns 10 minutos para ela que ela chegasse e batesse na porta: -Olá vovó sou eu a Chapeuzinho, trouxe alguns bolinhos, e um suco de uva, para tentar melhorar suas dorzinhas!!-disse ela muito animada.

-Querida Chapeuzinho pode entrar, a porta está aberta!- Eu respondi, muito animado para engoli-la de uma vez só!

A menina entrou na casa me estranhando, mas para ela não começar a descobrir que eu realmente não era a avó, pois o meu plano não podia dar errado,eu comecei a puxar o papo: -Boa tarde querida, tudo bem? - exclamei muito animado!

-Sim vovó, mas antes de tudo posso te fazer uma pergunta?- exclamou a garota para mim com um rosto um pouco apavorado.

-Pode claro, meu bem! - eu falei.

-Por que suas orelhas estão tão grandes?- perguntou a menina.

São para te ouvir melhor!!!- eu respondi.

-Vovó por que olhos estão tão grandes?- a menina disse aflita.

-Para te enxergar melhor!- falei cansado de perguntas bobocas!

-Por que seu nariz está grande?- exclamou a peste da menina insistente.

-Para te cheirar melhor!- respondi a ela.

-E vovó, por que sua boca está tão grande?- perguntou a menina.

-É para te comer!!!!!!-depois disso já fui logo pular em cima da menina para digeri-la, ela completou meu menu, até essa parte aquele dia foi muito bom!

Logo após dessa deliciosa aventura fui tirar uma soneca, em frente a casa da vovó, sentado em uma árvore. Já que as duas coisas que eu prefiro no mundo são dormir e comer.

Nesse momento, infelizmente, o caçador que conversou com a Chapeuzinho na floresta passou em frente à árvore em que eu estava tirando uma soneca. Óbvio que não estava vendo isso e você deve estar se perguntando como eu sei o que aconteceu. É porque m outro dia, a Chapeuzinho passou pela árvore que eu não consegui levantar até agora. E eu pude pergutnar para ela como que ela e a vovó saíram da minha barriga e como apareceram pedras no lugar das duas. Ela mesma me disse ao fim da história que o caçador me viu dormindo com uma barrigona enorme e pôde pensar em tirá-las de lá. Ao me ver dormindo, pensou:

-O lobo que eu conheço, que mora nessa parte da floresta não tem esse tamanho de barriga, tem uma não tão menor, mas é menor! Será que ele aprontou alguma? Acho que ele comeu alguma coisa que não devia! - depois que ele disse isso, aí, dói até de pensar, ele pegou uma faca e cortou a minha barriga, depois colocou pedras duras e que incomodavam no lugar da minha refeição de vovó e netinha.

E isso que me fez estar aqui, agora, sentado em uma árvore, com um monte de pedras na minha barriga escrevendo um texto, para ver se alguém me socorre, talvez um caçador do bem para os lobos e do mal para a Chapeuzinho.

CHAPEUZINHO VERMELHO SOB O OLHAR DO LOBO MAU PEDRO BASTOS

- Olá meu nome é Jonathan, e eu sou o famoso lobo mau da história da Chapeuzinho Vermelho quer dizer eu, era.

-Agora eu estou morando no inferno(mas em compensação agora eu sou o rei do inferno) e sabe por quê? EU PERDI MINHA VIDA PORQUE TENTEI DEVORAR UMA GAROTA E SUA VOVOZINHA MAS UM CAÇADOR DA REGIÃO ME MATOU E RESGATOU AS DUAS DO MEU ESTÔMAGO!!!.

Bom, isso é só um detalhe da minha história que vou contar agora.

Em um dia de muito sol enquanto eu caminhava pela floresta senti um cheiro maravilhoso vindo de um pequena casinha de tijolos. Quando olhei pela janela, avistei uma menina com um bolo e um vinho conversando com sua mãe. Como eu não comia há dias resolvi esperá-la sair de casa com a comida na cesta Quando finalmente saiu da casa e caminhou em direção da floresta adentro, eu pude vê-la, corri em sua direção e comecei a falar com muita calma:

-Olá garotinha como vai você?

-Vou bem seu lobo -disse ela com um sorriso.

Na hora quis devorá-la, mas não me atrevi por causa dos caçadores da região. Eu continuei a conversar com a garotinha ironicamente: - Como você se chama?

- Me chamo Chapeuzinho Vermelho!

- Como você se chama, Senhor Lobo?

- Me chamo Jonathan!

E depois disso perguntei para ela: - Aonde você vai assim tão cedo jovenzinha?

- Vou até a casa da minha vovozinha levar um bolo de limão e uma garrafa de vinho de uva, pois ela está muito doente.

- Aonde é que essa velha boba mora? acidentalmente deixei escapar uma frase.

- O que você disse? - respondeu Chapeuzinho.

- Desculpe, eu quis dizer onde mora sua querida vovó…. .

Ela mora em outra aldeia, e o único jeito de chegar lá é pela floresta. Há dois caminhos o da trilha, um que é o mais curto e o caminho do sol, que é o mais longo e também mais bonito - refleti por um instante e propus: -Chapeuzinho , que tal você colher algumas flores ?

-Oba! Adoro flores, principalmente quando as dou de presente para minha avó.

Prossegui com a conversa: - Ouvi dizer que o caminho do sol é repleto de flores de todos os tipos,formas,cores e tamanhos.Por que não colhe um lindo buquê para a sua vovozinha?

- Obrigado senhor Jonathan, vou colher as flores neste instante.

Ela seguiu pelo caminho mais longo em disparada, enquanto eu corri o mais rápido que pude para chegar à casa da vó .

Percebi que a casa da avó era grande, branca, tinha muitas flores,algumas macieiras, um laguinho e um cercado cheio de galinhas, leitões e coelhos. Como estava com muita fome resolvi comer nove galinhas,dois leitões e treze coelhos. Depois de comer esse lanche, resolvi entrar na casa para comer o prato principal, que no caso era a vó.

Bati na porta da casa da senhora e gritei afinando a voz: - Vovó sou eu ,Chapeuzinho, sua neta favorita.

Em questão de minutos uma voz rouca ecoou da humilde residência de madeira: - Olá querida, é só empurrar a porta e entrar.

Quando entrei na casa, logo rumei para o quarto da avó que ficava no segundo andar, e tratei de engoli-la antes que ela gritasse por ajuda.

Logo após isso vesti a camisola a touca e os óculos da idosa, me deitei na cama e fechei as cortinas.

Depois de algumas horas deitado ouvi uma voz gritando: -Vovó sou eu Chapeuzinho Vermelho, posso entrar???

Respondi imitando a voz da vovó: - Claro que pode minha querida é só empurrar a porta, mas não se esqueça de trancá-la quando entrar aqui.

Ela entrou na casa e seguiu para o quarto e quando me viu na cama disse desconfiada: -Vovó, que orelhas grandes você tem!!!

Respondi: É para te ouvir melhor !-falei com com voz rouca imitando a da vovó -Que olhos grandes você tem!

-É para te ver melhor minha queridinha!

- Mas que boca grande você tem!

- É para falar melhor minha neta!

- Que dente grandes você tem!

- É para te devorar ainda melhor-Começei a rir diabolicamente - AHHH!!!!!!! socorro um lobo!!!!!!!! - gritou Chapeuzinho, desesperada.

Falei para ela furioso: - Volte aqui minha sobremesa!!!!!

Ela correu para o porão, mas nem teve tempo de descer as escadas porque eu a peguei pelo capuz e a engoli em uma bocada só. Depois voltei para o quarto, deitei na cama e comecei a roncar muito alto.

Enquanto eu estava dormindo, ouvi machadadas nos arredores e depois de alguns minutos pude entender que eram fortes golpes de machado na porta da casa. Olhei pela janela e vi que era um caçador que tentava arrombar a porta com um machado e uma espingarda para me matar.

Quando ele entrou na casa eu comecei a olhar com raiva para ele e fui atacá-lo,porém na hora em que ele atirou uma bala de espingarda do meu lado, eu desmaiei de susto.

Ao perceber que ninguém estava na casa e achei que eu tinha assustado o caçador, porém depois de um tempo senti um peso no estômago. Achei normal, pois eu tinha acabado de comer.

Em seguida, fui ao laguinho próximo da casa para beber água e matar a minha sede,mas ao me debruçar para alcançar a água, eu comecei a rolar e depois cai no lago. Percebi que o caçador, a garota e a idosa tinham fugido e encheram meu bucho com pedras e…

No momento em que acordei , olhei para os lados e vi que eu estava no inferno… Já o caçador, a vovó, Chapeuzinho Vermelho e sua mãe comemoraram a minha morte com um piquinique e viveram felizes para sempre.

October 2019 / Issue 10 / Volume 2

CHAPEUZINHO VERMELHO SOB O OLHAR DO LOBO Pietro Gorios Olá, eu sou o lobo e estou no hospital depois do caçador cortar minha barriga.Chamei o médico e falei para olhar a minha barriga ele olhou e me disse que tinha alguns órgãos cortados, perguntou o que tinha acontecido eu o contei: -Eu estava lá andando na floresta com fome quando vi uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho que era doce, gentil, educada e estava usando um capuz vermelho conversando com sua mãe que disse para levar uma cesta para sua avó e pediu para não falar com estranhos.Eu estava pensando em um plano não consegui,mas continuei pensando.Comecei a segui-la atrás de uma árvore porque na floresta tem muita árvore.Ela encontrou o caçador que é bravo, corajoso e forte grandalhão que usava um machado e uma arma.A garota deu oi para ele que respondeu.Então pensei em um plano e entrei na frente dela já perguntando para onde estava indo foi quando me respondeu que estava indo para casa de sua vovó, portanto falei: vamos apostar uma corrida você vai pelo caminho mais curto e eu pelo mais comprido.

Mas o dela era mais comprido e o meu mais curto e iria come-las e sua avó Então o doutor perguntou: - O QUEEEE você disse? Você ia comer a Chapeuzinho e a vovó dela?

Respondi: - Se hamburger fossem humanos todo mundo iria achar que você é do mal.

- É verdade.

- Onde estava na história?

-Quando enganou-a e iria apostar corrida.

- Ah é, fui correndo pelo caminho mais curto e ela andando pegando flores Quando cheguei lá bati na porta, a vovó perguntou com uma voz fina e rouca: -- Quem é?

Respondi mudando de voz para ela não perceber: -- É sua netinha Chapeuzinho Vermelho trouxe bolo e vinho.

-- Entre está aberta.

Entrei e a vi usando uma camisola e um gorro, portanto fui muito rápido pulei na cama e a comi.Logo me vesti de vovózinha, deitei na cama e esperei a garota chegar.Assim que chegou ela bateu na porta e perguntei quem era tentando imitar a avó então ela respondeu que era Chapeuzinho eu falei para entrar que estava aberta, ela entrou, me olhou e perguntou:-- Que olhos grandes você tem.

-- É para te ver melhor minha querida.

-- Que braços peludos você tem.

-- É para te abraçar melhor .

-- Que orelhas grandes você tem.

-- É para te ouvir melhor.

-- E que boca grande você tem.

-- É para te comer!!!

Por isso ela saiu correndo e gritando Socooooorro!!! e eu correndo atrás dela quando o caçador apareceu com uma faca cortando minha barriga tirando a vovó de lá.

Logo vocês apareceram e me resgataram.Quanto tempo eu vou ficar de repouso?

--3 meses --Que raaaivaaa!!!

CHAPEUZINHO VERMELHO REESCREVENDO SOBRE O OLHAR DO LOBO MAU

By Thomas K. Terada Ah! Olá eu sou o lobo, lobo mau, chame como quiser. Você deve estar se perguntando “ O LOBO MAU MORREU’’ sim eu morri, mas estou aqui em forma fantasma ou espírito .

Hoje irei contar a vocês o que realmente aconteceu naquele dia.

Eu acordei bem cedo, me estiquei e fiz minha caminhada matinal, naquela época eu sonhava em ser um lobo saudável, apesar não resistir ao um belo docinho , ao terminar a volta, voltei para minha toca tomei um copo de água. Sai de casa para começar a segunda série, mais uma caminhada, de repente senti um cheiro delicioso de bolo de fubá acompanhado de algumas vozes. Segui o cheiro que me levou até uma casa nível mediano, no momento minha barriga roncou e me fez lembrar que não comia Há 3 dias na na ultima vez que havia comido foi um canário de asa quebrada.Em seguida vi que estava indo em direção à floresta. Entrei na frente da menina.

-Olá é… -logo vi que em seu capuz estava escrito CHAPEUZINHO VERMELHOChapeuzinho Vermelho, onde vai tão sozinha e o que tem nessa deliciosa cesta de piquenique?-perguntei - Minha avó está tão doente, de cama, mal pode ir ao banheiro. Então eu e minha mãe fizemos um bolo de fubá com bastante erva doce, fizemos uma vitamina de abacate, maçã, banana,leite,aveia e açucar.

Disse a garotinhas. Em minha cabeça eu imaginei “Eu sabia que era bolo de fubá’’.

- Já sei conheço um atalho. Que tal você ir por ele e eu vou por outro caminho. Vamos ver quem chega primeiro?-disse eu ansioso para minha próxima refeição(Chapeuzinho,vovozinha e a cesta de doces).

Logo mostrei o caminho mais demorado dizendo que era um atalho enquanto eu ia pela rota menos demorada. Ela por ser criança me deu até mais tempo para eu chegar na casa da vovozinha. Ao aproximar do local, bati na porta tentando imitar a voz da garotinha de capuz vermelho:

- Olá vovó sou eu Chapeuzinho Vermelho me deixe entrar. Trouxe bolo e vitamina para a senhora.

-Ok. Entre está aberto!- Exclamou a velha.

Ao entrar ela gritou muito alto, logo fechei a boca dela e a comi em uma só boca da.

Passados alguns minutos, a menina de 6 anos bateu na porta. Subitamente coloquei as roupas da Senhora, me cobri com o lençol e a colcha. Chapeuzinho me perguntou se podia entrar, eu disse que sim.A Chapeuzinho Vermelho deixou a cesta de doces ao lado da porta e ela começou um questionário: - Que orelhas grandes você tem.

- Escutar melhor sua doce voz.

- Vovó que olhos grandes você tem -É para te ver melhor.

- Que nariz grande você tem.

-Que dentes enormes você tem - É para te comer!

Chapeuzinho gritou tanto que o maldito do caçador ouviu.Eu e comi a menina tão rápido que até me deu uma tremedeira.

Quando o caçador apareceu lutei com ele por alguns minutos. Soco meu, chute dele …

Estava tudo muito justo até o momento em que ele sacou a arma e me deu 3 tiros no peito.

Afinal são minhas patas contra um rifle de caça. Um pouco injusto, não? Mas se não fosse a minha fome e meu instinto selvagem, juro que seria totalmente diferente.Tudo isso na verdade não é minha culpa? eu acho. Eu ouvi falar que elas até comemoraram com a minha trágica morte.

Chapeuzinho Vermelho sob o olhar do lobo Victor Fromont

Sou o lobo e vou contar como me livrei de uma fome muito grande Eu estava há 3 dias sem comer, sem nada e enfurecido sem comer nada!Estava andando, procurando alimento .E logo vi uma casa , ouvi uma conversa de uma pessoa com voz de mulher com uma menina que aparentava ser sua filha.

A mulher disse para a menina levar manteiga e vinho para a vó então armei um plano para comer a menina e já aproveitar para comer a vó também tinha dito para tomar cuidado comigo. Tive a ideia de andar escondido para metade do caminho para quando já não pudesse me avistar mais.

Eu pensei que logo iria chamar um caçador porque todos procuram muito os lobos para trazer segurança para as pessoas que moram perto .

Decidi começar a segunda parte do plano para conseguir comer aquela criança e achei que não iria funcionar estava de um lado pessimista de outro otimista . Comecei perguntando preocupado com tudo que estava acontecendo para a menina de capuz vermelho achando que ela não era ingênua: Que olhos grandes você tem?

-É para te olhar melhor -Que orelhas grandes você tem?

-Que dentes grandes você tem?

-É para te comer!! pulei a comi e satisfeito