Livro de Contos - 2º ano A

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Livro de contos 2°A

2020


APRESENTAÇÃO

Cara leitora e caro leitor,

Quer conhecer alguns contos de fadas? Já conhece? Que tal relembrar de alguns deles? Neste livro, você poderá ler duas histórias bem conhecidas: “A história dos três porquinhos” e “Chapeuzinho Vermelho”. As crianças do 2°ano A reescreveram essas histórias para encantar os leitores e leitoras da Escola Santi. Para isso, primeiro elas leram as histórias, observando as características dos cenários e personagens, grifando palavras e expressões utilizadas nos contos. Em seguida, foi o momento de planejar o conto para não esquecerem nenhuma parte da história na hora da escrita. Enquanto isso, estudaram o uso da pontuação no discurso direto e a letra maiúscula em nomes próprios, além de algumas regras ortográficas como o uso do R e RR, G e GU, C e QU. Iniciamos a escrita do conto coletivamente e, após determinado episódio da história, as crianças continuaram sozinhas, virtualmente. Após a escrita, foi o momento de revisar se tinham escrito o conto todo com detalhes e utilizando todos os aspectos notacionais estudados. Depois dessa revisão, as professoras ajudaram a fazer uma leitura final, corrigindo o necessário para a publicação interna deste livro. Foi um trabalhão! Por fim, as crianças fizeram suas ilustrações e montamos juntas o livro com muito carinho e dedicação. Esperamos que gostem das histórias.

Boa leitura. Professoras Lara e Catarina.

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO​………………………………………………………………………………………………..2 A HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS​………………………………………………………...4 Benjamin Pereira Hors Vieira……………………………………………………………………………...5 Daniel Sesso Tranquilli………………………………………………………………………………………...8 Felipe Aguirre Ferrari Nogueira………………………………………………………………………….11 Fernando Henrique Mantoan Brochi.………………………………………………………………...15 Isis Absy Ribeiro………………………………………………………………………………………………..19 Júlia Stuchi de Carvalho…………………………………………………………………………………….23 Rafaella Dalfovo Farah Santos…………………………………………………………………………..27 Sarah Polity Moss……………………………………………………………………………………………….30 Sofia Tavares Rostom………………………………………………………………………………………..34 Theo

Barião

da

Fonseca

Braga…………………………………………………………………………..38 Vicente Gonçalves Laguna………………………………………………………………………………...42 Yasmin

Pinheiro

Simões……………………………………………………………………………………..45 CHAPEUZINHO VERMELHO​…………………………………………………………………………...48 Artur Dobner Ferrari Nogueira…………………………………………………………………………..49 Dante Oliveira de Andrade…………………………………………………………………………………52 Ester Landim Camarotti…………………………………………………………………………………….55 Gabriel Calmon da Costa Possebom………………………………………………………………...59 Kenzo Yoshimura Inocima…………………………………………………………………………….……63 Mariana Soares Russo………………………………………………………………………………………..67 Marina Frechiani Leite Ezabella………………………………………………………………………...70 Pedro Takimoto…………………………………………………………………………………………………..74 Rafael Scigliano Dabbur Caruso Borges…………………………………………………………….78 Rafael Dalul Byington………………………………………………………………………………………..81 Teresa

Freitas

Borba…………………………………………………………………………………………..84 3


A história dos três porquinhos

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A história dos três porquinhos por Benjamin Pereira Hors Vieira

Era uma vez quando os porcos faziam rimas. Quando as galinhas cheiravam rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh!

Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. No dia seguinte, um lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o porquinho falou: - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! 5


Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O segundo porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo porquinho construiu a sua casa com ele. No dia seguinte, o lobo apareceu e disse: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. E o porquinho disse: - Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O terceiro porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o lobo ele foi e falou com o porquinho: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o porquinho. Quando o lobo descobriu que, por mais que soprasse e bufasse, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? - Onde? - Lá nas terras do Senhor Silva.

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Então, o Porquinho foi colher nabos lá na terra do Senhor Silva. Ele foi e voltou antes do Lobo. Então o Lobo combinou de colher maçãs com o Porquinho. E de novo o Porquinho chegou antes do Lobo. Quando o Lobo apareceu, o Porquinho foi embora. No dia seguinte, o Lobo combinou outro encontro, ir para a feira na aldeia. O porquinho saiu antes do Lobo, de novo. Quando chegou lá, entrou em uma desnatadeira e saiu rolando e escapou do Lobo. No dia seguinte, o Lobo foi lá na chaminé e daí os porquinhos eles estavam fazendo o fogo para que quando ele entrasse na chaminé, o bumbum do lobo ia se queimar. Depois que o lobo se queimou eles saíram correndo e comeram o Lobo.

Fim. 7


A história dos três porquinhos por Daniel Sesso Tranquilli

Era uma vez quando os porcos faziam rimas. Quando as galinhas cheiravam rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh!

Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. No dia seguinte, um lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o porquinho falou: - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! 8


Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O segundo porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo porquinho construiu a sua casa com ele. No dia seguinte, o lobo apareceu e disse: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. E o porquinho disse: - Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O terceiro porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o lobo ele foi e falou com o porquinho: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o porquinho. Quando o lobo descobriu que, por mais que soprasse e bufasse, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? - Onde? - Lá nas terras do Senhor Silva.

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O porquinho saiu mais cedo, para não encontrar o lobo. Chega na casa e o porquinho fala: - Já fui. E o porco colhe tudo. O lobo: - Tem uma feira na aldeia. E o porco vai antes. Quando volta pra casa, acende o fogo da lareira e como o lobo que entrou lá.

Fim.

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A história dos três porquinhos por Felipe Aguirre Ferrari Nogueira

Era uma vez quando os porcos faziam rimas. Quando as galinhas cheiravam rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh!

Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. No dia seguinte, um lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o porquinho falou:

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- Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O segundo porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo porquinho construiu a sua casa com ele. No dia seguinte, o lobo apareceu e disse: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. E o porquinho disse: - Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O terceiro porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o lobo ele foi e falou com o porquinho: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o porquinho. Quando o lobo descobriu que, por mais que soprasse e bufasse, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? 12


- Onde? - Lá nas terras do Senhor Silva. - Quando você quer ir? - Às 6 horas. Então o porquinho foi às 5 horas. E o lobo falou: - Porquinho está pronto? - Já fui e já voltei. E o lobo falou: - Porquinho sei onde tem uma bela macieira. - Onde? - perguntou o porquinho. - Lá no Jardim Feliz. - Quando você quer ir? - Às 5 horas. E o Porquinho saiu às 4 horas. Como o caminho era muito longo,

o

macieira.

Porquinho

subiu na

Então,

porquinho

o

avistou o Lobo que disse: -

Porquinho chegou antes

de mim? As maçãs estão boas, Porquinho? - Claro! Vou lhe jogar uma. O Porquinho jogou tão longe e correu tão rápido que conseguiu fugir a tempo. No outro dia, o Lobo perguntou ao Porquinho: - Porquinho tem uma feira na aldeia, você vai? 13


- Sim. O porquinho falou: - Que horas? - Às 3 horas. Como de costume, saiu antes da hora. Comprou uma desnatadeira na feira e, quando viu o Lobo, se enfiou dentro dela e rolou morro abaixo, assustando o Lobo.

No dia seguinte, o Lobo teve uma brilhante ideia: descer pela chaminé e comer o Porquinho. Como o Porquinho sabia que o Lobo ia fazer isso, já deixou um caldeirão de água quente debaixo da chaminé. E o Lobo caiu na panela e o Porquinho fechou a tampa em um segundo. E comeu o Lobo no jantar.

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Fim. A história dos três porquinhos por Fernando Henrique Mantoan Brochi

Era uma vez quando os porcos faziam rimas. Quando as galinhas cheiravam rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh!

Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O Porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. No dia seguinte, um Lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, Porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o Porquinho falou: 15


- Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o Porquinho. O segundo Porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o Porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo Porquinho construiu a sua casa com ele. No dia seguinte, o Lobo apareceu e disse: - Porquinho, Porquinho, deixe-me entrar. E o Porquinho disse: - Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o Porquinho. O terceiro Porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o Lobo ele foi e falou com o Porquinho: - Porquinho, Porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o Porquinho. Quando o Lobo descobriu que, por mais que soprasse e bufasse, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? 16


- Onde? - Lá nas terras do Senhor Silva. - Muito bem, que horas pretende ir? - Às 6 horas. O Porquinho levantou às cinco e chegou antes do Lobo. O Lobo gritou: - Porquinho, está pronto? - Já fui e já voltei e tenho uma panela pronta para o jantar. O Lobo ficou muito irritado, mas pensou que pegaria o Porquinho de alguma maneira. Assim, disse: - Porquinho sei onde há uma bela macieira. - Onde? - Lá no Jardim Feliz. E se não me enganar, virei buscá-lo amanhã às 5 horas para colhermos maçãs. Na manhã seguinte, o Porquinho acordou às 4 horas e foi colher maçãs, esperando voltar antes que o Lobo chegasse. Mas o caminho era longo e ele teve que subir na árvore. Assim, quando ia descer, viu o Lobo se aproximar e ficou muito apavorado. O Lobo disse: - Porquinho chegou antes de mim? Como são as maçãs? - São ótimas. Vou jogar uma. Jogou-a tão longe que, enquanto o Lobo foi apanhá-la, o Porquinho pulou no chão e correu para casa. No dia seguinte, o Lobo apareceu de novo e disse ao Porquinho: - Porquinho há uma feira na aldeia esta tarde. Você vai? - Com certeza. - disse o porco - Irei. 17


- A que horas estará pronto? - Às três. - disse o Lobo. O Porquinho partiu antes da hora de novo, chegou à feira, comprou uma desnatadeira. Quando viu o Lobo, entrou na desnatadeira para se esconder, com isso ela girou e rolou morro abaixo com o porco dentro, o que deixou o Lobo tão apavorado, que ele correu para casa sem ir à feira. O Lobo foi à casa do porco e contou-lhe o quanto se assustou com uma coisa que passou por ele. O Porquinho disse que era ele dentro da desnatadeira. O Lobo ficou muito zangado e disse que iria devorar o Porquinho.

Desceu pela chaminé para pegá-lo. O Porquinho pendurou na

lareira o caldeirão e fez um fogo alto. O Lobo desceu e caiu lá dentro. O Porquinho tampou a panela, cozinhou o Lobo, comeu-o e viveu feliz para sempre.

Fim. 18


A história dos três porquinhos por Isis Absy Ribeiro

Era uma vez quando os porcos faziam rimas. Quando as galinhas cheiravam rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh!

Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. No dia seguinte, um lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o porquinho falou: - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. 19


E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O segundo porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo porquinho construiu a sua casa com ele. No dia seguinte, o lobo apareceu e disse: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. E o porquinho disse: - Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O terceiro porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o lobo ele foi e falou com o porquinho: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o porquinho. Quando o lobo descobriu que, por mais que soprasse e bufasse, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? - Onde? 20


- Lá nas terras do Senhor Silva. - E se você estiver pronto no dia seguinte eu vou te pegar e nós vamos juntos e pegar um pouquinho para comermos no jantar. - Tá bom - falou o porquinho. - Eu vou tá? Pronto. - E que horário a gente vai? - Bom às seis horas. - Tá. Então no próximo dia ele acordou às cinco e ele chegou nos nabos logo antes de o lobo vir. Então, o lobo falou: - Porquinho você está pronto? E o porquinho falou: - Sim, já fui e já voltei e eu tenho uma ótima bacia grande para o jantar. O lobo ficou muito, muito, muito irritado. Pensou em conseguir caçar de alguma forma e falou ao Porquinho: - Porquinho você sabe onde tem uma macieira? E o Porquinho falou: - Não. Onde tem? E o lobo respondeu: - No Jardim Feliz - falou o lobo. - E se você não me enganar eu vou pegar você amanhã às cinco horas para nós dois pegarmos um pouquinho de maçãs. No próximo dia o porquinho saiu da cama dele às quatro horas. Então ele foi pegar maçãs planejando estar em casa antes que o lobo chegasse, mas

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o caminho era grande, então ele tinha que subir na árvore. Bem no instante em que ele ia descer lá de cima, viu o lobo e, quando ele chegou, falou: - Como é que é? O porquinho chegou antes? As belas maçãs estão otimas? E o porquinho respondeu: - Sim. Vou passar uma para você comer. Então, ele jogou a maçã tão longe que, enquanto o lobo pegava, o porquinho voou pra casa. No dia seguinte, o lobo chegou de novo e falou ao porquinho: - Ô porquinho você está aí? Há uma feira. Você quer ir comigo? E o porquinho falou: - Sim, que horas você tem tempo pra ir? E o lobo respondeu: - Às três - falou o lobo. Assim o porquinho saiu da cama no dia seguinte e foi antes de o lobo chegar e comprou uma coisa enorme que era uma desnatadeira. Então já ia voltar para casa quando viu o lobo. O porquinho foi dentro da desnatadeira e desceu o morro. Então o lobo ficou assustado, correu para casa e falou pro porquinho que ele se assustou e o porquinho falou: - Ah rá! Então eu assustei você né? O lobo ficou muito, muito zangado e ele prometeu que ia comer o porquinho. Então ele subiu na chaminé e, quando o porquinho viu que ele ia fazer aquilo, pegou um caldeirão, fez um fogo bem alto, cozinhou o lobo, comeu-o no jantar e viveu feliz para sempre.

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Fim. A história dos três porquinhos por Júlia Stuchi de Carvalho

Era uma vez quando os porcos faziam rimas. Quando galinhas cheiravam rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh!

Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. 23


No dia seguinte, um lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o porquinho falou: - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O segundo porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo porquinho construiu a sua casa com ele. No dia seguinte, o lobo apareceu e disse: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. E o porquinho disse: - Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O terceiro porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o lobo ele foi e falou com o porquinho: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. 24


Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o porquinho. Quando o lobo descobriu que, por mais que soprasse e bufasse, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? - Onde? - Lá nas terras do Senhor Silva. - A que horas pretende ir? - Às seis horas. No dia seguinte o Porquinho se levantou às cinco e foi colher os nabos. E o lobo bateu na porta: - Porquinho está pronto? - Pronto. Já fui e já voltei e tenho uma bela panela para o jantar. E o lobo respondeu: - Sei onde há uma bela macieira, irei buscá-lo amanhã. - Estarei pronto, a que horas pretende ir? - Às 5 horas. No dia seguinte, o porquinho se levantou às 4 horas e colheu as maçãs, mas o caminho era mais longo e ele teve que subir na árvore. Quando ia descer lá de cima, viu o lobo se aproximar e, como você pode supor, o deixou muito apavorado. O lobo disse: - Mas como você chegou antes de mim? As maçãs são boas? - Sim, são ótimas. Vou jogar uma pra você. O porquinho jogou a maçã tão longe que, enquanto o lobo foi apanhá-la, ele saltou no chão e correu para casa. No dia seguinte, o lobo disse para o porquinho: 25


- Sei onde há uma feira, você vai? - Com certeza. A que horas pretende ir? - Às 4 horas. O porquinho se levantou às 3 horas e foi à feira antes do lobo. Comprou uma desnatadeira que estava levando para casa, quando viu o lobo se aproximar. Ele não sabia o que fazer. Então, entrou na desnatadeira e isso o fez girar e foi girando morro abaixo com o porquinho dentro. O lobo viu a desnatadeira, se assustou e foi para sua casa, sem ir à feira. Depois contou para o porquinho o quanto se assustara com uma coisa redonda descendo o morro abaixo. - Ah, então eu te assustei! Tinha passado pela feira e comprado uma desnatadeira. Quando vi você, entrei nela e rolei morro abaixo. O lobo desta vez ficou de fato muito zangado e declarou que iria devorar o porquinho e queria entrar pela a chaminé para pegá-lo. O porquinho, descobrindo o que o lobo iria fazer, colocou o caldeirão embaixo da lareira e fez um fogo alto. Quando o lobo estava descendo lá de cima, o porquinho destampou a panela e o lobo foi para lá dentro. Num segundo, ele tampou de novo, cozinhou o lobo, comeu-o no jantar e viveu feliz para sempre.

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Fim.

A história dos três porquinhos por Rafaella Dalfovo Farah Santos

Era uma vez quando os porcos faziam rimas. Quando galinhas cheiravam rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh! 27


Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. No dia seguinte, um lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o porquinho falou: - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O segundo porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo porquinho construiu a sua casa com ele. No dia seguinte, o lobo apareceu e disse: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. E o porquinho disse: - Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. 28


Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O terceiro porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o lobo ele foi e falou com o porquinho: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o porquinho. Quando o lobo descobriu que, por mais que soprasse e bufasse, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? - Onde? - Lá nas terras do Senhor Silva. Te pego às 6. O porquinho saiu mas cedo às 5 e o lobo passou na hora marcada e quando o lobo chegou o porquinho disse: - Tenho uma cesta cheia para o jantar. Então o lobo disse: - Tem uma macieira lá no Jardim Feliz, venho te pegar às 4. O porquinho saiu às 3 e pegou maçãs lindas. O lobo foi pegar o porquinho e quando ele chegou, como de costume, o porquinho falou: - Já fui e já voltei. Pega! - e jogou uma maçã. O porquinho jogou tão longe, mas tão longe que o lobo foi pegar e o porquinho saiu correndo. O lobo foi à casa do porquinho. Ele falou: - Tem uma feira lá na cidade, vou te pegar às 2.

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E ele, como de costume, foi à 1 e comprou uma desnatadeira. Quando viu o lobo, entrou dentro da desnatadeira e saiu morro abaixo e foi direto para a sua casa. O lobo foi até a casa do porquinho e falou: - Tinha um negócio muito grande descendo morro abaixo. O porquinho disse: - Era eu, desculpa te assustar. Então o lobo falou: - Estava com medo de mim? O porquinho respondeu: - Sim. E o lobo, já sem paciência de tanto esperar, falou para o porquinho: - Vou entrar pela sua chaminé e vou te comer. Quando o lobo disse essas palavras, o porquinho, muito esperto, acendeu um fogo alto e pegou uma panela com água fervendo. Então, quando o lobo entrou pela chaminé, caiu direto na panela. O porquinho o comeu e foi feliz para sempre.

Fim. A história dos três porquinhos por Sarah Polity Moss

Era uma vez quando os porcos faziam rimas.

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Quando galinhas cheiravam rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh!

Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. No dia seguinte, um lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o porquinho falou: - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O segundo porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo porquinho construiu a sua casa com ele. No dia seguinte, o lobo apareceu e disse: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. E o porquinho disse: 31


- Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O terceiro porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o lobo ele foi e falou com o porquinho: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o porquinho. Quando o lobo descobriu que, por mais que soprasse e bufasse, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? - Onde? - Lá nas terras do Senhor Silva. - Pretendo ir te buscar amanhã de manhã. - Que horas pretende vir? - 6 horas. Na manhã seguinte o porquinho pulou da cama às 5 horas. - Porquinho está pronto para ir? - O quê? Eu já fui e já voltei. - Porquinho eu conheço um parque com lindas macieiras. - Onde? - No Jardim Feliz. Pretendo buscar amanhã de manhã. 32


- Que horas? - Às 5 horas. Quando o galo fez cocó às 4 horas, o porquinho pulou da cama. Ele foi para o Jardim Feliz, mas logo o lobo chegou lá e o porquinho subiu na árvore e o lobo disse: -

Ahá!

Então

você está me

enganando. As maçãs estavam boas? - Sim, sim, sim. Vou lhe jogar uma. Mas a maçã foi tão tão longe que deu tempo de ele descer da árvore e ir para casa. Então, o lobo foi para casa do porquinho e disse: - Ô porquinho, sabia que vai ter uma feira na aldeia? Pretendo lhe buscar nesta tarde. - Mas que horas? - Às 2. Então, como sempre ele ia mais cedo, chegou lá, comprou uma desnatadeira e achou que tinha como se safar. Quando viu o lobo chegando, entrou na desnatadeira e fez rolar morro abaixo. Quando o lobo viu, saiu correndo para casa do porquinho e disse: - Eita porquinho, lá na feira eu vi uma coisa redonda rolando morro abaixo. -

Ah,

então

eu

te

assustei.

Tinha

comprado uma desnatadeira e quando vi você,

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entrei na desnatadeira e fiz rolar morro abaixo. Então, o lobo declarou que ia descer na chaminé. Quando o porquinho soube disso, pegou um caldeirão, colocou debaixo da chaminé, derramou água dentro e fez um fogo alto. O lobo caiu nele, ficou em chamas cozido e o porquinho comeu ele e viveu feliz para sempre.

Fim.

A história dos três porquinhos por Sofia Tavares Rostom

Era uma vez quando os porcos faziam rimas. Quando as galinhas cheiravam a rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh! 34


Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. No dia seguinte, um lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o porquinho falou: - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O segundo porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo porquinho construiu a sua casa com ele. No dia seguinte, o lobo apareceu e disse: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. E o porquinho disse: - Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. 35


Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O terceiro porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o lobo ele foi e falou com o porquinho: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o porquinho. Quando o lobo descobriu que, por mais que soprasse e bufasse, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? - Onde? - Lá nas terras do Senhor Silva. O Porquinho disse: - A que horas devo ir ? - Às 6 horas. - disse o lobo. Na manhã seguinte o Porquinho levantou às 5 horas, colheu os nabos e voltou para sua casa. Logo depois de chegar, o lobo bateu na porta e disse: - Vamos colher nabos ? - Já fui e já voltei, tenho uma panela cheia de nabos para o jantar. Furioso, o lobo falou: - Vamos colher maçãs na fazenda do Senhor Silva? - Que horas desta vez? - Às 5 horas.

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Então, logo na manhã seguinte, o porquinho acordou cedinho e saiu às 4 horas. Foi, escolheu uma dúzia de maçãs. Assim que chegou em casa, o lobo bateu na porta e disse: - Porquinho, porquinho vamos à fazenda novamente? O porquinho disse: - Já fui e já voltei. O lobo disse: - Ah! Tem uma feira lá na aldeia. A que horas estará pronto? - Às 3 horas - disse o porquinho. Como de costume, o porquinho saiu às 2 horas. Assim que chegou, comprou uma desnatadeira e o lobo chegou batendo os pés no chão. O porquinho jogou uma maçã o mais longe possível, o lobo saiu correndo para pegá-la e, enquanto isso, o porquinho entrou na desnatadeira e saiu rolando morro abaixo. Saiu da desnatadeira já em casa. O lobo disse para si mesmo: “Desisto, esse porquinho é mais esperto do que os irmãos. Vou entrar pela chaminé.” Mas o porquinho estava preparando o jantar, o lobo estava descendo e ele caiu na panela fervendo. O porquinho tinha preparado um jantar incrível e então ele comeu o lobo e viveu feliz para sempre.

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Fim. 38


A história dos três porquinhos por Theo Barião da Fonseca Braga

Era uma vez quando os porcos faziam rimas. Quando galinhas cheiravam rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh!

Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. No dia seguinte, um lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o porquinho falou: - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O segundo porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo porquinho construiu a sua casa com ele. 39


No dia seguinte, o lobo apareceu e disse: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. E o porquinho disse: - Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O terceiro porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o lobo ele foi e falou com o porquinho: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o porquinho. Quando o lobo descobriu que, por mais que soprasse e bufasse, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? - Onde? - Lá nas terras do Senhor Silva. - A que horas você pretende ir? - Às 6 horas. O porquinho pulou da cama às 5 horas e colheu nabos. O lobo falou: - Porquinho, vem colher. - Já fui e já voltei e tem nabos para o jantar. 40


Então, o lobo falou: - Porquinho tem uma macieira eu vou às 5 horas pegar maçãs. O porquinho se levantou às 4, mas o caminho era longo e quando o lobo viu, ficou furioso e falou: - Chegou antes de mim. As maçãs são boas? - São. - disse o porquinho. - Vou lhe jogar uma. Jogou-a tão longe que, enquanto o lobo foi pegar, o porquinho saltou e correu para casa. E aí o lobo falou: - Porquinho, tem uma feira, você vai? E o porquinho respondeu: - Vou. - Vou te buscar às 3 horas. O porquinho pulou da cama e chegou antes como de costume. Comprou uma desnatadeira e, quando viu o lobo, entrou na desnatadeira e rolou morro abaixo. Quando o lobo viu aquilo, correu para a casa do porquinho e contou o quanto se assustou com aquilo. O porquinho, então, disse: - Ah, então te assustei! E o lobo declarou que ia entrar na chaminé e ia comer o porquinho. Quando o porquinho viu o que ele ia fazer, destampou a panela e o lobo caiu nela. Tampou-a em 1 segundo, cozinhou o lobo e comeu-o no jantar.

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Fim.Â

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A história dos três porquinhos por Vicente Gonçalves Laguna

Era uma vez quando os porcos faziam rimas. Quando as galinhas cheiravam rapé para ficarem fortes. Quando patos faziam quac quac quac, oh!

Havia uma velha porca que tinha três porquinhos e não conseguia mais sustentar os seus filhos, pois eles já estavam crescendo e eles estavam ocupando muito mais espaço na casa e a mãe pediu que eles saíssem em busca da sorte. Na manhã seguinte, o primeiro porquinho logo encontrou um homem com um feixe de palha. O porquinho pediu gentilmente ao homem o feixe de palha para construir sua casinha. No dia seguinte, um lobo apareceu, bateu em sua porta e falou: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. Mas aí o porquinho falou: - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. E o lobo disse: - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar! Assim, a casa voou pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O segundo porquinho achou um homem com um feixe de tojo. Aí o porquinho perguntou: - Você pode me dar um pouco de tojo para eu construir a minha casa? E o homem assim fez e o segundo porquinho construiu a sua casa com ele. 43


No dia seguinte, o lobo apareceu e disse: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. E o porquinho disse: - Não, não, pelos fios da minha barba. Aqui você não vai pisar. - Então vou soprar e vou bufar e sua casa rebentar. Assim ele soprou e bufou, soprou e bufou, a casa saiu pelos ares e o lobo devorou o porquinho. O terceiro porquinho encontrou o homem com um fardo de tijolos e pediu os tijolos para ele construir sua casa. Assim o homem fez. No dia seguinte, o lobo ele foi e falou com o porquinho: - Porquinho, porquinho, deixe-me entrar. - Não, não. Pelos fios da minha barba, aqui você não vai pisar. Então, ele soprou e bufou e ele não conseguiu entrar na casa nem devorar o porquinho. Quando o lobo descobriu que, por mais que soprou e bufou, não iria conseguir pôr a casa abaixo, disse: - Porquinho, há um belo campo de nabos. Quer colher comigo? - Onde? - Lá nas terras do Senhor Silva. - Ah, tudo bem, vamos lá! Então, o porquinho saiu de casa às 05h00 da manhã e, quando o lobo chegou, por volta das 06h00, o porquinho já estava indo embora cheio de nabos. O lobo ficou furioso mas logo pensou em outro jeito para pegar o porquinho: - Porquinho, conheço uma macieira, quer ir? - Aonde? 44


- No Jardim Feliz. E se você não me enganar de novo, busco você amanhã às 05h00. No dia seguinte, o porquinho acordou às 04h00 e foi colher as maçãs. Queria voltar para casa antes que o Lobo chegasse. Mas o caminho até a macieira era muito longe e ele acabou subindo em uma árvore para se esconder do Lobo.​ ​Ele​ ​jogou uma maçã para o Lobo e fugiu para casa. Novamente combinaram de irem à feira. Na feira o Porquinho comprou uma desnatadeira que usou para se esconder do Lobo, entrando dentro dela. A desnatadeira saiu rolando e assim o Porquinho conseguiu deixar o Lobo muito assustado. O Lobo, que ficou muito bravo com a história da desnatadeira, teve a brilhante ideia de entrar na chaminé do porquinho. ​Quando o Lobo entrou pela chaminé, caiu em uma panela com água quente que o Porquinho tinha deixado pendurada. Então, o Lobo morreu e o Porquinho comeu o lobo.

Fim.

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A HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS por Yasmin Pinheiro Simões

ERA UMA VEZ QUANDO OS PORCOS FAZIAM RIMAS. QUANDO GALINHAS CHEIRAVAM RAPÉ PARA FICAREM FORTES. QUANDO PATOS FAZIAM QUAC QUAC QUAC, OH!

HAVIA UMA VELHA PORCA QUE TINHA TRÊS PORQUINHOS E NÃO CONSEGUIA MAIS SUSTENTAR OS SEUS FILHOS, POIS ELES JÁ ESTAVAM CRESCENDO E ELES ESTAVAM OCUPANDO MUITO MAIS ESPAÇO NA CASA E A MÃE PEDIU QUE ELES SAÍSSEM EM BUSCA DA SORTE. NA MANHÃ SEGUINTE, O PRIMEIRO PORQUINHO LOGO ENCONTROU UM HOMEM COM UM FEIXE DE PALHA. O PORQUINHO PEDIU GENTILMENTE AO HOMEM O FEIXE DE PALHA PARA CONSTRUIR SUA CASINHA. NO DIA SEGUINTE, UM LOBO APARECEU, BATEU EM SUA PORTA E FALOU: - PORQUINHO, PORQUINHO, DEIXE-ME ENTRAR. MAS AÍ O PORQUINHO FALOU: - NÃO, NÃO. PELOS FIOS DA MINHA BARBA, AQUI VOCÊ NÃO VAI PISAR. E O LOBO DISSE: - ENTÃO VOU SOPRAR E VOU BUFAR E SUA CASA REBENTAR! ASSIM, A CASA VOOU PELOS ARES E O LOBO DEVOROU O PORQUINHO. O SEGUNDO PORQUINHO ACHOU UM HOMEM COM MADEIRA. AÍ O PORQUINHO PERGUNTOU: - VOCÊ PODE ME DAR UM POUCO DE MADEIRA PARA EU CONSTRUIR A MINHA CASA? 46


E O HOMEM ASSIM FEZ E O SEGUNDO PORQUINHO CONSTRUIU A SUA CASA COM ELE. NO DIA SEGUINTE, O LOBO APARECEU E DISSE: - PORQUINHO, PORQUINHO, DEIXE-ME ENTRAR. E O PORQUINHO DISSE: - NÃO, NÃO, PELOS FIOS DA MINHA BARBA. AQUI VOCÊ NÃO VAI PISAR. - ENTÃO VOU SOPRAR E VOU BUFAR E SUA CASA REBENTAR. ASSIM ELE SOPROU E BUFOU, SOPROU E BUFOU, A CASA SAIU PELOS ARES E O LOBO COMEU O PORQUINHO. O TERCEIRO PORQUINHO ENCONTROU O HOMEM COM UM FARDO DE TIJOLOS E PEDIU OS TIJOLOS PARA ELE PARA CONSTRUIR SUA CASA. ASSIM O HOMEM FEZ. NO DIA SEGUINTE, O LOBO ELE FOI E FALOU COM O PORQUINHO: - PORQUINHO, PORQUINHO, DEIXE-ME ENTRAR. - NÃO, NÃO. PELOS FIOS DA MINHA BARBA, AQUI VOCÊ NÃO VAI PISAR. ENTÃO, ELE SOPROU E BUFOU E ELE NÃO CONSEGUIU ENTRAR NA CASA NEM DEVORAR O PORQUINHO. QUANDO O LOBO DESCOBRIU QUE, POR MAIS QUE SOPRASSE E BUFASSE, NÃO IRIA CONSEGUIR PÔR A CASA ABAIXO, DISSE: - PORQUINHO, HÁ UM BELO CAMPO DE NABOS. QUER COLHER COMIGO? - ONDE? - LÁ NAS TERRAS DO SENHOR SILVA. O PORQUINHO FOI ANTES DO LOBO. - AUUUUU, PORQUINHO, VAMOS NA MACIEIRA COMER MAÇÃ? - RONC! RONC! RONC! VAMOS! 47


O PORQUINHO NÃO FOI JUNTO COM O LOBO. ELE SAIU MAIS CEDO. O LOBO CONVIDOU O PORQUINHO PARA A FEIRA NA ALDEIA. O PORQUINHO SAIU

MAIS

CEDO

E

COMPROU

UMA

DESNATADEIRA,

UM

LATÃO.

O

PORQUINHO ENTROU NA LATA E SAIU ROLANDO MORRO ABAIXO. O LOBO NÃO CONSEGUIU PEGAR ELE. OS PORQUINHOS COLOCARAM UM CALDEIRÃO NO BUMBUM DO LOBO QUANDO ELE ESCORREGOU PELA CHAMINÉ. - AUUUUUUU! - GRITOU O LOBO. OS PORQUINHOS COMERAM O LOBO E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE. ESSE PORQUINHO É MUITO ESPERTO.

Fim. 48


Chapeuzinho Vermelho

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Chapeuzinho Vermelho por Artur Dobner Ferrari Nogueira

Era uma vez uma menina encantadora. Todos que batiam os olhos nela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua avó que estava sempre lhe dando presentes. Em certa ocasião, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, a mãe de Chapeuzinho lhe disse: - Leve esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó. Essas coisas vão revigorá-la. Trate de sair agora mesmo antes que o sol fique forte demais. Quando entrar na casa, não se esqueça de dar bom dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não se desvie do caminho, como uma boa menina, senão, pode cair e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Farei tudo o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho. Mal pisara na floresta, Chapeuzinho topou com o lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que era, não ficou com um pingo de medo. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Uns bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Onde mora a sua avó? - A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas videiras que crescem em volta.

50


O lobo pensou com seus botões: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco e tanto! Mais suculenta que a velha. Se tu fores realmente matreiro, vais papar as duas”. O Lobo levou a Chapeuzinho para o bosque e foi se enfiando mais na mata. O Lobo disse para Chapeuzinho: - Chapeuzinho porque você não pega essas flores e leva para sua avó? Ela vai gostar e vai ficar feliz com isso. Chapeuzinho disse: - Vou levar um buquê de flores e ela vai gostar mesmo, senhor Lobo. Enquanto Chapeuzinho ia pegando as flores, o Lobo foi para a casa da vovó na maior velocidade para comê-la. Quando chegou lá, tocou na porta e a vovó disse: - Quem é? O Lobo respondeu: - É sua neta Chapeuzinho, posso entrar? A vovó respondeu: - É só puxar a alavanca. O

Lobo

puxou

a alavanca e comeu a vovó inteirinha. Quando

Chapeuzinho chegou na casa da vovó disse: - Oi vovó trouxe uma garrafa de vinho e bolinhos para você. Mamãe disse que você estava fraquinha. Vovó que orelhas grandes você tem. - É para te ouvir melhor. - Que boca grande você tem, Vovó. - É para te comer! 51


Então, o Lobo saltou da cama e comeu a Chapeuzinho e começou a roncar. O Caçador que passava lá perto da casa ouviu e disse: - Será que é aquela velha? Então o caçador entrou na casa e disse: - Achei você seu velho Lobo. Em vez de atirar, deu algumas tesouradas e a Chapeuzinho saiu da barriga do Lobo e a Vovó também saiu. A Chapeuzinho botou pedras na barriga do Lobo e o Caçador fechou a barriga do Lobo e o Lobo morreu. Então, comeram os bolinhos.

Fim.

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Chapeuzinho Vermelho por Dante Oliveira de Andrade

Era uma vez uma menina encantadora. Todos que batiam os olhos nela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua avó que estava sempre lhe dando presentes. Em certa ocasião, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, a mãe de Chapeuzinho lhe disse: - Leve esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó. Essas coisas vão revigorá-la. Trate de sair agora mesmo antes que o sol fique forte demais. Quando entrar na casa, não se esqueça de dar bom dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não se desvie do caminho, como uma boa menina, senão, pode cair e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Farei tudo o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho. Mal pisara na floresta, Chapeuzinho topou com o lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que era, não ficou com um pingo de medo. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Uns bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Onde mora a sua avó Chapeuzinho Vermelho? - A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas videiras que crescem em volta.

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O Lobo pensou com seus botões: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco e tanto! Mais suculenta que a velha. Se tu fores realmente matreiro, vais papar as duas”. - Vamos pelo bosque, sempre é mais rápido. - falou o Lobo. - Ei Chapeuzinho Vermelho, parece que nem notou como o sol está dançando nas árvores. Está se comportando como se estivesse indo para a escola. Quando tudo aqui no bosque é tão divertido. Imagina como sua avó iria se sentir melhor se você colhesse umas flores para ela. Então lá se foi Chapeuzinho Vermelho, enquanto o Lobo seguia pelo caminho da casa da avó. Quando o Lobo chegou na casa da avó, ele gritou com uma voz fininha: - Vovó, cheguei. - Ó minha querida, é só levantar o ferrolho. Quando o Lobo abriu a porta, ele pulou para cima da cama e devorou a pobre avó. Chapeuzinho Vermelho colhia uma flor e já avistava uma mais bonita. Quando já tinha flores nos braços que não conseguia carregar mais, lembrou-se de sua avó e voltou para o caminho que levava para a casa da avó. Chegando lá, Chapeuzinho Vermelho ficou surpresa ao encontrar a porta aberta. Quando entrou, Chapeuzinho Vermelho pensou: “Puxa, me sinto tão animada quando estou na casa da vovó, mas hoje não é a mesma coisa”. Então, Chapeuzinho Vermelho foi até a cama e lá estava sua avó deitada na cama com a touca puxada para cima do rosto. E a Chapeuzinho Vermelho perguntou: - Nossa vovó, que orelhas grandes você tem. - É para te escutar melhor. - Nossa vovó, que nariz grande você tem. - É para de cheirar melhor. 54


- Nossa vovó, que boca grande você tem. - É para te comer melhor. E terminando a sua fala o Lobo rapidamente pulou da cama e comeu a Chapeuzinho. O Lobo se sentou satisfeito e deitou na cama e começou a roncar muito alto. Um caçador, que por um acaso passava por ali, pensou: “Puxa, como esta velha está roncando alto, acho melhor dar uma olhada para ver se tem alguma coisa de errado”. E, quando entrou na casa, encontrou o Lobo e disse: - Aha! Finalmente te encontrei seu velhaco. Quando

estava

fazendo

pontaria e notou que o Lobo poderia ter comido a avó, achou que ainda poderia salvá-la. Mas, ao invés de atirar, pegou uma tesoura e começou a cortar a barriga do Lobo. Algumas tesouradas e avistou

um

gorro

vermelho,

mais

algumas tesouradas a menina pulou para fora da barriga do Lobo e disse: - Puxa como estava escuro na barriga do lobo. Mal conseguia respirar, a velha também conseguiu sair da barriga do lobo. Rapidamente, Chapeuzinho Vermelho pegou umas pedras grandes e colocou na barriga do Lobo. Quando o Lobo acordou, tentou se levantar, mas suas pernas bambearam e ele caiu morto. A vovó comeu os bolinhos, bebeu o vinho e recuperou a saúde.

Fim. 55


Chapeuzinho Vermelho por Ester Landim Camarotti

Era uma vez uma menina encantadora. Todos que batiam os olhos nela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua avó que estava sempre lhe dando presentes. Em certa ocasião, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, a mãe de Chapeuzinho lhe disse: - Leve esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó. Essas coisas vão revigorá-la. Trate de sair agora mesmo antes que o sol fique forte demais. Quando entrar na casa, não se esqueça de dar bom dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não se desvie do caminho, Como uma boa menina, Senão, pode cair e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Farei tudo o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho. Mal pisara na floresta, Chapeuzinho topou com o lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que era, não ficou com um pingo de medo. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Uns bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Aonde mora a sua avó? - A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas aveleiras que crescem em volta.

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O Lobo pensou com seus botões: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco e tanto! Mais suculenta que a velha. Se tu fores realmente matreiro, vais papar as duas”. O Lobo caminhou ao lado de Chapeuzinho Vermelho por um tempo e disse: - Chapeuzinho, notou como é tudo tão bonito aqui no bosque? E os raios de sol que dançam entre as árvores, os passarinhos que cantam lindamente. Andando desse jeito parece até que vai para a escola. Veja! Olhe essas flores, faça um buquê e leve para sua avó! Chapeuzinho pensou: ''Se eu fizer um buquê com estas flores, a Vovó ficará radiante!" Chapeuzinho começou a catar um monte de flores, enquanto o lobo ​saía de fininho, então, começou a correr e finalmente chegou a casa da avó. Quando chegou, ​disse: - Vovó, sou eu Chapeuzinho Vermelho! Trouxe bolinhos e uma garrafa de vinho. - Puxe o ferrolho e a porta se abrirá. O Lobo entrou e a porta se escancarou. Ele foi direto para a cama e comeu a Vovó inteirinha sem mastigar, pegou as roupas dela e se deitou na cama. Enquanto isso, Chapeuzinho corria à cata de flores. Quando via uma, depois via uma mais bonita que a outra e, quando estava com muitas flores sob o braço, se lembrou da avó e tomou rumo à estrada. Quando chegou disse: - Vovó, sou eu Chapeuzinho Vermelho! Trouxe bolinhos e uma garrafa de vinho. - Puxe o ferrolho e a porta se abrirá.

57


Chapeuzinho Vermelho entrou e gritou um olá mas não houve resposta e ela pensou: ''Poxa, quando venho à casa da Vovó me sinto tão alegre, mas hoje me sinto tão aflita…." Chapeuzinho viu a avó e disse: - Minha avó, que orelhas grandes você tem. - É para te ouvir melhor, minha netinha. - Minha avó, que braços grandes você tem. - É para te agarar melhor, minha netinha, - Minha avó, que olhos grandes você tem. - É para te ver melhor, minha netinha. - Minha avó, que boca grande e assustadora você tem. - É PARA MELHOR TE COMER!! E o Lobo devorou a coitada da Chapeuzinho Vermelho. Saciado o seu apetite, o Lobo se deitou na cama e começou a roncar muito alto. Um caçador que, por acaso, estava passando por ali pensou: "Nossa, como esta velha está roncando alto, é melhor eu ir lá para ver". O caçador entrou na casa e, quando olhou a cama, percebeu que havia um lobo deitado nela e prosseguiu: - Finalmente te encontrei seu velhaco, havia tempos que estava à sua procura! Quando já estava fazendo pontaria e atinou que o Lobo tinha comido a avó então teve uma ideia, pegou uma tesoura e começou a cortar a barriga do Lobo. Umas tesouradas e avistou um gorro vermelho. Mais outras e encontrou a Chapeuzinho Vermelho e a menina disse: - Oh, como estava escuro e assustador dentro da barriga do Lobo.

58


Mais algumas tesouradas e encontrou a pobre Vovó (como mal podia respirar na barriga do Lobo, ainda estava viva). Chapeuzinho Vermelho, mais que depressa, catou algumas pedras e encheu o Lobo com elas. Quando o Lobo acordou, quis se levantar. Levantou-se da cama, mas as pedras estavam pesadas demais. Suas pernas bambearam e ele caiu morto. Chapeuzinho, o caçador e a Vovó ficaram radiantes. O caçador esfolou o Lobo e levou sua pele para casa, a Vovó tomou o vinho e comeu os bolinhos e recuperou a saúde e Chapeuzinho disse consigo: "Nunca se desvie do caminho e nunca entre na mata quando sua mãe proibir.”

Fim. 59


Chapeuzinho Vermelho por Gabriel Calmon da Costa Possebom

Era uma vez uma menina encantadora. Todos que batiam os olhos nela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua avó que estava sempre lhe dando presentes. Em certa ocasião, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, a mãe de Chapeuzinho lhe disse: - Leve esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó. Essas coisas vão revigorá-la. Trate de sair agora mesmo antes que o sol fique forte demais. Quando entrar na casa, não se esqueça de dar bom dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não se desvie do caminho, como uma boa menina, senão, pode cair e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Farei tudo o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho. Mal pisara na floresta, Chapeuzinho topou com o lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que era, não ficou com um pingo de medo. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Uns bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Onde mora a sua avó? - A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas aveleiras que crescem em volta.

60


O lobo pensou com seus botões: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco e tanto! Mais suculenta que a velha. Se tu fores realmente matreiro, vais papar as duas”. O lobo caminhou do lado da menina por algum tempo, de repente o lobo disse: - Chapeuzinho, notou que há lindas flores por aqui? Escutou

os

passarinhos cantando? Viu como é tudo tão bonito aqui no bosque? Chapeuzinho abriu os olhos e notou como os raios de sol dançavam nas árvores, então pensou: “Se eu pegar umas flores para a vovó, ela vai ficar radiante, ainda é cedo tenho tempo de sobra”. Avistou uma flor bonita ali e outra aqui, então foi se embrenhando cada vez mais na mata. Enquanto isso, o lobo foi direto à casa da vovó e quando chegou, entoou a voz da garota e gritou: - Vovó, é sua neta, trouxe uns bolinhos e uma garrafa de vinho para você. A avó respondeu: - É só levantar o ferrolho. O lobo levantou o ferrolho e a porta se escancarou. Sem dizer uma palavra, o lobo foi até a cama da avó e a devorou inteirinha. Então, o lobo se vestiu de avó, pôs a touca da velha e seu roupão, fechou as cortinas, deixou a porta aberta e se enfiou debaixo da coberta. Enquanto isso, Chapeuzinho Vermelho catava flores e, quando tinha tantas nos braços e não conseguia pegar mais, se lembrou de sua avó. Então voltou à trilha que dava na casa da vovó. Quando chegou, ficou surpresa de encontrar a porta aberta, entrou e gritou um olá, mas não houve resposta. Foi andando até a cama e abriu a cortina, lá estava sua velha avó. Parecia muito esquisita e Chapeuzinho falou: - Eu não quero ofender você, mas que olhos grandes você tem. - É para te enxergar melhor! 61


- Que nariz grande você tem. - É para te cheirar melhor! - Que mãos grandes você tem. - É para te agarrar melhor! - Que mãos grandes você tem. - É para te comer melhor! Assim que pronunciou essas palavras, o lobo saltou da cama e devorou a coitada da Chapeuzinho. Saciado o seu apetite o lobo foi à cama, deitou nela e adormeceu, roncando muito alto. Um caçador que passava pela casa por acaso, escutou o ronco do lobo e pensou: ”Como esta velha ronca alto, é melhor ver se ela está bem” e entrou na casa. Ao chegar perto da cama percebeu que um lobo estava deitado. - Aaaah! Encontrei você seu velhaco, estou te procurando há muito tempo!!! Sacou sua espingarda. Já estava fazendo a pontaria, quando atinou que o lobo devia ter comido a avó e ele ainda poderia salvá-la. Em vez de atirar, pegou uma tesoura e começou a cortar a barriga do lobo. Com algumas tesouradas avistou um gorro vermelho e mais algumas a menina pulou fora gritando: - Ai!!! Estou apavorada, como estava escuro na barriga do lobo. Embora mal pudesse respirar, a idosa avó também saiu da barriga. Imediatamente, Chapeuzinho pegou umas pedras pesadíssimas e encheu a barriga do animal com elas.

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Quando o lobo acordou, ele tentou fugir, mas as pedras eram tão pesadas que suas pernas bambearam e ele caiu morto no chão. Chapeuzinho, a vovó e o caçador ficaram radiantes. O caçador esfolou o lobo e levou a pele para a casa, a vovó comeu os bolinhos, bebeu a garrafa de vinho, melhorou a saúde e Chapeuzinho disse para si mesma: ”Nunca converse com estranhos quando sua mãe proibir”.

Fim. 63


Chapeuzinho Vermelho por Kenzo Yoshimura Inocima

Era uma vez uma menina linda. Todos que olhavam ela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua Vovó que estava sempre dando presentes. Um dia, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Outro dia, a mãe de Chapeuzinho disse: - Traga esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a avó. Essas coisas vão fazer ela se sentir melhor. Agora saia agora mesmo antes que o sol fique quente demais. Quando entrar, não se esqueça de falar bom dia e não fique espiando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não vá para a mata, como uma boa menina, senão, pode tropeçar e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Vou comprir tudo

o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho

para a mãe Quando pisou na floresta, Chapeuzinho topou com o lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que ele era, não ficou com medo nenhum. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Alguns bolinhos e uma garrafa de vinho para a minha vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Onde mora a sua avó?

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- A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas videiras que crescem em volta. O lobo pensou na cabeça: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco delicioso! Vai ser mais gostoso que a velha. Se eu fores realmente matreiro, vais papar as duas”. O Lobo caminhou ao lado de Chapeuzinho e disse: - Chapeuzinho, viu as flores deslumbrantes e cheirosas, como os raios de sol brilham e atingem as árvores e como os pássaros cantam com sua bela voz? Quando a menina viu as flores, ela achou que se levasse algumas, a avó iria ficar radiante. Então saiu da trilha e pegou algumas flores. O Lobo, logo quando viu a menina se distrair, correu para a casa da Vovó. O Lobo bateu à porta e a Vovó perguntou: - Quem é ? E o Lobo respondeu: - A sua neta, trouxe bolinhos e uma garrafa de vinho, abra a porta. E a velha respondeu: - É só levantar o ferrolho. O Lobo levantou o ferrolho e a porta rangeu e abriu. O animal faminto correu pra cama e devorou a velha. Enquanto isso, a menina Chapeuzinho colhia lindas rosas. Quando tinha tantas e já não podia carregar mais, lembrou da velha, e voltou para o caminho. Achou estranho ver a porta aberta, entrou na casa e pensou: ’’Hm normalmente me sinto tão feliz na casa da Vovó, mas estou me sentindo muito esquisita’’. E andou até a cama. Achou a avó tão esquisita que perguntou:

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- Avó que olhos grandes você tem. - É pra te ver melhor - respondeu. - Ó Vovó, que orelhas grandes você tem. - São para melhor te escutar. - Que boca grande e assustadora você tem. - É para te devorar. Então,

o

Lobo

rapidamente

comeu

a

Chapeuzinho. Logo depois

adormeceu e roncou muito alto. Um Caçador que andava perto da casa pensou: ’’Essa velha está roncando alto, melhor eu ver se tem alguma coisa errada”. Entrou na casa e, ao ver o Lobo, disse: - Te encontrei seu velhaco! Já fazia pontaria quando supôs que o Lobo comeu a avó e ele poderia salvá-la. Então, ao invés de atirar, buscou uma tesoura e começou a abrir a barriga do Lobo. Depois de alguns cortes viu um gorro vermelho, mais alguns instantes e a menina pulou da barriga gritando : - Ah! Que medo! Estava muito escuro na barriga do Lobo. Mesmo quase não podendo respirar, a avó também escapou da barriga da fera. Mais que depressa a menina pegou umas pedras pesadas e encheu a barriga do Lobo. Quando acordou, a fera tentou escapar, mas as pedras eram tão pesadas que suas pernas bambearam e ele caiu morto. Os 3 ficaram iluminados. O Caçador tirou a carne do Lobo e levou a pele para casa. A Vovó comeu os bolinhos, tomou a garrafa e vinho e recuperou a saúde. E a menina disse na cabeça: “Nunca ouça um animal e nunca corra para mata quando sua mãe proibir”. 66


Fim.Â

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Chapeuzinho Vermelho por Mariana Soares Russo

Era uma vez uma menina encantadora. Todos que batiam os olhos nela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua avó que estava sempre lhe dando presentes. Em certa ocasião, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, a mãe de Chapeuzinho lhe disse: - Leve esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó. Essas coisas vão revigorá-la. Trate de sair agora mesmo antes que o sol fique forte demais. Quando entrar na casa, não se esqueça de dar bom dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não se desvie do caminho, como uma boa menina, senão, pode cair e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Farei tudo o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho. Mal pisara na floresta, Chapeuzinho topou com o lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que era, não ficou com um pingo de medo. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Uns bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Aonde mora a sua avó? - A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas aveleiras que crescem em volta.

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O lobo pensou com seus botões: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco e tanto! Mais suculenta que a velha. Se tu fores realmente matreiro, vais papar as duas”. O Lobo disse: - Chapeuzinho já olhou essas flores crescendo, os passarinhos cantando e os raios de sol? Porque você não olha? Chapeuzinho disse: - Vou pegar as flores para a Vovó. Chapeuzinho foi lá pegar as flores. Enquanto isso o Lobo foi pra casa da Vovó, bateu na porta e a Vovó disse: - Quem é? O Lobo disse: - É a Chapeuzinho Vermelho. A Vovó disse: - Ah, pode entrar. Só puxar o ferrolho. O Lobo abriu a porta, devorou a Vovó e se vestiu de Vovó. Chapeuzinho disse: - Tá ficando tarde, vou voltar no caminho na casa da Vovó. Quando chegou, a porta estava aberta, entrou na casa. A Chapeuzinho ficou meio tensa e com medo, disse para o Lobo: - Que olhos grandes você tem, Vovó. O Lobo disse: - É pra te enxergar melhor. - Que nariz grande você tem, Vovó.

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O Lobo disse: - É pra te cheirar melhor. - Que orelhas grandes você tem, Vovó. O Lobo responde: É pra te ouvir melhor. - Que boca grande você tem, Vovó. O Lobo disse: - É pra te comer. Então, devorou a coitada da Chapeuzinho Vermelho e dormiu. Tinha um Caçador que passou do lado da casa da Vovó e disse: - Nossa, essa pessoa ronca muito alto. Vou entrar na casa para ajudar. Entrou na casa e disse: - Ah, te achei Lobo. Ele deu um tiro nele. Viu alguém se mexendo, era a Vovó e a Chapeuzinho Vermelho. Elas saíram da barriga do Lobo assim que, depressa, Chapeuzinho pegou uma tesoura e cortou a barriga do Lobo. Ela colocou muitas pedras na barriga do Lobo que morreu e o caçador levou a pele do Lobo, todos viveram felizes para sempre e…​

Fim.

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Chapeuzinho Vermelho por Marina Frechiani Leite Ezabella

Era uma vez uma menina encantadora. Todos que batiam os olhos nela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua avó que estava sempre lhe dando presentes. Em certa ocasião, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, a mãe de Chapeuzinho lhe disse: - Leve esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó. Essas coisas vão revigorá-la. Trate de sair agora mesmo antes que o sol fique forte demais. Quando entrar na casa, não se esqueça de dar bom dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não se desvie do caminho, como uma boa menina, senão, pode cair e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Farei tudo o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho. Mal pisara na floresta, Chapeuzinho topou com o lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que era, não ficou com um pingo de medo. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Uns bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Onde mora a sua avó? - A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas aveleiras que crescem em volta. 71


O lobo pensou com seus botões: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco e tanto! Mais suculenta que a velha. Se tu fores realmente matreiro, vais papar as duas”. Então o lobo disse: “Chapeuzinho, notou como há lindas flores e como os pássaros cantam lindamente?’’ Então Chapeuzinho abriu bem os olhos e notou como os raios de sol dançavam nas árvores e viu lindas flores. Depois, Chapeuzinho disse: ”Se eu levar um buquê fresquinho, a vovó vai ficar radiante.’’ Então, enquanto Chapeuzinho Vermelho saía do caminho para pegar flores, o lobo foi correndo até a casa da vovó e quando chegou bateu na porta e a vovó perguntou: “Quem é?’’ E o lobo disse: ’’Chapeuzinho Vermelho. Trouxe bolinhos e uma garrafa de vinho, abra a porta.’’ E a vovó respondeu: ’’É só puxar o ferrolho, estou fraca demais pra sair da cama.’’ Quando o lobo abriu a porta, foi direto até a cama onde a vovó estava deitada e a devorou. Depois, colocou a camisola e a touca por cima da cabeça e fechou as cortinas. Enquanto isso, a Chapeuzinho corria de um lado para o outro à procura de flores. Quando pegava uma, via uma ainda mais bonita que a outra. E quando tinha tantas nos braços que não podia pegar mas, lembrou-se de repente de sua avó. Então foi correndo até a casa dela. Ficou surpresa ao ver a porta aberta. E quando entrou falou a si mesma: “Sempre que estou na casa da vovó me sinto tão alegre, mas hoje estou me sentindo muito aflita”. Então, abriu as cortinas, foi até a cama e perguntou: 72


“Ó vó, que orelhas grandes você tem.” “É pra melhor te escutar.” “Ó vó, que olhos grandes você tem.” “É pra melhor te enxergar.” “Ó vó, que mãos grandes você tem.” “É pra melhor te agarrar.” “Ó vó, que boca grande e assustadora você tem.” “É pra melhor te comer!” Depois

que

pronunciou

essas

palavras,

devorou

a

Chapeuzinho

Vermelho. Saciado, o lobo deitou na cama, pegou no sono ali mesmo e começou a roncar muito alto. Um caçador que por acaso passava por ali, disse: ’’Nossa, como essa velha está roncando alto. É melhor eu ir ver se ela está bem.” Então, ele entrou na casa, deu de cara com o lobo e disse: ’’Finalmente te encontrei seu velhaco.’’ E ele já estava fazendo pontaria, quando atinou que o lobo podia ter comido a velha. Em vez de atirar, pegou uma tesoura e começou a abrir a barriga do lobo. Depois de algumas tesouradas, o caçador começou a ver um gorro vermelho. Depois a menina pulou fora e disse: ’’Ah como era escuro na barriga do lobo, eu estava apavorada!’’ Mais algumas tesouradas e, quase sem respirar, a velha tambem saiu da barriga do lobo.

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Chapeuzinho Vermelho pegou algumas pedras grandes e encheu a barriga do lobo com elas. E, quando o lobo acordou, tentou sair correndo, mas as pedras eram muito pesadas. Então suas pernas bambearam e ele caiu morto. O caçador, a Chapeuzinho e a vovó ficarão radiantes. O caçador esfolou o lobo e levou a pele pra casa, a avó comeu os bolinhos, tomou a garrafa de vinho e recuperou a saúde. E a Chapeuzinho Vermelho disse pra si mesma: ’’Nunca se desvie do caminho e nunca entre na floresta quando sua mãe proibir.”

Fim.

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Chapeuzinho Vermelho por Pedro Takimoto

Era uma vez uma menina encantadora. Todos que batiam os olhos nela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua avó que estava sempre lhe dando presentes. Em certa ocasião, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, a mãe de Chapeuzinho lhe disse: - Leve esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó. Essas coisas vão revigorá-la. Trate de sair agora mesmo antes que o sol fique forte demais. Quando entrar na casa, não se esqueça de dar bom dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não se desvie do caminho, como uma boa menina, senão, pode cair e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Farei tudo o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho. Mal pisara na floresta, Chapeuzinho topou com o lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que era, não ficou com um pingo de medo. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Uns bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Aonde mora a sua avó? - A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas aveleiras que crescem em volta.

75


O lobo pensou com seus botões: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco e tanto! Mais suculenta que a velha. Se tu fores realmente matreiro, vais papar as duas”. O lobo foi com a Chapeuzinho Vermelho por um tempo e depois disse: - Chapeuzinho você já viu as lindas flores? Por que você não para e olha para elas? E aposto que nem admirou o lindo canto dos passarinhos, parece que está com pressa! Pare um pouco para admirar tudo aqui neste lindo bosque. Chapeuzinho notou bem as flores e pensou: - Tenho tempo de sobra! - E colheu as flores para levar para sua vovó. O lobo chegou a casa da vovó primeiro. O lobo disse à vovó: - Olá vovó, é a sua netinha Chapeuzinho Vermelho. Abra a porta! A vovó respondeu: - E só levantar o ferrolho! Mal o lobo pisou na casa, pulou sobre a vovó e a devorou. O lobo vestiu as roupas da vovó, fechou as cortinas, se enfiou nas cobertas e esperou a Chapeuzinho Vermelho chegar. Quando Chapeuzinho percebeu, estava com tantas flores no braço que não podia mais carregar. Chapeuzinho se lembrou da sua vovó e foi logo para casa dela. Quando chegou lá ficou muito surpresa por encontrar a porta aberta. Ela sempre ficava muito feliz em chegar na casa da vovó, mas desta vez ela ficou um pouco aflita. Chapeuzinho disse: - Olá! - Mas não houve resposta. Ela foi, então, até a cama e achou sua avó um pouco estranha. - Vovó, que orelhas grandes você tem!

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- É para te escutar melhor! - E que olhos grandes você tem! - É para te ver melhor! - E que mãos longas você tem! - É para te agarrar melhor! - E que boca grande você tem! - É para te comer melhor! Assim que disse essas palavras, o lobo saltou em cima da Chapeuzinho e a devorou. Depois deitou e adormeceu. Como ele roncava muito alto, chamou a atenção de um caçador que passava por ali e foi ver se a vovó estava bem. O caçador entrou, viu o lobo na cama e disse: - Finalmente te encontrei seu infeliz! Ele ia atirar, mirou, mas pensou que o lobo devia ter comido a vovó e então pegou uma tesoura e abriu a barriga do lobo. Viu um gorro vermelho e Chapeuzinho pulou e disse: - Estava tão escuro na barriga do lobo! A vovó também saiu da barriga do lobo. E Chapeuzinho pegou rapidamente umas pedras e colocou na barriga do lobo. O lobo acordou e sentiu sua barriga tão pesada que caiu morto no chão. O caçador pegou a pele do lobo e levou embora. A vovó comeu os bolinhos e o vinho e se curou. E Chapeuzinho aprendeu que nunca se deve conversar com estranhos nem se desviar do caminho ou fazer uma coisa que seus pais proíbem.

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Fim.Â

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Chapeuzinho Vermelho por Rafael Scigliano Dabbur Caruso Borges

Era uma vez uma menina encantadora. Todos que batiam os olhos nela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua avó que estava sempre lhe dando presentes. Em certa ocasião, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, a mãe de Chapeuzinho lhe disse: - Leve esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó. Essas coisas vão revigorá-la. Trate de sair agora mesmo antes que o sol fique forte demais. Quando entrar na casa, não se esqueça de dar bom dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não se desvie do caminho, como uma boa menina, senão, pode cair e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Farei tudo o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho. Mal pisara na floresta, Chapeuzinho topou com o lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que era, não ficou com um pingo de medo. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Uns bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Aonde mora a sua avó? - A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas aveleiras que crescem em volta.

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O lobo pensou com seus botões: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco e tanto! Mais suculenta que a velha. Se tu fores realmente matreiro, vais papar as duas”. - Chapeuzinho, porque você está andando tão séria aqui no bosque? Olhe

como

tem

flores

bonitas aqui e aqui é tudo tão bonito. Chapeuzinho

olhou

para o lado e viu as flores mais bonitas que as outras. E

pensou:

“Ainda

tem

tempo, vou pegar algumas flores para a vovó.” O lobo chegou à casa da vovó e disse: - Vovó abre a porta. - É só descer a maçaneta, minha netinha. Estou velha demais para me levantar da cama. O lobo levantou a maçaneta e a porta se escancarou. O lobo pulou para cima da cama e devorou a vovó. Então, vestiu a roupa e pôs a coberta acima do queixo. Chapeuzinho estava andando de um lado pro outro com os braços cheios de flores e se lembrou da vovó, voltou à trilha e chegou à casa da vovó. Ficou surpresa ao ver a porta aberta, entrou e disse: - Oi. Mas não houve resposta. Foi até a janela e abriu as cortinas. Sempre se sentia alegre na casa da vovó, mas hoje estava se sentindo um pouco aflita. Chapeuzinho perguntou:

80


- Vovó que olhos grandes você tem. - É para te ver melhor. - Vovó que ouvidos grandes você tem. - É para te ouvir melhor. - Vovó que nariz grande você tem. - É para te cheirar melhor. - Vovó que boca grande você tem. - É para te comer. Depois que disse essas palavras, o lobo comeu a Chapeuzinho. Um caçador que passava por ali, achou que a senhorinha estava roncando muito alto e foi dar uma olhada. Entrou na casa, viu o lobo e disse: - Finalmente te encontrei seu lobo malvado. Já estava mirando a espingarda e notou que o lobo devia ter devorado a vovó e ainda podia salvá-la. Então, pegou uma tesoura e cortou a barriga do lobo. Depois de uma tesourada viu uma capa vermelha. Mais algumas, as duas saltaram da barriga do lobo e disseram: - Nossa, como estava escuro lá dentro. A gente estava ficando sem ar. Chapeuzinho correu para o poço, pegou algumas pedras pesadas e pôs na barriga do lobo. O lobo acordou, mas as pedras estavam pesando demais e ele caiu morto no chão e todos viveram felizes. O caçador levou a pele do lobo para a casa, a vovó tomou o vinho e comeu a comida e ficou bem.

Fim. 81


Chapeuzinho Vermelho por Rafael Dalul Byington

Era uma vez uma menina encantadora. Todos que batiam os olhos nela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua avó que estava sempre lhe dando presentes. Em certa ocasião, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, a mãe de Chapeuzinho lhe disse: - Leve esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó. Essas coisas vão revigorá-la. Trate de sair agora mesmo antes que o sol fique forte demais. Quando entrar na casa, não se esqueça de dar bom dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não se desvie do caminho, como uma boa menina, senão, pode cair e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Farei tudo o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho. Mal pisara na floresta, Chapeuzinho topou com o lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que era, não ficou com um pingo de medo. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Uns bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Aonde mora a sua avó? - A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas aveleiras que crescem em volta. 82


O lobo pensou com seus botões: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco e tanto! Mais suculenta que a velha. Se tu fores realmente matreiro, vais papar as duas”. O lobo andou ao lado de Chapeuzinho por um tempo. Ele falou: - Ah, Chapeuzinho olha como os raios de sol estão brilhando e o canto dos passarinhos. Está se comportando como se estivesse indo para a escola, quando tudo aqui no bosque é tão legal. Chapeuzinho pensou: “Se eu levar um buquê de flores pra vovó ela vai ficar radiante.” Chapeuzinho foi à cata de flores e o lobo foi direto à casa da vovó. Toc toc. - Quem é? - Chapeuzinho, abra a porta. - É só levantar o ferrolho, estou muito fraquinha para levantar da cama. O lobo abriu a porta e devorou a coitada da vovó. Ele se vestiu de vovozinha e fechou a cortina. Enquanto isso, Chapeuzinho ia correndo pra lá e pra cá até não caber mais flores em seus braços. Lembrou de sua avó e voltou à trilha que levava à casa da vovó. Toc toc. - Quem é? - Chapeuzinho, abra a porta. - É só levantar o ferrolho. Chapeuzinho levantou o ferrolho e entrou na casa. Pensou: “Poxa sempre me sinto tão feliz aqui na casa da vovó, mas hoje estou desanimada.” - Oi vovó, que olhos grandes você tem. 83


- É pra te enxergar melhor. - Nossa vovó que nariz grande você tem. - É pra te cheirar melhor. - Que boca grande você tem, vovó. - É pra te comer melhor. E quando anunciou essas palavras, o lobo devorou a Chapeuzinho e tirou um cochilo. Um caçador ia passando por perto e ouviu o lobo roncando. Foi ver se tinha algum problema. Quando o caçador viu o lobo, pronunciou: - Ah, seu velhaco! Estava te procurando por um bom tempo. Quando já estava fazendo pontaria, pensou que o lobo tinha devorado a avó. Então, deu umas tesouradas e as duas saíram. Chapeuzinho catou algumas pedras grandes e colocou-as na barriga do lobo. Quando o lobo acordou, caiu morto. O caçador levou a pele para casa, a vovó recuperou a saúde e Chapeuzinho disse consigo: “Nunca desviar-se do caminho e nunca falar com estranhos quando sua mãe falar”

Fim. 84


Chapeuzinho Vermelho por Teresa Freitas Borba

Era uma vez uma menina encantadora. Todos que batiam os olhos nela a adoravam. Entre todas as pessoas, a que mais a amava era a sua avó que estava sempre lhe dando presentes. Em certa ocasião, ganhou dela um capuz de veludo vermelho. Assentava-lhe tão bem que a menina o usava o tempo todo e por isso passou a ser chamada de Chapeuzinho Vermelho. Certo dia, a mãe de Chapeuzinho lhe disse: - Leve esta cesta com bolinhos e uma garrafa de vinho para a vovó. Essas coisas vão revigorá-la. Trate de sair agora mesmo antes que o sol fique forte demais. Quando entrar na casa, não se esqueça de dar bom dia e não fique bisbilhotando pelos cantos da casa. Olhe pra frente e não se desvie do caminho, como uma boa menina, senão, pode cair e quebrar a garrafa e não sobrará nada para a vovó. - Farei tudo o que está dizendo - disse Chapeuzinho Vermelho. Mal pisara na floresta, Chapeuzinho topou com o Lobo e, como não tinha a menor ideia do animal malvado que era, não ficou com um pingo de medo. - Bom dia, Chapeuzinho Vermelho. - Bom dia, senhor Lobo. - O que é isso debaixo do seu avental, Chapeuzinho Vermelho? - Uns bolinhos e uma garrafa de vinho para a Vovó, que está doente, se sentindo fraquinha e precisa de alguma coisa para animá-la. - Onde mora a sua avó? - A um bom quarto de hora de caminhada, bem debaixo dos três carvalhos grandes. Você deve saber onde é pelas videiras que crescem em volta.

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O lobo pensou com seus botões: “Essa coisinha nova e tenra vai dar um petisco e tanto! Mais suculenta que a velha. Se tu fores realmente matreiro, vais para as duas”. Então o Lobo disse: - Chapeuzinho, por que não vai pelo bosque? Lá tem flores lindas. Parece que você está indo para a escola. Então Chapeuzinho pensou: “Se eu levar um buquê fresquinho a vovó ficará radiante.” O Lobo levou Chapeuzinho para o bosque. Foi para a casa da Vovó pelo caminho mais curto. Quando o Lobo chegou, falou: - Vovó sou eu, Chapeuzinho, trouxe bolinhos e uma garrafa de vinho para a senhora - disse o Lobo disfarçando a voz. - É só levantar o ferrolho - falou a Vovó. Então o Lobo entrou e devorou a Vovó de uma vez só. O Lobo vestiu as roupas da Vovó. Chapeuzinho estava muito ocupada colhendo as flores. Cada vez que colhia uma, avistava outra mais linda. Quando estava com as mãos lotadas e não conseguia pegar mais nenhuma flor, se lembrou da Vovó e seguiu a trilha. Ao chegar na casa da Vovó, estranhou a porta aberta. Chapeuzinho gritou um “olá” mas não houve resposta. Ao entrar na casa da Vovó, abriu as cortinas e pensou: “Nossa sempre me sinto tão alegre quando estou na casa da Vovó, mas hoje estou me sentindo tão aflita”. Ao sentar na cama da vovó ela disse: - Nossa Vovó que olhos grandes você tem. - É para te ver melhor. - Nossa Vovó que mãos grandes e peludas você tem. - É para te abraçar melhor. - Nossa Vovó que boca grande e assustadora você tem. 86


- É para melhor te comer. Ao pronunciar essas palavras, rapidamente, antes que Chapeuzinho pudesse fugir, o Lobo tinha devorado Chapeuzinho de uma vez só. Ele ficou cansado e resolveu tirar uma soneca para fazer a digestão. Ali perto, um Caçador ouviu o ronco do Lobo vindo da casa da Vovó e pensou: “Nossa como essa velha está roncando alto” e achou melhor entrar e dar uma conferida. Entrou e viu o lobo: - Ah, há! Faz muito tempo que eu estou procurando você seu velhaco! Enquanto o Lobo dormia, o Caçador apontou uma espingarda na barriga do Lobo, mas antes de atirar o Caçador pensou que a Vovó ainda podia estar dentro da barriga do Lobo viva. Então pegou uma tesoura e cortou a barriga do Lobo e Chapeuzinho pulou para fora da barriga do Lobo e disse: - Estava muito escuro dentro da barriga do Lobo. Depois que a Vovó saiu da barriga do Lobo, Chapeuzinho catou algumas pedras grandes e pôs na barriga do Lobo e o Caçador costurou. Quando o Lobo acordou, sua barriga estava muito pesada e ele morreu. O Caçador levou a pele para casa. A Vovó comeu os bolinhos e tomou o vinho e recuperou a saúde.

Fim. ​

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