Revista Científica da Escola Superior de Advocacia - Direito Direito Desportivo - Ed. 27

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harmonização das decisões, fazendo o produto futebol ser mais previsível. E o produto final futebol? Ora, cada campeonato seria valorizado em si. E como veículo de investimento, poderia captar patrocínios próprios, como o faz atualmente, e negociar seus direitos de transmissão de forma individualizada, revertendo os lucros aos times que dele fazem parte, na respectiva proporção de suas participações, que serviriam tanto para distribuição de dividendos, como para fins de votação. Percebe-se, assim, que ao invés de jogar os times de forma despreparada no hostil ambiente do mercado acionário, provocar-

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-se-ia a sua profissionalização por meio de empoderamento: eles seriam os responsáveis pelos campeonatos, com seus erros e acertos. E decidiriam qual modalidade serviria melhor aos seus propósitos, se a manutenção amadora, sociedade comercial em forma de limitada, sociedade anônima fechada ou mesmo sociedade anônima com ações negociadas. E o céu é o limite.


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