ETA Monte Novo POPULAÇÃO SERVIDA
74 000 habitantes CAUDAL FORNECIDO
1 100 m3/hora INVESTIMENTO
8,1 milhões de euros* * (Valor cofinanciado em 48% pela União Europeia, no âmbito do QCAIII)
Estação de Tratamento de Água (ETA) de Monte Novo A ETA Monte Novo foi concebida para satisfazer as necessidades de abastecimento de água dos municípios de Évora, Reguengos de Monsaraz e Mourão. Esta ETA está dimensionada para tratar um caudal de 1 100 m3/hora, servindo atualmente cerca de 74 000 habitantes. Esta infraestrutura representou um investimento de 8,1 milhões de euros, cofinanciados em 48% pelo Fundo de Coesão da União Europeia, no âmbito do QCAIII.
Reservatórios de armazenamento de oxigénio e dióxido de carbono
Laboratório de processo
Processo de Tratamento O processo de tratamento da ETA Monte Novo é constituído pelas seguintes fases:
Fase Líquida Captação - A captação de água ocorre na respetiva torre de tomada de água e é realizada através de três comportas situadas a cotas diferentes na albufeira. Pré-Oxidação - A pré-oxidação constituí a primeira etapa de tratamento da água captada. Permite realizar a cloragem ao breakpoint para remoção de azoto amoniacal e também permite ser um complemento à etapa de ozonização. Ozonização - A ozonização permite oxidar parte da matéria orgânica assim como alguns metais tais como ferro e manganês presente na água captada, eliminar algas e melhorar as condições do processo de clarificação de água, por flotação ou decantação.
Coagulação - A coagulação consiste na aglutinação das partículas em suspensão de forma a possibilitar a formação de flocos de maiores dimensões. Esta etapa do tratamento é garantida por duas câmaras de mistura rápida em paralelo, sendo cada uma constituída por duas cubas de doseamento em série com agitação mecânica. Floculação/Flotação - A floculação corresponde à etapa de crescimento de flocos após o processo de coagulação realizado nas câmaras de mistura rápida. À entrada da zona de floculação é adicionado o Polieletrólito para favorecer o aumento do volume dos flocos. A flotação permite a clarificação da água, ou seja, a separação da fase líquida (água) e da fase sólida (lamas), por ascensão dos sólidos à superfície, através da injeção de ar comprimido. Decantação - O processo de decantação permite a clarificação da água, ou seja, a separação da fase líquida (água) e da fase sólida (lamas) por ação da gravidade. Este processo pode funcionar em simultaneidade com a flotação, ou ainda em substituição desta, dependendo das características da água bruta a tratar. Desmanganização - A água flotada ou decantada é encaminhada para as câmaras de desmanganização, para a eliminação do Manganês que possa existir na água captada. Essa remoção é feita através da injeção do reagente Permanganato de Potássio que oxida o Manganês sob a forma de precipitado. Nesta etapa é também adicionado hidróxido de cálcio por forma a regular os valores de pH. Filtração - A água proveniente das câmaras de desmanganização é enviada para oito filtros de areia gravíticos que realizam uma afinação/clarificação da água. Desinfeção - Esta etapa permite eliminar microrganismos residuais que ainda possam existir na água e proteger a água tratada de possíveis recontaminações durante o seu percurso até ao destino final, sendo garantida pela adição de Cloro. Cisterna de Água Tratada - Esta cisterna permite o armazenamento da água após o tratamento descrito e constitui a etapa final da linha de tratamento. Nesta etapa é também adicionado hidróxido de cálcio por forma a ajustar os valores finais de pH. Equalização - Reunião e equalização das águas sujas de processo (purgas dos decantadores e flotadores e também águas de lavagem dos filtros de areia) em tanque de equalização.
Fase Sólida Espessamento - A etapa de espessamento das águas sujas (lamas) é realizada em dois espessadores, nos quais ocorre a concentração das lamas enviadas por bombagem a partir do tanque de equalização. Desidratação Mecânica - A desidratação mecânica das lamas é realizada num filtro prensa. A adição de polielectrólito promove a concentração das lamas, separando grande parte da água contida nas lamas. As lamas desidratadas são encaminhadas para destino final adequado.
FASE SÓLIDA
FASE LÍQUIDA
Pré-Oxidação
Captação
Ozonização
Tanque de Equalização
Remineralização
Coagulação
Espessamento
Tanque de Condicionamento
Decantação
Floculação
Desmanganização
Contentor de Lamas
Desidratação de Lamas/ Filtro Prensa
Filtração
Destino Final Adequado
Esquema de Tratamento da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Monte Novo
Reservatório de Água de Lavagem
Desinfeção Final
Adução de Água
Conduta Conduta Reguengos antiga Évora nova Évora de Monsaraz
Reservatório de Água Tratada
Évora Reguengos de Monsaraz Mourão
UNIDOS PELA ÁGUA,
UNIDOS PELO PROGRESSO Águas do Vale do Tejo, S.A. A Águas do Vale do Tejo tem por missão a gestão do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Vale do Tejo, num quadro de eficiência e sustentabilidade ambiental, económica, social e cultural, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das populações e para o desenvolvimento socioeconómico das regiões servidas pelo sistema. A concessão da exploração e da gestão do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Vale do Tejo foi atribuída à Águas do Vale do Tejo e à EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A, a sua gestão delegada. A Águas do Vale do Tejo conta com a experiência centenária da EPAL e comprovada das empresas agregadas - Águas do Zêzere e Côa (AA+SAR), Águas do Centro (AA+SAR), Águas do Norte Alentejano (AA+SAR) e Águas do Centro Alentejo (AA+SAR) - na gestão de serviços de água, focada na prestação de um serviço de excelência ao Cliente, garantindo a sua qualidade de vida num contexto de procura permanente de sustentabilidade económica e financeira, seguindo os princípios da ecoeficiência e da responsabilidade social e ambiental. Municípios abrangidos: 70 População servida em abastecimento: 1 milhão de habitantes População servida em saneamento: 600 mil habitante-equivalente
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